O
Partido da Mulher Brasileira (PMB), de acordo com o site da sigla, chegou
prometendo lutar por mais espaço para as parlamentares na política brasileira.
Mas se depender do novo partido, ainda falta muito. Dos 20 nomes da legenda na
Câmara dos Deputados confirmados no PMB, conforme atualização feita no site da
Casa até a última sexta-feira à noite, apenas dois são de mulheres: as mineira
Brunny Gomes e Dâmina Pereira.
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Além
disso, e não menos grave, nove dos 20 novos parlamentares do partido não votaram
a favor do projeto que implantaria cota mínima de 10% para mulheres na Câmara
dos Deputados – pela lei eleitoral 30% dos candidatos em uma eleição têm que
ser mulher.
A
norma dos 10% foi votada na deliberação da reforma política, em junho. Chegou a
ser aprovada no Senado, mas acabou vetada na própria Câmara, com 101 votos
contrários e 53 abstenções.
Nem
todos os parlamentares que migraram para o PMB têm os direitos da mulher como
principal bandeira. De acordo com o jornal O Tempo de MG, é o caso do deputado
mineiro Weliton Prado. Insatisfeito com o antigo partido, o PT, ele havia
entrado com uma ação para se desfiliar sem perder o mandato. “Mudou o relator
do processo, está demorando muito. E a lei permite a mudança para um partido
novo sem a perda de mandato”, disse ele, quando indagado sobre o motivo de sua
mudança.
Em
troca da filiação, o Partido da Mulher deu ao deputado total independência de
votação. Ou quase. “Mas não para votar contra a mulher. Para votar nos projetos
sobre a saúde, e os assuntos do interesse dele”, afirmou, enfática, Suêd
Haidar, presidente da nova sigla no jornal mineiro.
O
partido teve seu registro definitivo na sessão de 27 de agosto do TribunalSupeior Eleitoral (TSE). Até o momento, a baixa representação de parlamentares
do sexo feminino no PMB (apenas 5%) é menor, inclusive, que a composição desse
setor no Congresso Nacional. Na Câmara de Deputados, 9,9% dos 513 deputados são
mulheres. No Senado, 16% dos 81 titulares. O índice está abaixo da média
mundial de 22% e chega a ser pior do que o de países do Oriente Médio, região
conhecida pela ausência de direitos femininos. Os dados foram divulgados pela
União Inter-Parlamentar, segundo informa o jornal O Tempo.
O
Partido da Mulher Brasileira (PMB), de acordo com o site da sigla, chegou
prometendo lutar por mais espaço para as parlamentares na política brasileira.
Mas se depender do novo partido, ainda falta muito. Dos 20 nomes da legenda na
Câmara dos Deputados confirmados no PMB, conforme atualização feita no site da
Casa até a última sexta-feira à noite, apenas dois são de mulheres: as mineira
Brunny Gomes e Dâmina Pereira. Além disso, e não menos grave, nove dos 20 novos
parlamentares do partido não votaram a favor do projeto que implantaria cota
mínima de 10% para mulheres na Câmara dos Deputados – pela lei eleitoral 30%
dos candidatos em uma eleição têm que ser mulher. A norma dos 10% foi votada na
deliberação da reforma política, em junho. Chegou a ser aprovada no Senado, mas
acabou vetada na própria Câmara, com 101 votos contrários e 53 abstenções.
Nem
todos os parlamentares que migraram para o PMB têm os direitos da mulher como
principal bandeira. De acordo com o jornal O Tempo de MG, é o caso do deputado
mineiro Weliton Prado. Insatisfeito com o antigo partido, o PT, ele havia
entrado com uma ação para se desfiliar sem perder o mandato. “Mudou o relator
do processo, está demorando muito. E a lei permite a mudança para um partido
novo sem a perda de mandato”, disse ele, quando indagado sobre o motivo de sua
mudança. Em troca da filiação, o Partido da Mulher deu ao deputado total
independência de votação. Ou quase. “Mas não para votar contra a mulher. Para
votar nos projetos sobre a saúde, e os assuntos do interesse dele”, afirmou,
enfática, Suêd Haidar, presidente da nova sigla no jornal mineiro. O partido
teve seu registro definitivo na sessão de 27 de agosto do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Contudo, a baixa representação de parlamentares do sexo
feminino no PMB (apenas 5%) é menor, inclusive, que a composição desse setor no
Congresso Nacional. Na Câmara de Deputados, 9,9% dos 513 deputados são
mulheres. No Senado, 16% dos 81 titulares. O índice está abaixo da média
mundial de 22% e chega a ser pior do que o de países do Oriente Médio, região
conhecida pela ausência de direitos femininos. Os dados foram divulgados pela
União Inter-Parlamentar,
Jornal
O Tempo.
Terça-feira,
1º de dezembro,2015