Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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19 agosto, 2017

ARRUDA, AGNELO E FILLIPELLI SÃO INDICIADOS POR OBRA NO ESTÁDIO NACIONAL





Na sexta-feira (18/08) a Polícia Federal (PF) encaminhou a Justiça um pedido de indiciamento de 21 gestores públicos e empresários, entre eles os ex-governadores José Roberto Arruda (PR), Agnelo Queiroz (PT) e o ex-vice Tadeu Fillipelli (PMDB). Todos por suspeita de superfaturamento nas obras do Estádio Nacional Mané Garrincha.

Entre os indiciados, estão os ex-executivos da empreiteira Andrade Gutierrez, Rodrigo Leite Vieira, Carlos José de Souza, Roberto Xavier de Castro Júnior, Gustavo Rocha Alves de Oliveira, Ricardo Curti Júnior e Eduardo Alcides Zanelatto.

De acordo com o relatório da PF, o sobrepreço da obra chegou a R$ 559 milhões, valor próximo ao primeiro orçamento feito para a obra, de R$ 600 milhões. A Polícia Federal menciona no relatório o valor de R$ 1.575 bilhão gastos na obra.

Entenda o caso . . .

Em maio deste ano, os ex-governadores, Arruda e Agnelo, além de outras sete pessoas, foram presos por causa da obra no Mané Garrincha, quando a PF deflagrou a Operação Panatenaico

Sábado, 19 de agosto, 2017 ás 00hs08

18 agosto, 2017

MP ACIONA VEREADOR DE ÁGUAS LINDAS QUE, QUANDO PRESIDIU CÂMARA, PRESTOU CONTAS COM DOCUMENTOS FALSOS




A promotora de Justiça Tânia d'Able Rocha de Torres Bandeira está acionando o vereador de Águas Lindas de Goiás Luís de Aquino Pereira por ato de improbidade administrativa, por ter apresentado notas de empenho e recibos de pagamentos de diárias com assinaturas falsificadas na prestação de contas de sua gestão como presidente da Câmara Municipal de 2005. A promotora requereu a condenação do parlamentar nas penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa, inclusive no ressarcimento dos danos causados aos cofres públicos.

A improbidade

Consta do processo que o ex-presidente, em 2005, autorizou o pagamento de diárias, referentes a deslocamentos que não ocorreram, mediante assinaturas falsificadas em ordens de pagamento, recibos e portarias, como forma de justificar gastos em prestação de contas no TCM.

Investigação do MP constatou que vereadores à época confirmaram as irregularidades nos balancetes apresentados pelo então presidente da Casa, inclusive porque a prestação continha recibos em nome desses parlamentares, cujas assinaturas eram falsas. Uma das testemunhas relatou que Luís de Aquino chegou a procurá-lo para assinar recibos para justificar gastos, mas que ela recusou a assinar, justamente porque não havia realizado nenhuma das viagens descritas, o que não justificaria o recebimento de diárias.

Apesar dessa testemunha ter afirmado não ter feito as viagens e não ter recebido por elas, a Câmara realizou o pagamento de diárias. Um outro vereador, na condição de secretário da Mesa do Legislativo municipal, também confirmou que os despachos de deferimento do pagamento de diárias em favor do ex-presidente não foram assinados por ele, assim como notas de empenho e outros documentos.

De acordo com a promotora, todos os elementos colhidos durante a apuração evidenciam que Luís de Aquino foi o responsável pela ordenação de despesas e pela prestação anual de contas, encaminhando ao TCM documentos com assinaturas falsificadas para justificar a realização de despesas já efetuadas que, na verdade, não corresponderam à veracidade.

No curso das investigações, foi constatado também que, além de ter cometido fraude na prestação de contas de sua gestão, o ex-presidente da Câmara autorizou o pagamento de diárias a servidores e a vereadores sem apresentar a respectiva prestação de contas por parte dos beneficiários, revelando gastos de recursos públicos sem a devida justificativa e comprovação das despesas.

 (Texto: Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO - Foto: banco de imagens)

Sexta-feira, 18 de agosto, 2017 ás 00hs05

JUSTIÇA SUSPENDE ENTREGA DE TÍTULO PELA UFRB A LULA


A caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Nordeste nem começou e já tem a primeira pedra no caminho do petista. A Justiça Federal deferiu a liminar cancelando a entrega do título de doutor honoris causa ao ex-presidente Réu, concedido pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), criada na gestão do petista, em 2005. A cerimônia para homenagear o petista estava marcada para ocorrer na sexta-feira (18/08), no município de Cruz das Almas, e é um dos roteiros do tour do petista pela região.

A determinação, do juiz Evandro Reimão dos Reis, da 10.ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária da Bahia, estipula a suspensão do evento para esta “ou outra qualquer data”. “A solenidade encontra-se marcada para o dia 18/08/2017 e sua realização frustra a prestação jurisdicional, porquanto, acaso procedente a pretensão, não será possível retroceder no tempo para desconstituir a solenidade”, diz o magistrado.

O recurso foi apresentado pelo vereador soteropolitano Alexandre Aleluia (DEM). Ainda de acordo com o juiz, o ofício será encaminhado para a Polícia Federal, “para que (a PF) esteja presente na data e local anunciados da entrega da honraria e, em caso de descumprimento desta decisão, adote as medidas cabíveis”.

O Instituto Lula e a universidade por enquanto não vão se pronunciar sobre a decisão. (AE)

Sexta-feira, 18 de agosto, 2017 ás 00hs05

16 agosto, 2017

CÁRMEN LÚCIA AFIRMA QUE O FIM DA PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA NÃO É PAUTA DO STF




O juiz federal Sérgio Moro se encontrou nesta terça-feira, 15, em São Paulo com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, nos bastidores de um evento e revelou preocupação com uma eventual revisão da decisão da Corte de 2016 sobre autorização da prisão de condenados em segunda instância.

“Estou preocupado com a segunda instância lá”, disse Moro.

“Eu não mudei”, afirmou Cármen.

Ela comentou que esta questão não está em pauta.

Durante palestra em evento promovido pela rádio Jovem Pan, Moro afirmou que a decisão do STF que permite a prisão para execução penal em segunda instância foi ‘essencial’ para a Justiça criminal.

“Essa foi uma reforma essencial para a efetividade da Justiça criminal. Eu diria que essa mudança é algo essencial para que nós tenhamos uma esperança no futuro em que a impunidade desses barões da corrupção chegue a seu termo e que nós tenhamos um país mais limpo.”

Moro ressaltou que vê com ‘algumas grandes preocupações’ certas movimentações no sentido de alterar esta recente decisão do Supremo.

A maioria do STF decidiu no ano passado a possibilidade de prisão após decisão em segunda instância, ou seja, antes do julgamento nas instâncias superiores (STF e Superior Tribunal de Justiça).

Moro disse que tem ‘grande esperança’ que a atual composição do STF não reverta a decisão de 2016.
As prisões a partir de confirmação em segundo grau judicial têm provocado polêmica e são alvo de críticas de advogados penalistas e juristas.

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, por exemplo, declarou no evento desta terça que é contra a decisão do STF. Já o presidente da Associação Nacional de Delegados da Polícia Federal, Carlos Eduardo Sobral, se manifestou a favor da prisão em segunda instância.

Alguns juristas contrários à decisão do STF alegam que a execução só pode ocorrer após o trânsito em julgado, ou seja, quando a condenação for definitiva.

Sérgio Moro disse que é ‘ótimo, em tese, se falar: vamos esperar a última decisão para não correr nenhum risco de condenação equivocada, para executar uma pena’.

O juiz federal da Lava Jato ressaltou, porém, que no sistema processual brasileiro existe uma infinidade de recursos, aliada a uma carga excessiva de processos nos tribunais superiores. Assim, a exigência do trânsito em julgado significa na prática impunidade de crimes praticados pelos “poderosos que tem condições” de se aproveitar das brechas da lei. (AE)

Quarta-feira, 16 de agosto, 2017 ás 00hs05