Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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13 março, 2012

EUFORIA E FRACASSO: COMO DESCONTROLE EMOCIONAL AJUDOU A DERRUBAR ADRIANO



Globoesporte
Após lesão, atacante sofre com instabilidade de comportamento, sucumbe às dificuldades para voltar a jogar e deixa Corinthians pela porta dos fundos

O Corinthians perdeu para um inimigo invisível a luta para recuperar a carreira de Adriano e transformá-lo no novo ídolo da torcida após a aposentadoria de Ronaldo. A lesão no tendão do pé esquerdo, o excesso de peso e a falta de comprometimento em alguns momentos foram importantes, mas na escala de problemas ficam atrás da dificuldade de o Imperador ter um equilíbrio psicológico.
Depois da apagada passagem pelo Roma-ITA e da desistência de atuar na Europa, o Corinthians apostou no carinho para reerguê-lo. A começar pela negociação. 

O aval de Ronaldo foi seguido de algumas reuniões para que o acordo fosse fechado, a última delas no Rio de Janeiro, envolvendo o jogador e o diretor adjunto de futebol Duílio Monteiro Alves, um dos membros do clube mais próximos a ele neste período.

A ruína, entretanto, começou a partir do grave problema físico, sofrido em um treino leve de saltos, no CT Joaquim Grava, em 19 de abril do ano passado. 

A empolgação por ter mais uma oportunidade de voltar ao futebol de alto nível foi perdendo força durante o demorado processo de recuperação.

Resultado: com um dos salários mais altos do atual elenco alvinegro, cerca de R$ 380 mil mensais, o jogador recebeu aproximadamente R$ 570 mil por partida disputada. Foram oito jogos oficiais disputados com a camisa do Timão, apenas um deles durante todo tempo em campo, contra o Botafogo-SP, no dia 25 de fevereiro.

A conta assusta ainda mais ao ver quanto cada um dos dois gols de Adriano custou aos cofres do clube: quase R$ 2,3 milhões pela virada sobre o Atlético-MG no ano passado e pela vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo-SP no Paulista deste ano.

'Trabalhar com Adriano é como desarmar uma bomba'

Apesar das tantas negativas da direção, Adriano faltou a várias sessões de fisioterapia, irritando os membros do departamento físico.

 Em algumas, simplesmente não aparecia no horário marcado, deixando os funcionários esperando. Já em outras, avisava que não apareceria para cumprir a rotina de atividades em decorrência de problemas pessoais nunca explicados. Outro obstáculo para demorar a voltar a atuar foi não seguir as recomendações do corpo clínico, sobretudo para evitar o contato do pé lesionado com o chão.

– Trabalhar com o Adriano é como desarmar uma bomba. Se você cortar um fio errado, explode tudo. É um desafio – disse   um integrante da comissão técnica durante a recuperação, em junho.

A dificuldade em lidar com o Imperador também atingiu o elenco. Apesar do bom relacionamento com os outros jogadores, Adriano não conseguiu levar as amizades para fora do clube pelas mudanças repentinas de comportamento que apresentava. Ao mesmo tempo que atraía o grupo com bom humor, também afastava a todos quando fechava a cara poucos momentos depois, sem nenhum motivo aparente.

Nem mesmo com Ronaldo, grande incentivador da contratação, a aproximação foi maior. Adriano era sempre convidado para as partidas de pôquer dos amigos do “padrinho” Fenômeno, mas nunca jogava e frequentemente permanecia nos locais por pouco tempo por se sentir deslocado.


Quando não viajava para o Rio de Janeiro nas folgas, o Imperador preferia lugares com pessoas mais simples, como aconteceu no mês passado, quando participou de um samba no Capão Redondo, periferia de São Paulo. Ou então, promovia as próprias festas no apartamento na região do Pacaembu, irritando vizinhos pelo barulho e pelo entra e sai de convidados até altas horas da madrugada.

A chegada de 2012 trouxe uma nova esperança de fazer Adriano se recuperar. O peso quase não subiu nas férias e animou a direção. Mas bastou a má atuação em 45 minutos do amistoso contra o Flamengo, em Londrina, para derrubá-lo psicologicamente.

 O jogador voltou desolado para os vestiários depois de praticamente não tocar na bola. Por alguns minutos, ficou sentado de cabeça baixa sem falar com ninguém. Apesar do incentivo da diretoria, acusou o golpe e, dois dias depois, faltou à reapresentação, sendo multado.

A oscilação no comportamento aumentou conforme a participação ou não nos últimos jogos. Adriano não gostou da ideia de ficar trancado no CT Joaquim Grava para intensificar a perda de peso, outro grande obstáculo, mas aprovou o resultado, ainda mais pelo gol e pela boa atuação na vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo-SP, pelo Paulistão.

A tão esperada arrancada, contudo, não aconteceu. Os trabalhos seguintes não foram como Tite e o restante da cúpula do futebol imaginavam. Pior: o jogador se abateu com a baixa produtividade na derrota para o Santos, cometeu deslizes fora do clube e escancarou a crise ao se recusar a se pesar na última sexta-feira.

Em entrevista à TV Globo, na quinta, o centroavante revelou seu desejo de renovar o contrato com o clube, mas deixou escapar a insatisfação por não estar presente nas últimas partidas. Ele entendia que ganharia ritmo e evoluiria tecnicamente se atuasse com mais frequência em vez de apenas treinar, o que, gradativamente, o desmotivou. Tite e o departamento físico não concordavam.

O custo de mais de R$ 4 milhões por apenas oito jogos realizados e dois gols marcados resume a derrota do Corinthians em tentar recuperar Adriano. Derrota que São Paulo, Internazionale e Roma também sofreram em outras apostas fracassadas. O que será do Imperador a partir de agora, talvez, nem ele mesmo possa responder.

 Terça - feira  13/3/2012 ás 7:05
Postada pela Redação

11 março, 2012

FLAMENGO SEGURA PRESSÃO E BATE O FLUMINENSE



Agência Gazeta Press

Equipe faz 2 a 0 ainda na primeira etapa e, com grandes defesas de Paulo Victor, vence o clássico no Engenhão

O Flamengo conquistou uma importante vitória no clássico deste domingo, no Engenhão. Mesmo sem fazer um bom jogo e sem Ronaldinho Gaúcho, expulso aos 39 do primeiro tempo, os comandados de Joel Santana contaram com a grande atuação do goleiro Paulo Victor e venceram o Fluminense por 2 a 0. Ronaldinho Gaúcho, de pênalti, e Kleberson, marcaram os gols do jogo.

 Com a vitória, o Flamengo chegou aos 6 pontos e manteve a quarta colocação do Grupo A da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca, além de tranquilizar o ambiente antes do confronto do meio de semana diante do Olímpia-PAR, pela terceira rodada da Libertadores. Já o Fluminense, campeão da Taça Guanabara, soma apenas 3 pontos em três jogos no segundo turno, mas ocupa a terceira colocação do grupo B, que tem o Vasco como líder com 7 e o Volta Redonda em segundo com 6.

O duelo foi marcado pelos desfalques em ambas as equipes: Abel Braga optou por poupar seus titulares e o Flamengo sofreu com diversos jogadores entregues ao departamento médico. O nível técnico da partida deixou a desejar, mas não as emoções do espetáculo.

O Fluminense foi melhor nos primeiros 45 minutos, mostrando um melhor posicionamento em campo, maior volume de jogo, e produzindo mais chances, mas foi o Flamengo quem chegou aos gols. 

Primeiro com Ronaldinho Gaúcho, que converteu pênati infantil, cometido por Carleto, aos 20 minutos. Foi o primeiro gol do meia em clássicos. 

O Fluminense seguia pressionando, mas em novo descuido da zaga, tomou o segundo gol. Ronaldinho bateu rápido a falta, o lateral Magal cruzou e a bola sobrou para Kléberson, que bateu cruzado e fez o segundo. Aos 39 do segundo tempo, Ronaldinho Gaúcho cometeu falta dura e recebeu o segundo cartão amarelo. A partir daí, teve início o bombardeio ao gol de Paulo Víctor, substituto de Felipe, que sofreu contusão na cabeça no último domingo.

O segundo tempo foi todo do Fluminense, que buscava reagir a todo custo, mas esbarrou na grande atuação do goleiro rival. Paulo Víctor parou as finalizações de Rafael Moura, Souza, Lanzini e Leandro Euzébio. A pressão continuou até os minutos finais, quando Paulo Victor defendeu mais dois bons chutes de Lanzini e garantiu a vitória no clássico. 

Ambas as equipes voltam a campo no meio de semana, pela Copa Libertadores. Na quarta-feira, o Fluminense encara o Zamora, da Venezuela, e no dia seguinte, o Flamengo pega o Olímpia, do Paraguai. Os dois jogos serão realizados no Engenhão. 

Domingo. 11/03/2012 ás  21:00h
Postado pela Redação

10 março, 2012

NORMA DO TSE CRIA INSEGURANÇA JURÍDICA, AFIRMAM ESPECIALISTAS






Bruna Carvalho, Wilson Lima, IG

Juristas acreditam que pode haver nova avalanche de ações contra novo entendimento da corte sobre contas de campanha

Assim como aconteceu com a aprovação da lei da Ficha Limpa em 2010, a resolução do Tribunal Superior eleitoral (TSE) provocou uma insegurança jurídica, analisam especialistas em Direito Eleitoral. A norma impede que candidatos que não prestaram contas ou tiveram suas contas de campanha reprovadas em 2010 se candidatem em 2012.

Antes dessa resolução, quem prestasse contas sobre gastos de campanha era considerado apto a disputar qualquer cargo, com ou sem aprovação das informações. Com a mudança, vários políticos estariam impedidos de concorrer, caso tivessem a intenção.

Na visão do advogado Sivio Salata, a resolução prova que o direito eleitoral brasileiro se encaminha para um aperfeiçoamento, possibilitando ao eleitor uma melhor escolha de candidatos. Para ele, a medida poderia ter sido editada um ano antes da eleição, para não pegar os candidatos de surpresa. “Isso abala o princípio da segurança jurídica”, opina o advogado.

Salata afirma que a nova resolução fere um princípio básico da constituição: a irretroatividade penal. “A lei só pode retroagir se for em favor do acusado ou do cidadão”, explica. Ele acredita que a resolução corre o risco de ter o mesmo destino que a Ficha Limpa, que, depois da reprovação de candidatos eleitos em 2010, foi submetida ao crivo do Supremo Tribunal Federal e, em seguida,invalidade para aquele ano .

Para o professor de Ética e Política da Unicamp Roberto Romano, a medida aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral é uma espécie de "curativo de um mal que é muito maior" e que permeia toda a administração brasileira - a falta do princípio da responsabilização.

Assim como Salata, ele discordou do caráter retroativo da medida, o que classificou como um princípio “antiético, antijurídico, próprio dos regimes ditatoriais”. “Na linguagem jurídica, é obrigatório que a lei seja conhecida. Ninguém tem o direito de alegar que ignora a lei, mas para isso é preciso que a lei exista. Acho esse ponto um retrocesso”, opina.

Em 2010, após a aprovação do Ficha Limpa, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA) foi a primeira corte a entender que a lei não valeria para aquele ano por não respeitar, na época, o princípio da irretroatividade penal. O entendimento veio após julgamento da impugnação da candidatura a deputado federal de Sarney Filho (PV).

Na época, o argumento era que a lei 135/2010 tratava inelegibilidade como pena e, portanto, não poderia retroagir para prejudicar ninguém.

O especialista em Direito Eleitoral Daniel Leite discorda do entendimento contrário à aplicação da nova norma. Ele acredita que esse princípio constitucional questionado desde a aprovação da lei 135/2010 já foi superado. “Os ministros já entenderam que existe um critério de elegibilidade que precisa ser seguido”, argumenta.

No entanto, ele concorda que a nova norma do TSE criou uma insegurança jurídica porque a corte, apesar de ter “legislado positivamente”, não estabeleceu critérios claros relacionados a prestações de conta de campanha.

O raciocínio dele é simples. Como o TSE determinou que nas eleições de 2012 estão com falta de condições de elegibilidade legal aqueles que tiveram suas contas de campanha reprovadas, isso é suficiente para impugnar candidaturas de políticos que tiveram suas contas de campanha reprovadas em anos anteriores. “Provavelmente muitos utilizarão o princípio da moralização para tentar impugnar candidaturas”, afirmou.

Sabado.10/3/2012 ás 19:10h
Postado pela Redação

09 março, 2012

HILDO DO CANDANGO PRESTIGIA LANÇAMENTO DA 2ª ETAPA DO PROJETO CRIANÇA CIDADÃ


O lançamento da segunda etapa do projeto Criança Cidadã, do Governo de Goiás, desenvolvido pela OVG - Organização das Voluntárias de Goiás, aconteceu na manhã desta quarta-feira, 7, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. O evento contou com a presença do governador Marconi Perillo. O deputado Hildo do Candango (PTB) esteve presente, na companhia da esposa, Aleandra.

Mais de 80 municípios estão sendo beneficiados nesta segunda etapa do projeto, entre eles Águas Lindas de Goiás e Cocalzinho. 

Os dois municípios   constam no requerimento encaminhado ao Governo no ano passado pelo deputado Hildo do Candango. Ao acompanhar o anúncio dessas novas unidades, o parlamentar esteve acompanhado do vereador de Cocalzinho, Júlio Arruda, um dos defensores da melhoria da Educação na região.

"É um anúncio importante, já que trata de Educação. Toda criança merece um atendimento digno, além de ser uma oportunidade para as mães poderem deixar os filhos nesses CEIs e terem condições de trabalhar tranquilamente. 

Águas Lindas de Goiás, município que eu represento, estava necessitando de creches, por isso garantimos a sua inclusão nesse projeto", justificou o deputado Hildo do Candango.

Os  Centros Municipais de Educação Infantil terão um modelo padrão com área de 461,36 m² e capacidade para 100 crianças de 6 meses a 6 anos de idade. O projeto atende às atuais exigências do Ministério da Educação (MEC) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como, por exemplo, a necessidade de lactário para incentivar o aleitamento materno. 

O projeto terá investimento de R$ 23 milhões. Os centros serão construídos em parceria com os municípios ou entidades sociais, que ficarão responsáveis pela disponibilização do terreno, mão de obra e mobiliário.

Para a construção de cada CEI será feito o repasse R$ 230 mil, que deverão ser usados na aquisição de materiais de construção. O recurso será liberado por etapas, de acordo com o cronograma da obra. Desse total, 100 mil serão repassados pela OVG, e o restante, pela Agehab, por meio do Cheque Moradia, modalidade Comunitário. 

A aplicação dos recursos será fiscalizada pela Agência Goiana de Regulação (AGR), e as obras, pela Agência Goiana de Habitação. A construção dos CEIs tem como critérios, além da disponibilização de terreno regularizado, a apresentação de documentação específica e assinatura de convênio.

Após a conclusão da obra, a gestão do Centro de Educação Infantil será de responsabilidade do município ou entidade social. A prioridade é atender aquelas cidades que não foram contempladas na primeira etapa do projeto. 

A Organização das Voluntárias de Goiás e a Agehab farão ainda a reforma de Centros de Educação Infantil construídos na primeira etapa do projeto, e a capacitação será feita por meio da OVG e destinada à gestão das unidades.

Sexta – feira 9/3/2012 ás 9:55h
Postada pela redação

IMPACIENTE E HOSTIL: TORCIDA DO FLA SE IRRITA, XINGA JOEL E SE DIVIDE SOBRE R10


Por Richard Souza
Vitória por 1 a 0 sobre o Emelec, pela Libertadores, não convence. Rubro-negros deixam o campo do Engenhão vaiados, e Ronaldinho é o maior alvo

Uma vitória conquistada sob clima de hostilidade. Nesta quinta-feira, a torcida do Flamengo se dividiu entre apoio e impaciência no Engenhão. A vitória apertada do time sobre o Emelec, do Equador, por 1 a 0, pela segunda rodada do Grupo 2 da Libertadores, não convenceu. Durante quase toda a partida, os rubro-negros se manifestaram com vaias. Os chutões de Welinton, as opções de Joel Santana, os incontáveis erros de passe de Bottinelli e o fraco desempenho de Negueba, que substitiu Léo Moura ainda no primeiro tempo, foram criticados.

Mas nada tão marcante quanto a insatisfação com Ronaldinho Gaúcho. Já no primeiro tempo, quando o Flamengo teve a chance de cobrar uma falta da entrada da grande área, os torcedores gritaram o nome de Bottinelli. O argentino sequer ficou perto da bola, e o camisa 10 por pouco não marcou.

Nos primeiros 45 minutos, o Rubro-Negro jogou com três zagueiros. O esquema havia funcionado bem no coletivo de terça-feira, mas o desempenho do treino não se repetiu na partida. R10 passou a maior parte da etapa inicial do lado esquerdo do ataque e buscou jogadas com Botti e Love. 

No entanto, faltava a ligação do meio com os homens de frente. Havia um buraco na equipe, que errou muitos passes e teve dificuldades para invadir a área adversária na base do toque de bola. 

Ronaldinho foi o jogador que mais finalizou a gol na partida: três vezes, todas no primeiro tempo, curiosamente enquanto ele ainda não era vaiado - e duas delas em cobranças de falta.

Na volta do intervalo, o gol de Vagner Love, aos três minutos, após tabela com o camisa 10, deu a impressão de que os ânimos ficariam sossegados. Em noite ruim, de pouca inspiração e muitos erros, o time não conseguiu conquistar o torcedor. 

Ronaldinho voltou a ser alvo após tentar um passe de ombro para Deivid dentro da área. Não deu certo. A partir daí, o astro da companhia passou a ser vaiado a cada toque na bola. E também ouviu ofensas.
- Ei, Ronaldinho, vai...


O posicionamento do jogador mudou na segunda parte do confronto. Com um homem a mais, Joel sacou Welinton e voltou do intervalo com Deivid. R10 continuava pelo setor esquerdo, só que mais como um armador, buscando sair da área para tentar lançamentos para os laterais e assistências. O desempenho foi regular.

As vaias não são novidade para Ronaldinho no Flamengo. Na temporada passada, ele foi muito criticado, por exemplo, na derrota por 2 a 1 para o Ceará, no Engenhão, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Mas jamais da forma como se viu nesta quinta.

Em um determinado momento, o estádio se dividiu. Gritos de “Ah, é Ronaldinho!” também foram ouvidos. No campo, o jogador, que já teve atuações piores, sentiu que precisava mostrar mais empenho, deu um bom passe para Deivid e um carrinho para marcar a saída de bola adversária. Parte do público voltou atrás e passou a incentivar.
- Independentemente de qualquer coisa, o resultado veio. Isso é o que mais importa para o Flamengo.

Vamos torcer para não sofrermos com mais nenhuma lesão e trabalhar para vencermos nossos próximos jogos. As críticas não me incomodam. Me dão motivação para trabalhar mais e me reerguer – disse.

Joel Santana também não foi poupado. Aos 29 minutos do primeiro tempo, Léo Moura saiu machucado. O técnico optou por lançar Negueba na ala direita e ouviu gritos de burro. Fato que se repetiu na saída da equipe para o vestiário, quando o placar ainda estava em branco. O Rubro-Negro terminou a primeira etapa com um homem a mais. Marlon de Jesús fora expulso aos 47.

- Eu perdi um lateral e coloquei um ponta direita. Mas não foi por acaso. Neguebinha só não fez o gol porque não teve sorte. Ele ia fazer o gol, ia ficar muito feliz. Nós erramos umas cinco bolas para botar ele no mano a mano com o lateral e ir embora. Ele ia fazer o gol ali. Era só ficar acompanhando. 

Na hora que pegasse na rapidez, ia dar certo. Infelizmente ele não conseguiu – analisou o técnico.
Nos últimos minutos, o volante Muralha, que apresentou um bom desempenho, teve o nome gritado pela torcida. Após o apito final, Joel novamente foi vaiado e xingado.

- Ei, Joel, vai...
O Flamengo chega a quatro pontos na chave, ultrapassa o Emelec na tabela, assume a primeira posição, mas vai ter de reconquistar terreno no coração dos rubro-negros. O time volta a jogar pela Libertadores na próxima quinta-feira, contra o Olimpia, do Paraguai, no Rio. O confronto será às 19h30m (de Brasília). Neste domingo, a equipe entra em campo para enfrentar o Fluminense, pela terceira rodada da Taça Rio, às 18h30m.

Sexta – feira 09/03/2012 ás 08:27h
Postado pela redação