Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

Seja nosso seguidor

Seguidores

13 setembro, 2022

FONTE SOLAR FOTOVOLTAICA ULTRAPASSA 19 GIGAWATTS INSTALADOS NO BRASIL

O Brasil alcançou 19 gigawatts (GW) de potência instalada em empreendimentos solares fotovoltaicos, somando usinas de grande porte e sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, aponta levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Com essa marca, a fonte já responde por 9,6% da matriz elétrica do País.

 

 

De janeiro ao início de setembro deste ano, a capacidade instalada solar cresceu 46,1%, passando de 13 GW para 19 GW, destacou a entidade, que também salientou que nos últimos três meses o ritmo de expansão tem sido de 1 GW por mês, o que colocou a fonte na terceira posição da matriz brasileira.

 

Um impulso significativo desse crescimento vem do segmento de geração própria – também conhecido como geração distribuída (GD) -, na medida em que se aproxima o prazo para o início de vigência de novas regras para o setor, com a cobrança gradual de custos de distribuição, a partir de 2023. Essa mudança deve deixar o prazo de retorno dos projetos mais longo. Os sistemas que forem instalados até a primeira semana de janeiro do ano que vem, bem como aqueles com solicitação de acesso junto à distribuidora até esta data, ficarão isentos dessa cobrança até 2045.

 

Atualmente a fonte registra 12,9 GW de potência instalada em sistemas de GD fotovoltaicas espalhados em todo País. Para construir essa capacidade, foram necessários cerca de R$ 70,5 bilhões em investimentos, acumulados desde 2012, informou a Absolar. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 98% de todas as conexões de geração distribuída no País.

 

Já em usinas de grande porte o Brasil registra mais de 6,1 GW de potência instalada solar, que consumiram cerca de R$ 29,2 bilhões em novos investimentos.

 

Em nota, a Absolar salientou que a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 99,7 bilhões em novos investimentos, propiciando a geração de 570,1 mil empregos e R$ 27 bilhões em arrecadação aos cofres públicos desde 2012. Além disso, a energia solar evitou a emissão de 27,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

*Estadão Conteúdo

Terça-feira, 13 de setembro 2022 às 20:04


 

10 setembro, 2022

TSE JÁ RECEBEU 1.972 DENÚNCIAS DE DESINFORMAÇÃO SOBRE ELEIÇÕES

 

Já chega a 1.972 o número de denúncias de desinformação sobre as eleições recebidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde o final de junho. Os dados são referentes às notificações do Sistema de Alerta de Desinformação, plataforma destinada ao envio de publicações danosas que envolvem o processo eleitoral.

 

A ferramenta permite relatar publicações que contenham desinformação sobre as urnas eletrônicas, a Justiça Eleitoral, a contagem de votos, entre outros.

 

Em julho, uma reportagem  mostrou que 16 dias após o lançamento da plataforma já haviam sido enviadas 83 denúncias. O número deu um salto desde aquele mês, totalizando, em média, 27 notificações por dia.

 

As publicações apontadas estão, principalmente, no YouTube, mas há também relatos no TikTok, Facebook, Instagram, Twitter, Kwai e Telegram. Após o recebimento, os posts são encaminhados para as plataformas digitais que vão avaliar a remoção ou sinalização dos conteúdos na tentativa de estancar o impacto.

 

O TSE ainda mantém acordo com agências de checagem, que também recebem as publicações suspeitas de espalharem desinformação. Dependendo da gravidade do caso, as denúncias podem ser repassadas ao Ministério Público Eleitoral (MPE) para adoção de medidas mais severas.

 

Dados por plataforma

 

O YouTube é, de longe, a rede que mais recebeu denúncias, segundo os dados do TSE. Foram 1.764 entre 21 de junho e 2 de setembro. Em seguida, aparecem Facebook (82), Twitter (80) e demais plataformas: Instagram (24), TikTok (12), Kwai (9) e Telegram (1).

 

Entre as publicações, destacam-se posts de autoridades, como um do presidente Jair Bolsonaro (PL) que questiona a confiabilidade das urnas eletrônicas. O conteúdo, publicado em 2017, continua no ar. Os deputados federais Filipe Barros (PL), Marco Feliciano (PL) e Bia Kicis (PL) também figuram entre a lista de denunciados.

Como denunciar

 

O eleitor pode reportar informações distorcidas sobre os horários, locais e documentos exigidos no momento da votação. Basta acessar o sistema (disponível no link) e preencher o formulário.

 

Além disso, é possível relatar contas que se passam pela Justiça Eleitoral para fabricar conteúdo enganoso em relação às eleições. Posts com com discurso de ódio ou que incitem violência contra o sistema, agentes públicos ou prédios da Corte também devem ser notificados por meio da ferramenta.

 

Já as condutas de candidatos e partidos ou infrações relacionadas a propaganda eleitoral devem ser reportadas pelo aplicativo Pardal, uma outra plataforma de denúncias da Justiça Eleitoral.

*Metrópoles

Sábado, 10 de setembro 2022 às 10:24


 

07 setembro, 2022

CANDIDATA DIZ QUE NINGUÉM INVESTE EM PAÍS QUE FLERTA COM AUTORITARISMO

A candidata à Presidência pelo MDB, Simone Tebet, defendeu o “resgate” do 7 de setembro e disse que “ninguém investe em um país que flerta com o autoritarismo”, ao comentar os atos do qual o presidente Jair Bolsonaro participou nesta quarta-feira, 7, em Brasília e no Rio.

 

“Dinheiro não falta, mas ninguém investe em um país que flerta com autoritarismo, em que temos que ficar em uma data tão festiva quanto o 7 de setembro, no mínimo preocupados se vai dar alguma coisa na rua, se vai ter violência, se vão ter faixas antidemocráticas. Nunca tivemos isso e passamos a ter. Ninguém investe em um país que tem insegurança jurídica”, afirmou a senadora, em ato de campanha em São Paulo.

 

Ela voltou a criticar o trecho do discurso do presidente em que ele comparou primeiras-damas, referindo-se à mulher do principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Janja da Silva.

 

“Já estou acostumada à violência política, desde quando entrei, pela primeira vez, como deputada estadual. Depois disso, ninguém me faz abaixar a cabeça, porque represento a maioria da população brasileira de mulheres que hoje, lamentavelmente, em seus ambientes de trabalho sofrem violência, recebem salários menores ocupando as mesmas funções. Esse tipo de violência tem que acabar”, comentou.

*Estadão

Quarta-feira, 07 de setembro 2022 às 21:50