Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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09 outubro, 2021

MAIS DE 130 MIL CRIANÇAS E ADOLESCENTES SE TORNARAM ÓRFÃOS DURANTE A PANDEMIA

 

O Brasil passou sexta-feira (8/9) dos 600 mil óbitos em decorrência da Covid-19. As centenas de milhares de mortes deixaram mais de 130 mil crianças e adolescentes de até 17 anos no país sem um dos seus cuidadores, como pai, mãe ou outro tutor. Uma geração inteira marcada pelo luto causado pela pandemia do novo coronavírus.

 

Um estudo publicado na revista científica "Lancet" estima que o país com o maior número de órfãos da pandemia seja o México, com mais de 140 mil entre março de 2020 e abril de 2021. O Brasil é o segundo, com ao menos 130 mil.

   

"É difícil, porque a gente se vê sozinha. A gente vê outras pessoas que são mãe solos e não imagina o quanto é difícil. O parceiro está ali para dividir as tarefas com você, e era o que meu esposo fazia, e quando a gente não tem mais essa pessoa, fica bem perdida", diz, emocionada.

 

Em Jundiaí, em São Paulo, o projeto "Mães que Acolhem", uma página no Instagram, foi criado para prestar assistência a crianças que perderam um dos pais ou ambos durante a pandemia. O grupo, que conta com advogados, psicólogos e médicos voluntários, oferece apoio psicológico e recebe doação de alimentos e roupas para as famílias. Segundo a advogada Renata Paschoalini, uma das fundadoras do projeto, 69 crianças já foram atendidas desde abril deste ano, todas da região de Jundiaí.

 

No Rio, um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa propõe a criação do "Programa pequenos órfãos da Covid-19", com o objetivo de oferecer auxílio financeiro a crianças e adolescentes que perderam mãe, pai ou tutores durante a pandemia. O valor proposto para o benefício é de 200 reais por criança.

*Agência O Globo

Sábado, 09 de outubro, 2021 ás 11:12


 

08 outubro, 2021

INVESTIMENTOS DO 5G VÃO UNIVERSALIZAR INTERNET NO BRASIL

 

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse sexta-feira (8/10) que o leilão do 5G vai garantir internet para todos os lugares do Brasil e acabar com os “desertos digitais”. “Todos os locais no Brasil, as pequenas vilas, todos eles receberão internet”, enfatizou ao participar da inauguração de um complexo de laboratórios de conectividade no Centro de Pesquisa de Desenvolvimento Tecnológico em Telecomunicações (CPQD), em Campinas.

 

O leilão das quatro faixas de frequência por onde trafegam os dados do 5G está previsto para acontecer no dia 4 de novembro. A tecnologia permite o envio de uma quantidade maior de dados com um tempo menor de resposta, permitindo a conexão de diversos equipamentos e máquinas.

 

Segundo o ministro, dos mais de R$ 49 bilhões previstos para serem arrecadados com o leilão, a maior parte será investida em infraestrutura. “Será um leilão estimado em R$ 49 bilhões. 80% desse valor, cerca de R$ 40 bilhões serão investidos no setor de telecom. Vai resolver de uma vez por todas o deserto digital no Brasil”, acrescentou.

 

O modelo, destinando os recursos diretamente para os investimentos, também garante, de acordo com Faria, a melhor aplicação do dinheiro. “Não tem mais aquele risco de o dinheiro entrar para o Executivo, aí vai, muda o ministro, e o retorno para o setor não volta”, disse.

 

O ministro disse que o CPQD, poderá ajudar o Brasil a desenvolver e até exportar tecnologias relacionadas à implementação do 5G. “O CPQD tem muita coisa para contribuir com o 5G no Brasil, com internet das coisas. O Brasil tem tudo para ser um exportador de soluções”, destacou. (ABr)

Sexta-feira, 08 de outubro, 2021 ás 13:48


 

 

07 outubro, 2021

BRASIL É O QUINTO MAIOR PRODUTOR DE LIXO ELETRÔNICO

Fones de ouvido, pilhas, celulares, eletrodomésticos. Todos esses utensílios, quando deixam de funcionar e não são mais aproveitados, viram lixo eletrônico. O Brasil é o quinto maior gerador desse lixo no mundo. Mesmo assim, muita gente ainda não sabe o que é esse tipo de resíduo e como ele deve ser descartado para evitar danos ao meio ambiente e à saúde humana.

 

As informações são da pesquisa Resíduos eletrônicos no Brasil - 2021, divulgada na quinta-feira (7/10) pela Green Eletron, gestora sem fins lucrativos de logística reversa de eletroeletrônicos e pilhas. O estudo foi conduzido pela Radar Pesquisas.

 

A maior parte dos brasileiros (87%) já ouviu falar em lixo eletrônico, mas um terço (33%) acredita que esse lixo está relacionado ao meio digital, como spam, e-mails, fotos ou arquivos. Para outros 42% dos brasileiros lixo eletrônico são aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos quebrados e 3% acreditam que são todos os aparelhos que já viraram lixo, ou seja, apenas os que foram descartados, inclusive aqueles que acabam incorretamente em aterros ou na natureza.

 

A pesquisa também especificou alguns produtos para saber se as pessoas os reconheciam como lixo eletrônico. Mais de 90% acreditam que celulares, smartphones, tablets, notebooks, pilhas e baterias são lixo eletrônico e estão corretos.

 

Houve, no entanto, muitas respostas erradas: 51% não acham que lâmpadas comuns, incandescentes e fluorescentes são lixo eletrônico; 34% acreditam que lanternas não são lixo eletrônico; e 37% acreditam que balanças não são lixo eletrônico. Na verdade, todos esses objetos são lixo eletrônico.

 

O conceito de Resíduo de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE) é todo produto elétrico ou eletrônico que descartado por não ter mais utilidade. Inclui grandes equipamentos como geladeiras, freezers, máquinas de lavar; pequenos equipamentos como torradeiras, batedeiras, aspiradores de pó, ventiladores; equipamentos de informática como computadores e celulares; e pilhas e baterias.

 

O descarte incorreto de lixo eletrônico é considerado um problema, pois os componentes químicos podem ser prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana.

 

Anualmente, mais de 53 milhões de toneladas de equipamentos eletroeletrônicos e pilhas são descartadas em todo o mundo, segundo o The Global E-waste Monitor 2020. Na outra ponta, o número de dispositivos, no mundo, cresce cerca de 4% por ano. Apenas o Brasil descartou, em 2019, mais de 2 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, sendo que menos de 3% foram reciclados, de acordo com o relatório desenvolvido pela Universidade das Nações Unidas.

 

A pesquisa mostrou que, no Brasil, 16% descartam com certa frequência algum eletroeletrônico no lixo comum. Esse tipo de descarte não permite a reciclagem das matérias-primas presentes nos aparelhos. Um terço dos entrevistados (33%) nunca ouviu falar em pontos ou locais de descarte correto para lixo eletrônico.

 

A maioria (87%) disse guardar algum tipo de eletroeletrônico sem utilidade em casa. Mais de 30% fica com eles por mais de um ano.

 

Ao todo, foram entrevistadas para o estudo 2.075 pessoas de 18 a 65 anos, entre os dias 14 e 24 de maio de 2021. A pesquisa foi feita no Distrito Federal e em 13 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Pará, Goiás e Mato Grosso do Sul.

 

No Brasil, a destinação correta do lixo eletrônico está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e é regulamentada pelo Decreto Federal 10.240/2020. Este dispositivo define metas para os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes sobre a quantidade de pontos de Entrega Voluntária (PEV) que devem ser instalados, o número de cidades atendidas e o percentual de aparelhos eletroeletrônicos a serem coletados e destinados corretamente.

 

Pelo decreto, as empresas devem, gradualmente, até 2025, instalar PEVs nas 400 maiores cidades do Brasil e coletar e destinar o equivalente em peso a 17% dos produtos colocados no mercado em 2018, ano definido como base.

(ABr)

Quinta-feira, 07 de outubro, 2021 ás 17:54