Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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07 abril, 2019

Datafolha: 59% dos brasileiros acreditam que Bolsonaro fará governo ótimo ou bom


Levantamento do Datafolha registrou que 59% dos brasileiros acreditam que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fará uma gestão ótima ou boa. Na mesma pesquisa a maioria ainda aprova sua gestão, com 32% dos brasileiros avaliando o governo como ótimo ou bom. Mas o presidente registra a pior avaliação, após três meses de governo, entre os presidentes eleitos para um primeiro mandato, desde a redemocratização de 1985, com 30% de avaliação ruim ou péssima, 33% regular e 4% não sabem opinar.

Bolsonaro completa cem dias de mandato na próxima quarta-feira (10), com a maioria dos brasileiros mantendo uma perspectiva esperançosa. Antes da posse, 65% esperavam que o presidente fizesse um governo ótimo ou bom; 17%, regular, e 12%, ruim ou péssimo. Agora, a expectativa é positiva para 59%, mediana para 16% e negativa para 23%.

Os dados divulgados pela Folha detalham que os antecessores de Bolsonaro nas mesmas condições tiveram melhor desempenho na avaliação nos primeiros três meses. Fernando Collor (então no PRN) era reprovado por 19% em 1990, enquanto Fernando Henrique Cardoso (PSDB) marcava 16% de índices ruim ou péssimo em 1995.

Os petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, alvos frequentes de críticas do atual presidente, eram mal avaliados apenas por 10% e 7% da população ao fim dos primeiros três meses de governo.

Na série histórica, Dilma é quem teve numericamente a melhor avaliação a esta altura do mandato, com 47% de ótimo/bom em 2011.

O instituto ouviu 2.086 pessoas com mais de 16 anos em 130 municípios nos dias 2 e 3 de abril. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Não se comparam nesta pesquisa os primeiros trimestres de presidentes reeleitos, pois suas imagens já passaram pela exposição de todo um governo além dos três meses: Lula se mantinha com uma rejeição confortável (14%), FHC amargava 36% e Dilma já começava a viver o inferno político que a derrubaria do cargo em 2016, com 60% de ruim e péssimo.

Os vices que assumiram desde a redemocratização também não são comparáveis —a aferição de Michel Temer (MDB) não foi feita, enquanto Itamar Franco tinha 11% de ruim/péssimo nesse intervalo.

Avaliação das realizações

Para 61% dos ouvidos, Bolsonaro fez menos do que se esperava no exercício do cargo. Já 13% consideram que ele fez mais, enquanto 22% avaliam que ele fez o que era esperado. Entre os descontentes, a predominam pessoas mais pobres e menos escolarizadas.

Nessa comparação, Bolsonaro também perde para os primeiros mandatos de Lula e de Dilma, que tiveram o mesmo tipo de mensuração pelo Datafolha. Em 2003, o petista fez menos do que poderia para 45%, e em 2011 a ex-presidente pontuou 39% no quesito.

A aprovação de Bolsonaro é maior entre os homens (38%) do que entre as mulheres (28%).

O comportamento do presidente é avaliado como correto por 27% dos ouvidos.  Já outros 27% acham que Bolsonaro na maioria das vezes se posiciona de forma adequada, mas às vezes não. No lado negativo, 20% pensam que na maioria das vezes o presidente é inadequado, e 23% dizem que ele nunca se comporta como o cargo exige.

Há sinais de alerta para o bolsona ismo em dois grupos que apoiaram consistentemente o então candidato durante a campanha de 2018.

Os que ganham mais de 10 salários mínimos e os que têm curso superior registram numericamente também a maior rejeição ao governo até aqui: 37% e 35%, respectivamente, avaliam a gestão como ruim ou péssima.

Esses grupos também registram a maior aprovação, 41% (empatada tecnicamente com os 43% dos que ganham de 5 a 10 salários mínimos) e 36% de ótimo/bom (empatada tecnicamente com os 33% de quem tem ensino médio), indicando assim uma polarização entre o eleitor mais elitizado.

Os mais pobres (até 2 salários mínimos) são os menos contentes, com 26% de ótimo e bom.

Já o eleitorado evangélico (34% da população) segue mais entusiasmado com o presidente. Acham o governo até aqui ótimo ou bom 42% desse segmento, índice que cai a 27% entre católicos (50% dos brasileiros).

Brancos são os que mais aprovam Bolsonaro (39%), enquanto pretos e pardos são os que mais desaprovam (29% para cada um dos grupos).

Ainda não há uma reversão na divisão geográfica do apoio ao presidente. O Sul, sua principal fortaleza em 2018, deu a maior aprovação a ele neste levantamento: 39% (empatado com os 38% do Centro-Oeste/Norte), contra 22% de desaprovação.

O Nordeste é a região que mais rejeita o governo, com 39% de ruim/péssimo e 24% de ótimo/bom. Também lá existe a menor expectativa positiva: 50%. 

(Com informações da Folha)

Domingo, 07 de abril, 2019 ás 15:05

06 abril, 2019

Dessalinizador de baixo custo garante água potável no semiárido



Um dessalinizador solar de baixo custo de implantação e manutenção, com capacidade para produzir água potável sem uso de eletricidade e livre de produtos químicos, é alternativa para famílias do semiárido da Paraíba, que enfrentam longas estiagens e sofrem com escassez de água de boa qualidade.

O modelo já atendeu a cerca de 300 famílias e está disponível em um banco de tecnologias online para ser replicado em qualquer parte do país e ajudar a solucionar a falta de acesso à água potável.

Resultado da parceria da Cooperativa de Trabalho Múltiplo de Apoio às Organizações de Autopromoção e da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o dessalinizador aproveita o potencial solar da região e atende a assentamentos de agricultores familiares desde 2015. O modelo foi reconhecido como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil (FBB), chegando a ser premiado pela entidade em 2017.

“A ideia [do dessalinizador] parte do princípio de que vivemos no semiárido. Os poços que a gente perfura, quase em sua totalidade, têm água salobra, água salgada, o que não serve para o consumo humano. Então, desenvolvemos junto com a UEPB essa tecnologia para exatamente fazer com que essa água salgada se tornasse uma água ideal para o consumo humano”, contou Jonas Marques de Araújo Neto, presidente da cooperativa.

“O primeiro impacto que o dessalinizador gerou foi maior solidariedade ainda entre eles [agricultores], porque um dessalinizador desse serve para quatro ou cinco famílias, não é uma questão individual. Dá uma média de 80 litros de água por dia, que é distribuída entre eles. Nós [da cooperativa] não temos o menor poder sobre isso, eles é que têm o verdadeiro poder e eles é quem dizem como vai ser dividida essa água”, disse, ao acrescentar que esse modelo fortalece a comunidade.

Além disso, ele destacou a importância do consumo de água potável para a saúde. “Você chega em um hospital público e pergunta: ‘depois dessa história do dessalinizador, quantas crianças apareceram aqui com dor de barriga, com subnutrição? ’. Eles vão dizer para você, sem sombra de dúvida, que diminuiu muito”.

Outro benefício da implementação dessa tecnologia é que as pessoas conseguem manter seu modo de vida no semiárido, desenvolver as atividades e sustentar as famílias sem precisar migrar para conseguir oferta de água potável, nem recorrer a subempregos nos centros urbanos. “Isso faz com que as pessoas consigam ficar nas suas terras, consigam habitar o semiárido”.

O dessalinizador consiste em uma caixa construída com placas pré-moldadas de concreto e cobertura de vidro que deixa passar a radiação solar. Dessa forma, a construção possibilita o aumento da temperatura dentro da caixa e a evaporação da água armazenada em uma lona encerada, conhecida como lona de caminhão.

Tecnologias sociais

Responsável por Banco de Tecnologias Sociais – uma base de dados com mais de 900 soluções para problemas sociais nascidas da sabedoria popular e do conhecimento científico – a fundação já beneficiou cerca de 130 mil pessoas no país, em 444 municípios, por meio de um total de 389 projetos, de acordo com relatório divulgado pela instituição na última semana. Os projetos tiveram investimento total de R$ 156,3 milhões.

Todas as tecnologias sociais do banco fazem referência aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). inscrições estão abertas para certificação de novas tecnologias sociais até o dia 21 deste mês, com a possibilidade de concorrerem a prêmios em dinheiro. Podem participar entidades sem fins lucrativos, do Brasil ou de outros países da América Latina ou do Caribe. (ABr)

Sábado, 06 de abril, 2019 ás  11:45

05 abril, 2019

Ministério Público do DF participa de encontro sobre combate a crime organizado



A procuradora-geral de Justiça, Fabiana Costa, acompanhou a abertura da 1ª reunião ordinária de 2019 do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC). A programação foi aberta com a palestra do ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, intitulada “Panorama geral do Governo Federal no enfrentamento da corrupção sistêmica”. O evento é realizado no Ministério Público Militar e tem a participação de membros do Ministério Público de todo o Brasil.

Na ocasião, Sergio Moro falou sobre os planos do governo para combater o crime organizado, sobre o projeto de lei anticrime, execução em segunda instância, banco de perfis genéticos e regulação de agentes policiais disfarçados. Ele destacou ainda as mudanças estruturais no ministério e comentou sobre a importância da parceria com o Ministério Público: “Percebemos que o modelo de força-tarefa tem dado certo. Precisamos adotar estratégias para concentrar nossos esforços em prol dos objetivos em comum”, ressaltou.

O procurador-geral de Justiça de Alagoas e presidente do GNCOC, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, ressaltou a importância da atuação dos órgãos de controle e destacou o trabalho dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) pela sociedade.

Representam o MPDFT no evento, além de Fabiana Costa, a vice-procuradora-geral de Justiça, Selma Sauerbronn, e os promotores de Justiça do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco/MPDFT), do Centro de Informações (CI), do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri) e da Assessoria Criminal do MPDFT

GNCOC

O GNCOC congrega o Ministério Público brasileiro e faz parte do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União (CNPG), para combater o crime organizado que atinge todo o país. É formado pelos Gaecos e trabalha de maneira integrada às polícias (civil, militar, federal e rodoviária federal), à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), às receitas estadual e federal, à Agência Nacional de Petróleo, entre outros órgãos.

(Com informações MPDFT)

Sexta-feira, 05 de abril, 2019 ás 20:17