Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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28 abril, 2014

FELIPÃO DIZ QUE PROTESTO NA COPA PODE ATRAPALHAR (E MUITO) SELEÇÃO EM CAMPO




Luiz Felipe Scolari afirmou que os protestos que devem explodir nas ruas durante a Copa do Mundo podem atrapalhar o ambiente da seleção brasileira, que tentará vencer o sexto título mundial a partir de junho.

Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, na noite de domingo, o treinador questionou a pertinência dos protestos durante o torneio.

"Os protestos podem acontecer se forem normais, sem quebra-quebra. É democracia, todos têm direito de protestar contra A ou B ou alguma coisa", afirmou o gaúcho. "Mas não sei se agora seria a hora de isso acontecer."

Ele disse que não vai impedir seus atletas de comentarem publicamente a movimentação política e social no país, mas que vai alertá-los para que o clima nas ruas não prejudique o ambiente do time.

"Os jogadores têm uma missão, eles podem pensar, se expressar, podem dizer 'Eu quero um Brasil melhor', mas que isso não nos cause dificuldade no nosso ambiente."

Questionado por um de seus entrevistadores se os protestos podem atrapalhar o desempenho do time, o técnico foi taxativo: "Pode e muito!"

Em uma entrevista na maior parte do tempo descontraída, Felipão ficou sério ao comentar o legado social que a Copa deixará no país.

"Nós podíamos ter aproveitado melhor esses sete anos que tivemos pra montagem de tudo que precisamos, aeroportos, estradas, educação. Mas perdemos tempo e não vamos mais ter esse tempo."

Posição sobre temas polêmicos

Durante a mesma entrevista, o técnico foi estimulado a comentar assuntos polêmicos da atualidade e deu sua opinião sobre racismo, casamento gay e pena de morte.
Veja o que ele disse:

Racismo

Eu tenho uma ideia clara sobre isso e já explanei. A gente deve combater, deve falar sim, mas não se deve dar a ênfase que essas pessoas [racistas] estão querendo. Elas querem ser mencionadas, aparecer.

Casamento gay
Cada um escolhe sua opção. Uma pessoa pode ser feliz tendo uma outra pessoa do mesmo sexo ao lado ou não.

Pena de morte

[Após um momento de hesitação] Não sei, já vi e ouvi muito sobre isso quando estava fora do Brasil, onde existe pena de morte. Ouvi que algumas vezes isso não coíbe nada. Acho que se nós fôssemos tomar uma atitude, tem que pesquisar muito bem pra saber se é interessante, se vale a pena ou se vai coibir alguma coisa.

Do UOL, em São Paulo

Segunda-feira,28 de abril, 2014.

'SOMOS TODOS MACACOS', DIZ NEYMAR.




Fonte: VEJA
Em rede social, o craque posta foto apoiando o colega Daniel Alves, que foi vítima de racismo no domingo na Espanha, em jogo do Barcelona. 

Em apoio ao colega Daniel Alves, que foi vítima de racismo neste domingo durante o jogo do Barcelona contra o Villarreal, Neymar postou uma foto nas redes sociais em apoio ao colega brasileiro. Pelo Campeonato espanhol, o lateral teve uma banana arremessada em sua direção. E, em resposta pegou a fruta do chão e a comeu. 

Em sua conta no Instagram, Neymar postou um curto vídeo e, em seguida, uma foto segurando uma banana ao lado de seu filho Davi Lucca. O menino também aparece segurando uma banana de pelúcia. Junto com a imagem, Neymar acrescentou a frase: "Somos todos iguais, somos todos macacos. Racismo não".

E continuou: "É uma vergonha que em 2014 exista o preconceito. Tá na hora da gente dizer um chega pra isso! A forma de me expressar para ajudar que um dia isso acabe de uma vez por todas, é fazer como o @danid2ois fez hoje! [referindo-se ao colega Daniel Alves nas redes sociais] Se você pensa assim também, tire uma foto comendo uma banana e vamos usar o que eles tem contra a gente a nosso favor. E acrescentou as tags #somostodosmacacos #weareallmonkeys #somostodosmonos #totssommonos". 

Segunda-feira, 28 de abril, 2014.

26 abril, 2014

A GRANDE FAMÍLIA PETISTA




O Estado de S.Paulo

Nem é preciso fazer escavações profundas. Arranhe-se apenas a superfície do sistema petista de poder e, certo como a noite que se segue ao dia, se encontrará um escândalo, uma maracutaia, uma armação, uma negociata, um vexame, um ato mal explicado ou inexplicável à luz da ética pública. E não se diga que é intriga da oposição em ano eleitoral.

Para ficar apenas na safra da semana, ora é uma auditoria da Petrobrás que afirma que em 5 de fevereiro de 2010 alguém foi autorizado verbalmente a sacar US$ 10 milhões de uma conta da Refinaria de Pasadena, na qual a empresa ainda tinha como sócia a Astra Oil. A revelação foi publicada pelo Globo. Quem autorizou, quem sacou, o porquê do saque e o que foi feito com a bolada, isso a Petrobrás não conta. Diz, burocraticamente, que o procedimento seria "uma atividade usual de trading" e nele "não foram constatadas quaisquer irregularidades".

Ora, para variar, são as sucessivas apurações da Polícia Federal (PF) sobre a amplitude da rede de conveniência recíproca em que se situam as ligações do deputado André Vargas, do PT paranaense, com o doleiro Alberto Youssef. O cambista foi preso no curso da Operação Lava Jato, que expôs um esquema de branqueamento de dinheiro, por ele comandado, da ordem de R$ 10 bilhões. O monitoramento, com autorização judicial, das comunicações do já agora réu Youssef trouxe à tona uma história de tráfico de influência que reduz a mera nota de rodapé o pedido de Vargas ao parceiro para que lhe arranjasse um jatinho para levá-lo numa viagem de férias ao Nordeste - descoberto, o favor custou ao favorecido o cargo de vice-presidente da Câmara, ao qual teve de renunciar.

A traficância, essa sim, era coisa graúda. Prometendo a Vargas que, se fizesse a parte dele, os dois conquistariam a "independência financeira" - palavras textuais do doleiro captadas pela PF -, ele acionou o deputado para que o Ministério da Saúde, então chefiado pelo também petista Alexandre Padilha, contratasse com o laboratório Labogen, de que Youssef é controlador oculto, o fornecimento de uma partida de medicamentos contra a hipertensão. O negócio renderia R$ 31 milhões em cinco anos. Quando a tratativa foi noticiada pela Folha de S.Paulo, Padilha imediatamente tirou o time de campo. Deu-se o dito pelo não dito, nenhum contrato foi assinado, nenhum real desembolsado.

Mas Padilha, pré-candidato ao governo paulista, era muito mais do que, digamos, o polo passivo do arranjo. Relatório da PF praticamente sustenta que, em novembro passado, ele ofereceu a Vargas um nome para dirigir o Labogen. Numa mensagem de celular lida pelos federais, o deputado identifica o apadrinhado para o doleiro e lhe dá o número de seu telefone, antes de arrematar: "Foi Padilha que indicou". Dois dias antes, Vargas tinha escrito a Youssef: "Falei com Pad agora e ele vai marcar uma agenda comigo". Naturalmente a PF não pode afirmar com todas as letras de que Padilha, ou Pad, se tratava. Mas quem mais poderia ser?

Afinal, o indicado pelo interlocutor de ambos para ser o executivo da Labogen, Marcus Cezar Ferreira de Moura, o Marcão, tinha sido nomeado pelo ministro, em 2011, coordenador de promoção e eventos da Saúde. No ano anterior, ele trabalhara na reta final da campanha de Dilma Rousseff. Só achando que o ministro era um rematado nefelibata, o suprassumo da ingenuidade, para imaginar que ele considerasse o Labogen um laboratório sério. A sua folha de pagamento não soma mais do que R$ 28 mil. A polícia apurou que foi uma das firmas de fachada usadas por Youssef para remeter ilegalmente ao exterior US$ 444,7 milhões.

Vargas, a PF também averiguou, não é o único petista das relações do doleiro. Outros citados, por ora, são os deputados Cândido Vaccarezza e Vicente Cândido, de São Paulo. Um admite ter se encontrado com o cambista no prédio onde ele e Vargas moram. O outro diz que o conheceu - em Cuba, ora vejam - em 2008 ou 2009. Em suma, formam todos uma grande família com parentes de sangue e por afinidade que às vezes brigam, mas em geral se ajudam a conseguir poder, prestígio e riqueza. Há mais de dez anos o solar da família fica em Brasília. Na sua fachada se lê: "Tudo pelo social".


26 de abril de 2014 | 2h 04

ELEITOR TEM ATÉ O DIA 7 DE MAIO PARA TIRAR TÍTULO



Agência Brasil

O eleitor que pretende tirar o título pela primeira vez ou pedir a transferência do documento para outro estado tem até o dia 7 de maio para fazer os pedidos à Justiça Eleitoral. O prazo também vale para pessoas com deficiência solicitarem transferência para seções adaptadas. O primeiro turno das eleições será no dia 5 de outubro.

Para resolver as pendências, basta procurar o cartório eleitoral mais próximo. Para quem vai tirar o título pela primeira vez, é preciso levar documento oficial com foto, comprovante de residência e certificado de quitação do serviço militar, no caso dos homens maiores de 18 anos.

Para transferir o domicílio eleitoral para outra cidade, o eleitor deve apresentar um documento oficial de identificação com foto, o título de eleitor e um comprovante de residência. Algumas regras também devem ser observadas, como não ter pendências com a Justiça Eleitoral, morar no endereço atual há mais de três meses, ter tirado o primeiro título ou ter feito a última transferência do documento há pelo menos um ano.

No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também é possível fazer o pré-atendimento, até o dia 2 de maio, antes de procurar os cartórios. O eleitor pode acessar a página Título Net, do TSE, ferramenta disponível para agilizar atendimento final, feito nos cartórios eleitorais. Após preencher os campos de identificação, o usuário deve comparecer ao cartório com a documentação exigida para concluir o atendimento e receber o documento.


Sábado, 26 de abril, 2014.

20 abril, 2014

TAÇA DO MUNDIAL CHEGA À GOIÂNIA NO DIA 7 DE MAIO




A taça da Copa do Mundo chega ao Brasil na próxima terça-feira (22/4). O troféu vai fazer um tur pelo Brasil. A visita em Goiânia está marcada para o dia 7 de maio. A taça está circulando pelo mundo desde setembro do ano passado e já esteve em 89 países. Em algumas capitais brasileiras como: São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Salvador, a tão cobiçada vai ficar exposta por mais de um dia. A viagem do troféu de ouro maciço 18 quilates termina no dia 1º de junho, em São Paulo.

A viagem é organizada por uma fabricante de refrigerante americana. Em Goiânia, a taça ficará exposta no Centro de Convenções, das 9h às 21h do dia 7 de maio. Caso o torcedor queira vai ser possível que ele se aproxime do caneco para tirar fotos.  Para isso, o interessado deve ir até um ponto de venda autorizado e comprar sua Coca-Cola que vem com o cupom vale-ingresso.

Com o cupom em mãos, o torcedor deve acessar o site da Coca e agendar o horário de visita. Cada cupom é válido para duas pessoas. E, segundo a marca de refrigerantes, a sugestão é que o participante adquira e se cadastre o mais rápido possível, porque os cupons são limitados. A venda deve começar na próxima semana.

Diário da Manhã
Tallita Guimarães

Domingo, 20 de abril, 2014.