Nenhum dos dois palpites funciona. Hulk manda a bola no canto
direito de Júlio Cesar com uma cobrança de falta e nenhum dos dois bombeiros
assistindo ao treino da seleção brasileira no Centro de Excelência Física da
corporação, em Brasília, acerta as "apostas" que faziam na pontaria
dos jogadores. Que fique bem claro, a jogatina no caso tinha flexões de braço
como moeda. "Já tem gente devendo mais de 100, vai ter que pagar quando o
treino acabar", contou um dos cadetes encarapitados no alto do morro que
dava vista para o campo.
Embora nenhum dos bombeiros – que pediram anonimato para evitar um puxão de orelhas dos superiores - fosse especificamente da banda de música da corporação, muitos "cornetaram" o treino da seleção sem se preocupar muito com a presença dos jornalistas. Reclamaram de passes errados, opinaram sobre jogadas e até serviram de X-9, informando os jornalistas sobre que escalação Luiz Felipe Scolari usou na parte secreta do treino – por sinal, uma repetição do time que entrou em campo contra a França.
"O Felipão deu umas broncas no pessoal, mas o treino foi bonito. Os reservas mal tocaram na bola e o Paulinho meteu um golaço", disse um cadete, que filmava o treino com seu tablet.
A agitação dos operários não era apenas motivada pela presença da seleção. Havia um clima de expectativa pela chance de pisar o gramado do Centro de Excelência, reformado especialmente para receber a seleção brasileira e cuja utilização para as peladas dos soldados e cadetes foi terminantemente proibida pelos comandantes até domingo, quando a seleção treina pela última vez em Brasília.
"A gente está seco para bater uma bola nesse gramado. Melhorou horrores o campinho de antes. Mas o comandante já avisou que é cana para quem chegar perto", brincou um dos bombeiros fazendo a segurança no entorno no gramado.
O Brasil estreia na Copa
das Confederações neste sábado, às 16h, contra o Japão, em jogo marcado para o
estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Fonte: UOL
Sexta-feira 14 de junho
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