Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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05 novembro, 2021

QUEM ATACA MORO CERTAMENTE É CONTRA A LAVA JATO E NÃO ACEITA QUE SE COMBATA A CORRUPÇÃO

 


Já era esperado que a candidatura de Sérgio Moro provocasse um gigantesco festival de Fake News. Pelo que tenho lido, trata-se de um magistrado que nunca agiu como juiz, nunca desejou combater a corrupção, tinha apenas uma ideia fixa de destruir o político mais honesto do Brasil, nosso honorável ex-presidente Lula, aquele que montou o maior esquema de corrupção da História da Humanidade.

 

Dizem também que Moro era agente da CIA, ao mesmo tempo atuava a favor de Bolsonaro (que nem existia em 2014/15) e era também lambe-botas do PSDB, e por aí vai. São argumentos hilários e infantis.

 

O mais impressionante é que o PT, com absoluto controle ideológico das universidades e outros níveis de ensino no Brasil, influindo na formação de advogados, promotores e juízes nos últimos 40 anos, não conseguiu encontrar alguém para fazer o papel de Moro e combater a corrupção. Pelo contrário, o partido assumiu o controle das quadrilhas de empreiteiras, através de seu secretário João Vaccari, que recolhia as propinas. Lembram?

 

Surge uma indagação. Ninguém se dispôs a fazer isso no PT ou o combate a corrupção é algo visceralmente contra a essência do partido que se diz de esquerda e por tanto tempo exerceu o poder no Brasil?

 

Coerência não é forte dos opositores a Moro. Para disfarçar, chamam isso de isenção, comportamento republicano, respeito às leis, chega a ser engraçado.

 

Pensei sempre (antes de acontecer) que Moro jamais deveria ter se juntado a Bolsonaro. Votei em Bolsonaro, para me livrar de uma dinastia petista, mas de imediato percebi que havia embarcado em uma grande furada.

 

O episódio Moro selou definitivamente meu conceito sobre Bolsonaro. Vale a adaptação do velho ditado, feita pelo Barão de Itararé: “De onde menos se espera, dali mesmo é que nada vai sair”. É o efeito Bolsonaro, ninguém esperava tanta maluquice.

 

Apesar de Moro representar, mais uma vez, a ilusão de que, elegendo-se apenas o presidente, podemos esperar um futuro melhor, vale o risco. Não importa que o Congresso seja um poder podre e carcomido, que dificulta muito a condução séria do país. Um presidente ainda pode muito, porque tem como galvanizar o povo e conduzir ao debate do que realmente interessa ao grande povo.

 

Tenho dúvidas de que a eleição de um presidente resolva algo, mas se é para eleger alguém, para mim, por enquanto, o melhor é o candidato Moro.

 

As coisas podem ser simples e diretas. Atacar Moro é ser contra a Lava Jato. Ora, quem faz críticas à Lava Jato é contra o combate a corrupção. Bem, quem apoia a corrupção é corrupto, trabalha para corrupto ou espera ardentemente passar a ser. Simples assim. Raciocínio cartesiano, verdadeiramente aritmético.

 

Argumentos furados, manobras diversionistas, discursos indignados contra Moro, tudo isso apenas esconde o comportamento corrupto das elites que comandam o país.

 

Mas neste Brasil de fanáticos, que têm alinhamento canino e sem noção, tudo e possível, porque nem todo petista é corrupto e muitos bolsonaristas são pessoas de boa índole, devemos reconhecer.

 

No meio dessa confusão à brasileira, só falta os petistas e bolsonaristas tirarem de Moro a bandeira do combate à corrupção, para se apropriarem dela. Seria a perfeição em matéria de Fake News.

 

*Tribuna da Internet

Sexta-feira, 5 de novembro 2021 às 11:55


 

04 novembro, 2021

POR DECRETO, BOLSONARO CONCEDE A SI PRÓPRIO HOMENAGEM DE MÉRITO CIENTÍFICO

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) concedeu a si próprio o título de grão-mestre, o mais alto, da Ordem Nacional do Mérito Científico, honraria reservada a "personalidades nacionais e estrangeiras que se distinguiram por suas relevantes contribuições prestadas à Ciência, à Tecnologia e à Inovação".

 

O decreto, publicado nesta quinta-feira (4) no Diário Oficial da União, também condecora os ministros Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações), Carlos França (Relações Internacionais), Paulo Guedes (Economia) e Milton Ribeiro (Educação).

 

A homenagem, porém, é regimental. Desde 2002, quando Fernando Henrique Cardoso e o então secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, Ronaldo Sardenberg, assinaram o decreto que ainda está em vigor, o presidente da República é agraciado com o título de grão-mestre, e o ministro da Ciência, com o de chanceler.

 

Além das autoridades, o texto concede a ordem a 32 professores e pesquisadores de diversas áreas da ciência. Esta é a primeira condecoração desde 2018, quando o ex-presidente Michel Temer assinou um decreto que intitula quase 80 personalidades.

 

A condecoração de Bolsonaro acontece pouco após a CPI da Covid no Senado sugerir o indiciamento dele por crime contra a humanidade, além de outras acusações, pelas omissões do governo em relação à pandemia. O presidente também disse que não se vacinou contra Covid-19, defende rotineiramente medicamentos com ineficácia comprovada para o tratamento da doença, e não costuma usar máscara de proteção mesmo em aglomerações.

 

Todas as vacinas contra a Covid disponíveis no Brasil são seguras e eficazes, e tiveram seu uso autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Elas têm sido essenciais para a redução no número de mortes e internações por causa da doença. Diversos estudos já comprovaram que o uso de máscara é peça-chave para conter a disseminação do coronavírus.

 

Para além da pandemia, o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) teve neste ano o menor orçamento dos últimos 21 anos. Em 2022, o orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações sofrerá um corte de 92% em relação a este ano.

*Folha

Quinta-feira, 4 de novembro 2021 às 21:01


 

01 novembro, 2021

GOVERNO JÁ TEM 29 LIMINARES PARA EVITAR BLOQUEIO DE CAMINHONEIROS NAS ESTRADAS

 


Após novas decisões favoráveis neste domingo, o governo agora tem 29 liminares impedindo o bloqueio de estradas por caminhoneiros. A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou 36 ações judiciais para garantir a livre circulação de pessoas e cargas nas estradas federais nos estados.

 

As medidas foram tomadas após manifestações de caminhoneiros em várias partes do Brasil provocarem bloqueios em pontos específicos.

 

De acordo com o Ministério da Infraestrutura, as decisões liberam o trânsito nos principais acessos e rodovias estratégicas do país. O balanço, divulgado na noite desse domingo, indica que há decisões favoráveis ao pleito do governo nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Paraná, Pará, Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba, Maranhão, Tocantins, Goiás, Amazonas, Piauí e Rondônia.

 

"Vale ressaltar que os interditos representam elemento de reforço para que as forças de segurança trabalhem na manutenção da ordem, uma vez que o Estado deve garantir a livre circulação de pessoas, serviços e mercadorias essenciais para o país", diz trecho da nota.

 

Ainda segundo a nota, as forças de segurança estão a postos para manter ordem e fluidez nas rodovias de todo o país. Haverá um monitoramento em tempo real, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN).

 

Algumas decisões liminares para garantir a livre circulação nas estradas brasileiras preveem o pagamento de multa em caso de descumprimento.

 

É assim com a decisão do juiz federal Paulo Alberto Sarno, de São Paulo, que acolheu parcialmente um pedido da União para impedir a ocupação de vias públicas federais em todo o estado. Em liminar, ele determinou uma multa diária de R$ 10 mil para pessoa física e R$ 100 mil para pessoa jurídica que participar de bloqueios.

 

No Paraná, a juíza federal Giovanna Mayer, da 5ª Vara Federal de Curitiba, atendeu a um pedido da concessionária Autopista Litoral Sul S/A, responsável pelo contorno leste de Curitiba, e determinou que os caminhoneiros não bloqueiem ou ocupem as estradas envolvidas. Caso descumpram a ordem, os caminhoneiros deverão pagar uma multa no valor de R$ 500,00, por pessoa e por hora.

 

Em Goiás, o juiz federal Bruno Teixeira de Castro também proibiu o bloqueio em rodovias do estado e fixou multa de R$ 100 mil por pessoa em caso de descumprimento da decisão liminar. No caso de pessoas jurídicas que apoiem e participem do movimento, o valor da penalidade foi fixado em R$ 1 milhão.

* Agência O Globo

Segunda-feira, 1º de novembro 2021 às 9:32


  

30 outubro, 2021

DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA COBRARAM R$5,2 BILHÕES A MAIS, NA CONTA DE LUZ

 


Auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) comprovou que os brasileiros pagaram R$5,2 bilhões a mais em contas de luz devido a “erros técnicos” no setor elétrico.

 

O valor da conta de luz é determinado pela “agência reguladora” Aneel, cujas relações com as distribuidoras de energia são envoltas em suspeitas. Houve inclusive operação da Polícia Federal investigando as relações suspeitas entre dirigentes da Aneel e as empresas distribuidoras de energia, que emitem as contas de luz.

 

De acordo com a auditoria, as falhas de projeções de produção energética foram responsáveis por acréscimo de 5% sobre o valor total das contas entre os anos de 2017 a 2020.

 

O órgão de controle analisou três erros que tiveram como consequência o bilionário montante repassados aos consumidores.

O primeiro, de 2017 a 2019, que cobriu erros de projeção desatualizada, quando as hidrelétricas produziram menos que o estimado para o período. O prejuízo foi de R$2,22 bilhões.

 

Outros R$2,3 bilhões devido a programação de geração energética na hidrelétrica de Belo Monte que não foi realizada. O erro rendeu a compra de energia de outras usinas para cobrir a falta de produção em Belo Monte.

 

O terceiro erro está relacionado à demora na entrega de linhas de transmissão para o escoamento da energia produzida. O prejuízo é orçado em R$ 693 milhões, as usinas tiveram de liberar água das hidrelétricas sem a geração da energia.

*Diário do Poder

Sábado, 30 de outubro 2021 às 10:48


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