Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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08 março, 2015

ESTÃO TENTANDO LIVRAR A CARA DOS PODEROSOS




A cada dia somam-se razões para a cidadania brasileira se indispor contra a lambança político-administrativa-econômica que se adonou do Brasil, estimulando-a a ir para as ruas no dia 15 de março para protestar contra tão corrompido estado de coisas.

Não bastasse a inépcia administrativa que desarranjou as contas nacionais e levou o Brasil à estagnação, o quadro institucional se vê agravado em consequência da desenfreada roubalheira promovida pelos gangster que a dirigência do PT colocou em postos corruptivelmente estratégicos da Petrobras.

Agora que o ventilador do Lava Jato funciona à máxima velocidade, jogando respingos de... lama para todo lado, está sendo um Deus-nos-acuda está tomando os nervos dos políticos governistas.

Gente graúda da base aliada – possivelmente incluídos na lista dos 45 políticos (envolvidos em maracutaias no âmbito do “petrolão”) que o procurador-geral da República enviou ao Supremo – decidiu8 chantagear o governo: a exclusão de seus nomes da lista (o que configuraria crime de responsabilidade) ou a ingovernabilidade do País.

A que ponto chegamos...

O governo, apesar do discurso em contrário, não parece imune às pressões dos petistas e dos políticos da base aliada, para que dê um jeito de livrar-lhes a cara. Isso explica o fato de  que algumas coisas estranhas vêm acontecendo recentemente, num tabuleiro em que muitas pedras estão  claramentefora de lugar.

Foi em relação a isso que o Senador Aloysio Nunes Ferreira manifestou ontem, da tribuna do Senado, pasmo e indignação.

Deu como exemplo o fato de o Ministro Luís Inácio Adams, em seu relacionamento com o TCU, estar se comportando mais como um quadragésimo ministro do Governo ou um representante do PT, do que como Advogado-Geral da União.

Lembrou o parlamentar que até agora o AGU não propôs, como seria do seu dever, ações cíveis de ressarcimento da União dos prejuízos causados por aqueles que cometeram os atos criminosos já apontados pela Operação Lava Jato: “todos sabemos que os aspectos cível e criminal de determinado procedimento são separados. Eles não se comunicam. Era dever do Advogado-Geral da União ter ingressado, já há muito tempo, com as ações cíveis de reparação.”

Para o senador do PSDB de São Paulo, outra peça fora do lugar é o Ministro da Justiça, que se reuniu com os advogados de dirigentes encarcerados de empresas, atualmente, às vésperas de uma anunciada delação premiada.

Finamente, temos o Ministro da Defesa, Jaques Wagner, Ministro da Defesa – integrante do quarteto de conselheiros políticos da Presidente- que outro dia disse que “qualquer fato novo com esse tipo de característica de denúncia, de inquérito, tira a tranquilidade momentânea de qualquer instituição”.

Como assim? Quem não deve não teme, Ministro! , reagiu o senador. “É o inquérito que tira a tranquilidade das instituições? Ou o inquérito, as delações premiadas, as investigações tiram a tranquilidade daqueles do governo que participaram dessa trama criminosa investigada, agora, pela Operação Lava Jato?”

- Quem é que está intranquilo? Aqueles que temem que as delações possam fazer com que esse lamaçal se aproxime cada vez mais dos altos dirigentes do País?

Ele preconiza não a omissão, mas separar o inquérito do funcionamento normal do País. Ora, o inquérito faz parte do funcionamento normal do País. (A/E)
Domingo, 8 de março, 2015

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