O PSD recebeu a adesão de mais um deputado estadual na manhã de (23/9). Frederico Nascimento (PTN) cedeu aos argumentos da cúpula regional do partido que chega para alterar a correlação de forças na Assembleia Legislativa. Apesar da indefinição da obtenção do registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antes do prazo final para as filiações de quem pretende se candidatar nas eleições de 2012, o partido segue aumentando seus quadros. Frederico declarou que entra no PSD para integrar a base do governador Marconi Perillo (PSDB), já que o PTN, sob a presidência do deputado estadual Francisco Gedda, faz oposição ao governador.
Com a adesão de Frederico, a bancada da legenda passará a contar com quatro deputados estaduais e será o terceiro bloco mais expressivo na Assembléia, equiparando-se às alas do PT e do PTB, que tem quatro deputados cada uma. Já aderiram ao PSD os deputados Francisco Júnior (PMDB), Lincoln Tejota (PTdoB) e Itamar Barreto (DEM). Os deputados Joaquim de Castro (PPS) e Ademir Menezes (PR) ainda não fizeram suas opções partidárias, alimentando a esperança de que o PSD possa crescer ainda mais.
Frederico disse que foi convidado pelo secretário-chefe da Casa Civil, deputado federal Vilmar Rocha (DEM), que lidera o partido em Goiás. “Tenho uma grande admiração por Vilmar. O PSD é um partido que está nascendo forte em Goiás, com várias lideranças expressivas e, sobretudo, tem compromisso com o governador, como nós também temos”, justificou.
Já o deputado José Vitti (sem partido), outro nome que vinha sendo cogitado para aderir ao PSD, desistiu da filiação. Ele explicou que o partido não terá espaço para que ele faça avançar seu projeto político em face da pluralidade de quadros já conquistados, de vez que são fortes os nomes de deputados federais e estaduais recém-filiados ao PSD. Vitti pretende brigar por uma vaga na Câmara dos Deputados ou disputar a reeleição e só vê possibilidade de sucesso se estiver num partido com menos nomes competitivos.
Para o deputado estadual Helio de Sousa (DEM), toda criação de partido carrega uma polêmica que, no caso do PSD, é maior, porque principalmente o Democratas perdeu dois deputados federais dos três que tinha e um deputado estadual, de uma bancada também composta por três. “O ponto negativo é este. Mas democracia é feita dessa maneira. Respeito a decisão dos companheiros que perdemos”, ponderou.
Segundo Hélio, o tempo dirá se o PSD tomará o lugar do Democratas na base do governador Marconi, mas, analisa que o DEM tem uma longa história no Brasil e muita credibilidade. (Charles Daniel)
Sábado, 24 de setembro de 2011, 7h:05
Postada pela Redação
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