A eleição do próximo ano deve gerar muita polarização, ainda mais com os nomes que já são dados como certos na disputa presidencial e com uma terceira via ainda indefinida.
O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (Podemos) tem se vendido como o candidato da terceira via, mas o mercado parece não ter comprado a viabilidade dessa ideia.
Segundo Erminio Lucci, CEO da BGC Liquidez, a subsidiária brasileira da corretora BGC Partners, de Nova York, ainda não existe um nome de consenso entre os investidores. Para os analistas, o mercado deve continuar bastante volátil até conhecer as equipes econômicas e as propostas de cada candidato.
Até lá, o mercado deve ser manter “nervoso e estressado”. As incertezas quanto ao futuro do Brasil nos próximos anos deterioram ainda mais o cenário econômico já bastante desfavorável e desgastado pelos riscos fiscais. O risco Brasil medido pelo EMBI+ (Emerging Markets Bond Index Plus) aumentou 28,7%, saindo de 261 pontos no início do ano para 336 pontos nesta terça-feira, 16, e as expectativas não são de melhoria com a aproximação das eleições. O índice funciona como uma espécie de termômetro para medir o grau de percepção dos investidores sobre o país e quanto maior o número, maior é a insegurança. A bolsa brasileira, B3, tem sido um reflexo dessa percepção.
Com Veja
Sexta-feira, 19 de novembro 2021 às 22:04
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