Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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07 fevereiro, 2017

SAÚDE QUER MUDAR DISTRIBUIÇÃO DE PROFISSIONAIS DO MAIS MÉDICOS NAS REGIÕES




O Programa Mais Médicos vai mudar. O Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho para rever a distribuição de profissionais recrutados no programa, considerada injusta por muitas prefeituras. "São cerca de 1.500 municípios que não participam do Mais Médicos, enquanto em algumas cidades o número de profissionais chega a 100", afirmou ministro da Saúde, Ricardo Barros.

O ministro tem ouvido queixas sobre a distribuição de médicos do programa há alguns meses. Em dezembro, pediu a sua equipe uma análise das alternativas para fazer um novo arranjo. Na última reunião com representantes de secretários estaduais e municipais de Saúde, ficou acertada a criação de um grupo para encontrar uma solução para o problema. Há ainda muitas dúvidas a serem esclarecidas.

Não se sabe ao certo como contemplar novos municípios sem que o número de vagas do programa seja aumentado de forma expressiva - e, com isso, os custos do programa. Ao mesmo tempo, um remanejamento poderia significar a perda de vagas em cidades que já estão com várias equipes formadas, o que geraria um grande desgaste.

Uma das alternativas em discussão é a revisão da forma como as prefeituras financiam o programa. Atualmente, o Ministério da Saúde fica encarregado das despesas com o salário do profissional contratado. A prefeitura auxilia com uma verba para estada do médico na cidade. Uma corrente defende que, nas cidades onde o número de profissionais exceda um limite determinado, o município arque com parte do financiamento do salário dos profissionais. Outra possibilidade é a fixação de um teto.

Desde que assumiu o cargo, em maio do ano passado, Barros tem dito ser necessário fazer mudanças no programa, criado em 2013 pelo governo de Dilma Rousseff como uma resposta às manifestações pela melhoria na saúde. Uma das alterações anunciadas por Barros foi a preferência por profissionais brasileiros para ocupar as vagas e a paulatina redução de médicos estrangeiros, recrutados sobretudo por meio de contrato com a Organização Pan-Americana da Saúde.

Neste ano, também não foi oferecida a possibilidade a médicos brasileiros de ficarem apenas um ano no programa para, terminada essa etapa, ganharem pontos nos exames de residência, o chamado programa Provab. O ministro também já encomendou mudanças nas regras para a criação de multas a médicos que se inscreverem no programa e abandonarem a iniciativa antes do prazo estipulado. (AE)

Segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 ás 10hs30

06 fevereiro, 2017

SENADO: SEM ACORDO, BANCADA DO PMDB DECIDE NA TERÇA INDICAÇÕES PARA COMISSÕES




Em meio a uma disputa interna, integrantes da bancada do PMDB do Senado se reúne nesta terça-feira (7) para decidir os indicados aos cargos de presidência e vice-presidência das comissões permanentes da Casa. Sem consenso, os nomes podem ser decididos após votação, assim como foi feito na escolha do segundo vice-presidente do Senado, João Alberto (PMDB-MA).

“Vamos fazer um esforço para tentar substituir a decisão por voto. Mas vai depender muito. O PMDB é uma bancada grande e tem nomes com perfis adequados para todas as comissões. Então, temos que conversar bastante. Mas esperamos que haja uma decisão encaminhada”, afirmou o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

No centro da disputa, está o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que conduzirá a sabatina e a votação do próximo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), sucessor de Teori Zavascki, morto em acidente aéreo no último dia 19.

Após consultas realizadas pelo presidente Michel Temer nesse fim de semana, o nome do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, passou a ser o mais cotado para a vaga de Teori. Segundo auxiliares do presidente Temer, a indicação “pode” ser feita até esta terça-feira, “mas ainda não foi batido o martelo”. O novo ministro será o revisor dos processos na Operação Lava Jato no plenário do STF.

Entre os postulantes ao comando da CCJ, está o senador Edison Lobão (PMDB-MA), que conta com o apoio de Renan e do ex-presidente José Sarney. Lobão é citado na Lava Jato e, em razão disso, tem encontrado resistência de parte da bancada. Na semana passada, o senador maranhense minimizou o fato de ser um dos alvos das investigações. “E quantos também não foram citados. Não sou denunciado de nada”, ressaltou o peemedebista.

Também estão no páreo o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) e a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP).

Segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 ás 15hs10