A
cada dia somam-se razões para a cidadania brasileira se indispor contra a lambança
político-administrativa-econômica que se adonou do Brasil, estimulando-a a ir
para as ruas no dia 15 de março para protestar contra tão corrompido estado de
coisas.
Não
bastasse a inépcia administrativa que desarranjou as contas nacionais e levou o
Brasil à estagnação, o quadro institucional se vê agravado em consequência da
desenfreada roubalheira promovida pelos gangster que a dirigência do PT colocou
em postos corruptivelmente estratégicos da Petrobras.
Agora
que o ventilador do Lava Jato funciona à máxima velocidade, jogando respingos
de... lama para todo lado, está sendo um Deus-nos-acuda está tomando os nervos
dos políticos governistas.
Gente
graúda da base aliada – possivelmente incluídos na lista dos 45 políticos
(envolvidos em maracutaias no âmbito do “petrolão”) que o procurador-geral da
República enviou ao Supremo – decidiu8 chantagear o governo: a exclusão de seus
nomes da lista (o que configuraria crime de responsabilidade) ou a
ingovernabilidade do País.
A
que ponto chegamos...
O
governo, apesar do discurso em contrário, não parece imune às pressões dos
petistas e dos políticos da base aliada, para que dê um jeito de livrar-lhes a
cara. Isso explica o fato de que algumas
coisas estranhas vêm acontecendo recentemente, num tabuleiro em que muitas
pedras estão claramentefora de lugar.
Foi
em relação a isso que o Senador Aloysio Nunes Ferreira manifestou ontem, da
tribuna do Senado, pasmo e indignação.
Deu
como exemplo o fato de o Ministro Luís Inácio Adams, em seu relacionamento com
o TCU, estar se comportando mais como um quadragésimo ministro do Governo ou um
representante do PT, do que como Advogado-Geral da União.
Lembrou
o parlamentar que até agora o AGU não propôs, como seria do seu dever, ações
cíveis de ressarcimento da União dos prejuízos causados por aqueles que
cometeram os atos criminosos já apontados pela Operação Lava Jato: “todos
sabemos que os aspectos cível e criminal de determinado procedimento são
separados. Eles não se comunicam. Era dever do Advogado-Geral da União ter
ingressado, já há muito tempo, com as ações cíveis de reparação.”
Para
o senador do PSDB de São Paulo, outra peça fora do lugar é o Ministro da
Justiça, que se reuniu com os advogados de dirigentes encarcerados de empresas,
atualmente, às vésperas de uma anunciada delação premiada.
Finamente,
temos o Ministro da Defesa, Jaques Wagner, Ministro da Defesa – integrante do
quarteto de conselheiros políticos da Presidente- que outro dia disse que
“qualquer fato novo com esse tipo de característica de denúncia, de inquérito,
tira a tranquilidade momentânea de qualquer instituição”.
Como
assim? Quem não deve não teme, Ministro! , reagiu o senador. “É o inquérito que
tira a tranquilidade das instituições? Ou o inquérito, as delações premiadas,
as investigações tiram a tranquilidade daqueles do governo que participaram
dessa trama criminosa investigada, agora, pela Operação Lava Jato?”
-
Quem é que está intranquilo? Aqueles que temem que as delações possam fazer com
que esse lamaçal se aproxime cada vez mais dos altos dirigentes do País?
Ele
preconiza não a omissão, mas separar o inquérito do funcionamento normal do
País. Ora, o inquérito faz parte do funcionamento normal do País. (A/E)
Domingo,
8 de março, 2015
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