Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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14 fevereiro, 2020

Ao receber um comunista, Francisco violou decreto centenário do Vaticano



Decreto do Santo Ofício contra o Comunismo – Decretum Contra Communismum

Sem mais delongas, vamos direto ao texto …

O Decreto contra o Comunismo consta de respostas a quatro questões formuladas sobre a interpretação da doutrina moral da Igreja e do direito canônico então vigente.
Decretum S. Offici, sous Pie XII,  1949
Decreto do Santo Ofício, por Pio XII, 1949

Questão 1: É permitido aderir ao partido comunista ou favorecê-lo de alguma maneira?

Resposta: Não; o comunismo é de fato materialista e anticristão; embora declarem às vezes em palavras que não atacam a religião, os comunistas demonstram de fato, quer pela doutrina, quer pelas ações, que são hostis a Deus, à verdadeira religião e à Igreja de Cristo.

Questão 2: É permitido publicar, divulgar ou ler livros, revistas, jornais ou tratados que sustentam a doutrina e ação dos comunistas ou escrever neles?

Resposta: Não, pois são proibidos pelo próprio direito [cf. CIC, cân. 1399 [1917]

Questão 3: Fiéis cristãos que consciente e livremente fizerem o que está em 1 e 2, podem ser admitidos aos sacramentos?

Resposta: Não, segundo os princípios ordinários determinando a recusa dos sacramentos àqueles que não têm a disposição requerida

Questão 4: Fiéis cristãos que professam a doutrina materialista e anticristã do comunismo, e, sobretudo os que a defendem ou propagam, incorrem pelo próprio fato, como apóstatas [desertores] da fé católica, na excomunhão reservada de modo especial à Sé Apostólica?

Resposta: Sim

Interpretando

Deste modo, todos os católicos que votarem ou se filiarem em partidos comunistas, escreverem livros filo-comunistas, ou revistas estão excluídos dos sacramentos.

Os que defenderem, propagarem ou declararem o materialismo dos comunistas também estão excomungados automaticamente.

Esse decreto do Santo Ofício de Pio XII, que foi confirmado por João XXIII em 1959, continua válido. Aliás, Pio XII trabalhou pessoalmente contra o comunismo na Itália.

Tal condenação do comunismo se soma às condenações feitas por Pio IX, Leão XIII, São Pio X, Pio XI, Pio XII, João XXIII, Paulo VI, Concílio Vaticano II (reiterou as condenações precedentes) e João Paulo II.

Faz mais de cem anos que a Igreja Católica condena o comunismo, socialismo e qualquer tipo de materialismo e igualdade material.

A pena para os que desobedecem a proibição de ajudar o comunismo (ou suas variantes) sob qualquer aspecto (incluindo a votação nos partidos filo-comunistas) é a excomunhão automática.

“Socialismo religioso, socialismo cristão, são termos contraditórios: ninguém pode ao mesmo tempo ser bom católico e socialista verdadeiro” (Pio XI)
Caso você queira ler mais sobre o assunto (Igreja x Comunismo), clique aqui neste link oficial do Vaticano.

(Diário do Brasil)

Sexta-feira, 14 de fevereiro, 2020 ás 11:00

13 fevereiro, 2020

Médico diz como doença do beijo pode ser evitada no carnaval



O carnaval começa daqui a oito dias em todo o Brasil. Para brincar com segurança, os foliões devem estar atentos para não pegar mononucleose, conhecida como doença do beijo, cujo risco de infecção cresce nessa época.

É uma doença infectocontagiosa, causada por um vírus, de características clínicas brandas, que provocam um quadro de febre, mal-estar com adenomegalias, isto é, gânglios principalmente ao redor do pescoço e dor de garganta.

“A doença é causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB), de fácil transmissão de pessoa a pessoa. Por isso, ela é conhecida como doença do beijo”, disse hoje (13/02) o médico da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES), sanitarista Alexandre Chieppe.

Esclareceu que, na verdade, a doença não é transmitida pelo beijo em si, mas por contato íntimo com secreções respiratórias de uma pessoa infectada. “É esse contato íntimo que faz a transmissão do vírus que causa a doença” afirmou.

O beijo é uma forma de contato íntimo, que facilita a propagação do vírus. A doença é transmitida de maneira semelhante à gripe, ao resfriado comum, pelo contato com secreções de pessoas contaminadas. “E, às vezes, não é só pelo contato direto com secreções. Pode ser pelo contato indireto, através de superfícies contaminadas em que a pessoa coloca a mão, leva a mão à boca, à mucosa dos olhos ou do nariz e aí pode haver infecção”, explicou.

O médico explicou que a grande maioria das pessoas transmite a mononucleose em sua forma aguda. O grande problema das doenças infectocontagiosas é que, na sua fase inicial, elas são muito semelhantes.

Os sintomas clínicos são muito difíceis de serem diferenciados no estágio inicial, explicou Chieppe. Daí a recomendação para que a pessoa procure um serviço de saúde e faça uma avaliação inicial, com acompanhamento médico.

“A mononucleose não é uma doença grave, na maioria das vezes. Mas pode ser confundida com outras doenças que podem ser graves”, alertou. Essa doença não costuma ser grave em pessoas que têm o sistema imunológico preparado.

Como toda doença de transmissão respiratória, há medidas de precaução que devem ser adotadas, entre as quais, lavar as mãos com frequência, utilizar álcool gel nas mãos, cobrir a boca e o nariz ao espirrar para evitar que as secreções expelidas entrem em contato com o ambiente e evitar locais de grande aglomeração pouco ventilados.

“São medidas que ajudam a prevenir as doenças de transmissão respiratória. Obviamente, são aliadas. Junto a isso, uma vez com os sintomas da doença, a pessoa deve procurar ajuda médica até para poder descartar doenças mais graves”, sugeriu o médico.

Ele observou que carnaval sempre existiu, da mesma forma que mononucleose. Por isso, no meio da euforia, cada pessoa deve avaliar o risco, sabendo que as doenças respiratórias podem ser transmitidas pelo contato íntimo. A dica é que cada um tome a sua decisão informado dos riscos e das possibilidades de transmissão de doença.

“Mas que aproveite o carnaval com os cuidados necessários, de modo a evitar doenças de transmissão respiratória e outras doenças sexualmente transmissíveis, como HIV (sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana), sífilis e as hepatites virais transmitidas por contato sexual” disse.

Chieppe afirmou, ainda, ser recomendável que utensílios de uso pessoal, como pratos, talheres e copos não sejam compartilhados com outras pessoas. A razão para isso é que muitas das doenças infectocontagiosas podem ser transmitidas, inclusive, por pessoas que, às vezes, não apresentam sintomas de doença nenhuma. Daí a sugestão para, sempre que possível, evitar compartilhamento de objetos pessoais com amigos e com o maior número de pessoas. “Isso, obviamente, aumenta o risco de transmissão de doenças infectocontagiosas”, concluiu o sanitarista.

Já a infectologista Flávia Cunha Gomide afirmou que os sintomas da doença costumam perdurar de duas a quatro semanas. Esclareceu que "não há um tratamento específico para a doença do beijo. Geralmente, são indicados repouso e medicamentos que amenizam os sintomas".

Segundo a médica, ter hábitos saudáveis, fazer exercícios, boa alimentação e horas adequadas de sono aumentam a resistência do folião para se defender contra infecções no carnaval. (ABr)

Quinta-feira, 13 de fevereiro, 2020 ás 11:00


12 fevereiro, 2020

Bolsonaro diz que “foi deflagrada uma verdadeira indústria das demarcações de terras indígenas”



O presidente Jair Bolsonaro afirmou na terça-feira (11/02), que o tamanho das terras indígenas demarcadas no país é “abusivo”. A declaração foi dada durante uma solenidade no Palácio do Planalto, na qual assinou um decreto que transfere o Conselho Nacional da Amazônia Legal do Ministério do Meio Ambiente para a Vice-presidência da República.

 “Foi deflagrada uma verdadeira indústria das demarcações de terras indígenas. Hoje temos o estado de Roraima praticamente tomado. Grande parte da Amazônia e existe no Brasil todo. Deixo bem claro que ninguém é contra dar a dar a devida proteção e terra aos nossos irmãos índios, mas da forma como foi feito… e hoje em dia reflete 14% do território nacional demarcado como terra indígena é um tanto quanto abusivo”, disse.

Bolsonaro lembrou que em seu primeiro mandato como deputado, na década de 90, atuou contra a demarcação de uma área da Amazônia “equivalente a duas vezes o tamanho do Estado do Rio de Janeiro”, segundo ele com “cerca de 9 mil índios”, mas que foi derrotado na Comissão de Defesa Nacional da Câmara.

“Veja o estado de Mato Grosso. Para você escoar a produção de determinadas áreas, em algumas estradas tem que fazer zig zag porque não pode passar por cima de reserva indígena. Em boa hora, chegou nosso almirante Bento, de Minas e Energia, e apresentou um projeto que vai depender do parlamento, de modo que os nossos irmãos índios, se assim o desejarem, poderão fazer nas suas terras tudo aquilo que o seu colega branco fazendeiro faz ali do lado. É uma maneira que nós temos de começar a resgatar isso que parecia que estava perdido”, apontou.

O chefe do Executivo disse ainda que tem “muita esperança” em dar resposta àqueles que o criticam e que sejam implementadas políticas que demonstrem que a Amazônia é do Brasil.

“No ano passado, um chefe de estado da Europa (Macron) ousou dizer que a soberania sobre a Amazônia não era nossa, era relativa. Outras autoridades falaram coisa semelhante no passado. Nós temos então que nos preparar. Temos a capacidade de nos anteciparmos a problemas e realmente implementar políticas que passem a cada vez mais dizer que a Amazônia realmente é nossa. E nós queremos que ela seja preservada, mas que também os seus bens não fiquem lá, simplesmente escondidos para sempre”, afirmou.

Bolsonaro acrescentou ainda, “Queremos a Amazônia cada vez mais brasileira. A Amazônia realmente nos pertence e somente se interessando por ela e apresentando políticas que realmente possam mostrar que ela é nossa e que nós somos responsáveis pela sua soberania é que nós vamos reverter, se Deus quiser, aquilo que grande parte da mídia interna e externa fez contra esse pedaço de terra mais rico não só do Brasil, bem como do mundo”.

 Ao final, Bolsonaro desejou “Boa Sorte” a Mourão e disse que ele tem “competência mais do que suficiente” para que o conselho atinja seus objetivos.

(Correio Braziliense)

Quarta-feira, 12 de fevereiro, 2020 ás 11:00