Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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07 junho, 2021

WHATSAPP NÃO IMPORÁ RESTRIÇÕES A QUEM NÃO ACEITAR REGRAS DE DADOS


O WhatsApp não imporá mais restrições aos usuários que não aderirem às novas regras de coleta e tratamento de dados que estão em processo de adoção no Brasil e no restante do mundo. As novas práticas da plataforma são questionadas por órgãos como a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Ministério Público Federal (MPF).

 

A nova política foi anunciada no início do ano. Ela envolve o repasse ao Facebook, empresa controladora do WhatsApp, de dados das interações com contas comerciais. A nova política entrou em vigor no dia 15 de maio. Inicialmente, o WhatsApp divulgou restrições e limitações a quem não aceitasse a nova política.

 

Entre as restrições estavam a impossibilidade de acessar a lista de conversas e a suspensão do envio de mensagens e chamadas para o celular algumas semanas depois, caso o usuário não aceitasse a nova política.

 

Os órgãos ANPD, Cade e MPF apontaram problemas tanto para a proteção de dados dos usuários quanto para a concorrência do mercado de redes sociais e serviços de mensageria. Pesquisadores e entidades de direitos digitais também se manifestaram questionando a nova política.

 

Diante dos questionamentos, o WhatsApp se comprometeu a adiar a entrada em vigor das limitações por 90 dias. Agora, abandonou este prazo de três meses e abriu mão de impor tais obrigações.

 

Em nota à Agência Brasil, a empresa afirmou que, devido à discussão com autoridades regulatórias e especialistas em privacidade, a opção foi por não tornar as limitações obrigatórias.

 

“Ao invés disso, o WhatsApp continuará lembrando os usuários de tempos em tempos para que eles aceitem a atualização, incluindo quando as pessoas escolhem usar determinadas funcionalidades opcionais, como se comunicar no WhatsApp com uma empresa que esteja recebendo suporte do Facebook”, diz o comunicado da plataforma. (ABr)

Segunda-feira, 07 de junho, 2021 ás 10:38


 

06 junho, 2021

DIFICULDADE DE ACESSO A HOSPITAIS POTENCIALIZOU MORTALIDADE POR COVID-19 NO BRASIL

A dificuldade de acesso aos hospitais, sobretudo na periferia dos centros urbanos, foi um dos motivos do grande número de mortos por covid-19 em 2020 no Brasil. A conclusão é de um estudo da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-RJ) e da Fiocruz.

 

Segundo o trabalho, pouco mais de um quarto da população hospitalizada no ano passado (26%) teve de sair de seu município de residência para receber atendimento. A mortalidade hospitalar foi maior entre o grupo que precisou se deslocar (38%), contra 34% entre o grupo que foi atendido na própria cidade onde morava.

 

Os especialistas não sabem ainda explicar por que isso ocorre. Mas especulam que o fato pode estar relacionado à disponibilidade de recursos médicos e hospitalares. As regiões Norte e Nordeste foram as que tiveram o maior número de mortes hospitalares por covid-19. Nelas, quase 50% dos internados morreram. No Sudeste, a taxa foi de 34%.

 

Em janeiro, foi publicado na The Lancet Respiratory Medicine um levantamento de pesquisadores brasileiros. O trabalho avaliou 457 mil internações por covid em 2020. Com base nesses dados, João Gabriel Gelli, do Centro Técnico Científico da PUC, sob orientação de Fernanda Baião, fez uma análise descritiva dos casos registrados no Sistema Integrado de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) no ano passado. Também avaliou as características dos municípios. Queria entender o impacto da dificuldade de acesso no desfecho dos casos.

 

“O processo de elaboração deste trabalho chamou a atenção para as disparidades no sistema de saúde nacional e para a questão do acesso”, explicou Gelli.

 

Pacientes que moram nas periferias dos grandes centros, onde muitas vezes não há hospitais especializados ou as vagas são limitadas, precisam se deslocar para cidades onde há mais recursos.

 

“O elevado índice de mortalidade hospitalar nas regiões Norte e Nordeste também está ligado à menor quantidade de leitos por dez mil habitantes, obrigando as pessoas ao deslocamento”, acrescentou Fernanda Baião.

*msn

Domingo, 06 de junho, 2021 ás 12:17


 

05 junho, 2021

BRASIL REGISTRA 37,9 MIL NOVOS CASOS DE COVID-19 E MAIS 1,4 MIL MORTES

 

O balanço sistematiza as informações coletadas por secretarias estaduais de Saúde sobre casos de covid-19 e mortes provocadas pela doença.

 

No total, o número de pessoas contaminadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 16.841.408. O Brasil tem ainda 1.130.874 casos ativos, em acompanhamento. Com as mortes confirmadas no último balanço, o número total de óbitos alcançou 470.842.

 

Ainda há 3.918 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa continua sendo apurada mesmo após a declaração de óbito.

 

O número de pessoas que pegaram covid-19 e se recuperaram desde o início da pandemia chegou a 15.239.692. Isso corresponde a 90,5% do total dos infectados pelo vírus.

Estados

São Paulo é o estado com maior número de mortes por covid-19: 113.474). Em seguida, vêm Rio de Janeiro (51.419), Minas Gerais (41.418), Rio Grande do Sul (28.663) e Paraná (26.965).

 

Os estados com menos vidas perdidas para a pandemia são Roraima (1.649), Acre (1.682), Amapá (1.716), Tocantins (2.925) e Alagoas (4.820). (ABr)

Sábado, 05 de junho, 2021 ás 11:37