Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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04 junho, 2016

A VOZ QUE NÃO SE CALA




Não há nada de novo no velho governo de Michel Temer.

O Brasil experimenta a melhor fase de sua pretendida mudança para melhor.

Os avanços da Operação Lava Jato e a expectativa de novas revelações de colaborações premiadas nos trazem este alento, escancaram a verdade nua e crua do que já sabemos, mas que só acreditamos vendo, sobretudo, quando há o desfecho final do ato judiciário com a prisão do criminoso.

Hoje, aliás, é o que funciona no Brasil. Nada mais.

É certo que cada um dos delatores, se pretende o benefício da lei de colaboração, terá que trazer novos fatos aos já tantos escabrosos que pululam na imprensa.

Sim, temos muitos fatos ainda não revelados e até mesmo esquecidos e mais, de difícil restauração, principalmente àqueles de “menor importância”, haja vista a métrica dos atuais escândalos que alcançam a casa do bilhão de reais.

Vê­-se que os protagonistas da delação revolvem fatos já há muito esquecidos, porém, sabidos, tal o financiamento de campanhas com dinheiro desviado dos cofres públicos. Querem angariar crédito com isto e, claro, redução de suas penas.

Renan Calheiros, por exemplo, teve uma de suas campanhas financiadas por PC Farias, revelou o delator Pedro Correia do PP de Pernambuco.

PC Farias? Muitos nem sabem de quem se trata, graças aos sucessivos e diuturnos escândalos, enfim, mas isto faz parte de outra história.

O certo é que de lá pra cá, muito certamente ele substituiu o outrora PC Farias por outros financiadores de suas campanhas e se mantém no poder até hoje. Repito: Até hoje! Não só ele, a maioria deles, a grande maioria, quiçá todos eles, raríssimas são as exceções, se é que tais existem. O que estamos experimentando nesta quadra política é algo inimaginável.

Parcela da classe média, os trabalhadores formais, do comércio, da indústria, a grande maioria dos servidores públicos, não os que exercem cargos comissionados, mas os que foram aprovados em concurso de provas e títulos, vê­se, são os mais espoliados nestes últimos anos, foram àqueles que saíram às ruas, pleitearam uma saída para o Brasil, exigiram a deposição de um governo corrupto, o mais corrupto já revelado e, como se viu, obtiveram o afastamento da presidente e enxergam sua possível destituição, a despeito dos protestos de que referidos atos revelariam um golpe, como insiste também o inefável agora ex­advogado geral da união, que continua fazendo o que sempre fez, a defesa privada da agora presidente afastada.

Nos moldes institucionais, eis que as instituições continuam teoricamente funcionando, ademais, nada muda, só piora, assumiu o vice­presidente numa condição de extrema delicadeza, eis que dependente do parlamento quer a todos agradar.

Numa espúria coalizão, acolhe a formação de seu governo mirando a maioria dos votos para a aprovação de suas medidas, sobretudo, econômicas, ante a perspectiva de se manter no poder após o prazo fatídico de cento e oitenta dias.

Eis aí o que se pode admitir como sendo o primeiro turno de uma eleição que ainda não começou.

Sendo experiente e já numa idade em que não pode sonhar muito além de alguns breves anos, embora essa classe contrarie a estatística média de sobrevivência da população em geral, trabalha com a resiliência e se vale­ da oposição ferida e da imprensa festiva para “fritar” seus nomeados, todos indicados pela coalizão e, gradativamente, vai pretendendo formar um governo mais técnico, nesta hora, para, num seguinte momento, imagina-­se, reverter todo o poder político em seu favor.

É evidente que todo político, por essência, almeja ter e permanecer no poder.

O que enxerga o presidente em exercício são os anos que virão após o término do governo Dilma­- Temer-­Temer.

Ultrapassando esta fase de grande tempestade política, ainda sob a fiscalização ferrenha e a expectativa de poder da agora oposição, credencia-­se o atual presidente em exercício para a segunda e definitiva fase de sua eleição. Pois bem, o que podemos esperar logo imediatamente?

Parece­-nos que S. Excelência pretende mirar numa recuperação da economia em caráter de extrema urgência, pelo menos é o que se depreende, a julgar pela capacidade e competência técnica da equipe econômica.

Sabe o Senhor Presidente, mais do que ninguém, que o sucesso neste item, apenas neste, o credencia para sua permanência no poder. É o que pretende.

Agora, imaginem se o partido rechaçado do poder vai admitir que o país volte a crescer e revele mais ainda a sua brutal incompetência?

Evidente que não; aliás, uma amostra de tal comportamento nos deu o senador Lindenberg Farias, pois, segundo a imprensa, comemorou efusivamente o aumento da taxa de desemprego que eles mesmos ajudaram a fomentar. Um descalabro.

Assim, haveremos de ficar atento e se preciso for, mais uma vez, mostremos a nossa força, a voz da ruas.

André Braga

Sábado, 04 de junho, 2016

GOVERNO LULA E DILMA DERAM ROMBO DE R$ 1,5 TRILHÃO NO BANCO DO NORDESTE.




Uma organização criminosa formada por servidores públicos e donos de empresas de “fachada” do ramo de energia eólica praticou a maior fraude já ocorrida no Ceará, causando prejuízos que podem chegar à cifra de R$ 1,5 trilhão nos cofres do Banco do Nordeste, em Fortaleza, nos últimos três anos. Apesar de investigações que são realizadas conjuntamente pelos Ministérios Públicos Estadual (MPE) e Federal (MPF), além da Polícia Federal (PF), os acusados de integrar a quadrilha permanecem impunes e com toda a dinheirama. É o que mostra reportagem do Ceará News.

Na manhã da sexta-feira (3), o procurador da República no Ceará, Oscar Costa Filho; e o promotor de Justiça estadual, Ricardo Rocha, concederam entrevista coletiva revelando as dificuldades que vêm enfrentando para denunciar os envolvidos na trama milionária contra a instituição financeira.

O golpe foi montado a partir da constituição de empresas ligadas à energia eólica mas que, na verdade, serviram apenas para que seus donos obtivessem empréstimos vultuosos junto ao Banco do Nordeste, em troca de propina paga a seis servidores da instituição.

Pelo menos, seis pedidos de ação judicial contra a quadrilha foram formulados neste período pelos ministérios públicos (MPE e MPF) e destes, cinco estão em andamento em segredo de Justiça, apesar de uma demora de mais de três anos. E tudo isso decorre de um conflito de competência. Ora a Justiça do Estado do Ceará diz que o caso é federal, ora a Justiça Federal diz que a competência é do Judiciário cearense.

Falência

Conforme Oscar Costa Filho e Ricardo Rocha, formou-se dentro da diretoria do Banco do Nordeste uma quadrilha que liberava os empréstimos mesmo sabendo que as empresas tomadoras dos créditos não tinham condições financeiras de realizar o pagamento da dívida. Ainda assim, o dinheiro era liberado. Uma dessas empresas recebeu do banco a quantia de R$ 99 milhões e, pouco tempo depois, entrou com pedido de falência.

As fraudes foram comprovadas em relatório produzido a partir de uma auditoria feita no banco pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a pedido do Ministério Público Federal no Ceará. Cinco diretores eram os responsáveis pela liberação dos empréstimos. Eles atuavam na Diretoria Financeira e de Mercado de Capitais e cobravam em propina até 2,5% do valor de cada empréstimo. Conforme Riccardo Rocha, já está comprovado que os desvios atingiram a cifra de R$ 683 milhões, mas que pode chegar, no fim da apuração, a R 1,5 trilhão.

Os representantes do Ministério Público disseram, ainda, que o caso deverá ser levado ao conhecimento da Procuradoria Geral da República (PGR), em Brasília, para que esta encaminhe ao Superior de Justiça (STJ) o pedido de que seja solucionado o conflito de competência. 

(Com informações do portal Ceará News)

Sábado, 04 de junho, 2016


03 junho, 2016

COM O FIM DA BOQUINHA, PETISTAS AGORA RECLAMAM DO DESEMPREGO




A histeria coletiva dos petistas tem nome: desemprego. Milhares deles vão se juntar agora aos milhões de brasileiros desempregados pelo governo da Dilma. Sentirão na pele, sem as tetas do estado, o que é ficar na rua da amargura e sem perspectivas em um país que já ultrapassou a casa dos 11 milhões de desempregados. O pior de tudo é que seguramente mais de 90% desses militantes despedidos não têm qualificação para disputar o concorrido mercado de trabalho porque se acostumaram às boquinhas da fábrica Brasil, a maior indústria pública de ociosidade do país.

O sonho de se perpetuar no poder acabou. Para aqueles que achavam que o Brasil iria repetir o México, onde o PRI – Partido Revolucionário Institucional – governou o país por 71 anos, infelizmente a casa caiu. A choradeira é geral. A troca de cadeiras também. Durante os últimos doze anos, os petistas invadiram os órgãos estatais, praticando todo tipo de vandalismo e atividade criminosa. Na Petrobrás, por exemplo, conseguiram derrubar os ativos da empresa de 340 bilhões de reais para minguados 35 bilhões. Criaram novas empresas públicas, aparelharam outras e dilapidaram o patrimônio dos brasileiros institucionalizando a corrupção, símbolo da administração petista.

Lula, o homem que chefiou a organização criminosa, vive hoje refém do seu próprio medo, na expectativa de não saber a hora ou o dia que a turma do Sérgio Moro vai bater à sua porta. Os filhos, que ele envolveu nas maracutaias, estão atormentados, mesmo com o caixa abarrotado de dinheiro, como é o caso de Luís Cláudio Lula da Silva que tem 10 milhões de reais nas contas descobertas pela Lava Jato.  Seus auxiliares como o ex-ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, já prepara a trouxa que levará para Curitiba quando a Polícia Federal o escoltará a pedido de Moro para responder pelo dinheiro sujo que recebeu para a campanha da Dilma.

E a Dilma? Não perde por esperar. Marcelo Odebrecht começou a falar na delação premiada e pelo que se escuta em Brasília vai levá-la ao fundo do poço onde já estão os tesoureiros do PT e um bando de políticos e empresários que, com a sua cumplicidade, reeditaram a máfia siciliana no Brasil. Odebrecht, já condenado a 19 anos, foi instruído pelo pai a levar à sepultura todos do governo que o ajudaram a assaltar o estado. Não quer passar o resto da vida na cadeia por acobertar os refinados petistas que embolsaram os bilhões das empresas estatais.

Os brasileiros devem se acostumar a partir de agora com comícios e passeatas relâmpagos, posts depreciativos na internet e notícias falsas produzidas pelos blogueiros oficiais, que ainda mamam nas estatais, para transformar notícias em panfletos terroristas.  Mas, à medida que o dinheiro deixa de pingar no caixa, o esforço “ideológico” desses escrevinhadores chapas brancas que divulgam a tese do golpe, derrete-se como geleira no verão.

Aos poucos, como era de se esperar, os movimentos de rua vão se escasseando por falta do dinheiro público que alimentava centenas deles por meios dos sindicatos e centrais sindicais. A própria Dilma, sozinha, perdeu seus auxiliares mais fieis depois que o Lula a culpou pela crise e se disse arrependido do seu nome para sucedê-lo. Contenta-se em reunir estudantes da UNE na UNB para repetir insistentemente a tese do golpe, como se as instituições brasileiras tivessem abaladas depois do seu impeachment. O tempo certamente vai deixá-la mais isolada. A Dilma não tem um histórico petista, suas raízes são brizolistas e seus métodos de enxergar o estado assemelham-se às teses do Leonel Brizola, responsável pela bancarrota do Rio de Janeiro, daí o desprezo da cúpula do PT por ela.

Com a abertura da caixa preta petista, sabe-se agora que por onde caminhou um petista ficou a pegada da corrupção. Descobre-se, por exemplo, um rombo do Bolsa Família de mais de 2 bilhões de reais, o principal programa do PT, que deixaram de chegar às famílias mais pobres. Cerca de 500 mil funcionários públicos estavam no cadastro do Bolsa Família engordando com a fome dos miseráveis. E ainda há quem alimente a lorota de que o governo petista fez uma revolução social no país. Uma mentira que de tanto ser propagada quase virou verdade.

É o fim da pirotecnia petista. 

Jorge Oliveira  

Sexta-feira, 06 de junho, 2016