Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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29 agosto, 2022

TEBET CRITICA POLARIZAÇÃO POLÍTICA EM SABATINA DA CNN

 

Durante a sabatina da CNN realizada na segunda-feira (29/8), a candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) afirmou que "polarização leva ao ódio" e que o país precisa "combater dois males: Lula e Bolsonaro".

 

Questionada pelo jornalista William Waack sobre qual seria o Plano Nacional da candidata, Tebet falou em três pontos sobre suas propostas e aproveitou o tempo para falar sobre polarização política.

 

“Nós temos dois males pra combater: Lula e Bolsonaro. São dois que polarizam, que estão dividindo as famílias, polarizando o país num discurso ideológico que não está levando o Brasil pra lugar nenhum", disse a senadora.

 

Ela ainda disse que se assustou com uma fala do ex-presidente e também candidato a presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre polarização.

 

"Eu digo isso porque me assustou muito a fala do ex-presidente Lula quando ele disse, ao ser questionado por um grande veículo se o problema da democracia não era a polarização. Qual foi a resposta dele, olha a gravidade disso, “não, eu sou como alguém de uma torcida de futebol, faz parte da democracia”. Não ex-presidente, faz parte da democracia o diálogo, a moderação, o embate de ideias, mas não faz parte da democracia a polarização", afirmou Tebet.

 

"Isso tá levando ao ódio, a assassinatos, tá levando a divisão das famílias e tá fazendo com que o Brasil não discuta o Brasil", finalizou a candidata.

 

Sobre o Plano Nacional, Simone Tebet disse que irá dividi-lo em agendas.

 

"A agenda social vai erradicar a miséria através da transferência de renda permanente pra quem precisa, mas com condicionante como vacina no braço, carteira de trabalho e qualificando esses jovens e mulheres pro mercado de trabalho e resolver o problema da educação, que segundo os institutos se resolve em 8 ou 10 anos", iniciou a senadora.

 

"A segunda agenda, a agenda do desenvolvimento sustentável. Ou o Brasil realmente muda a imagem perante o mundo, e com isso traga os investimentos públicos, investimentos em dólar pra fazer parceria com a iniciativa privada ou nós não vamos pra frente. O que eu quero dizer é que investimento público no Brasil é pro básico, habitação, saúde, educação e segurança-pública, o resto é iniciativa privada".

 

"E por fim, um governo que seja inclusivo e parceiro da iniciativa privada. Quando eu digo inclusivo é um Brasil pra todos", completou Tebet.

 

iG Último Segundo

Segunda-feira, 29 de agosto 2022 às 22:36

 


 

26 agosto, 2022

CANDIDATA À PRESIDÊNCIA SIMONE TEBET DIZ QUE URNAS SÃO CONFIÁVEIS

 

A candidata à Presidência pelo MDB, senadora Simone Tebet, participou na manhã de sexta-feira (26/8) da sabatina do Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan. Ao ser perguntada sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, Tebet avaliou que as instituições democráticas estão firmes e o Brasil terá o resultado das urnas obedecidos.

 

“Vamos respeitar o resultado das urnas. Em relação às urnas, eu mesma já tive dúvidas quanto a isso, mas sete anos se passaram, o atual presidente foi eleito com a urna, nós estamos convencidos que as urnas não estão ligadas à internet, não há possibilidade de um hacker entrar. Confio nas urnas, nos resultados”.

 

Outro tema abordado pela candidata foi a defesa do mandato de 10 anos para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, Simone Tebet também considera importante retirar o papel de Corte criminal do Supremo.

 

Ao falar de agronegócio e meio ambiente, a presidenciável falou sobre a substituição do “ou" pelo “e”. “Não é meio ambiente ou agronegócio. O agro é sustentável sim, não podemos generalizar e também não podemos colocar exceções dentro do processo, que é o único que está colocando comida na mesa do brasileiro. Temos grileiros e mineradores ilegais, mas eles não representam o agronegócio, são bandidos. Isso é minoria e precisa ser combatido. No meu governo é desmatamento ilegal zero, em qualquer bioma. Defendo o agro, minha família é do agro, mas sou contra derrubar uma única árvore ilegalmente”, disse.

 

Ainda durante a sabatina, a candidata defendeu salário igualitário para homens e mulheres. “É inconcebível dizer que por ser mulher você vai receber 20% a menos. Se for uma mulher preta, até 40% a menos. Isso me deixa indignada. Virando presidente, o primeiro pedido é pela aprovação desse projeto. Se aumentar o salário das mulheres, quem ganha é a economia”.

 

Sobre o horário eleitoral gratuito em rádio e televisão que começa amanhã para os presidenciáveis, Simone Tebet afirmou que poderá se tornar conhecida no país e ganhar apoio. “Acredito que a partir do momento em que nos tornarmos conhecidos diante de uma campanha tão polarizado, entre o voto do menos pior e por alguém que fala em esperança, tenho certeza que o eleitor vai repensar seu voto. Se chegarmos ao segundo turno, vencemos as eleições”, disse. Na noite de hoje, a emedebista será a candidata entrevistada pelo Jornal Nacional.

*ABr

Sexta-feira, 26 de agosto 2022 às 13:42


 

24 agosto, 2022

“ORÇAMENTO SECRETO COMPROU A CONSCIÊNCIA E ALMA DE MUITOS”, DIZ TEBET

 

A candidata do MDB (15) à Presidência da República, Simone Tebet, voltou a criticar, na quarta-feira (24/8), a execução das chamadas emendas de relator, conhecidas popularmente como “orçamento secreto”. Nas palavras da senadora, o orçamento secreto “comprou a consciência e a alma de muitos” parlamentares.

 

O dispositivo tem sido usado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) principalmente com o objetivo de negociar apoio de políticos do Centrão na aprovação de pautas de interesse do Executivo federal em tramitação no Congresso Nacional.

 

A fala ocorreu durante agenda de campanha da emedebista com pesquisadores e acadêmicos de São Paulo. Na ocasião, Tebet estava acompanhada de Mara Gabrilli, que é candidata a vice-presidente na sua chapa.

 

O convite partiu da bióloga molecular e geneticista Mayana Zatz e tem por objetivo debater os desafios para ciência e tecnologia no próximo governo.

 

No encontro, Tebet defendeu que, caso eleita, tentará excluir investimentos na área de ciência e tecnologia do teto de gastos. “A educação está fora do teto de gastos. E estamos estudando a possibilidade de implantar, tirar do teto de gastos, os investimentos com ciência, tecnologia e inovação. Com isso, a gente aumenta recurso no orçamento”, disse.

 

A senadora também firmou o “compromisso de que nenhum centavo será contingenciado”, e indicou que terá como prioridade atender às universidades, instituições acadêmicas, com enfoque na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).

 

Ainda no que diz respeito à execução orçamentária, a emedebista diz que está repensando o teto de gastos como âncora fiscal. “Estamos estudando fortemente essa possibilidade”, enfatizou.

 

Quero dizer o seguinte: tenho analisado com economistas – sou liberal na economia, mas não sou fiscalista sem alma – e estamos estudando, tenho conversado muito com economistas que nos apoiam, precisamos repensar uma âncora fiscal para evitar orçamento secreto, desvio de dinheiro”, prosseguiu.

 

Mais cedo, a candidata ao Palácio do Planalto cumpriu agenda da campanha na Fundação Abrinq, em São Paulo. Na oportunidade, ela defendeu como proposta de governo, a criação de uma espécie de poupança para estimular jovens a concluírem o ensino médio. Segundo a senadora, o projeto consiste em conceder ajuda financeira anual aos estudantes da faixa etária, que poderão sacar as quantias após a conclusão do período escolar.

 

Tebet defendeu a proposta como alternativa para reduzir a quantidade de “jovens nem, nem”, que são os adolescentes que não estudam e não trabalham.

 

Ao final do curso, eles poderão fazer o que quiser com o dinheiro”, explicou a candidata. “Podem comprar um celular, fazer uma viagem, um curso ou dar de entrada em um carrinho usado”, prosseguiu, defendendo que o programa, caso eleita, se chamará “Poupança Jovem”.

*Metrópoles

Quarta-feira, 24 de agosto 2022 às 19:25