Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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09 fevereiro, 2022

STF APROVA FEDERAÇÕES PARTIDÁRIAS E AMPLIAÇÃO DE PRAZO PARA REGISTRO

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu quarta-feira (9/2), aprovar a formação das federações partidárias e ampliar o prazo de registro das agremiações junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 31 de maio.

 

A Corte reconheceu, por 10 votos a 1, a legalidade do dispositivo. Somente o ministro Kassio Nunes Marques divergiu neste quesito. Em relação ao novo prazo proposto, o placar ficou em 6 votos a 4, já que Nunes Marques sequer avalia ser constitucional a federação.

 

O resultado do julgamento, aguardado por dirigentes partidários, aumenta as chances de as siglas destravarem negociações do tabuleiro eleitoral.

 

A avaliação é a de que as conversas não avançam no ritmo necessário para garantir o registro até 2 de abril, prazo fixado inicialmente em decisão provisória do ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo, em dezembro do ano passado. Depois de ouvir os líderes dos partidos, o próprio Barroso reviu o posicionamento e propôs estender o prazo.

 

Durante a leitura do voto, o ministro destacou que a mudança é um ‘meio termo’ para atender as legendas, mas sem ‘uma extensão excessiva’ do prazo, o que em sua avaliação tornaria o instituto das federações ‘perigosamente aproximado’ das coligações e poderia trazer para as federações uma ‘lógica de ocasião que se deseja evitar’.

 

“Essa extensão até 31 de maio, portanto quase dois meses a mais, dá mais prazo e, portanto, maior perspectiva de negociações para fins de ajuste das federações, mas minimiza o tratamento desequiparado entre os partidos e as federações. A minha lógica não é uma lógica política. A minha lógica é uma lógica constitucional, à luz do princípio da igualdade. É minimizar o tratamento diferenciado entre entidades que competirão entre si”, defendeu.

 

O ministro ainda levou em consideração a novidade em torno das federações, que serão testadas pela primeira vez nas eleições deste ano e já movimentam dezenas de siglas.

 

O relator frisou ainda a diferença entre as federações e as coligações. A ação em discussão no STF foi apresentada pelo PTB, que acusa o novo modelo de união dos partidos de ser uma recauchutagem da coligação, dispositivo proibido por lei desde 2017.

 

“As coligações ofereciam esse grave risco de fraude da vontade do eleitor, porque partidos sem nenhuma afinidade programática se juntavam ocasionalmente e depois seguiam caminhos diferentes (…) A lei aprovada no congresso evita esse tipo de distorções”, disse Barroso.

 

O ministro ainda levou em consideração a novidade em torno das federações, que serão testadas pela primeira vez nas eleições deste ano e já movimentam dezenas de siglas.

 

O relator frisou ainda a diferença entre as federações e as coligações. A ação em discussão no STF foi apresentada pelo PTB, que acusa o novo modelo de união dos partidos de ser uma recauchutagem da coligação, dispositivo proibido por lei desde 2017.

 

“As coligações ofereciam esse grave risco de fraude da vontade do eleitor, porque partidos sem nenhuma afinidade programática se juntavam ocasionalmente e depois seguiam caminhos diferentes (…) A lei aprovada no congresso evita esse tipo de distorções”, disse Barroso.

 

As federações partidárias exigem dos partidos atuação conjunta em torno de um programa, como se fossem uma só sigla, por no mínimo quatro anos. Por terem abrangência nacional – ao contrário das coligações, que têm alcance estadual e são desfeitas após as eleições -, dependem de negociações mais robustas e da superação de divergências ideológicas e locais. O mecanismo interessa sobretudo a legendas menores, ameaçadas pela cláusula de desempenho, que condiciona o acesso ao fundo partidário e ao tempo de TV a um mínimo de votos nas eleições.

 

Em caso de desistência da federação antes do prazo de quatro anos, a sigla pode ser penalizada com a proibição de uso dos recursos do fundo partidário pelo prazo remanescente do acordo. A afinidade ideológica entre as siglas é, portanto, parte fundamental do processo de aglutinação, pois serve para evitar atritos insuperáveis entre programas ideológicos antagônicos.

 

Pelo menos três blocos de partidos negociam a união de esforços para as eleições de 2022. PSDB iniciou as tratativas com o Cidadania. PT vem conversando com PSB, PV e PCdoB – os dois últimos também negociam com o PSOL.

 

Barroso foi acompanhado pelos ministros André Mendonça, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber e Luiz Fux.

 

Em seu voto, Mendonça defendeu que a nova data proposta traz ‘segurança jurídica’. “E também viabiliza a própria realização das federações em um tempo que considero, como disse, proporcional e razoável”, afirmou.

 

Moraes seguiu a mesma linha. No entendimento do ministro, as federações podem funcionar como uma etapa intermediária para que os partidos passem por fusões definitivas nos próximos anos, reduzindo o número de siglas.

 

“É um mecanismo intermediário, mas que mostra que o Congresso Nacional vem buscando modelos para aprimorar nosso sistema partidário. Me parece que o Poder Judiciário deve ter reverência nesses casos para apoiar essas fórmulas que pretendem melhorar, dentro da constitucionalidade da previsão, nosso sistema político-eleitoral”, pregou em seu voto.

 

Ao seguir o relator, Moraes deu ênfase à necessidade de haver ‘adequação razoável’ do prazo para a formação das federações, excepcionalmente, na primeira eleição em que serão aplicadas.

 

O ministro Gilmar Mendes abriu divergência e votou para manter o prazo previsto na lei ordinária que criou as federações. O texto autoriza as aglutinações até a ‘data final do período de realização das convenções partidárias’, em 5 de agosto. Ele foi acompanhado por Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.

 

“As federações não precisam, a meu ver, ter o seu regime integralmente equiparado aos partidos políticos”, defendeu Lewandowski ao votar pela manutenção do prazo de 5 de agosto.

 

O ministro Kassio Nunes Marques, por sua vez, foi o único a votar para suspender a lei que criou as federações. Em sua avaliação, o dispositivo é inconstitucional por esvaziar a cláusula de desempenho instituída pela Emenda Constitucional 97/2017, que projetava a redução gradual do número de partidos até que o sistema eleitoral chegasse a 2030 com uma média de oito legendas fortes.

 

“Os partidos menores, se de fato se identificam uns com os outros no que é essencial, devem fundir-se, pois pequenas diferenças de pensamento não justificam a multiplicidade de siglas”, defendeu o ministro. “Aqueles que não obtiverem o êxito mínimo, poderão até prosseguir existindo, mas não às custas ?de financiamento público, representado pelo fundo partidário e pela propaganda gratuita de rádio e televisão.”

 

Em seu voto, Nunes Marques ainda argumentou que a mudança viola os sistemas partidário e eleitoral proporcional previstos na Constituição.

 

“Ora, o texto constitucional não prevê as indigitadas federações, se não apenas os partidos políticos. Neste sentido, seria insustentável que, mesmo não as prevendo, também não as proibiria em sede de lei ordinária (..) O silêncio da carta da República há de ser interpretado como intencional para afastar a existência de qualquer outra figura institucional que faça as vezes do partido político”, disse.

 

“A criação das federações produz efeitos jurídicos idênticos aquelas que seriam provocados pela fusão, em que duas ou mais siglas desaparecem para o surgimento de uma nova para congregar todas elas. A distinção estaria somente no fato de que as federações ela é temporária, pelo prazo de quatro anos, enquanto a fusão propriamente dita é permanente. Nessa ótica, mais uma vez me parece inconstitucional a lei objurgada, pois autoriza a fusão temporária de partidos, enquanto a Constituição Federal autoriza apenas aquela com ordinário aspecto de definitividade”, acrescentou.

*Estadão Conteúdo

Quarta-feira, 09 de fevereiro 2022 às 20:18


 

           

08 fevereiro, 2022

EMPRESAS E USP SE UNEM PARA USAR 5G NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS URBANOS

Claro, Embratel e Ericsson se uniram para tornar o campus da Universidade de São Paulo (USP) um laboratório de soluções 5G. A parceria é voltada para os segmentos de Smart Cities (cidades inteligentes) e Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês). A princípio, o foco será a busca por inovações que possam ser replicadas nas cidades para minimizar problemas de segurança pública, saneamento, mobilidade, gestão de recursos naturais, entre outros.

 

A rede 5G, que já está sendo implementada na USP pela Claro, com apoio de seu hub de inovação beOn, e tecnologia da Ericsson, vai cobrir uma área escolhida pela equipe da universidade para a realização dos primeiros testes. A Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, localizada no Butantã, bairro da capital paulista, conta com quase quatro milhões de metros quadrados. A meta é que a tecnologia esteja disponível em várias unidades e institutos de ensino, incluindo centros de pesquisa, Hospital Universitário, reserva ecológica e museu.

 

O campus é um recorte da malha e adensamento urbano de São Paulo, com a circulação de milhares de pessoas por dia, destaca o professor da Escola Politécnica e coordenador do Centro Interdisciplinar em Tecnologias Interativas da USP, Marcelo Knörich Zuff. "O piloto estará aberto para toda a comunidade acadêmica. Queremos equipará-lo aos grandes projetos realizados na Europa, Ásia e Estados Unidos", afirma, complementando que a USP é responsável por mais de 20% da produção científica brasileira.

 

São muitas as possibilidades de aplicação a partir das experiências desenvolvidas na universidade paulista, segundo o diretor de IoT da Claro, Eduardo Polidoro. Por exemplo, o processamento instantâneo de vídeos para evitar ou solucionar crimes. No saneamento, para o controle de perdas de água tratada, volumes de piscinões e vazão de bueiros. O monitoramento de árvores é mais uma alternativa. "O campus da USP é uma minicidade que inclui várias dessas demandas. Queremos resolver problemas que já existem e oferecer os recursos necessários para atendê-las", comenta.

 

Na lista de possibilidades, aparecem ainda as soluções para mobilidade por meio da IoT. A captação de informações como fluxo de carros, tempo de espera nos pontos de ônibus e ocupação de calçadas ajudam nas tomadas de decisão. Além disso, é possível avaliar o tempo correto para alterar o tempo de semáforos ou abrir rotas em casos de emergência.

 

A coleta e processamento dessas informações é muito mais rápida com o 5G, o que permite uma resposta em tempo real, comenta o vice-presidente de Negócios da Ericsson, Tiago Machado. "O 5G é um guarda chuva para a digitalização. O papel da rede vai muito além da conexão mais rápida para um usuário de smartphone. É uma plataforma de negócios nos diferentes campos, incluindo agronegócio, indústria e logística", afirma o executivo da companhia, que anunciou em 2019 um investimento de R$ 1 bilhão em pesquisa para o desenvolvimento e fabricação de 5G no Brasil entre 2020 e 2025.

 

Já a Embratel, fornecedora de serviços de TI e Telecom do Brasil, atuará no meio de campo para disponibilizar ao mercado corporativo e ao poder público as inovações desenvolvidas por meio da parceria.

 

Para Maria Teresa Lima, diretora-executiva da Embratel para Governo, a iniciativa vai permitir que a USP experimente para trazer benefícios para a população. "Cidade inteligente é aquela que promove o bem-estar de seus cidadãos, oferecendo serviços que tornem a vida mais simples, segura e produtiva", afirma.

 

A rede 5G implementada na USP utiliza elementos de uma solução comercial ativados com licença científica cedida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na frequência 3,5 GHz, uma das faixas que foram adquiridas pela Claro no recente leilão. A operadora foi pioneira na implantação do 4.5G, que permite navegar 10x mais rápido que a rede 4G tradicional, e também na implantação do 5G DSS que oferece conexões até 12 vezes mais velozes que o 4G convencional.

 

*Estadão

Terça-feira, 08 de fevereiro 2022 às 14:16


 

07 fevereiro, 2022

BANCADA DO PODEMOS COBRA MORO E QUER PRIORIDADE NA REPARTIÇÃO DO FUNDO ELEITORAL

A candidatura do ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro à Presidência enfrenta resistências nas fileiras do Podemos, e a briga, agora, é pela distribuição do fundo eleitoral. Na Câmara, a bancada do Podemos – partido ao qual Moro se filiou em novembro – reivindica prioridade sobre os R$ 228,9 milhões do fundo para as disputas deste ano, sob o argumento de que, sem recursos, os deputados correm risco de derrota nas urnas e a sigla pode até mesmo não sobreviver.

 

O Podemos tem apenas 11 deputados federais e conta com um fundo eleitoral menor do que o dos concorrentes, como PL, PT, PSDB, MDB e PDT.

 

O tamanho da bancada também tem impacto no tempo de propaganda de rádio e TV. Enquanto a maior parte dos principais candidatos terá direito a 20 minutos semestrais de propaganda partidária, o ex-ministro da Justiça ficará com apenas 10 minutos em razão do tamanho do Podemos.

 

Líder do Podemos na Câmara, o deputado Igor Timo (MG) disse que não faz sentido focar os repasses do partido para a campanha presidencial em detrimento da eleição no Congresso. “A gente sabe que é um cobertor curto, não tem como fazer mágica. Mas não adianta também custear integralmente uma campanha presidencial e o partido deixar de existir. Se não tiver deputado, como vai se manter?”, questionou Timo.

 

Apesar de destacar o apoio a Moro, o líder do Podemos lembrou que o valor do fundo para as campanhas é calculado com base no número de deputados federais eleitos. “É natural que quem precise do fundo possa, de fato, reivindicar algum montante referente ao que ele mesmo gerou para o partido”, disse o deputado, ao argumentar que o ex-juiz pode compensar a barreira financeira atraindo doações de pessoas físicas. Na prática, quem define como será distribuído o recurso do fundo eleitoral é a cúpula da sigla.

 

Desde 2015, as doações de empresas são proibidas, mas as transferências de pessoas físicas estão liberadas. “A campanha do Moro tem condição natural de arrecadar recursos. Tem muita gente que enxerga no Moro uma possibilidade real, inclusive nós, de uma mudança para o cenário nacional, para o País mais equilibrado. Muitas pessoas contribuem nesse sentido”, afirmou Timo.

 

A possibilidade de Moro deixar o Podemos e migrar para o União Brasil – partido que será resultado da fusão entre o DEM e o PSL – vem sendo discutida, mas também enfrenta dificuldades. “Tem muita coisa ainda para se discutir. A gente está vendo esse ‘approach’ que tem sido feito pelo União Brasil na busca do Moro, oferecendo condições que talvez o Podemos não tenha”, observou o líder do Podemos na Câmara.

 

O PSDB do governador de São Paulo, João Doria, e o MDB da senadora Simone Tebet (MS), ambos candidatos à Presidência, fizeram uma ofensiva sobre o União Brasil e começaram a discutir a possibilidade de montar uma federação entre as três legendas, mas a hipótese é vista como improvável. O modelo de federação obriga os partidos a ficarem juntos e se manter aliados em eleições durante quatro anos.

 

O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), disse ao Estadão que “há tempos” tem conversado sobre o assunto com o PSDB e o MDB. Escolhido para comandar o União Brasil, Bivar afirmou que Moro poderá fazer parte desse grupo. Não indicou, porém, que ele terá prioridade sobre os demais concorrentes.

 

“A gente (União Brasil e MDB) já vem conversando há algum tempo. Não temos um candidato no momento; a gente vai discutir os nomes. Tem o PSDB também. O Moro, se quiser, pode entrar nesse pacote”, comentou Bivar.

 

Na prática, a federação vai muito além de uma aliança presidencial e precisa ser reproduzida em eleições para governadores e prefeitos, sempre por no mínimo quatro anos. Alas do MDB apoiam a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta lista estão o senador Renan Calheiros (AL), o ex-senador Eunício Oliveira (CE), o ex-presidente José Sarney e muitos diretórios do partido no Nordeste.

 

Além disso, no Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) é adversário do PSDB e deve enfrentar nas urnas o senador tucano Izalci Lucas. Outro complicador é que o próprio Ibaneis planeja abrir o palanque para o presidente Jair Bolsonaro (PL). “Não acredito que aconteça (a federação). São muitas divergências nos Estados”, disse Ibaneis ao Estadão.

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve confirmar a existência do União Brasil nesta terça-feira, 8. “Entrando nesse processo, a gente zera tudo”, disse Bivar, para quem as discussões sobre candidatura presidencial começarão a tomar forma no novo partido a partir de março.

 

De qualquer forma, a candidatura de Moro também não é unanimidade no Podemos, tanto que uma parte dos deputados do partido não esconde a simpatia por outros presidenciáveis. É o caso de Bacelar Batista (BA), que apoia Lula; e de José Medeiros (MT) e Diego Garcia (PR), que defendem a reeleição de Bolsonaro.

 

Garcia já anunciou até mesmo que vai sair do Podemos. Medeiros, por sua vez, postou uma mensagem no Twitter, no dia 24 de janeiro, dizendo que “com a possível ida do ex-ministro Sérgio Moro para o UB (União Brasil), a presidente Renata se credencia como um importante candidata a vice do presidente@jairbolsonaro”.

 

Moro não é o único que sofre oposição dentro do próprio partido. Doria também tem adversários no PSDB. O caso mais recente foi protagonizado pelo senador Tasso Jereissati (CE), que tem reiterado apoio a Tebet. Na quinta-feira, 4, o senador esteve com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e disse a ele que a senadora não tem rejeição e é capaz de unir forças.

 

O problema é que o nome de Tebet também não tem consenso no MDB, tanto que setores do partido querem apoiar Lula logo no primeiro turno. O pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, é outro que vê crescer no partido dissidências pró-Lula. Mesmo após o lançamento da candidatura de Ciro, no último dia 21, parte dos deputados e senadores do PDT ainda manifesta incômodo com a estagnação do ex-ministro nas pesquisas de intenção de voto.

 

Procurada, a assessoria de Sergio Moro respondeu que não ia comentar e que o assunto diz respeito ao partido. A presidente do Podemos, Renata Abreu, não retornou os contatos da reportagem.

 

*Estadão Conteúdo

Segunda-feira, 07 de fevereiro 2022 às 13:26