O
Ministério Público prendeu na manhã de quinta-feira (18/6) o policial militar
aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. A prisão ocorreu
em Atibaia, no interior de São Paulo, numa operação denominada de “Anjo”, onde
também foram realizadas buscas e apreensão.
Segundo
policiais que participaram da ação, ele estava escondido na casa do caseiro de
um sítio de propriedade do advogado Frederick Wassef, localizado no município
que fica a 66 km da capital paulista. Wassef defende os interesses de Bolsonaro
no caso de Adélio Bispo, que tentou assassinar a facada o atual presidente da
República, e também é advogado de Flávio Bolsonaro no caso da “rachadinhas”.
A
operação prendeu também a mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar, e
Alessandra Esteves Marins, assessora do senador Flávio Bolsonaro em seu
escritório no Rio de Janeiro. Alessandra também é acusada no esquema da “rachadinhas”,
na época em que Flávio era deputado estadual.
A
operação foi autorizada pela Justiça Estadual do Rio de Janeiro, a pedido do
Ministério Público do Rio de Janeiro, com apoio de policiais e do Ministério
Público de São Paulo, segundo informou o jornalista Pedro Campos, da Rádio
Bandeirantes.
Fabrício
Queiroz foi assessor na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro do então
deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador. Ele é acusado de administrar
um esquema conhecido como “rachadinhas”, em que uma parte dos salários de casa
funcionário comissionado é descontado para compor uma espécie de “fundo” usado
para contratar informalmente mais assessores.
*Diário
do Poder
Quinta-feira,
18 de junho, 2020 ás 10:00