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“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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16 dezembro, 2020

PRESIDENTE PEDE UNIÃO A GOVERNADORES NA LUTA CONTRA A PANDEMIA


O presidente Jair Bolsonaro disse na quarta-feira (16/12), em Brasília, que a solução para lidar com a pandemia passa pela união com os governos locais. A afirmação foi feita durante a cerimônia de apresentação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, no Palácio do Planalto.

 

Dirigindo-se aos governadores presentes, Bolsonaro disse que “a grande força é a união para buscar a solução de algo que nos aflige há meses. Se algum de nós extrapolou ou até exagerou, foi no afã de buscar solução. Realmente [a pandemia] nos afligiu desde o início. Não sabíamos o que era esse vírus como ainda não sabemos em grande parte. E nós todos, irmanados, estamos na iminência de apresentar uma alternativa concreta para nos livrarmos desse mal: o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19”, disse o presidente.

 

“São 27 governadores com um só propósito: o bem comum e a volta à normalidade”, acrescentou. O presidente da República destacou também o papel dos técnicos em meio aos desafios apresentados com a chegada da pandemia ao Brasil.

 

“Muitas pessoas trabalharam nesse objetivo [obter soluções para a situação pandêmica]. A grande maioria, anônimas. Mas foram essenciais para chegarmos nesse dia. Todos aqui têm responsabilidade na busca de solução para esse problema”, disse.

 

“Obviamente estamos tratando de vidas. Temos a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] que sempre foi referência, e continua tendo participação fundamental na decisão sobre qual vacina será disponibilizada a todos os brasileiros”, acrescentou.

 

Segundo Bolsonaro, a solução “está por vir e aguardamos o desfecho de outras ações”. Lembrou que o Ministério da Economia disponibilizou R$ 20 bilhões para a compra de vacinas “daquela empresa que se encaixar nos critérios de segurança e efetividade da nossa Anvisa”.

 

Em seu discurso, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello destacou o papel histórico do sistema de saúde brasileiro, e disse que a Anvisa é uma agência de estado, que trabalha em favor do país.

 

“Foram nossos antecessores que criaram o SUS [Sistema Único de Saúde] e organizaram o programa de imunização”, afirmou. “E o mais importante de hoje não é a apresentação do plano. É demonstrar que estamos todos juntos e que todos os estados da nação serão tratados de forma igualitária e proporcional. Todos brasileiros receberão a vacina de forma grátis, igualitária. Vacinas registradas e garantidas na sua segurança e eficácia”, assegurou.

 

Já o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, responsável por detalhar o plano, destacou o papel estratégico do plano anunciado durante a cerimônia. Segundo ele, há recursos para implementá-lo nas três esferas governamentais, cabendo à área federal “incentivar a integração para que estados e municípios façam a vacinação”.

O plano

 

O plano está dividido em dez eixos, que incluem descrições sobre a população-alvo para a vacinação; as vacinas já adquiridas pelo governo e as que estão em processo de pesquisa; a operacionalização da imunização; o esquema logístico de distribuição das vacinas pelo país; e as estratégias de comunicação para uma campanha nacional. O documento entregue não indica data para início da vacinação.

Doses

 

O Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, apresentado pelo governo, prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas, o que vai demandar 108,3 milhões de doses de vacina, já incluindo 5% de perdas, uma vez que cada pessoa deve tomar duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção.

 

O primeiro grupo prioritário, a ser vacinado na Fase 1, é formado por trabalhadores da saúde (5,88 milhões), pessoas de 80 anos ou mais (4,26 milhões), pessoas de 75 a 79 anos (3,48 milhões) e indígenas com idade acima de 18 anos (410 mil). A Fase 2 é formada por pessoas de 70 a 74 anos (5,17 milhões), de 65 a 69 anos (7,08 milhões) e de 60 a 64 anos (9,09 milhões).

 

Na Fase 3, a previsão é vacinar 12,66 milhões de pessoas acima dos 18 anos que tenham as seguintes comorbidades: hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave (IMC maior ou igual a 40).

 

Na Fase 4, deverão ser vacinados professores do nível básico ao superior (2,34 milhões), forças de segurança e salvamento (850 mil) e funcionários do sistema prisional (144 mil). O Ministério da Saúde pondera, no documento, que os grupos previstos ainda são preliminares e poderão ser alterados.

Vacinas em números

 

Segundo o plano, o governo federal já garantiu 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio de três acordos: Fiocruz/AstraZeneca (100,4 milhões de doses até julho de 2020 e mais 30 milhões de doses por mês no segundo semestre); Covax Facility (42,5 milhões de doses); Pfizer (70 milhões de doses ainda em negociação).

 

Para operacionalizar a campanha nacional de vacinação, o plano do governo prevê capacitação dos profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde e também um esquema de recebimento, armazenamento, expedição e distribuição dos insumos, que são o próprio imunizante, além das seringas e agulhas. (ABr)

Quarta-feira, 16 de dezembro, 2020 ás 14:30   


 

15 dezembro, 2020

APROVADA A CRIAÇÃO DE CARTEIRA DIGITAL DE VACINAÇÃO

 

O Senado aprovou terça-feira (15/12) projeto de lei (PL) que determina o registro eletrônico do histórico de vacinações administradas na rede pública de saúde. O projeto cria um cartão de vacinação digital, a ser administrado e consultado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O texto segue para a Câmara dos Deputados.

 

No entendimento do autor da proposta, Acir Gurgacz (PDT-RO), o sistema de registro de vacinas adotado atualmente está obsoleto. Para o senador, o PL apresentado auxiliará o SUS no gerenciamento da vacinação da população, sobretudo, no momento de imunização em massa contra a covid-19.

 

O cartão digital substituiria o cartão de vacinação físico, de papel, que pode ser facilmente extraviado. Os dados de vacinação seriam incorporados ao Conecte SUS, plataforma online já existente. “Com isso, o SUS estaria se preparando para o desafio da chegada das vacinas contra a covid-19, mediante a modernização do sistema de informação do Programa Nacional de Imunizações”, disse o relator da matéria, Weverton Rocha (PDT-MA).

 

O PL dá segurança jurídica ao uso da plataforma para armazenamento de dados do cartão digital de vacinação. “[...] Todos nós assistimos à verdadeira novela do Cartão SUS, cuja implantação patinou durante mais de uma década, perdido entre licitações problemáticas, projetos piloto paralisados, procedimentos burocráticos e questões políticas, entre vários outros problemas. É exatamente o que não queremos que aconteça com a Carteira Nacional Digital de Vacinação, especialmente em meio a uma pandemia”, acrescentou o relator.

 

Por outro lado, o Ministério da Saúde lança na quarta-feira (16/12), em cerimônia às 10h, no Palácio do Planalto, o Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a covid-19.

 

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, enviou convites aos governadores para participarem do evento que vai detalhar as compras das doses de diversos laboratórios, além, é claro, do cronograma de vacinação, e contará com a presença do presidente Jair Bolsonaro.

 

Apesar de não haver pedido para uso emergencial do fabricante à Anvisa, o PNI deve incluir a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan. (ABr)

 

Terça-feira, 15 de dezembro, 2020 ás 21:30  


  

BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA RECEBEM HOJE QUARTA PARCELA DO AUXÍLIO

 

A Caixa Econômica Federal faz terça-feira (15/12) o pagamento da quarta parcela do Auxílio Emergencial Extensão a 1,6 milhão de beneficiários do Bolsa Família com final de NIS número 4. A previsão é de que seja disponibilizado um total de R$ 416 milhões aos beneficiários elegíveis.

 

Segundo a Caixa, 15,8 milhões de pessoas cadastradas no Bolsa Família foram contempladas com a quarta parcela do benefício e receberão, no total, R$ 4,1 bilhões durante o mês de dezembro.

 

“Para quem recebe o Bolsa Família nada muda. O recebimento do Auxílio Emergencial Extensão atende aos mesmos critérios e datas do benefício regular, permitindo a utilização do cartão nos canais de autoatendimento, unidades lotéricas e correspondentes Caixa Aqui; ou por crédito na conta Caixa Fácil”, informou, por meio de nota, o banco.

 

A avaliação da elegibilidade do pagamento dos R$ 300 referentes ao Auxílio Emergencial Extensão (ou R$ 600, no caso de mulheres provedoras de família monoparental) foi feita pelo Ministério da Cidadania. (ABr)


 

 

Terça-feira, 15 de dezembro, 2020 ás 10:30   

13 dezembro, 2020

A BRIGA ELEITORAL, COLOCA VACINAÇÃO EM RISCO SÓ PARA CONTER ATUAÇÃO DE GOVERNADORES

 

O presidente Jair Bolsonaro mandou preparar medida provisória que será publicada na semana que começa amanhã, estabelecendo centralização pelo Ministério da Saúde de todas as vacinas produzidas no país e mesmo as que forem importadas diretamente pelos governos estaduais, no sentido de deixar o comando absoluto do combate a pandemia nas mãos do ministro da Saúde.

 

Reportagem de Maiá Menezes, Gustavo Maia, Paula Ferreira e Flávio Fernandes, O Globo de sábado (12/12), revela os detalhes do impulso do presidente Bolsonaro, na minha opinião, para evitar que o governador João Dória inicie a vacinação antes do governo federal.

 

O argumento absurdo é o de que nenhum estado poderá atuar antes da decisão do Palácio do Planalto. O govenador João Dória sustentou que a medida revela um verdadeiro confisco porque o que está em jogo são vidas humanas.

 

O Ministério da Saúde até hoje não foi capaz de estabelecer um plano para vacinar a população brasileira. Esta dificuldade essencial porque a vacinação em massa exige uma logística que passa, não só pelas vacinas, mas pelas seringas, e locais de vacinação. Portanto o presidente da República, ao assinar a MP estará dificultando a solução e o problema gravíssimo, inclusive a logística inclui os locais da aplicação das vacinas.

 

Numa entrevista a Andreza Mateus, Felipe Caran e Tânia Monteiro, O Estadão também de sábado, o deputado Rodrigo Maia afirmou que a demora do Governo em liberar a vacinação é o maior erro político de Bolsonaro.

 

O presidente da Câmara Federal rebateu as declarações do ministro Paulo Guedes, matéria de Daniele Brandt, Folha de São Paulo, que o culpou de obstruir a reforma tributária. Rodrigo Maia acrescentou que na verdade a reforma tributária não sai porque o Ministério da Economia não deseja que seja votado o projeto já elaborado pela Câmara dos Deputados. O ministro Guedes não tem razão em me culpar, ele é que está criando problema, disse Maia.

 

E matéria de Fabio Pupo, Bernardo Caran e Daniel Carvalho, Folha de São Paulo, revela que Paulo Guedes entrará de férias, uma vez que os projetos de reforma não estarem caminhando no Legislativo. Rodrigo Maia mais uma vez rebate as alegações do ministro da Economia. Com as férias, o próprio governo Bolsonaro vai deixar o debate econômico para 2021.

*Tribuna da Internet

Domingo, 13 de dezembro, 2020 ás 14:00