Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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20 agosto, 2015

ESVAZIADA, #MARCHADOSPIXULECOS DEFENDE DILMA E O PT




Não foi hoje que os movimentos historicamente cooptados pelo Partido dos Trabalhadores conseguiram "retomar as ruas", como pretendia o presidente da sigla Rui Falcão. Organizadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em dia de expediente, as passeatas em diversas capitais do país atraíram, além dos sindicalistas, grupos de sem-terra e de sem-teto, e militantes de pequenos partidos de esquerda. A somatória das estimativas das polícias militares indica que 72 000 pessoas saíram às ruas, menos de um décimo das 850 000 registradas em todo o país nas manifestações do domingo passado contra o governo de Dilma Rousseff.

Em São Paulo, onde houve a maior concentração, a Polícia Militar estimou em 40 000 o número de participantes - de acordo com a mesma PM, 350 000 manifestantes foram à rua no domingo para protestar contra o governo Dilma na capital paulista.

Segundo Rui Falcão, o PT e seus satélites pretendiam "defender a democracia". Para tanto, eles não se limitaram a gritar palavras de ordem em favor do partido e da presidente. Também ostentaram faixas de apoio a petistas presos por desviar dinheiro da Petrobras. Cartolinas em solidariedade ao ex-tesoureiro do PT, que cumpre prisão preventiva no Paraná, traziam escrita a frase "João Vaccari preso político".

Em São Paulo, o alvo preferencial dos ataques foi o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adversário número um do Palácio do Planalto, e o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato. Também sobraram queixas contra o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por causa do ajuste fiscal.

Do alto de um carro de som, um cutista chamou o "grito de guerra", mas ninguém entendeu: "O golpe tem nome, chama-se Agenda Brasil", em alusão ao pacote de medidas proposto pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tentar dar fôlego ao governo.

No carro do Partido da Causa Operária (PCO), o discurso era mais radical. "Nós concordamos com o que o Vagner Freitas (presidente da CUT) falou. Se for preciso, pegaremos em armas para tirar a direita do poder", clamou um dos manifestantes ao microfone. Em alguns momentos, houve hostilidade entre participantes dos atos e pessoas que passavam nas ruas. Muitos trocavam xingamentos e provocações entre si.

Nas redes sociais, petistas tentaram emplacar diversas hashtags, mas a que fez mais sucesso nesta quinta-feira(20) foi #marchadospixulecos, em referência à palavra preferida por João Vaccari Neto para se referir à propina que recebia.

Por: Eduardo Gonçalves

Quinta-feira, 20 de agosto, 2015

19 agosto, 2015

PGR PEDE QUE STF DETERMINE PRISÃO DE LUIZ ESTEVÃO




A Procuradoria-Geral da República pediu, terça-feira(18), que o Supremo Tribunal Federal rejeite os novos recursos apresentados pela defesa do ex-senador Luiz Estevão e requisitou que a Corte determine o início imediato do cumprimento da pena.

O ex-parlamentar foi condenado a 31 anos de cadeia pela Justiça Federal por envolvimento no desvio de recursos da construção do prédio do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, na década de 1990.

Estevão recorreu ao Superior Tribunal de Justiça, que manteve as penas, e agora tenta adiar a prisão com a apresentação de novos embargos ao STF. De acordo com a PGR, os recursos têm caráter meramente protelatórios.

"Ao suscitar o não esgotamento da instância, os ora agravantes nada mais fazem do que prosseguir em seus intentos protelatórios para tentar alcançar a extinção da punibilidade em virtude da prescrição da pretensão punitiva", afirmou o subprocurador-geral da República Edson Oliveira de Almeida, em documento enviado ao STF.
A/E
Quarta-feira, 19 de agosto, 2015

18 agosto, 2015

CARDOZO ACIONA PF PARA INVESTIGAR VAZAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE LULA




O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, vai pedir nesta terça-feira, 18, à Polícia Federal abertura de investigação do vazamento de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre movimentação do caixa da empresa LILS, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Órgão de inteligência financeira do Ministério da Fazenda, o Coaf produziu um relatório que foi divulgado na edição da revista Veja deste fim de semana. A investigação terá como foco a violação do sigilo legal dos dados do ex-presidente.

A revista divulgou a lista de clientes do petista e indicou que o faturamento da sua empresa que leva a as iniciais de seu nome chegou a R$ 27 milhões em 4 anos. Segundo a reportagem, deste total, R$ 9,8 milhões teriam sido de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato. A L.I.L.S. é a empresa que o ex-presidente usa para receber recursos de palestras, uma das atividades às quais se dedicou após deixar o Palácio do Planalto

Na última semana, Cardozo já tinha pedido à PF para investigar também um suposto ataque à sede do Instituto Lula.

O Estado revelou ontem que Coaf elaborou três relatórios que apontam movimentação atípica da empresa do ex-presidente Lula foram remetidos para Ministério Público no Distrito Federal, Rio de Janeiro e Paraná.

Em junho, o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná, afirmou em despacho que o ex-presidente não estava sendo investigado, mas, conforme investigadores ouvidos pelo Estado, isso não significa que movimentações de sua empresa não tenham sido alvo de apurações.

Como mostrou o Estado na semana passada, a PF gravou conversa do executivo da Odebrecht Alexandrino de Salles Ramos Alencar com Lula, em 15 de junho, quatro dias antes de o empresário ser preso na Lava Jato. O alvo da interceptação era uma linha usada por Salles.

No diálogo, segundo relatório da PF, o ex-presidente se diz preocupado com “assuntos BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)”. A instituição é alvo de uma CPI que visa investigar a política de financiamentos a grandes empresas nos governos petistas.

COM A PALAVRA, O INSTITUTO LULA:

“Todas as palestras e atividades do ex. presidentes foram legais com os impostos devidamente recolhidos”
Por Andreza Matais e Fausto Macedo: no Estadão:

Terça-feira, 18 de agosto, 2015