Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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04 outubro, 2019

Fez ‘graça’ e não quis usar tornozeleira. Agora vai ficar preso até 2022



Preso em Curitiba por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula orientou seus advogados para que não entrassem com um pedido de progressão de regime, benefício que ele teria direito a partir do último dia 23, quando completou dezessete meses de prisão, equivalente a 1/6 da pena.

A lorota é a mesma de sempre … Lula alega que só deixará a cadeia quando for absolvido no processo do triplex, no qual ele foi condenado pelo ‘mentiroso’, substantivo que ele usa para definir o ex-juiz Sérgio Moro.

E tem mais … a ‘alma mais honesta deste país’ exige a restituição de seus direitos políticos, que foram cassados após seu enquadramento na Lei da Ficha Limpa. (Será que ele também quer que Bolsonaro passe a Petrobras para o nome dele?!?! )
Pois bem … além de não sair da cadeia, Lula ainda poderá ‘tomar’ mais 12 anos de cadeia no lombo

Segundo informação da jornalista oficial do PT (Mônica Bérgamo/Folha), o processo sobre o sítio de Atibaia, que condenou o ex-presidente a 12 anos e 11 meses de prisão na 1ª instância (juíza Gabriela Hardt), começou a andar no TRF-4, tribunal que julga os processos na 2ª instância.

“Audiências já foram marcadas para esta semana” informou a jornalista.

Moral da história … Lula livre (com tornozeleira) somente em 2022 … isso se não for condenado nos outros 6 ou 7 processos a que ele reponde.

(Diário do Brasil)

Sexta-feira, 04 de outubro ás 19:00

03 outubro, 2019

O Globo diz que Lula tem três chances de ser libertado


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, deve levar para o plenário no mesmo dia dois dos julgamentos mais aguardados do ano. Um deles é o que trata da possibilidade de prisão de réus condenados em segunda instância. O outro é a aprovação das moderações que podem minimizar os efeitos da decisão sobre anulações de sentenças da Lava-Jato. Os dois casos impactam diretamente na situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com possibilidade de libertação.

Os julgamentos devem ocorrer em outubro, mas o dia ainda não foi definido. A possibilidade de ocorrerem na próxima semana chegou a ser aventada, mas foi descartada, porque nem todos os ministros estarão presentes. Toffoli considera importante que todos os onze integrantes do Supremo participem das discussões.

LULA LIVRE – No caso da segunda instância, o plenário deve rever a regra atual, que permite o cumprimento antecipado da pena para réus nessa situação. A tendência é o plenário permitir que o condenado fique mais em liberdade por mais tempo, enquanto recorre da sentença. Se isso acontecer, Lula poderá ser libertado.

O placar deve ser apertado. Ainda não há no cenário como prever se a decisão será pelo início do cumprimento da pena a partir de confirmada a condenação pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), ou se os réus terão o direito de recorrer em liberdade até o STF analisar o último recurso à disposição da defesa. Nas duas possibilidades, Lula poderá ser libertado. Isso porque o STJ ainda não julgou o último recurso do petista contra a condenação no processo do triplex, pela qual o réu foi preso em abril do ano passado.

DATA ADEQUADA – Toffoli estuda uma data mais adequada para julgar os processos sobre segunda instância desde setembro do ano passado, quando assumiu a presidência do STF. Agora, diante da pressão de colegas, avalia que o momento seja favorável para levar o tema ao plenário.

Sobre as anulações da Lava-Jato, o STF decidiu que primeiro devem apresentar defesa final os réus delatores e, depois, os delatados. Os processos que não foram instruídos dessa forma podem ter a sentença anulada.

Na quarta-feira, Toffoli sugeriu uma tese para amenizar esse efeito. Os requisitos para o réu ter a condenação anulada seriam: que ele tenha recorrido da ordem das alegações finais de delatores e delatados ainda na primeira instância; que a defesa comprove que ficou prejudicada com a abertura conjunta de prazo; e que o acordo de delação tenha sido previamente homologado.

SÍTIO DE ATIBAIA – A tese serve como uma luva para a condenação de Lula no processo do sítio em Atibaia – mas não resultaria em libertação, já que a prisão foi determinada em outro processo. Como todos os requisitos foram cumpridos, o ex-presidente se livraria da condenação do sítio, determinada apenas pela primeira instância.

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, de segunda instância, está prestes a julgar o recurso da defesa e poderá confirmar a condenação, o que resultaria em nova ordem de prisão. Se a tese de Toffoli for aprovada antes, essa nova prisão será adiada.

RECURSO DE LULA – Paralelamente, também deve ocorrer em outubro, em data ainda não definida, o julgamento de um recurso da defesa de Lula na Segunda Turma, composta de cinco dos onze ministros do STF. Os advogados questionam a idoneidade do ex-juiz Sérgio Moro na condução de processos contra o petista. No colegiado, há sinais de que a maioria estaria disposta a concordar com a defesa. Nessa hipótese, a condenação de Lula no processo do triplex seria anulada e o ex-presidente seria libertado.

O recurso da defesa de Lula começou a ser julgado no fim do ano passado, mas foi interrompido. Em junho deste ano, a votação foi retomada, mas Gilmar Mendes pediu vista para examinar melhor o caso, adiando novamente a decisão. Ele admite a possibilidade de levar o caso a julgamento ainda em outubro, mas é pouco provável que isso ocorra na próxima semana, por falta de disponibilidade na pauta da Segunda Turma. Caberá à presidente do colegiado, ministra Cármen Lúcia, agendar uma data.

ORDEM DA PAUTA – Nos bastidores, ministros do STF avaliam o que seria mais interessante: o plenário julgar primeiro o processo sobre segunda instância e a tese dos delatores, ou a Segunda Turma analisar o recurso de Lula. Se o plenário decidir primeiro, vai diminuir a pressão da Segunda Turma, que poderá beneficiar o ex-presidente depois da decisão do plenário.

A leitura inversa também é válida: com a Segunda Turma anulando primeiro o processo do triplex, o plenário seria menos pressionado se mudasse o entendimento sobre segunda instância. (O Globo)

Quinta-feira, 03 de outubro ás 20:40

02 outubro, 2019

Mensagens vazadas revelam que Moro e Dallagnol são mais honestos do que se pensava



Denúncias vagas e criminosas – que tomaram conta do noticiário nos últimos meses – apontam que Sérgio Moro e Deltan Dallagnol teriam agido em conluio para prejudicar Lula.

Seria cômico se não fosse trágico.

Em primeiro lugar, não houve vazamento de conversa e sim um crime de invasão de celulares realizado por um hacker (provavelmente pago pela esquerda-lha brasileira).

Em segundo lugar, o conteúdo das conversas só prova uma coisa: Moro e Dallagnol são ainda mais honestos do que pensávamos.

De acordo com o site The Intercept, em um dos diálogos interceptados, Moro pergunta a Dallagnol:

“Não é muito tempo sem operação? ”. O chefe da força-tarefa concorda: “É, sim”.

Num outro trecho, o site diz que Dallagnol pede a Moro para decidir sobre um pedido de prisão:

“Seria possível apreciar hoje?”, e Moro responde: “Não creio que conseguiria ver hoje. Mas pensem bem se é uma boa ideia”.

Em um terceiro trecho da conversa, pelo Telegram, Moro passou para Dallagnol pistas de suposta transferência de propriedade para um dos filhos de Lula.

“Aparentemente a pessoa estaria disposta a prestar a informação”, diz Moro.

“Obrigado. Faremos contato”, responde o procurador.

Moral da história: a imprensa brasileira fede mais que enxofre!

Nota do ministro Sérgio Moro:

“Sobre supostas mensagens que me envolveriam publicadas pelo site Intercept, lamenta-se a falta de indicação de fonte de pessoa responsável pela invasão criminosa de celulares de procuradores. Assim como a postura do site que não entrou em contato antes da publicação, contrariando regra básica do jornalismo.

Quanto ao conteúdo das mensagens que me citam, não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado, apesar de terem sido retiradas de contexto e do sensacionalismo das matérias, que ignoram o gigantesco esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato.”

(Diário do Brasil)

Quarta-feira, 02 de outubro ás 12:00