Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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11 março, 2020

A PRESENÇA DO POVO NAS RUAS É ESSENCIAL À DEMOCRACIA



Até que ponto querem aumentar a abissal e cruel distribuição de renda da nação, através da obtenção de vantagens que a cada dia torna cada vez mais insuportável e pesada a carga sobre os ombros do proletariado e da classe média? Não é possível continuar neste caos social provocado por detentores de indevidos privilégios. Basta de farsa. Chega de enganação. Basta da guerra psicológica que somente esses péssimos políticos desencadeiam com o objetivo de convulsionar o país e levar avante a sua política continuísta.

Basta de demagogia para que, realmente, se possam fazer as reformas de que o Brasil realmente necessita. Todas as medidas tomadas por esses maus brasileiros, nestes últimos tempos, não têm outro objetivo senão o de enganar a boa-fé do povo, que, aliás, não se deixará mais que lhe joguem areia nos olhos.

Não é tolerável esta situação injusta e insustentável provocada artificialmente por eles próprios que estabeleceram uma desigualdade perversa, desigualdade esta que cresce em ritmo acelerado e ameaça sufocar todas as classes que não pertencem a essa “seletíssima panelinha”.

Não contente de desvirtuar a finalidade do que seria sua nobre função, que seria legislar para todos, legisla de maneira generosa para si e seus dependentes. Até quando os detentores de privilégios absurdos abusarão da paciência da maioria da população brasileira? Até que ponto pretendem tomar para si a função de criarem infinitos “direitos” e privilégios para si e seus parentes? Até que ponto contribuirão para preservar o clima de injusta desigualdade social que se verifica há muitos anos no País?

Aqueles que deveriam preservar a Constituição não admitem a possibilidade de perder suas vantagens pagas com o sacrifício do contribuinte estendendo sua ação deformadora, o que põe em perigo o regime e a segurança nacional. A opinião pública recusa uma política de natureza equívoca que se volta contra as instituições, cuja guarda deveria caber a esses próprios representantes do povo e ao Poder Judiciário.

A maioria da população ordeira quer o respeito à Constituição. Queremos as reformas votadas livremente e sem troca de favores pelo Congresso Nacional. Todos queremos a intocabilidade das liberdades democráticas e a realização das eleições em 2022.

A maioria dos cidadãos de bem não admite nem quer golpe nem contragolpe. Quer consolidar o processo democrático para a concretização das reformas essenciais à melhoria de sua estrutura econômica, mas não admite que alguns privilegiados, por interesses inconfessáveis, desencadeie a luta contra a Liberdade de Expressão, coíba a livre manifestação popular, achando que a presença do povo nas ruas seja uma ameaça à Democracia.

Muito ao contrário, a presença do Povo nas ruas é a expressão maior e mais viva das verdadeiras Democracias! Quem tem medo do Povo na Rua são unicamente os detentores de absurdos privilégios. Toda manifestação livre do pensamento, impede o caminho à ditadura.

Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, as Forças Armadas e, principalmente, as forças democráticas devem estar alertas e vigilantes e prontos para combater todos aqueles que além de atentarem contra o regime, por meio de inadmissíveis privilégios, colaboram de forma inequívoca para preservar nossa pobreza ancestral!

O castigado e indefeso povo brasileiro já sofreu demasiado com estes absurdos privilégios. Agora, chega! No próximo domingo, 15 de março, lute por seus Direitos e pela preservação da Democracia. Saia às ruas e de maneira ordeira e pacífica lutem por seus direitos e o fim dos privilégios de uma minoria, insensível ao sofrimento dos mais humildes.

Você não tem nada a perder, além de seus sacrifícios diários para sustentar, com os seus impostos, um clube fechadíssimo de autoridades detentoras de infinitos privilégios!

(José Carlos Werneck) 

Quarta-feira, 11 de março, 2020 ás 17:00