Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

Seja nosso seguidor

Seguidores

10 março, 2021

BRASIL REGISTRA 2.286 MORTES E 79 MIL CASOS EM 24H DE COVID-19

 

Pela primeira vez, o balanço diário da pandemia registrou quarta-feira (10/3) mais de duas mil novas mortes em razão da covid-19. Foram contabilizadas 2.286 vidas perdidas em um dia. O resultado superou o até então maior resultado, registrado ontem (9/3), quando foram notificadas 1.972 mortes pela doença.

 

A quantidade de pessoas que não resistiram ao novo coronavírus chegou a 270.656. Ainda há outras 2.930 mortes em investigação, o que ocorre quando o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

 

O total de casos desde o início da pandemia chegou a 11.202.305. Entre ontem e hoje, foram registrados 79.876 novos diagnósticos positivos por equipes de saúde. Ontem a quantidade de casos estava em 11.122.429. O número de pessoas recuperadas subiu para 9.913.739. Já a quantidade de pessoas com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.017.910.

 

Os dados foram divulgados na atualização diária do Ministério da Saúde, publicada na noite de hoje (10). A atualização é produzida a partir das informações levantadas pelas autoridades estaduais e locais de saúde sobre casos e mortes provocados pela covid-19.

Estados

 


O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (62.570), Rio de Janeiro (33.893), Minas Gerais (19.824), Rio Grande do Sul (14.087) e Paraná (13.060). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.083), Amapá (1.167), Roraima (1.203), Tocantins (1.611) e Sergipe (3.057).

*ABr

Quarta-feira,10 de março, 2021 ás 20:20 


 

CÂMARA APROVA, EM PRIMEIRO TURNO, TEXTO-BASE DA PEC EMERGENCIAL


A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada de quarta-feira (10/3) por 341 votos a favor, 121 votos contrários e 10 abstenções, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/19, a chamada PEC da esmola. Entre outros pontos, a proposta cria mecanismos de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários e também vai permitir ao governo federal pagar um auxílio em 2021.

 

A votação desta madrugada foi em primeiro turno. Por se tratar de uma PEC o texto tem que ser votado em dois turnos. Os deputados aprovaram o parecer do relator, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), que recomendou a aprovação sem mudanças do texto vindo do Senado na semana passada. Nova sessão foi marcada para a manhã de quarta-feira (10/3) para votar os dez destaques apresentados ao texto.

Auxílio

 

A PEC libera R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos para o pagamento do auxílio emergencial. Uma cláusula de calamidade pública incluída na PEC permitiu que os custos com o novo programa sejam excluídos da regra de ouro (espécie de teto de endividamento público para financiar gastos correntes) e da meta de déficit primário, que neste ano está fixada em R$ 247,1 bilhões.

 

Segundo o governo, as parcelas da ajuda (esmola) à população mais vulnerável serão de R$ 175 a R$ 375 por quatro meses (março a junho). Para a família monoparental dirigida por mulher, o valor será de R$ 375; para um casal, R$ 250; e para o homem sozinho, de R$ 175.

Rigidez

Pela proposta, todas as vezes em que as despesas obrigatórias sujeitas ao teto de gastos ultrapassarem 95% das despesas totais, ficarão proibidos para os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e o Ministério Público: aumento de salário para o funcionalismo; realização de concursos públicos; criação de cargos e despesas obrigatórias; concessão de benefícios e incentivos tributários; lançamento de linhas de financiamento; renegociação de dívidas.

 

Já para o nível estadual e municipal: a regra dos 95% será facultativa, texto inclui gatilho adicional de medidas de contenção de gastos quando a relação entre as despesas correntes e receitas correntes alcançar 85%, com vigência imediata e dependente de atos do governador ou do prefeito. (ABr)

Quarta-feira,10 de março, 2021 ás 10:40 


 

 

09 março, 2021

FACHIN UNIU FOME À VONTADE DE COMER

 


É óbvia a vitória da cleptocracia lulopetista, notadamente a do chefe de quadrilha (conforme definição do MPF – Ministério Público Federal), Lula da Silva, com a decisão explosiva do ministro Edson Fachin, de anular os processos em que o meliante de São Bernardo fora condenado – em até “três instâncias” – por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

 

Lula, PT, petistas e seus satélites costumeiramente mentem sobre fatos incontestáveis, a fim de emplacarem suas narrativas sempre distorcidas da realidade e da história. Com uma decisão judicial dessas, então, aí é que irão “deitar e rolar” em torno da falácia sobre a inocência do líder do maior bando de assalto aos cofres de um país, em todo o mundo e em toda a história ocidental.

 

Lula não é mais considerado culpado, é verdade. Mas isso não significa que seja inocente. Muito pelo contrário! Mas sabemos como a banda toca nas altas esferas judiciais do Brasil. O petista jamais verá uma condenação outra vez. Salvo, é claro, se conseguir sobreviver mais de 120 anos. Ou seja, na lápide, ele poderá escrever “a alma mais honesta deste País”. Então, tá. Fazer o que, né?

 

FACHIN

 

Não é razoável, ainda que o ministro possua um entendimento jurídico consubstanciado em elementos suficientes para sua decisão, considerar que um juiz federal de primeira instância, no caso, Sergio Moro; três desembargadores de segunda instância; e ao menos cinco ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) estejam todos enganados. Fachin ignorou solenemente seus colegas.

 

Porém, há sempre que se olhar “o todo”, sobretudo nas questões envolvendo a politicagem que rola solta, há tempos, na Suprema Corte brasileira. Fachin poderá não ser reconhecido por isso, mas que parece que está mirando a proteção da Lava Jato e, no limite, a reputação de Moro, isso parece. E mais: talvez esteja atirando no que viu (elegibilidade de Lula), mas acertou no que (também) viu.

 

É público e notório que a dupla Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, com auxílio do novo ministro Kássio Nunes Marques, indicado pelo verdugo do Planalto, Jair Bolsonaro, iria lograr êxito em não só declarar Sergio Moro suspeito, como em abrir caminho para as anulações de decisões proferidas não só contra Lula, mas vários figurões (políticos e empresários) amigos da Corte, fisgados na Lava Jato.

 

MORO

 

Estava em curso o assassinato oficial, e judicial, da reputação do ex-juiz federal Sergio Moro, notadamente por Gilmar Mendes, no Supremo Tribunal Federal. A partir do momento em que se tornou desafeto do amigão do Queiroz, o ex-ministro da Justiça assistiu à aposentadoria do decano Celso de Mello se tornar a porta que o levaria ao inferno, já que Bolsonaro tratou de nomear mais um anti-Lava Jato.

 

Após sair do governo, pelas razões que cada vez mais conhecemos, e uma certa mansão de seis milhões de reais está aí para comprovar, Moro se tornou, além de inimigo número 1 do bolsonarismo – já que, hoje em dia, Lula é um aliado -, um forte rival político do devoto da cloroquina. É, segundo diversas pesquisas, o único dos pré-candidatos a bater o maníaco do tratamento precoce em 2022.

 

Por isso, aniquilar a imagem de “algoz da corrupção” que Sergio Moro tem, era fundamental para as pretensões político-eleitorais do marido da receptora de cheques de milicianos, bem como para as pretensões libertárias dos apaniguados de toga dos super mafiosos brasileiros. Quando essa turma se junta, é para valer. As expressões “o sistema é foda” e “o mecanismo é bruto” não surgiram por acaso.

 

ELEIÇÕES 2022

 

Se, de bunda de neném e de cabeça de ministro, ops!, de juiz, ninguém sabe o que esperar, de urnas muito menos. As eleições de 22 estão próximas, sim, mas infinitamente distantes, já que vivemos tempos de indefinições tão graves quanto a própria relação entre a vida e a morte. A pandemia, sobretudo no Brasil, com tantas consequências sanitárias e econômicas, será determinante daqui pra frente.

 

Particularmente, creio que o sonhado embate entre a cleptocracia lulopetista e o nazifascimo homicida bolsonarista não está assim tão garantido, não. A despeito da enorme força eleitoral de ambos os lados, o que é terrível para o País, não descartaria uma espécie de insurgência da parte que presta, e que pensa com mais de dois neurônios, do eleitorado nacional, que é a ampla maioria, inclusive.

 

Moro, Huck, Mandetta e outros nomes de centro poderão, sim, ser beneficiados de alguma forma com essa batatada toda. Não será pouca a indignação da população com mais um caso de impunidade extrema, e é muito pouco crível que Jair Bolsonaro, ao lado do Centrão, consiga enganar novamente o eleitor com o papinho de que é contra a corrupção. Quem tem Queiroz e Flávio, tem telhado de vidro.

 

ENCERRO

 

Acredito tanto, infelizmente, que o País estará tão “lascado” em 2022, que há uma chance relativamente boa de o “tiro” do Fachin sair pela culatra. Com Bolsonaro desgastado e Lula odiado, os eleitores poderão – e assim espero!! – Migrar para uma outra via eleitoral, fora dos extremos nefastos, e fazer uma escolha não baseada em ódio e idolatria, mas em um pingo de racionalidade. Que Deus me ouça.

*IstoÉ

Terça-feira,9 de março, 2021 ás 12:00