Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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23 agosto, 2018

Confira os planos de governo dos candidatos a presidente da República


Confira abaixo os principais pontos dos planos de governo dos candidatos a presidente. Para acessar a íntegra dos documentos, tais como foram entregues ao Tribunal Superior Eleitoral, clique nos links abaixo. Foram destacadas as propostas para emprego e crescimento econômico, saúde, educação, mobilidade urbana e transporte e segurança pública – pontos de preocupação cotidiana dos brasileiros.

Emprego/Crescimento econômico
Alvaro Dias (Pode)
Promete criar 10 milhões de empregos em quatro anos e incrementar a renda nacional em 5% ao ano entre 2019 e 2022. Para isso, haverá aumento dos investimentos em 2022 para 22% do PIB e simplificação do contrato de trabalho. Os recursos para os investimentos virão da redução dos níveis de corrupção e desperdícios no governo e do controle das despesas de custeio.

Plano Alvaro Dias

Cabo Daciolo (Patri)
Aumentar o investimento em infraestrutura, o que vai gerar emprego e renda, a partir do surgimento de novos empreendimentos, acentuando o potencial econômico do país.

Plano Cabo Daciolo

Ciro Gomes (PDT)
Defende reformas tributária, fiscal, previdenciária, orçamentária e da gestão pública, além da redução dos juros, taxa de câmbio competitiva e controle da inflação. Antes das medidas estruturais, deve adotar programa emergencial para geração de emprego, nas áreas de saneamento e construção civil, bem como a implantação de projetos de capacitação nos bolsões de desemprego das grandes cidades, como o auxílio do Sistema S e das instituições federais de ensino. Prevê ainda a revisão das leis trabalhistas para adequar ao mercado de trabalho, alavancar o empreendedorismo, incentivar empresas e trabalhadores a firmar contratos de trabalho longos, estimular aumento na produtividade e diminuir a insegurança jurídica.

Plano Ciro Gomes

Geraldo Alckmin (PSDB)
Propõe fim do déficit público em dois anos, privatização de empresas estatais, criação de um sistema único de aposentadoria e a substituição de cinco impostos e contribuições pelo Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Para a retomada do crescimento econômico, sugere políticas de desenvolvimento regional para o Norte e o Nordeste, desenvolvimento ambientalmente sustentável e pesquisa para aumento da produtividade. O plano do candidato prevê a abertura da economia e fazer com que o comércio exterior represente 50% do PIB. Propõe transformar o Brasil em o país mais atrativo para empreendimentos na América Latina e priorizar investimentos em infraestrutura, com a iniciativa privada.

Plano Alckmin

Guilherme Boulos (PSOL)
Propõe “a revogação completa” da reforma trabalhista; a implementação de políticas para melhoria de renda e de recuperação do salário mínimo, “visando aproximar o seu valor do mínimo necessário calculado mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos”. De acordo com o departamento, em junho de 2018, o valor necessário deveria ser de R$ 3.804.

Plano Boulos

Henrique Meirelles (MDB)
Propõe que o país cresça 4% ao ano, associado à geração de empregos com inserção de jovens no mercado de trabalho e promoção da igualdade salarial entre homens e mulheres.Uma das principais promessas é fazer a reforma tributária, sem elevar a carga de impostos, simplificando o recolhimento de tributos e reduzindo a guerra fiscal entre estados. Para promover crescimento, o candidato diz que é necessária reforma da Previdência Social para combater distorções e privilégios.

Plano Meirelles

Jair Bolsonaro (PSL)
Promete criar uma nova carteira de trabalho (verde e amarela), “voluntária”, para novos trabalhadores. A proposta é que o jovem, prestes a entrar no mercado de trabalho, possa escolher “entre um vínculo empregatício baseado na carteira tradicional (azul) – mantendo o ordenamento jurídico atual –,ou uma carteira de trabalho (…) onde o contrato individual prevalece sobre a CLT”. Na proposta, é destacado crescimento econômico baseado no equilíbrio fiscal, diminuição de custos da administração pública e estabilidade regulatória para atrair investimentos e gerar empregos.

Plano Bolsonaro

João Amoêdo (Novo)
Simplificar e reduzir os impostos e a burocracia para dinamizar a economia, facilitar o empreendedorismo e gerar empregos.

Plano Amoedo

João Goulart Filho (PPL)
Criar 20 milhões de empregos em quatro anos, a partir do incremento do investimento público, que puxará o investimento privado, para dobrar a taxa anual – hoje em torno de 16% do PIB.

Plano Goulart Filho

José Maria Eymael (DC)
Política econômica será baseada no desenvolvimento e geração de empregos, com incentivo a abertura de postos de trabalho por meio da construção civil, turismo, empreendedorismo e instalação de polos de desenvolvimento junto com os estados.

Plano Eymael


Marina Silva (Rede)
Afirma que a criação de empregos será o foco das políticas econômica e social. Propõe revisar as prioridades de intervenção do Estado, privilegiando as atividades que geram mais empregos, além da redução dos custos de contratação do trabalho formal e orientação dos programas sociais para a inserção produtiva.

Plano Marina

Vera Lúcia (PSTU)
Defende a redução da jornada sem redução dos salários, a extensão por dois anos do seguro-desemprego e adoção “de um plano de obras públicas sob o controle dos trabalhadores que gere empregos”. A dívida pública deve deixar de ser paga para garantir mais recursos para a promoção de emprego e investimentos sociais.

Plano Vera

Saúde
Alvaro Dias (Pode)
Propõe investir em pronto atendimento: fila zero nas emergências e adoção de prontuário eletrônico. Isenção de impostos para os medicamentos genéricos até 2022.

Cabo Daciolo (Patri)
Defende adotar ações para prevenção às enfermidades com o objetivo de reduzir a pressão sobre os prontos-socorros e hospitais do SUS. Padronizar as práticas de gestão administrativa da saúde pública federal, estadual e municipal a fim de melhorar as condições de trabalho, a remuneração dos profissionais da saúde e oferecer um atendimento de alta qualidade aos cidadãos.

Ciro Gomes (PDT)
Propõe a adoção do Registro Eletrônico de Saúde, que manterá o histórico do paciente e facilitará o atendimento em todas as esferas do SUS; a criação de central de regulação para a alocação de leitos e procedimentos, a partir da definição de protocolos de prioridade no atendimento, considerando as diversas especialidades médicas; a redução da fila para realização de exames e procedimentos especializados através da compra de procedimentos junto ao setor privado; a ampliação da oferta de atendimento à urgência e emergência, reforçada por meio da constituição de consórcios em mesorregiões e da implementação de regiões de saúde; e a correção dos valores da tabela de procedimentos.

Geraldo Alckmin (PSDB)
Promete ampliar o Programa Saúde da Família, incorporando novas especialidades e dar prioridade à primeira infância com “a integração de programas sociais, de saúde e educação, do período pré-natal até os seis anos de idade”. Para gestão da saúde, propõe a implantação de um cadastro único de todos os usuários do SUS e a criação de um prontuário eletrônico com o histórico médico de cada paciente.

Guilherme Boulos (PSOL)
Aumentar o financiamento federal de 1,7% para 3% do PIB, regulamentar o mercado da saúde explorado pela iniciativa privada, expandir e fortalecer a rede pública na atenção primária, secundária e terciária e na provisão de medicamentos. Defende o funcionamento de conselhos de saúde na definição de políticas do setor e a adoção de programas de saúde para ações afirmativas.

Henrique Meirelles (MDB)
Defende aumentar os investimentos em promoção da saúde e qualidade de vida, ampliação dos serviços de atenção e do Programa Saúde da Família e a retomada dos mutirões de saúde.

Jair Bolsonaro (PSL)
Defende a saúde preventiva e propõe a adoção de um prontuário eletrônico nacional interligado, alimentado e acessível nos postos de atendimento de saúde. Já os médicos estarão registrados em “credenciamento universal” para compartilhar “esforços da área pública com o setor privado”. A promessa é que todos os médicos poderão atender qualquer plano de saúde.

João Amoêdo (Novo)
Colocar o Brasil entre os países mais saudáveis da América Latina, com elevada longevidade e baixa mortalidade infantil. A meta é a longo prazo reduzir a mortalidade infantil para menos de 10 óbitos por mil nascidos vivos e aumentar para mais de 80 anos a expectativa de vida do brasileiro. Para isso, propõe o aprimoramento do acesso e da gestão da saúde pública, a expansão dos programas de prevenção, como clínicas de família, a ampliação das parcerias público-privadas e com o terceiro setor para a gestão dos hospitais.

João Goulart Filho (PPL)
Reformar o SUS e resolver o problema do financiamento, com a revogação do teto dos gastos públicos e suspensão da incidência da DRU sobre o orçamento da Seguridade Social. Aumentar o orçamento da saúde para 15% da receita corrente bruta da União, duplicando os recursos destinados ao setor.

José Maria Eymael (DC)
Aplicação efetiva do Sistema Único de Saúde Pública e adoção de programa de saúde inteligente com foco na prevenção.


Marina Silva (Rede)
Propõe revisão do atual modelo de gestão do SUS, adotando uma gestão integrada, participativa e nacional do sistema. O país será dividido em 400 regiões de saúde, a gestão do SUS será compartilhada entre a União, os estados e os municípios e envolverá as entidades filantrópicas e serviços privados. Representantes eleitos pela população dos municípios da região terão mandatos para participar da gestão.

Vera Lúcia (PSTU)
Aumentar os investimentos na saúde pública e a estatização de hospitais privados.

Educação
Alvaro Dias (Pode)
A proposta é incluir até 2022 todos os alunos no ensino integral e capacitar professores. Ofertar creches e criar 500 centros de educação para o trabalho.

Cabo Daciolo (Patri)
Investimento de 10% do PIB em educação para aumentar o repasse de recursos aos estados e municípios e garantir a melhoria da estrutura da educação básica. No ensino superior, valorização das atuais universidades federais, ampliação dos campi e criação de universidades.

Ciro Gomes (PDT)
Aumentar o investimento para universalizar o acesso de estudantes de 4 a 17 anos, eliminar o analfabetismo escolar, melhorar a qualidade do ensino, elevar a média de anos de estudo da população, garantir a permanência e a conclusão na idade adequada, reduzir a evasão, adotar uma base nacional comum curricular, aprimorar a formação e seleção de professores, ampliar a rede de ensino básico e de escolas para alfabetização de jovens e adultos.

Geraldo Alckmin (PSDB)
Promete fazer uma “revolução na educação básica” e para isso pretende tornar a carreira de professor prestigiada e atrativa para os jovens. O candidato anuncia que investirá na educação básica para que o país alcance 50 pontos em 8 anos no exame internacional Pisa.

Guilherme Boulos (PSOL)
No primeiro ano de governo, será encaminhada a regulamentação do regime de colaboração entre os entes federados, tendo por base a garantia do direito à educação, o combate às desigualdades e as metas do Plano Nacional de Educação. Implementação do Sistema Nacional de Educação e do Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi). As verbas públicas serão destinadas exclusivamente para escolas públicas.

Henrique Meirelles (MDB)
Vera Lúcia (PSTU)
Alvaro Dias (Pode)
Cabo Daciolo (Patri)
Ciro Gomes (PDT)
Geraldo Alckmin (PSDB)
Guilherme Boulos (PSOL
Henrique Meirelles (MDB

Sugere a criação do Pró-Criança, “oferecendo, nos moldes do Prouni, a todas as famílias atendidas pelo Bolsa Família o direito de optar por colocar seus filhos em creches particulares”.

Jair Bolsonaro (PSL)
O programa critica a “doutrinação” ideológica do ensino e propõe mudanças na base curricular nacional. A avaliação é que o país investe mais recursos na educação superior e menos na educação básica, e que é necessário “inverter a pirâmide” e rever o estímulo ao estudo.

João Amoêdo (Novo)
Oferecer ensino básico de qualidade, elevando o Brasil em 50 posições no ranking da avaliação internacional Pisa e universalizando o acesso das crianças às creches. A ideia é priorizar a educação básica na alocação de recursos federais, expandir o acesso ao ensino infantil e creches, melhorar a gestão das escolas, criar o programa de bolsas em escolas particulares para alunos do ensino público e aproximar o ensino profissionalizante das demandas do mercado de trabalho.

João Goulart Filho (PPL)
Fazer uma reforma educacional, destinando 10% do PIB para o ensino, aumentando a oferta de universidades públicas. No ensino básico, aumentar o piso salarial dos professores, ampliar em 50% a oferta de ensino integral e aumentar o total de creches.

José Maria Eymael (DC)
Garantir o acesso dos estudantes a equipamentos de informática, internet e banda larga, promover o ensino integral, ampliar oferta de cursos técnicos e profissionalizantes e aumentar o número de vagas nos cursos superiores nas universidades federais.

Marina Silva (Rede)
A prioridade é a primeira infância (0 a 6 anos). O compromisso é ampliar a oferta de creches para crianças de 0 a 3 anos dos atuais 30% para 50% em todo o país e a universalização da educação infantil, na faixa etária de 4 a 5 anos, em cumprimento às metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Para isso, a União vai atuar em parceria com os estados e municípios.

Vera Lúcia (PSTU)
Defende a estatização de escolas e universidades privadas e investimentos maciços no setor. É contra o projeto Escola sem Partido e “defendemos uma educação que ensine o respeito e a diversidade”.

Mobilidade urbana e transporte
Alvaro Dias (Pode)
Setores como transporte e logística, saneamento básico, energia elétrica, telecomunicações, mobilidade e descarte de resíduos sólidos terão destaque no investimento em infraestrutura, que atualmente corresponde a 12% do PIB. O investimento projetado até 2022 é de R$ 1,2 trilhão. Redução no custo do transporte de cargas e passageiros em 50% até 2022.

Cabo Daciolo (Patri)
Pavimentar 100% das rodovias federais e incentivar a pavimentação das estradas estaduais e municipais. Implantar novas ferrovias no país, chegando a 150 mil quilômetros de vias férreas e ampliar os trechos navegáveis nas hidrovias.

Ciro Gomes (PDT)
Implantar um pacote de investimentos focados na mobilidade urbana, rodovias, transporte de cargas e passageiros por ferrovias, aeroportos e portos.

Geraldo Alckmin (PSDB)
O documento Diretrizes Gerais, disponível no site do TSE, não descreve propostas para mobilidade urbana e transporte.

Guilherme Boulos (PSOL)
Defende política tarifária que permita o estabelecimento de teto nacional de preços que permita o acesso da população à cidade com garantia de recursos para investimento na infraestrutura de sistemas de transporte coletivo urbano de alta capacidade nas maiores cidades.

Henrique Meirelles (MDB)
As questões são tratadas como ações de integração e estão elencadas em conjunto com investimentos em logística e infraestrutura e que visem a melhoria da qualidade de vida e “um grande retorno social”. A proposta prevê que para se modernizar a infraestrutura do país será preciso investir 4,15% do PIB ao ano, por aproximadamente 20 anos.

Jair Bolsonaro (PSL)
A proposta centra na logística de transporte para escoamento da produção (agricultura, petróleo e gás).

João Amoêdo (Novo)
Estimular parcerias, concessões e privatizações para melhorar a infraestrutura – portos, aeroportos, ferrovias, rodovias, dutovias, hidrovias, infovias e mobilidade.

João Goulart Filho (PPL)
Fortalecer a transição para combustíveis menos poluentes e estimular políticas de transporte coletivo. No transporte geral, ampliar os investimentos nas ferrovias e hidrovias e na integração entre os vários modais. Para isso, será recriada a Rede Ferroviária Federal S.A (RFFSA). Além disso, pavimentar e recuperar as estradas federais, bem como reduzir o preço dos pedágios.

José Maria Eymael (DC)
O documento Diretrizes Gerais de Governo para Construir um Novo e Melhor Brasil, disponível no site do TSE, não descreve propostas ou metas para as áreas de transporte e mobilidade urbana.

Marina Silva (Rede)
Propõe a adoção de políticas de mobilidade urbana que estimulem modais com baixa emissão de poluentes, geração de energia limpa, renovável e distribuída, com eficiência energética, substituição de veículos movidos a combustíveis fósseis pelos elétricos e movidos a biocombustíveis e valorização de áreas verdes.

Vera Lúcia (PSTU)
O documento “16 pontos de um programa socialista para o Brasil contra a crise Capitalista”, disponível no site do TSE, não descreve propostas ou metas para as áreas de transporte e mobilidade urbana.

Segurança pública
Alvaro Dias (Pode)
Propõe reduzir em 60% o total de homicídios e assaltos, para preservar cerca de 36 mil vidas por ano. Aumento do investimento em inteligência, informação e integração policial.

Cabo Daciolo (Patri)
Ampliar o investimento na prevenção dos crimes, reestruturar o sistema penitenciário, combater o tráfico de drogas e armas no país, com foco nas áreas de fronteira e melhorar as condições de trabalho dos policiais e dos militares.

Ciro Gomes (PDT)
Investir na investigação e prevenção de homicídios e outros crimes violentos, no enfrentamento às organizações criminosas, no controle do tráfico de armas, no policiamento nas fronteiras, na repressão à lavagem de dinheiro e aos crimes contra a administração pública. Implementar a Política Nacional de Segurança Pública e o Sistema Único de Segurança Pública, criar a polícia de fronteiras e institucionalizar e reforçar a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP).

Geraldo Alckmin (PSDB)
Propõe “a prevenção primária e secundária” ao crime nas áreas mais violentas do país”. Defende atenção especial à proteção dos jovens e o estabelecimento de pacto nacional para a redução de violência contra idosos, mulheres e LGBTI. A proposta estabelece como meta reduzir a taxa de homicídios para, “pelo menos, 20/100 mil habitantes”. Defende o combate ao crime organizado e o tráfico de armas e drogas com a integração da inteligência de todas as polícias; a criação da Guarda Nacional como polícia militar federal, e a revisão da Lei de Execução Penal para tornar mais difícil a progressão de penas.

Guilherme Boulos (PSOL)
Defende a desmilitarização das polícias, a implementação da Agenda Nacional pelo Desencarceramento, além do controle das armas e campanhas de desarmamento. A proposta é “afastar a política de drogas do direito penal e aproximá-lo da garantia do direito à saúde, permitindo o uso medicinal de certas drogas, mas considerando também o direito individual ao uso”.

Henrique Meirelles (MDB)
Propõe aumentar o policiamento ostensivo, investir em investigação policial, agilizar o trâmite judicial, além de “reformar o sistema penitenciário nacional, com a construção de novas penitenciárias, que consigam separar os chefes de quadrilhas dos detentos de menor periculosidade”.

Jair Bolsonaro (PSL)
Promete reduzir a maioridade penal para 16 anos e “reformular o Estatuto do Desarmamento para garantir direito cidadão à legítima defesa”.

João Amoêdo (Novo)
Reduzir a taxa de homicídios do Brasil para menos de dez por grupo de 100 mil habitantes ao ano. Integração entre as polícias e os governos municipais, estaduais e federal, da valorização do policial, da prevenção e do combate à lavagem de dinheiro, da reforma da Lei Penal com redução da progressão e revisão dos indultos e saídas temporárias, da prisão de condenados em segunda instância e da construção, manutenção e gestão de presídios em parceria com o setor privado.

João Goulart Filho (PPL)
Mudar a gestão da política de segurança pública, a partir da integração das forças policiais e da valorização dos integrantes das polícias, do desenvolvimento de ações integradas de enfrentamento à violência e da criação dos conselhos comunitários de Segurança. Combater as facções criminosas que controlam os presídios, usando o trabalho de inteligência e os sistemas eletrônicos de segurança, e estimular a ressocialização dos presos.

José Maria Eymael (DC)
Incentivo à integração de todas as forças de segurança, inclusive com a participação das forças armadas na proteção das fronteiras contra o tráfico de drogas e de armas. Reformulação do sistema penitenciário com intuito de ressocializar os presos.


Marina Silva (Rede)
Defende a implementação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), com foco na gestão para resultados. Para isso, será elaborado, em parceria com estados e municípios, um Plano Nacional de Segurança, com a contribuição de especialistas de organizações da sociedade civil e das universidades, prevendo metas e indicadores de avaliação.

Vera Lúcia (PSTU)
Defende a descriminalização das drogas e aponta que “o controle da produção e distribuição deve estar nas mãos do Estado, e o vício e a dependência devem ser tratados como casos de saúde pública”. Critica leis antiterrorismo e antidrogas e a intervenção federal no Rio de Janeiro.

Quinta-feira, 23 de agosto, 2018 ás 00:05


22 agosto, 2018

‘Pode morrer?’, brinca Ciro sobre eventual 2º turno de Bolsonaro contra o PT

O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, voltou a criticar o PT e o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em agenda no começo da tarde desta quarta-feira, 22. Perguntado sobre qual era a posição dele em um eventual segundo turno de Bolsonaro contra o PT, Ciro desconversou e brincou com jornalistas.

“Pode morrer?”, disse Ciro. “Olha, a gente tá lutando por uma saída que não seja extremista, que não seja demagógica e que não seja mentirosa”, afirmou, sem citar os nomes dos adversários. “Vamos deixar o povo resolver.”

O pedetista também se esquivou de comentar os resultados da pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira.

O cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostra Ciro em terceiro lugar (10%), atrás de Bolsonaro (22%) e Marina Silva, da Rede (16%). “Repito o que disse ontem. Pesquisa é momento, é uma fotografia de momento, mas a vida é um filme”, disse.

Ao Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), o candidato a deputado federal Sebastião Almeida (PDT), que participa da campanha de Ciro no Estado de São Paulo e que o acompanhava na agenda em Osasco, evitou comemorar o desempenho do pedetista. “É um cenário ainda muito incerto, com esta situação do Lula. Vamos ver como vai ser em setembro”, afirmou. (Estadão Conteúdo)


Quarta-feira, 22 de agosto, 2018 ás 18:00

Bolsonaro lidera com 22% das intenções de voto

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida presidencial com 39% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha divulgada na madrugada desta quarta-feira, 22. O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) tem 19%, a ex-ministra Marina Silva (Rede), 8%, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), 6%, e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), 5%. Alvaro Dias (Podemos) aparece com 3%, João Amoêdo (Novo) soma 2% e Henrique Meirelles (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Cabo Daciolo (Patriota) e Vera (PSTU) têm 1% cada.

No cenário sem a apresentação do nome de Lula, que está em preso em Curitiba desde 7 de abril, Bolsonaro lidera com 22% e Marina tem 16%. Na sequência aparecem Ciro, com 10%, e Alckmin, com 9%. Dias e o provável substituto de Lula na disputa, Fernando Haddad (PT), têm 4% cada. Amoêdo e Meirelles têm 2%, enquanto Vera, Daciolo, Boulos e João Goulart Filho (PPL) têm 1%. Eymael (DC) não pontuou nos dois cenários.

Questionados se o apoio de Lula os levaria a apoiar algum candidato, 48% responderam que não, 31% disseram que o fariam com certeza e 18% afirmaram que talvez. O apoio do presidente Michel Temer faria 87% das pessoas não votar no candidato.

Os candidatos mais rejeitados pelos eleitores são Bolsonaro (39%), Lula (34%), Alckmin (26%), Marina (25%) e Ciro (23%). Haddad soma 21% nesse quesito.

Nas simulações de segundo turno, Lula venceria Alckmin (53% a 29%), Marina (51% a 29%) e Bolsonaro (52% a 32%). Haddad seria derrotado por Alckmin (43% a 20%) e Bolsonaro (38% a 29%). Alckmin venceria Bolsonaro (38% a 33%) e Ciro (37% a 31%), mas perderia para Marina (41% a 33%).

O Datafolha ouviu 8.433 pessoas em 313 municípios, de 20 a 21 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR 04023/2018.

(Estadão Conteúdo)


Quarta-feira, 22 de agosto, 2018 ás 11:00

21 agosto, 2018

MP Eleitoral contesta candidatura de Lindbergh Farias

A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro acaba de impugnar o registro do senador Lindbergh Farias (PT), candidato à reeleição.

A contestação dos procuradores foi feita com base em decisão do Tribunal de Contas do Estado do Rio em reprovar as contas de Lindbergh quando ele era prefeito de Nova Iguaçu.

Candidatos condenados em órgãos colegiados como os Tribunais de Contas ficam inelegíveis por oito anos desde a aprovação da Lei da Ficha Limpa, em 2010. (VEJA)


Terça-feira 21 de agosto, 2018 ás 18:00

Filha de Cunha impugna candidatura de Dilma Rousseff ao Senado

 A candidata a deputada federal Danielle Cunha (MDB-RJ), filha de Eduardo Cunha, pediu que a Justiça Eleitoral negue à ex-presidente Dilma Rousseff o registro de candidatura. Dilma é candidata ao Senado pelo PT de Minas Gerais.

Em pedido apresentado na segunda-feira (20/8) ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, Danielle alega que Dilma está inelegível por oito anos desde 2016, quando sofreu impeachment pelo Congresso. No entanto, quando derrubou a ex-presidente, o Senado decidiu que ela perderia o cargo, mas não sofreria as consequências da condenação por crime de responsabilidade, como a inelegibilidade.

No documento, a deputada considera que a decisão do Senado Federal em "decretar a perda do cargo de Presidente da República sem a inabilitação para exercício da função pública viola frontalmente a Constituição da República, não podendo ser considerada apta a conferir capacidade eleitoral passiva a ora candidata Dilma Rousseff para o pleito 2018”.

Danielle cita o impeachment do ex-presidente Fernando Collor, no sentido que o afastamento do mandato e a inelegibilidade para o exercício de função pública são penas indissociáveis.

A deputada argumenta ainda que o artigo 52 da Constituição, que trata dentre outros temas, do crime de responsabilidade, já foi analisado pelo Supremo Tribunal Federal em duas oportunidades e a corte reconheceu a indissociabilidade entre sanções. O texto da Constituição, segundo ela, “não comporta interpretação na qual a sanção de inabilitação para o exercício de função pública possa ser dissociada da perda do cargo”.

Clique aqui para ler a petição.


Terça-feira 21 de agosto, 2018 ás 00:05

20 agosto, 2018

Ibope: Sem Lula, Bolsonaro lidera corrida presidencial das eleições 2018 com 20%


No cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – condenado e preso na Operação Lava Jato –, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) lidera a corrida presidencial das eleições 2018, com 20% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada na segunda-feira (20/8). Ele é seguido por Marina Silva (Rede), com 12%, e Ciro Gomes (PDT), com 9%.

Já no cenário em que Lula é incluído, o ex-presidente aparece em primeiro lugar, com 37%, e Bolsonaro cai para a segunda colocação, com 18%.

Como Lula foi condenado em segunda instância e está preso por corrupção e lavagem de dinheiro, é candidato apenas do ponto de vista formal. Essa situação pode ser alterada a qualquer momento pela Justiça Eleitoral. Ou seja, o cenário mais provável da corrida eleitoral é aquele em que ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad figura como candidato do PT.

Nesse caso, Haddad tem 4% e aparece numericamente atrás do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, candidato pelo PSDB, que tem 7% das intenções de voto. Ainda neste cenário, o senador Alvaro Dias (Podemos) tem 3%.

Esta é a primeira pesquisa Ibope desde o início oficial da campanha, e também desde a definição de que haverá 13 candidatos a presidente. Como os levantamentos anteriores incluíam mais candidatos, entre eles Manuela D’Ávila (PCdoB) e Flávio Rocha (PRB), não é correto comparar os resultados atuais com aqueles.

Apenas para referência, a pesquisa CNI/Ibope feita no final de junho mostrava Lula à frente, com 33%, seguido de Bolsonaro (15%), Marina (7%), Ciro (4%) e Alckmin (4%). No cenário sem Lula, Bolsonaro aparecia com 17%, Marina com 13%, Ciro com 8%, e Alckmin com 6%. Haddad tinha apenas 2%.

O Ibope ouviu 2.002 eleitores, em 142 municípios, entre os dias 17 e 19 de agosto. A margem de erro do levantamento é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O registro na Justiça Eleitoral foi feito sob o protocolo BR-01665/2018. Os contratantes foram o Estado e a TV Globo.

(Estadão Conteúdo)


Segunda-feira 19 de agosto, 2018 ás 19:00

Candidatos terão que detalhar declaração de bens à justiça eleitoral a partir desta segunda


Todos os 27.813 candidatos que pretendem disputar as eleições em outubro terão que detalhar a partir desta segunda-feira (20/8) a declaração de bens feita ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A medida entra em vigor dez dias depois de o então presidente da Corte, ministro Luiz Fux, recuar de uma alteração que havia sido feita no sistema de registro de candidaturas que diminuía a transparência em relação aos bens de todos os políticos. Fux havia se comprometido com a alteração do sistema.

Nas disputas anteriores, os políticos tinham que listar seus bens de forma detalhada, com tipo, descrição e valor. Ao declarar a posse de um apartamento, por exemplo, normalmente eram descritos o endereço, tamanho e outras características.

Nesta eleição, foi informado à população apenas que o candidato tem um apartamento e o seu valor, sem indicação de endereço, cidade, estado ou tamanho.

No dia 9 de agosto, o TSE havia informado que faria a alteração e que os partidos cujos candidatos já declararam bens à Justiça Eleitoral seriam intimados para complementar as informações prestadas. Mas, até o dia 15 de agosto, todos os candidatos declararam seus bens sem poder informar detalhes.

“As informações patrimoniais incluídas serão automaticamente exibidas no DivulgaCandContas, sistema utilizado pelo TSE para a divulgação das candidaturas e das prestações de contas dos candidatos e dos partidos políticos em todo o Brasil”, informou o tribunal em nota. (Folhapress)


Segunda-feira 19 de agosto, 2018 ás 07:00

19 agosto, 2018

Para Marina, armar população é transferir responsabilidade do Estado


Candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva afirmou neste sábado (18) que permitir que a população se arme como forma de combater a violência é transferir para os cidadãos a responsabilidade do Estado.

“Não existe essa história de uma população vulnerável que tem 63.000 pessoas assassinadas por ano, de ver que 33.000 jovens são assassinados por ano, dizer que a forma de resolver a violência é a população se armando em legítima defesa”, afirmou a ex-senadora em Macapá (AP), onde participou de um comício neste sábado. “Desse jeito é transferir para a sociedade, que já está vulnerabilizada, a responsabilidade de fazer aquilo que o Estado deveria fazer”, completou.

O posicionamento de Marina é uma resposta direta ao que defende seu adversário Jair Bolsonaro (PSL). No debate entre os presidenciáveis realizado pela Rede TV! Na noite de sexta (17/8), o deputado federal perguntou à candidata se ela concordava com a necessidade de armar cidadãos. (VEJA)


Domingo 19 de agosto, 2018 ás 00:05

18 agosto, 2018

Discussão entre Bolsonaro e Marina quebrou a sonolência do debate da Rede TV


Os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede) se enfrentaram no debate da RedeTV!, na sexta-feira (17/8), ao discutirem diferença salarial entre homens e mulheres no país. Com isso, quebraram a sonolência que marcou o programa.

A candidata contestou o adversário sobre afirmação dele de que a diferença salarial entre homens e mulheres não é uma questão por já ser vetada pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Foi o momento mais tenso do encontro, que reuniu oito candidatos, e da campanha até agora. O PT foi à Justiça reivindicar o direito de Lula participar, mas o pleito foi negado. O ex-presidente está preso em Curitiba e com a candidatura sob análise.

“Não é uma questão de que não precisa se preocupar. Tem que se preocupar sim”, disse Marina a Bolsonaro.

O deputado havia dito que “é mentira” que defendeu que mulher deve ganhar menos que homem. “Na CLT já está garantido à mulher ganhar igual ao homem. Não temos que nos preocupar com isso”, falou.
Bolsonaro, no entanto, já afirmou que “não empregaria [homens e mulheres] com o mesmo salário”.
Marina afirmou no debate que a realidade comprova que ainda há diferença remuneratória, apesar de ambos terem as mesmas capacidades, e que é função do presidente da República lutar contra o problema.

O formato do debate exigia que os candidatos andassem até o centro do palco e fizessem questões um ao outro.

Diante de Bolsonaro, Marina criticou o rival por “pegar a mãozinha de uma criança e ensinar como é que faz para atirar”. “É esse o ensinamento que você quer dar? Você acha que pode resolver tudo no grito, na violência”, disse ela, sob aplausos da plateia.

Sem tempo para resposta, o deputado encerrou a discussão com uma menção à Bíblia: “Leia o livro de Paulo”.

O embate entre os dois começou com pergunta do deputado sobre a opinião da adversária a respeito de porte de arma. A ex-senadora se disse contrária à proposta.

Foi o primeiro debate televisivo após o registro da candidatura de Lula. Ausente, o ex-presidente foi criticado por outros postulantes. O petista sofreu ataques por insistir em ser candidato e foi relacionado a escândalos de corrupção nos governos do PT.

A RedeTV! Decidiu, na última hora, retirar o púlpito vazio que seria identificado com o nome do ex-presidente. A emissora disse que a medida foi tomada por decisão da maioria dos candidatos.

Só Guilherme Boulos (PSOL) foi contra a retirada.
Também participaram os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB), Álvaro Dias (Podemos) e Cabo Daciolo (Patriota).
“Aqui não tem púlpito para bandido”, disse Bolsonaro na entrada no estúdio, aludindo à decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de negar mandado de segurança apresentado pelos advogados do ex-presidente.

Durante o debate, Álvaro Dias chamou a candidatura de Lula de encenação.
“É uma afronta ao país, um desrespeito à Justiça, uma violência ao Estado de Direito. A democracia exige respeito à lei e todos somos iguais perante a lei”, afirmou ele.
O partido de Lula chegou a pedir ao TSE autorização para que ele fosse ao debate, mas o pleito foi rejeitado.
Diante de pergunta sobre o espaço vazio que seria reservado ao PT, Marina aproveitou para alfinetar a sigla de Alckmin, falando que “esse púlpito está preenchido pelos mesmos que estavam no palanque anterior, no palanque do candidato do PSDB”.

Bolsonaro se dirigiu a Meirelles para associá-lo ao PT. O capitão reformado lembrou que o adversário foi presidente do Banco Central nos dois mandatos de Lula.

Questionado sobre a dívida pública, o deputado, com longas pausas, respondeu que, segundo seus economistas, será difícil lidar com o tema. Na sequência, defendeu a redução do peso do Estado.

Boulos também atacou Meirelles após o candidato do MDB dizer que a equipe econômica da qual ele fez parte, no governo Temer (MDB), foi chamada de “time dos sonhos” pela imprensa.

“Esse time dos sonhos do qual você fala virou time dos pesadelos para muitos brasileiros”, rebateu o psolista. Meirelles foi ministro da Fazenda de Michel Temer.

Alckmin e Ciro adotaram uma dobradinha, escolhendo fazer perguntas um ao outro pelo menos três vezes, sobre temas econômicos sobretudo.

Cabo Daciolo (Patriota), um dos mais comentados em redes sociais no debate anterior, na Band, circulou com uma Bíblia a tiracolo e repetiu as menções a Deus. (DP)

Sábado 18 de agosto, 2018 ás 11:00

17 agosto, 2018

TSE nega novo pedido de Lula para participar de debate na TV

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Sérgio Banhos decidiu há pouco rejeitar novo pedido do PT para autorizar a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no debate que será realizado sexta-feira (17/8), na Rede TV, às 22h, com candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro.

Ontem (16/8), a participação de Lula foi vetada pelo ministro, mas a defesa recorreu da decisão por entender que o ex-presidente poderia participar por meio de videoconferência ou vídeos gravados antecipadamente.

Na nova decisão, o ministro reafirmou que a prisão de Lula está relacionada a questões criminais, que não podem ser analisadas pela Justiça Eleitoral.

Lula está preso desde 7 de abril, na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, em função de sua condenação a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do caso do triplex em Guarujá (SP). Para o PT, como candidato registrado no TSE, Lula tem direito de participar do debate.

Na quarta-feira (15), o partido registrou no TSE a candidatura de Lula à Presidência e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como vice na chapa.

Em tese, o ex-presidente estaria enquadrado no artigo da Lei da Ficha Limpa que impede a candidatura de condenados por órgãos colegiados. No entanto, o pedido de registro e a possível inelegibilidade precisam ser analisados pelo TSE. O pedido funciona como o primeiro passo para que a Justiça Eleitoral analise o caso. (ABr)


Sexta-feira 17 de agosto, 2018 ás 18:00

TSE recebe registro de mais de 23 mil candidatos às eleições de 2018


Ou todo, serão disputadas 1.654 vagas nos Poderes Executivo e Legislativo, em outubro, incluindo presidente, governador, senador e deputado; confira

Quem tinha que se candidatar, se candidatou. Quem queria e não o fez, já não pode mais. Afinal, acabou ontem o prazo para que os candidatos às eleições de 2018 fizessem seus pedidos de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o tribunal, mais de 23 mil pessoas demonstraram interesse em concorrer a um dos cargos eletivos.

Nestas eleições, serão disputadas um total de 1.654 vagas nos Poderes Executivo e Legislativo. Os cargos em aberto para os candidatos às eleições são de governador, senador, deputado federal, deputado estadual, deputado distrital, além da Presidência da 
República.

Espera-se os votos de 147,3 milhões de eleitores brasileiros, segundo dados disponíveis no portal do TSE. E são essas pessoas quem vão escolher, em outubro, aquele, entre os 13 candidatos à Presidência, que vai assumir o cargo mais alto do Poder Executivo brasileiro no ano que vem.
De acordo com a última atualização do Sistema de Divulgação de Candidaturas e de Prestação de Contas, 171 candidatos pediram registro para a vaga de governador. Desses, 17 disputam a reeleição. O partido que lançou o maior número de candidatos a governador foi o Psol, seguido do PSTU e do PT.

Até agora, segundo a divulgação do TSE, foram registrados 6.982 candidatos para disputar as 513 vagas de deputado federal. Para deputado estadual e distrital, são 15.605 concorrentes a 1.059 vagas nas assembleias legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Mais 295 concorrem a 54 cadeiras no Senado.

No total, foram registrados 23.812 candidatos a todos os cargos. Porém, esse número pode mudar, de acordo com o tanto de pessoas que terão sua candidatura aceita ou barrada pelo tribunal.

O PSL foi o partido que apresentou o maior número de concorrentes (1.259), seguido do Psol (1.201), do PT (1.075) e do MDB (1.009). Desse contingente, 30,6% são mulheres, cumprindo a meta prevista na legislação
.
Além disso, de acordo com os primeiros dados passados pelo TSE, quase a metade dos candidatos têm ensino superior e 55% são casados. A maioria tem entre 35 e 59 anos de idade, mas há 50 candidatos na faixa de 80 a 84 anos.

O total de candidatos às eleições em 2018 é menor que o registrado em 2014, quando foram registrados 26.162 nomes para concorrer ao pleito.
* Com informações da Agência Brasil.


Sexta-feira 17 de agosto, 2018 ás 10:00

16 agosto, 2018

Barroso é confirmado como relator de registro da candidatura de Lula

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, decidiu hoje (16) que o ministro Luís Roberto Barroso será o relator do pedido de registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ministra ainda não decidiu sobre quem irá julgar os pedidos de impuganção da candidatura do candidato.

A decisão da ministra foi necessária após o ministro Barroso pedir à presidência do TSE que avalie se o registro para concorrer nas eleições de outubro e as impugnações devem ter o mesmo relator.  Os advogados do PT também pediram que o caso fosse esclarecido.

Ontem (15), poucas horas depois de o PT entrar com o pedido de registro da candidatura de Lula à Presidência da República, o Ministério Público Eleitoral (MPE) protocolou uma impugnação (questionamento), argumentando que o ex-presidente não é elegível, de acordo com os critérios da Lei da Ficha Limpa. O registro foi distribuído para o ministro Barroso.

Outras duas impugnações, movidas pelos candidatos a deputado federal Alexandre Frota (PSL) e Kim Kataguiri (DEM), também foram protocoladas, mas antes de o pedido de registro de Lula ter sido incluído no sistema do TSE. Assim, tais questionamentos acabaram sendo distribuídos a outro relator, o ministro Admar Gonzaga.

Em tese, o ex-presidente estaria enquadrado no artigo da Lei da Ficha Limpa, que impede a candidatura de condenados por órgãos colegiados. No entanto, o pedido de registro e a possível inelegibilidade precisam ser analisados pelo TSE. O pedido funciona como o primeiro passo para que a Justiça Eleitoral analise o caso. (ABr)


Quinta-feira 16 de agosto, 2018 ás 21:00

‘Faremos o que é certo’, diz Barroso, sobre definição de relator de registro de Lula

O ministro Luís Roberto Barroso, vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), disse nesta quinta-feira (16/8) que a corte vai resolver a questão do responsável pela análise da candidatura de Lula.

“Faremos o que é certo”, disse Barroso.

Logo depois que a equipe de Lula fez o registro da candidatura à Presidência, no fim da tarde de quarta (15/8), os candidatos a deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), uma das lideranças do MBL (Movimento Brasil Livre), e Alexandre Frota (PSL-SP), apresentaram ações no TSE contestando o petista. Os casos foram direcionados ao ministro Admar Gonzaga.

No entanto, o processo do registro de Lula ainda não havia gerado um número para ser distribuído para um relator -que deve analisar os documentos e decidir se a candidatura é válida. Esse processo foi sorteado para Barroso.
A defesa de Lula questiona a distribuição do registro da candidatura para Barroso. Seus advogados pedem que o caso fique com o ministro Gonzaga.

Há no tribunal um entendimento de que as contestações feitas antes do sorteio do relator do registro da candidatura se configuram em uma tentativa de impedir o registro, e não uma contestação de fato -que seria ação formal depois da publicação do edital e da definição do ministro responsável pelo caso. Por outro lado, há quem defenda que a relatoria deveria ser direcionada a Gonzaga, que já analisava os questionamentos contra Lula.

A contestação feita pela procuradora-geral foi endereçada ao ministro Barroso.

De acordo com o TSE, até o momento os casos “estão tramitando com relatores diferentes de acordo com o sorteio, uma vez que entraram como processos distintos”. O tribunal informou ainda que “é preciso aguardar os próximos passos para sabermos se serão juntados”. (Folhapress)


Quinta-feira 16 de agosto, 2018 ás 11:00

15 agosto, 2018

Raquel Dodge pede a impugnação de candidatura de Lula, o presidiário


A procuradora-geral Eleitoral, Raquel Dodge, apresentou no início da noite de quarta-feira (15/8) impugnação ao registro de candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o cargo de presidente da República. A candidatura de Lula foi registrada na quarta-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo partido.

Na petição encaminhada ao relator do caso no TSE, ministro Luís Roberto Barroso, Raquel Dodge afirma que o requerente não é elegível e apresenta certidão emitida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que confirmou a condenação determinada em primeira e segunda instâncias.

Em janeiro deste ano, o ex-presidente foi condenado criminalmente em segunda instância, no âmbito da Operação Lava Jato, a 12 anos e 1 mês de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do triplex do Guarujá. Com essa decisão, a situação do ex-presidente enquadra-se na lista de condicionantes de inelegibilidade prevista na Lei da Ficha Limpa.

Raquel Dodge também lembra que o TSE já consolidou o entendimento de que condenações como a do TRF4 são causa de inelegibilidade. De acordo com a Súmula 61 da Corte, o condenado só retoma a capacidade eleitoral passiva oito anos após o término do cumprimento da pena. No caso do ex-presidente, a pena começou a ser cumprida em abril deste ano, após determinação da Justiça Federal. Lula está preso em Curitiba.

O Ministério Público Eleitoral pede ao relator que o registro seja indeferido, por entender que faltam ao pedido os pressupostos de validade e eficácia. “Disso (da falta de capacidade eleitoral passiva) deve decorrer a rejeição liminar do requerimento, sem qualquer outro efeito jurídico que habilite o impugnado a ser considerado candidato sub judice ou a pretender o financiamento de sua candidatura com recursos públicos, que são destinados apenas a financiar campanhas dos elegíveis”, completou.

Pelo calendário eleitoral, o TSE tem até o dia 17 de setembro para julgar os pedidos de registro de candidaturas. Esse também é o prazo final para que os partidos substituam nomes nas chapas, exceto em caso de morte de candidato.

Veja três das páginas que compõe o pedido de impugnação:




Quinta-feira 16 de agosto, 2018 ás 00:05

Barroso será o relator do pedido de registro de candidatura de Lula

O ministro Luís Roberto Barroso (TSE) acaba de ser escolhido relator do pedido de registro de candidatura de Lula (PT). Barroso também é relator dos pedidos de Marina Silva (Rede), Eymael (PSDC) e Vera Lúcia (PSTU).

Último a fazer o pedido, Lula já teve o registro contestado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) sob alegação de que a Lei da Ficha Limpa proíbe condenados por órgãos colegiados de se candidatar a cargos eletivos.

O prazo para apresentação dos pedidos de candidatura terminou às 19h desta quarta e, ao todo, foram 13 pedidos protocolados, incluindo o de Lula. Caso seja negado, O partido tem até o dia 17 de setembro para trocar os nomes da chapa.


Quarta-feira 15 de agosto, 2018 ás 20:00