Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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01 setembro, 2021

COVID-19: SP DIVULGA CALENDÁRIO PARA TERCEIRA DOSE DA VACINA EM IDOSOS

O governo de São Paulo divulgou quarta-feira (1º) o calendário para a aplicação da terceira dose da vacina contra a covid-19 para idosos com idade acima de 60 anos e também para imunossuprimidos. Ao todo, o governo estima que os dois públicos somem cerca de 7,2 milhões de pessoas.

 

As doses serão aplicadas nos idosos que já completaram o seu esquema vacinal há pelo menos seis meses ou nos imunossuprimidos que tomaram a segunda dose ou dose única há pelo menos 28 dias. São considerados imunossuprimidos os transplantados, pacientes em hemodiálise, quimioterapia, Aids, entre outras pessoas em alto grau de imunossupressão.

 

O calendário da terceira dose vai começar na próxima segunda-feira (6), com os idosos acima de 90 anos. Já os idosos entre 85 e 89 anos começam a ser vacinados no dia 13 de setembro.

 

Quem tem entre 80 e 84 anos será vacinado com a terceira dose a partir do dia 20 de setembro. Nesse mesmo dia começa a vacinação de pessoas imunossuprimidos acima de 18 anos.

 

No dia 27 de setembro terá início a aplicação da terceira dose para pessoas entre 70 e 79 anos e os que têm entre 60 e 69 anos serão vacinados a partir do dia 4 de outubro.

CoronaVac

 

Diferente do que já foi anunciado pelo governo federal, a aplicação da terceira dose no estado de São Paulo vai incluir a população entre 60 e 69 anos. Além disso, a vacinação no estado paulista pretende utilizar todos os imunizantes que estão sendo aplicados no Brasil, inclusive a CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e que foi vetado pelo governo federal para a dose adicional.

 

A terceira dose de vacina para idosos tem sido recomendada por especialistas porque foi observada uma queda na proteção entre esse público. Ela também é necessária por causa da variante Delta, que surgiu inicialmente na Índia, e vem provocando aumento de casos de covid-19 em todo o mundo.

 

Até este momento, 37,87% de toda a população do estado de São Paulo completou o seu esquema vacinal, tomando as duas doses dos imunizantes CoronaVac/Butantan/Sinovac, Pfizer/BioNTech ou AstraZeneca/Oxford/Fiocruz ou a dose única da vacina da Janssen.

Adolescentes

 

O estado de São Paulo está na etapa de vacinação de jovens sem comorbidades com idades entre 15 e 17 anos e vai iniciar a vacinação da faixa etária entre 12 e 15 anos na próxima segunda-feira (6/9). (ABr)

Quarta-feira, 1º de setembro, 2021 ás 14:56


 Não esqueça, a terceira dose é tão importante como a primeira, é um reforço a mais para proteger quem você ama.

31 agosto, 2021

ALTA DO EMPREGO NO CENTRO-OESTE E SUDESTE PUXAM QUEDA DA DESOCUPAÇÃO

O aumento da população ocupada no país em 2,5% no segundo trimestre de 2021 e a consequente queda no desemprego para 14,1% foram puxadas pelas altas na ocupação das regiões Sudeste e Centro-Oeste.

 

Segundo os dados trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua, divulgados terça-feira (31/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego no Sudeste caiu de 15,2% no primeiro trimestre para 14,5% e no Centro-Oeste o indicador passou de 12,5% para 11,6%.

 

De acordo com a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, houve queda no número de pessoas em busca de emprego no Centro-Oeste e aumento da ocupação do Sudeste.

 

“No Centro-Oeste, a queda da taxa de desocupação se deve à retração de 6,7% no número de pessoas procurando trabalho na região. Já no Sudeste essa queda foi principalmente impulsionada pelo aumento expressivo da população ocupada, ou seja, há um quantitativo maior de pessoas trabalhando do que havia no trimestre anterior”.

 

Todas as regiões registraram uma leve queda na desocupação na passagem do primeiro para o segundo trimestre. O Nordeste continua com a maior taxa, de 18,2% e o Sul com a menor, em 8,2%. A região Norte ficou com 14% de desempregados.

 

Os dados apontam que em São Paulo, a população ocupada aumentou 1,2 ponto percentual, elevando o estado a 52,7%, o maior nível desde o início da pandemia de covid-19. No primeiro trimestre do ano passado, antes da crise sanitária, São Paulo tinha 58% da população ocupada. No Rio de Janeiro, a taxa de ocupação subiu 2 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre e chegou a 46,7%.

 

Na desocupação, Pernambuco teve um leve aumento de 0,3 ponto percentual na passagem do trimestre e permanece com o maior percentual do país, com 21,6%, o recorde na série histórica da pesquisa. Dos 3,2 milhões de pessoas ocupadas, 33,9% trabalham por conta própria, com taxa de informalidade de 51,4%.

 

Mesmo com redução na taxa de desocupados, Bahia, Sergipe e Alagoas ficaram em segundo, terceiro e quarto lugares no Brasil, com 19,7%, 19,1% e 18,8%, respectivamente. Os estados com as menores taxas de desocupação são Santa Catarina (5,8%), Rio Grande do Sul (8,8%), Mato Grosso (9%) e Paraná (9,1%).

 

A Pnad Contínua também aponta que a taxa de informalidade do Norte (56,4%) e do Nordeste (53,9%) ficou acima da média nacional (40,6%). Segundo Adriana Beringuy, o trabalho sem carteira assinada, por conta própria, empregadores sem CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares perfazem um contingente historicamente alto nas duas regiões.

 

“Os estados das regiões Norte e Nordeste têm, historicamente, as maiores taxas de desocupação, de informalidade e de subutilização da força de trabalho. Ainda que eventualmente haja quedas nessas taxas, ou seja, uma melhoria nos números, eles partem de estimativas muito altas, fazendo com que essas regiões permaneçam com indicadores de mercado de trabalho mais desfavoráveis”.

 

Os dados nacionais mostram que a população ocupada somou 87,8 milhões de pessoas no segundo trimestre do ano, divididos entre 65,1% de empregados, 4,3% de empregadores, 28,3% de pessoas por conta própria e 2,3% de trabalhadores familiares auxiliares. A analista da pesquisa explica que todas as regiões tiveram uma tendência de crescimento da informalidade no segundo trimestre.

 

“Quando observamos por grupamento de atividade, há expansão na ocupação na construção, por exemplo, em que há participação grande de trabalhadores informais, assim como nos serviços domésticos, em que a maior parte dos trabalhadores não tem carteira assinada”.

 

Na distribuição por atividade econômica, o Norte teve expansão da ocupação em Outros Serviços (12,2%), como cabeleireiros e esteticistas. No Nordeste os maiores crescimentos foram em Alojamento e alimentação (16,3%) e Agricultura (6,2%). No Sudeste a expansão foi puxada pelo aumento de 5,4% na atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

 

Apesar do nível da ocupação ter apresentado maior alta entre a população preta (de 49,4% para 51,5%), esse recorte racial permanece com a maior taxa de desocupação, de 16,6%. Entre as pessoas pardas a desocupação ficou 16,1% do segundo trimestre e entre as pessoas brancas 11,7%.

 

Por gênero, o nível de ocupação entre as mulheres passou de 39,3% para 40,4% enquanto entre os homens a variação foi de 48,7% para 59,9%. (ABr)

Terça-feira, 31 de agosto, 2021 ás 15:49


 

 

30 agosto, 2021

NÚMERO DE ATAQUES FRAUDULENTOS CRESCE NO PRIMEIRO SEMESTRE

O número de ataques fraudulentos contra brasileiros chegou a 1,9 milhão no primeiro semestre de 2021, o que corresponde a um aumento de 15,6% com relação ao mesmo período do ano passado. A alta foi puxada principalmente pelas ações contra pessoas de até 25 anos, que tiveram crescimento de 19,3%, de acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian. A entidade estima que houve uma movimentação fraudulenta a cada oito segundos.

 

Segundo o diretor de Soluções de Identidade e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, Jaison Reis, o aumento das tentativas de fraude ocorrido em 2021 é um reflexo da aceleração da digitalização por conta da pandemia de covid-19.

 

“Houve uma mudança no comportamento dos brasileiros, que passaram a adquirir bens e serviços online, graças às regras de distanciamento social impostas pela pandemia. Portanto, os oportunistas tinham mais transações para tentar acessar dados e recursos. Por isso, a importância de ter plataformas robustas que identifiquem essas tentativas e impeçam a ação dos fraudadores”.

 

Os bancos e cartões registraram 1,2 milhão de tentativas e as financeiras, 205 mil, com variação acumulada de 59,2% e -40,7%. O setor que teve maior crescimento no comparativo entre semestres deste ano e 2020 foi o varejo, com alta de 89,5% e 167 mil. Telefonia (-49%) e serviços (-19,5%) apresentaram queda, registrando 79 mil e 258 mil tentativas.

 

Segundo o Indicador de Tentativas de Fraude, o Sudeste teve pouco mais de 1 milhão de tentativas, seguido pelo Nordeste (347 mil), Sudeste (300 mil), Centro-Oeste (176 mil) e Norte (120 mil).

 

Entre as principais tentativas de fraude verificadas pela Serasa Experian utilizando documentos falsos ou roubados, deixando o prejuízo para a vítima, estão a compra de celulares, emissão de cartões de crédito, financiamento de eletrônicos no varejo, abertura de conta em banco, compra de automóveis e abertura de empresas.

 

Para evitar cair nesse tipo de golpe, os especialistas em fraude da Serasa Experian recomendam que os consumidores fiquem atentos e evitem ter seus dados pessoais expostos. Além disso, devem fazer transações digitais apenas com empresas de confiança e não clicar em links desconhecidos. (ABr)

Segunda-feira, 30 de agosto, 2021 ás 13:10




 a pandemia ainda não acabou, proteja a quem você ama, não espalhe o virus!