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“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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27 fevereiro, 2024

TRÊS SINAIS NOS PÉS PODEM REVELAR PROBLEMAS DE SAÚDE EM SEU FÍGADO

 


Embora muitas vezes pensemos nos pés apenas como ferramentas para ir de um lugar para o outro, eles podem nos dar informações valiosas sobre a saúde em geral. Os pés podem agir como um precursor de várias condições médicas incluindo problemas no fígado, um dos órgãos mais essenciais do corpo humano.

 

O fígado desempenha diversos papéis críticos no corpo, desde o metabolismo de nutrientes e a desintoxicação de substâncias prejudiciais, produção de proteínas, armazenamento de vitaminas e minerais e produção de bile, um líquido essencial para a digestão de gorduras. Quando este órgão vital está em dificuldades, ele pode sinalizar problemas de várias maneiras, incluindo através de nossos pés.

 

Sinais

 

Algumas das formas pelas quais as questões de saúde do fígado podem ser manifestadas em seus pés incluem: formigamento ou desconforto; pele seca e pés rachados, especialmente nos calcanhares; inchaço, também conhecido como edema.

 

O inchaço é causado à medida que o fígado desempenha um papel crucial na regulação dos níveis de albumina no sangue – uma proteína que mantém a água nos vasos sanguíneos – níveis reduzidos desta proteína podem resultar em vazamento de água para os tecidos. Estes sintomas não devem ser ignorados, pois podem ser sinais de condições graves, como cirrose, hepatite ou doença hepática.

 

Prevenção

 

Caso note algum desses sinais, é importante procurar atendimento médico o mais rápido possível. Mesmo que os sintomas possam parecer inócuos no início, eles podem ser um indicativo de que o fígado está lutando para realizar suas funções. Um profissional de saúde pode fazer exames para determinar a causa subjacente dos sintomas e iniciar o tratamento apropriado.

 

Mantendo um estilo de vida saudável, consumindo uma dieta balanceada, evitando o excesso de álcool e praticando atividades físicas regularmente, você pode ajudar a manter seu fígado saudável. Além disso, é sempre importante estar ciente de como seu corpo está se sentindo e prestar atenção aos sinais que ele pode estar lhe enviando sobre sua saúde.

 

* Catraca Livre

Terça-feira, 27 de fevereiro 2024 às 20:00


      

 

26 fevereiro, 2024

COMO O CHEIRO DA PESSOA COM DIABETES PODE SER UM SINAL DE ALERTA?

Você sabia que cada pessoa possui um cheiro único? Pois é! De acordo com especialistas, é possível identificar, inclusive, problemas de saúde somente a partir dos odores liberados pelo organismo. Um odor excessivamente doce na urina ou mudanças no hálito, por exemplo, podem indicar a necessidade de um exame para diabetes. Por isso, fique atento ao cheiro que o seu corpo libera, pois ele pode trazer pistas do quão saudável você está no momento.

 

Esse conhecimento de que o cheiro de uma pessoa está relacionado ao risco de desenvolvimento de certas doenças é antigo, com registros desse tipo de análise desde a Grécia Antiga. Naquela época, o olfato era bastante utilizado como forma de identificar complicações. Ao identificar mau hálito, por exemplo, era comum associá-lo com doenças do fígado, como a insuficiência hepática. Já para outros casos, os indicativos eram associados ao cheiro do corpo, como é o caso do diabetes.

 

Essa associação entre um tipo de cheiro e a possível manifestação de uma doença, estão diretamente relacionadas com os compostos orgânicos voláteis (VOCs), liberados constantemente pelo nosso corpo. Costumam ser emitidos pela pele, suor, respiração, urina e até pelas fezes.

 

Além de ser um sinal de alerta precoce, o odor emanado por pessoas com diabetes pode fornecer pistas valiosas sobre condições específicas, como a cetoacidose, e até mesmo sobre o uso de medicamentos para o controle da doença.

 

O odor liberado pelo corpo e a cetoacidose

 

A cetoacidose diabética é uma complicação séria, muitas vezes associada à diabetes não controlada, ocorrendo mais comumente em pessoas que convivem com o diabetes tipo 1. Trata-se de uma emergência médica, quando os níveis de açúcar no sangue do paciente estão muito altos.

 

Nesse estado, por causa da falta de insulina no organismo, o corpo queima gordura de maneira inadequada, levando à produção excessiva de cetonas. Estas, por sua vez, podem gerar um odor de acetona no hálito da pessoa afetada, pois desequilibram o pH do sangue e, caso não for tratado, pode levar ao coma e ser fatal.

 

Para prevenir episódios de cetoacidose diabética, alguns cuidados podem ser importantes aliados:

 

    Aplicação correta das injeções de insulina

    Realização das medidas da glicemia capilar com o glicosímetro ou sensor de glicose

    Acompanhamento médico regular

    Controle alimentar para evitar alimentos com alto teor de açúcar e que podem levar à cetoacidose.

 

Medicamentos e Compostos Orgânicos Voláteis

 

O uso de medicamentos para controlar a diabetes também pode influenciar o odor corporal. Alguns medicamentos, como os que promovem a eliminação de glicose pela urina, podem contribuir para mudanças no cheiro que a pessoa libera. Isso ocorre devido às alterações nos processos metabólicos e na eliminação de substâncias específicas que podem ser detectadas pelo olfato.

 

Abordagem completa para o diagnóstico precoce e tratamento

 

A compreensão da relação entre o cheiro corporal, cetoacidose e o uso de medicamentos permite uma abordagem mais completa no diagnóstico e tratamento da diabetes. A detecção precoce de mudanças no odor corporal pode alertar os pacientes e profissionais de saúde sobre a necessidade de ajustes na medicação, monitoramento mais rigoroso ou intervenções urgentes, como internações, a fim de evitar complicações mais graves.

 

A relação entre o cheiro da pessoa com diabetes, cetoacidose e o uso de medicamentos oferece uma visão mais assertiva sobre a complexidade dessa condição de saúde. Caso identifique qualquer alteração significativa no cheiro liberado pelo seu organismo ou hálito, portanto, procure um médico. Sinais como boca seca, aumento do volume de urina, aumento dos níveis de açúcar no sangue, mal-estar, vômitos e dor abdominal também merecem atenção!

*IG

Segunda-feira, 26 de fevereiro 2024 às 14:12


      

 

 

14 fevereiro, 2024

O QUE É SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS?


 

A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI), uma condição neurológica caracterizada por sensações desconfortáveis nas pernas, é mais comum do que se imagina, afetando milhões de pessoas em todo o mundo.

 

Os sintomas geralmente surgem durante o repouso ou à noite, resultando em uma necessidade irresistível de mover as pernas para aliviar as sensações desagradáveis.

No entanto, o diagnóstico e tratamento da síndrome continuam sendo um desafio para muitos pacientes e profissionais de saúde.

Quais os sintomas da síndrome?

sensações de formigamento

coceira

queimação

dor nas pernas, acompanhadas por uma sensação de inquietação ou desconforto

Esses sintomas podem variar de leves a graves e podem interferir significativamente no sono, levando à fadiga, irritabilidade e dificuldades de concentração durante o dia.

 

Em casos mais graves, a SPI pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e bem-estar emocional dos pacientes.

O que causa a condição?

A ciência ainda não conhece exatamente a causa da SPI. No entanto, parece estar relacionada com distúrbios em áreas do cérebro.

 

Várias teorias têm sido propostas para explicar a origem dessa síndrome.

 

Alguns dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da SPI incluem:

fatores genéticos

alterações nos neurotransmissores

níveis baixos de ferro no cérebro

distúrbios do sono

Estudos sugerem que a SPI pode ter uma predisposição genética, com muitos casos ocorrendo em famílias. Pesquisas identificaram vários genes que podem estar associados à síndrome, embora não se compreenda bem o papel desses genes ainda.

 

Desregulações nos neurotransmissores, como dopamina, serotonina e ferro, podem desempenhar um papel no desenvolvimento da SPI. A dopamina, em particular, é considerada um neurotransmissor-chave na regulação do movimento e no controle das sensações nas pernas.

O ferro desempenha um papel importante na produção de dopamina, e a deficiência de ferro pode levar a disfunções nos circuitos neurais que controlam os movimentos das pernas.

 

A SPI está frequentemente associada a distúrbios do sono, como apneia do sono e síndrome da movimentação periódica dos membros durante o sono. A privação do sono e distúrbios relacionados podem intensificar os sintomas da SPI.

 

Como é o diagnóstico da Síndrome das Pernas inquietas?

O diagnóstico da SPI muitas vezes é desafiador, pois não existem testes específicos para confirmar a condição. Além disso, algumas vezes os médicos podem confundi-la com hiperatividade ou com outras condições médicas, como problemas circulatórios, neuropatias ou distúrbios do sono.

 

O diagnóstico geralmente se baseia nos sintomas do paciente e em uma avaliação cuidadosa de seu histórico médico e familiar.

Como é o tratamento da Síndrome das Pernas Inquietas?

Os casos leves de síndrome das pernas inquietas geralmente não exigem nenhum tratamento, exceto algumas mudanças no estilo de vida.

 

Esses incluem:

 

dicas sobre como dormir (por exemplo, seguir um ritual regular de hora de dormir, dormir em horários regulares e evitar álcool e cafeína tarde da noite)

parar de fumar se você fuma

exercitar-se regularmente durante o dia

Já se os sintomas forem mais graves, o médico pode prescrever medicamentos que afetam os níveis de dopamina no cérebro, como agonistas dopaminérgicos ou medicamentos anticonvulsivantes para aliviar os sintomas.

 

Se a síndrome for causada por anemia por deficiência de ferro, suplementos de ferro podem ser suficientes para tratar os sintomas.

 

Técnicas de relaxamento, como Yoga ou meditação, também podem ser benéficos para alguns pacientes.

 

No entanto, é importante ressaltar que o tratamento da SPI é altamente individualizado, e o que funciona para um paciente pode não ser eficaz para outro. Além disso, o acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a progressão dos sintomas e ajustar o tratamento conforme necessário.

 

* Wachiwit/istock

Quarta-feira, 14 de fevereiro 2024 às 10:28