Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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26 março, 2015

SELEÇÃO VIRA CONTRA A FRANÇA EM PARIS E VENCE A SÉTIMA PARTIDA NO PÓS-COPA




Equipe nacional sai atrás em gol parecido com o de Zidane, na final de 1998, mas vira com autoridade e participação decisiva de Jefferson, Oscar, Neymar e Willian

7 a 0 para o Brasil. Não, não é sonho com a revanche da Copa do Mundo, e sim o retrospecto depois do torneio: sete jogos, sete vitórias. Nesta quinta-feira, talvez o mais difícil desses sete “gols” foi marcado. A Seleção saiu atrás da França, mas virou com autoridade no Stade de France, palco da final de 1998 e onde o Brasil jamais havia marcado sequer um gol em três jogos contra os anfitriões: 3 a 1.

Colômbia, Equador, Argentina, Japão, Turquia, Áustria e França. É claro que nada tira o peso do vexame do Mineirão, mas nesses amistosos, o Brasil jogou como exige o futebol moderno: compacto, rápido, letal. Sinônimos de Neymar, que fez seu 43º gol pela Seleção e igualou-se a Jairzinho (presente na comissão técnica) e Rivellino na quinta posição do ranking.

Varane rima com Zidane. Quando fez 1 a 0 em cabeçada certeira e muito parecida com a do gênio há 17 anos, o fantasma ameaçou rondar Paris. Só ameaçou. Varane é só Varane. Zidane surgiu em campo apenas antes do jogo, para ser homenageado ao lado de Desailly, Vieira e Thierry Henry, craques históricos da França.

Aplicado na marcação, o Brasil usou e abusou do “estilo Dunga”. Combate intenso, e muita velocidade entre roubar a bola e finalizar. Neymar de dentro da área e Firmino de fora exigiram boas defesas de Mandanda, mas nada semelhante ao que fez Jefferson, monstruoso ao defender cabeçada de Benzema e finalização de Griezmann.

No fim do primeiro tempo, Oscar tabelou com Firmino e deu um bico (literalmente) no fantasma azul: 1 a 1. Placar mais adequado à realidade do primeiro tempo.

Para vencer, o Brasil precisava dos melhores jogadores pós-Copa: Willian e Neymar. O meia do Chelsea encontrou o atacante do Barcelona, que invadiu a área e, já num ângulo difícil, acertou um chute que só é permitido a craques. Uma bomba!

Também saiu dos pés de Willian o terceiro gol, em cobrança de escanteio para Luiz Gustavo cabecear no cantinho. Gol que jogou nas águas do Rio Sena a pressão francesa e trouxe o jogo para total domínio. A primeira vitória no Stade de France foi embalada por “olé”. Zidane, das tribunas, deve ter gostado. Melhor para o Brasil que ele veja de fora...

No próximo domingo, o adversário será o Chile, em Londres. Depois, em maio, Dunga já convocará para a Copa América, que será disputada em junho, no Chile. (Globo Esporte)

Quinta-feira, 26 de março, 2015

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