Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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09 junho, 2023

EM BREVE O FIM DO PAPEL HIGIÊNICO

 


No Brasil, os cidadãos usam papel higiênico a cada visita ao banheiro. Mas isso é uma invenção relativamente recente. Em cada época, as pessoas tinham soluções para garantir uma boa higiene.

 

Os romanos, por exemplo, usavam um xylospongium – uma espécie de vara com uma esponja na ponta. Em outras culturas, usavam-se peles de animais.

 

O papel higiênico surgiu no século XIX graças aos irmãos Clarence e Irvin Scott. Em 1890, eles criaram essa invenção, com a ideia de folhas de celulose destacáveis.

 

Desde essa invenção, nenhum outro produto conseguiu substituí-lo. Isso, claro, depende das áreas geográficas em que você se encontra.

 

Na Ásia, as pessoas usam água para se limpar após irem ao banheiro. Uma técnica mais eficaz e higiênica que o papel higiênica. Mas os brasileiros se apegam à tradição, claramente.

 

Água não é a única alternativa ao papel higiênico, há agora vários produtos ecológicos no mercado. De bidês a sprays portáteis, essas alternativas oferecem uma limpeza muito mais limpa, gentil e eficaz do que o papel higiênico tradicional. E sim, elas são realmente mais ecológicas e saudáveis para o seu corpo, pois o papel tende a irritar as áreas sensíveis.

 

Enquanto lavar com água é a norma em algumas culturas asiáticas e do Oriente Médio há séculos, as culturas ocidentais estão apenas começando a adotá-la. Bidês, por exemplo, fornecem um poderoso jato de água que pode ser usado para limpar o ânus e os genitais.

 

Alguns até vêm com um secador de ar quente, então você não precisa usar papel nenhum. Os sprays portáteis, por outro lado, podem ser levados para qualquer lugar, proporcionando uma sensação de limpeza onde quer que você esteja.

E não vamos esquecer dos panos reutilizáveis. Estes são pequenos pedaços de tecido que podem ser lavados e reutilizados várias vezes. Eles são incrivelmente ecológicos, pois reduzem a quantidade de resíduos de papel que vão para os aterros sanitários.

 

Então, é hora de dizer adeus ao papel higiênico? Parece que sim. À medida que mais e mais pessoas se conscientizam do impacto ambiental de suas ações diárias, elas buscam formas de reduzir sua pegada de carbono. E abandonar o papel higiênico é um bom lugar para começar.

 

A mudança nunca é fácil. Pode ser um pouco chocante para o sistema mudar do conforto do seu confiável rolo de papel higiênico para um novo método. Mas, uma vez que você faça a mudança, provavelmente descobrirá que se sente mais limpo e revigorado após cada ida ao banheiro.

 

Em conclusão, dizer adeus ao papel higiênico é um passo em direção a um futuro mais saudável, sustentável e higiênico. Embora possa parecer uma tarefa assustadora, há muitas alternativas eficazes e ecológicas disponíveis.

 

*Mistérios do Mundo

Sexta-feira, 09 de junho 2023 às 10:25


     

 

07 junho, 2023

BRASILEIROS ESPERAM QUASE 20 MESES PARA OBTER VISTO DOS EUA


O Brasil ocupa atualmente a sétima posição entre os países que registram o maior tempo de espera para se obter o visto de turista para viajar aos Estados Unidos (EUA). É o que aponta levantamento realizado pela AG Immigration, um escritório sediado em Washington e especializado em advocacia migratória. O ranking, produzido com base em dados do Departamento de Estado dos EUA, mostra ainda que a fila de requisitantes atingiu recordes em quatro das cinco cidades brasileiras onde o documento pode ser solicitado.

 

O maior tempo de espera ocorre em São Paulo. Quem fizer seu agendamento hoje só conseguirá data para daqui a 615 dias, quase 20 meses. Na sequência, aparecem Porto Alegre (507 dias), Brasília (493), Rio de Janeiro (478) e Recife (449). Segundo o escritório AG Immigration, apenas a capital carioca já teve fila mais demorada. Os números de todas as outras representam recorde.

 

No mundo, apenas seis países registram maior lentidão: Colômbia, Haiti, México, Nepal, Canadá e Emirados Árabes. No Brasil, vistos de turismo e de negócio respondem por mais de 90% de todos os pedidos. No caso da emissão de vistos para estudo ou trabalho, o processo geralmente é mais rápido.

 

Os primeiros passos para obter o documentosão é preencher um formulário online e pagar uma taxa de US$ 160. Em seguida, deve-se fazer o agendamento de uma entrevista na embaixada em Brasília ou nos quatro consulados, localizados em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Recife e Porto Alegre. O visto de turismo tem validade de dez anos, podendo ser usado em diferentes visitas aos EUA dentro desse período. O tempo de permanência de cada viagem, no entanto, é definido pela equipe de imigração que recebe o passageiro após o desembarque, sendo geralmente inferior a seis meses. Com o visto de turismo, não é permitido trabalhar ou estudar no país. Apenas cursos de baixa carga horária são permitidos.

 

Em decorrência da pandemia de covid-19, a emissão de vistos entre maio de 2020 e novembro de 2021 ficou restrita. Os atendimentos priorizaram pessoas em situação de emergência, como as que vão para funerais de familiares ou para tratamento médico, além de vistos estudantis. Desde que os pedidos voltaram a ser analisados de forma geral, a demanda tem sido crescente.

 

Em nota, a embaixada dos EUA reconhece o problema. “O tempo de espera para solicitar o visto de turista pela primeira vez está maior do que gostaríamos, ainda em função da demanda gerada pela pandemia de covid-19. Estamos trabalhando para aumentar a disponibilidade de agendamentos. Contratamos novos funcionários, estamos fazendo horas extras e ampliamos o período para renovação de visto com isenção de entrevista de 12 para 48 meses”.

 

A embaixada diz que espera resultados positivos até as férias de julho, mas chama atenção para a alta demanda. “O Brasil foi o segundo país com maior processamento de vistos do mundo em 2022. Atualmente, entrevistamos em média mais de 6 mil pedidos de visto por dia e, em 2023, projetamos ultrapassar 1 milhão de vistos processados. Recomendamos que as pessoas planejem suas viagens com antecedência e que cada solicitante verifique no nosso site se é elegível para renovação de visto sem necessidade de entrevista, o que é um processo bem mais rápido”.

 

Ao mesmo tempo em que ocorre o aumento do tempo de espera, o levantamento da AG Immigration registra o crescimento recorde na emissão de vistos. Foram realizadas 106 mil entregas no Brasil durante o mês de março, maior volume já registrado pelo escritório. Em abril, foram 85 mil. Apesar da queda de aproximadamente 20% na comparação com o mês anterior, é o segundo maior volume da série histórica.

 

De acordo com a AG Immigration, a situação revela forte desejo dos brasileiros em conhecerem os EUA e é um desafio para a embaixada, tendo em vista que a demora prejudica o intercâmbio turístico. O impacto seria sentido diretamente em destinos como a Flórida, que tem o Brasil como um dos três países que mais enviam viajantes.

 

Há cerca de seis meses, a US Travel Association, que representa mais de mil organizações e empresas da indústria de viagens dos Estados Unidos, lançou o portal USVisaDelays para reunir histórias de viajantes estrangeiros e empresários dos EUA sobre o custo pessoal dos tempos de espera. Um dos relatos é da brasileira Flávia Pereira. “Estamos tentando obter um visto de turista. Iniciamos o processo em maio de 2022 e só conseguimos entrevista no consulado de São Paulo em março de 2024 porque somos quatro. Queremos levar nossos dois filhos para a Disneyworld”, contou

 

Ao lançar o portal, a US Travel Association cobrou, por meio de postagem nas redes sociais, que o governo norte-americano reconheça os impactos econômicos da situação e adote medidas para reduzir o tempo de espera. “Não podemos nos dar ao luxo de dissuadir viajantes e afastar atividades econômicas críticas”, diz o texto.

 

No último mês, o presidente da US Travel Association, Geoff Freeman, manifestou sua preocupação com a demora para obter o visto, em entrevistas durante o IPW 2023, uma grande feira da indústria de viagens organizada anualmente pela entidade. “Os tempos de espera são inaceitáveis. Ninguém em sã consciência vai aguardar esse tempo para vir aos Estados Unidos quando há muitos outros mercados ao redor do mundo que estão competindo por esses viajantes”, disse à emissora norte-americana CNN.

 

*As informações são da Agência Brasil.

Quarta-feira, 07 de junho 2023 às 16:25


     

 

06 junho, 2023

OS PERIGOS DE LIMPAR O OUVIDO COM COTONETE

Quando o seu ouvido começa a coçar, você costuma usar cotonete para aliviar o incômodo? Com as hastes em mãos, é comum ver indivíduos colocando-as no canal auditivo, em seguida, girando até o desconforto passar. Embora pareça inofensivo, esse hábito é um perigo para a região. Utilizar objetos de higiene pessoal com essa finalidade pode até perfurar o tímpano.

 

A Coluna Claudia Meireles conversou com a médica Nathália Campos, da clínica Otorrino DF, na Asa Norte. Para quem compra e usa frequentemente os cotonetes, a otorrinolaringologista alerta sobre o método ser um tanto quanto prejudicial para a região. De acordo com a médica, as hastes têm utilidade na limpeza do pavilhão auricular, porção externa da orelha, ou seja, “não deve ser introduzido dentro do canal auditivo”.

 

Segundo Nathália, os otorrinolaringologistas não recomendam o uso de cotonete para limpar os ouvidos. “A forma correta é por meio da higiene externa, sem inserir objetos no canal auditivo”, instrui. Para fazer a limpeza da região, a especialista sugere utilizar um pano macio ou toalha. O objetivo é passar delicadamente a espécie de tecido na área externa, de preferência após o banho.

 

A expert explica por que usar os bastões de maneira incorreta pode ser prejudicial ao sistema auditivo: “Ao inserir um cotonete muito profundamente no canal auditivo, o indivíduo corre o risco de empurrar a cera ainda mais para dentro, causar lesões na orelha ou até mesmo perfurar o tímpano”. Nathália destaca que algumas práticas comuns devem ser evitadas a fim de preservar a saúde auditiva.

 

Abaixo, a otorrinolaringologista elenca três medidas perigosas para o ouvido:

 

1. Inserir cotonetes, grampos, chaves e outros objetos pontiagudos no canal auditivo;

2. Exposição prolongada a ruídos muito altos sem proteção auditiva adequada. “Isso pode causar danos irreversíveis à audição”, reitera a médica.

3. Introduzir azeite ou óleo quente, algodão com Vick VapoRub e cone chinês.

 

“Essas práticas são muito perigosas, pois podem causar perfurações no tímpano, otites, queimaduras e lesões no canal auditivo”, salienta Nathália Campos.

*Metrópoles

Terça-feira, 06 de junho 2023 às 11:45


  

 

05 junho, 2023

QUASE 500 MIL FAMÍLIAS NÃO RECEBEM PAGAMENTO DO BOLSA FAMÍLIA E GOVERNO ATUAL PREOCUPADO EM RESOLVER PROBLEMAS FINANCEIROS DE PAÍSES HERMANOS.

 

Em maio, 438 mil famílias cujo cadastro no Bolsa Família foi aprovado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) não receberam o benefício. A informação é da Folha de S. Paulo, em reportagem publicada no domingo 4.

 

A fila contraria as declarações e a promessa do governo, que relançou o programa em março e prometeu zerar a fila, especialmente em razão do aporte de R$ 70 bilhões aprovado pelo Congresso, além dos R$ 105 bilhões já previstos inicialmente no Orçamento.

 

Em janeiro, segundo o governo, havia uma fila de 498 mil famílias que estavam na lista de espera do Auxílio Brasil. O passivo foi zerado em março, mas, dois meses depois, voltou praticamente ao patamar de janeiro. O governo havia prometido que, com o acréscimo de R$ 70 bilhões, todas essas pessoas seriam incluídas no programa. Mas a fila voltou a crescer pouco tempo depois.

 

Uma família entra na lista de espera quando já teve os documentos analisados e aprovados pelo MDS, ou seja, cumpre todos requisitos e já está apta a receber o benefício.

 

Em nota enviada à Folha, o MDS, comandado pelo ministro Wellington Dias, não esclareceu os motivos da fila e informou, apenas, que o prazo médio para a entrada de novos beneficiários no Bolsa Família está em 70 dias — mais de dois meses. O prazo é de 45 dias para famílias de “indígenas, quilombolas, resgatados de situação análoga à escravidão”, considerados “vulneráveis”.

 

No fim de abril, o Bolsa Família foi bloqueado em Salvador, e milhares de beneficiários se aglomeraram na capital baiana para descobrir o motivo da restrição.

 

*Revista Oeste

Segunda-feira, 05 de junho 2023 às 11:22