Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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18 dezembro, 2020

FIOCRUZ DÁ ORIENTAÇÕES PARA REDUZIR RISCOS DE COVID-19 NAS FESTAS DE FIM DE ANO

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reuniu em uma cartilha orientações para diminuir os riscos de transmissão da covid-19 durante o período de festas de fim de ano. A recomendação principal da entidade é ficar em casa e celebrar o Natal e réveillon apenas com as pessoas que moram na mesma residência.

Porém, àqueles que desejam fazer reuniões com outras pessoas, a orientação é estipular um limite de convidados, garantindo o distanciamento de 2 metros. Outra dica é realizar a reunião em um local aberto e ventilado.

 

Mesmo seguindo todas as orientações, a Fiocruz alerta: “Nenhuma medida é capaz de impedir totalmente a transmissão da covid-19”, diz a cartilha.

Confira as recomendações gerais de segurança:

 

    Use máscara sempre que não estiver comendo ou bebendo;

    Tenha um saco para guardar a máscara quando estiver comendo ou bebendo e a mantenha limpa e seca entre os usos;

    Tenha uma máscara limpa extra, para o caso de necessidade de troca (tempo de uso, umidade ou sujeira);

    Evite aglomerações e mantenha a distância de, pelo menos, 2 metros entre os participantes;

    Evite apertos de mão ou abraços;

    Dê preferência a locais abertos ou bem ventilados. Evite o uso de ar-condicionado;

    Lave as mãos com frequência durante o evento com água e sabão ou use álcool;

    Não compartilhe objetos, como talheres ou copos;

    Após tocar em objetos que estejam sendo compartilhados com outros convidados (ex: utensílios para servir a comida, jarras e garrafas), lave as mãos com água e sabão ou álcool

 

O documento ainda traz dicas para o preparo do ambiente e dos alimentos para quem vai receber convidados em casa, reforçando que essa escolha expõe as pessoas a diferentes níveis de contágio.

Ambiente e convidados

 

    Limite o número de convidados de acordo com o tamanho do espaço, permitindo que as pessoas mantenham distância de 2 metros entre si;

    Oriente seus convidados a levarem suas próprias máscaras;

    Evite música alta para que as pessoas não tenham que gritar ou falar alto. Caso alguém esteja contaminado com o vírus, lançará um número maior de partículas virais no ambiente;

    Dê preferência a locais abertos ou bem ventilados. Evite o uso de ar condicionado;

    Não deixe que os convidados formem filas para serem servidos;

    Oriente os convidados a não se sentarem todos reunidos na hora da ceia. Organize espaços separados para pessoas que moram juntas;

    Tenha sabão e papel para secagem de mãos disponíveis no banheiro. Evite o uso de tolhas de pano;

    Disponibilize álcool em gel nos ambientes;

    Utilize lixeiras com pedais para que as pessoas descartem seus lixos sem precisar colocar as mãos na tampa. Lave as mãos após esvaziar a lata de lixo.

 

Preparo e forma de servir os alimentos

 

Outra orientação da Fiocruz é evitar compartilhar a ceia. Segundo a cartilha, o ideal é orientar os convidados a levar sua própria comida e bebida. Caso isso não seja possível, as orientações são as seguintes:

 

    Lave as mãos antes de preparar a comida e use máscara durante o preparo;

    Limite o número de pessoas no ambiente em que a comida estiver sendo preparada ou manuseada;

    Caso ofereça bebidas, disponibilize-as em embalagens individuais (latas ou garrafas), arrumadas em baldes com gelo, para que as pessoas possam se servir sozinhas;

    Ofereça condimentos, molhos para salada ou temperos embalados individualmente, sempre que possível;

    Evite o compartilhamento de utensílios para servir a comida. Pratos e bebidas em recipientes não individuais devem ser servidos por uma única pessoa. O responsável deve lavar as mãos antes de servir e sempre usar a máscara;

    Após o evento, lave toda a louça em água corrente e com detergente, ou use a máquina de lavar louças.

(MSN)

Sexta-feira, 18 de dezembro, 2020 ás 10:00  


  Você esqueceu do covide-19, mas, ele não esqueceu de você, cuide-se!

07 junho, 2020

SOCIEDADE DE IMUNIZAÇÃO LANÇA CARTILHA DE VACINAÇÃO DURANTE PANDEMIA



O Brasil é o único país do mundo a oferecer vacinação gratuita, mas, apesar disso e em função da pandemia do novo coronavírus, está ocorrendo no país baixa procura por vacinas. 

Aproveitando o Dia Nacional da Imunização, na próxima terça-feira (9), a SBIm, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), vai lançar uma cartilha sobre a vacinação na pandemia, durante webinário (conferência online) voltado a profissionais da área de saúde. A cartilha digital Pandemia covid-19: o que muda na rotina das imunizações vai mostrar à população como ir a uma unidade de saúde com segurança e como os serviços de vacinação públicos e privados devem atender a população com os cuidados necessários e respeito ao distanciamento social.

Isabella Ballalai destaca a importância de manter a carteira de vacinação atualizada para prevenção de doenças. “Essa é uma das grandes preocupações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Unicef, da SBP e da SBIm. A gente vem trabalhando muito nisso, porque já vimos acontecer em várias situações de surto, no mundo”. Isabella destacou que no surto do vírus ebola, na África Ocidental, que surgiu em dezembro de 2013, morreu mais gente naqueles países de malária, tuberculose, difteria do que do próprio ebola.

A vice-presidente da SBIm reconheceu que a covid-19 é, sem dúvida, um problema grave que merece a atenção de todos. “Mas a gente não pode tirar a atenção de outras patologias que não deixaram de circular, outras doenças infecciosas que colocam em risco a nossa população, não só de crianças, mas também de adolescentes e adultos”, advertiu.

Segundo o Unicef, 117 milhões de crianças ficarão sem vacina de sarampo por causa do cenário de pandemia e de questões de estrutura. No Brasil, a médica afirmou que se percebe uma “queda dramática” da busca pela vacinação. Admitiu que é difícil para a população quebrar a regra do isolamento social. “É importante entender que ficar em casa deve ser, sim, a nossa conduta, mas para algumas situações essenciais é preciso sair de casa”.

Após o lançamento da cartilha, a SBIm vai fazer uma campanha de comunicação nas mídias sociais intitulada Vacinação em dia, mesmo na pandemia, cujo objetivo é conscientizar especialistas e o público em geral sobre a importância de não deixar de se vacinar nesse período.

As normas que serão dadas na cartilha e na campanha abrangem não só os cidadãos e o pessoal da área de saúde, como médicos e enfermeiros, mas todos os profissionais que trabalham nos postos e unidades de vacinação, desde a portaria, até o pessoal de segurança e limpeza. “A gente precisa mobilizar tanto o profissional de saúde quanto a população, porque já perdemos muito”, disse.

Isabella informou que existem 36 mil salas de vacinação no Brasil. “Dá para ir a pé, usar máscara, carregar o seu álcool gel, com os cuidados de não encostar nas superfícies sem motivo”, recomendou.

Isabella Ballalai, que também é coordenadora científica da cartilha, informou que as coberturas antes da covid-19, para poliomielite, por exemplo, estavam em torno de 80% quando o ideal é 95%. “O Brasil não está livre do retorno da poliomielite”, assegurou a pediatra. Citou também que 19 estados brasileiros já estão com circulação de sarampo, doença potencialmente grave, que pode levar à internação e à morte, da mesma forma que a febre amarela, que estava circulando na Região Sul e que apresenta letalidade muito maior que a covid-19, mas com número bem menor de casos.

Em relação à varíola, a especialista afirmou que não há possibilidade de volta da doença porque o Brasil conseguiu vacinar 100% da população. O mesmo não acontece com a poliomielite, que foi erradicada do país em 1974, porque dois países têm pólio endêmica: o Afeganistão e  o Paquistão. A situação ali é difícil e piorou muito com a covid-19 porque as equipes destinadas ao combate à poliomielite foram reduzidas para ampliar o tratamento do novo coronavírus. Isabella Ballalai advertiu que, com o fim do isolamento social, viagens voltarão a ser feitas pelo mundo e, em algum momento, a pólio pode entrar de novo no Brasil, do mesmo modo que outras infecções.

A pediatra disse que todas as vacinas recomendadas atualmente no calendário público do Programa Nacional de Imunização, bem como nos calendários das sociedades médicas, são consideradas fundamentais e básicas. Elas previnem em torno de 20 doenças em diferentes faixas etárias.

Destacou que as gestantes devem ter atenção especial. “Protegendo a gestante, a gente protege o recém-nascido nos seus primeiros três meses de vida, quando ele ainda não pode tomar muitas vacinas”, observou. Ressaltou também que nenhuma das vacinas é contra uma doença benigna. “Não existe vacina contra doença que não seja potencialmente grave, que possa levar à morte ou às hospitalizações. Nós, no Brasil, temos o melhor calendário público de vacinação. Somos o único país a oferecer vacinas totalmente de graça, diferentemente do que as pessoas pensam que ocorre nos Estados Unidos, onde só tem vacina de graça para quem tem o seguro saúde”.

Em relação à vacinação contra a gripe, Isabella lembrou a importância da comunicação. Segundo ela, o brasileiro entendeu que a vacina da gripe é para idoso. Na primeira fase da campanha, voltada para os idosos, a cobertura foi de mais de 100%, resultado só registrado no Brasil. Já para as crianças e, principalmente, para pessoas com doenças crônicas, que constituem, depois do idoso, o principal alvo da covid-19, as coberturas não foram as desejadas.

O conteúdo da cartilha poderá ser baixado a partir do dia 13 no endereço sbim.org.br e em selounicef.org.br. (ABr)

Domingo, 07 de junho, 2020 ás 11:00