Até
que ponto querem aumentar a abissal e cruel distribuição de renda da nação,
através da obtenção de vantagens que a cada dia torna cada vez mais
insuportável e pesada a carga sobre os ombros do proletariado e da classe
média? Não é possível continuar neste caos social provocado por detentores de
indevidos privilégios. Basta de farsa. Chega de enganação. Basta da guerra
psicológica que somente esses péssimos políticos desencadeiam com o objetivo de
convulsionar o país e levar avante a sua política continuísta.
Basta
de demagogia para que, realmente, se possam fazer as reformas de que o Brasil
realmente necessita. Todas as medidas tomadas por esses maus brasileiros,
nestes últimos tempos, não têm outro objetivo senão o de enganar a boa-fé do
povo, que, aliás, não se deixará mais que lhe joguem areia nos olhos.
Não
é tolerável esta situação injusta e insustentável provocada artificialmente por
eles próprios que estabeleceram uma desigualdade perversa, desigualdade esta
que cresce em ritmo acelerado e ameaça sufocar todas as classes que não
pertencem a essa “seletíssima panelinha”.
Não
contente de desvirtuar a finalidade do que seria sua nobre função, que seria
legislar para todos, legisla de maneira generosa para si e seus dependentes.
Até quando os detentores de privilégios absurdos abusarão da paciência da
maioria da população brasileira? Até que ponto pretendem tomar para si a função
de criarem infinitos “direitos” e privilégios para si e seus parentes? Até que
ponto contribuirão para preservar o clima de injusta desigualdade social que se
verifica há muitos anos no País?
Aqueles
que deveriam preservar a Constituição não admitem a possibilidade de perder
suas vantagens pagas com o sacrifício do contribuinte estendendo sua ação deformadora,
o que põe em perigo o regime e a segurança nacional. A opinião pública recusa
uma política de natureza equívoca que se volta contra as instituições, cuja
guarda deveria caber a esses próprios representantes do povo e ao Poder Judiciário.
A
maioria da população ordeira quer o respeito à Constituição. Queremos as
reformas votadas livremente e sem troca de favores pelo Congresso Nacional.
Todos queremos a intocabilidade das liberdades democráticas e a realização das
eleições em 2022.
A
maioria dos cidadãos de bem não admite nem quer golpe nem contragolpe. Quer
consolidar o processo democrático para a concretização das reformas essenciais
à melhoria de sua estrutura econômica, mas não admite que alguns privilegiados,
por interesses inconfessáveis, desencadeie a luta contra a Liberdade de
Expressão, coíba a livre manifestação popular, achando que a presença do povo
nas ruas seja uma ameaça à Democracia.
Muito
ao contrário, a presença do Povo nas ruas é a expressão maior e mais viva das
verdadeiras Democracias! Quem tem medo do Povo na Rua são unicamente os
detentores de absurdos privilégios. Toda manifestação livre do pensamento,
impede o caminho à ditadura.
Os
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, as Forças Armadas e,
principalmente, as forças democráticas devem estar alertas e vigilantes e
prontos para combater todos aqueles que além de atentarem contra o regime, por
meio de inadmissíveis privilégios, colaboram de forma inequívoca para preservar
nossa pobreza ancestral!
O
castigado e indefeso povo brasileiro já sofreu demasiado com estes absurdos
privilégios. Agora, chega! No próximo domingo, 15 de março, lute por seus
Direitos e pela preservação da Democracia. Saia às ruas e de maneira ordeira e
pacífica lutem por seus direitos e o fim dos privilégios de uma minoria,
insensível ao sofrimento dos mais humildes.
Você
não tem nada a perder, além de seus sacrifícios diários para sustentar, com os
seus impostos, um clube fechadíssimo de autoridades detentoras de infinitos
privilégios!
(José
Carlos Werneck)
Quarta-feira,
11 de março, 2020 ás 17:00