Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

Seja nosso seguidor

Seguidores

07 outubro, 2023

QUEM DECIDIU QUAIS LIVROS ENTRARIAM NA BÍBLIA?

 

Muitas pessoas acreditam que a Bíblia, uma coleção reverenciada de textos para cristãos do mundo todo, sempre existiu em sua forma atual. No entanto, isso não é verdade.

 

Veja bem, a Bíblia não apareceu do nada. É um rico mosaico de narrativas, profecias, instruções e poemas escritos por diversos autores ao longo dos séculos. Pense nela como uma antologia cuidadosamente selecionada, onde as entradas foram escolhidas de um conjunto vasto de escritos.

 

Aqui está um detalhe intrigante: os textos que foram selecionados foram escolhidos por humanos, não por uma mão divina. E esse processo de seleção não foi direto. Foi repleto de debates, discussões e até desacordos.

 

Talvez você tenha se deparado com uma crença popular, especialmente se leu “O Código Da Vinci” de Dan Brown, que sugere que o Concílio de Niceia, em 325 d.C., sob Constantino I, decidiu sobre o conteúdo da Bíblia. Essa ideia nos faz imaginar uma grande assembleia meticulosamente elaborando o livro sagrado. Mas adivinhe? Isso é mais ficção do que fato.

 

Embora o Concílio de Niceia tenha sido um evento significativo, seu foco principal não era o cânon bíblico. Em vez disso, foi convocado para entender o enigma da Trindade: o conceito de que Jesus é simultaneamente o filho, o pai e o Espírito Santo. A narrativa de Dan Brown, embora cativante, deu origem inadvertidamente a um mito moderno, levando muitos a interpretar mal as origens da Bíblia.

 

Então, se não foi no Concílio, quando e como o conteúdo da Bíblia foi decidido? Bem, o processo foi descentralizado e evoluiu com o tempo. Não houve um comitê único ou um grande evento revelador. A compilação que reconhecemos como a Bíblia hoje, que curiosamente varia entre as denominações cristãs, foi discutida, debatida e refinada ao longo de períodos extensos.

 

Vamos voltar no tempo por um momento. Antes dos anos 1440, quando a imprensa revolucionou a disseminação da informação, cada livro era feito à mão. Escrever não era simplesmente pegar uma caneta e anotar pensamentos. Era um processo lento e árduo. Antes dos livros, os textos bíblicos existiam em rolos, escritos à mão com o máximo de cuidado. Infelizmente, nenhum dos rolos originais sobrevive hoje.

 

Do primeiro ao quarto século d.C., as discussões sobre quais textos deveriam ser considerados ‘canônicos’ eram intensas. Autoridades da Igreja e estudiosos debatiam apaixonadamente a favor ou contra textos específicos. E, neste ambiente intenso, aqueles que discordavam das opiniões dominantes eram frequentemente rotulados de hereges. Você consegue imaginar a fervor e tensão nesses debates?

 

É como se clubes de leitura modernos discutissem apaixonadamente os méritos de um best-seller. Só que, neste caso, as apostas eram muito mais altas. Com o tempo, as vozes mais influentes nesses debates prevaleceram. Textos que ganharam aceitação generalizada encontraram seu lugar no cânon, enquanto o resto desapareceu.

 

No final do quarto século d.C., grande parte desse processo de seleção estava concluído. No entanto, a jornada da Bíblia não terminou aí. Avançando para o século XVI, encontramos Martinho Lutero apresentando sua Bíblia em alemão. Não era apenas outra tradução, era a primeira Bíblia vernácula, redefinindo a forma como inúmeras pessoas se conectavam com esses textos sagrados.

 

Agora, aqui está outra parte cativante da história. Vários textos nunca chegaram à versão final da Bíblia. Embora nem todos estejam disponíveis hoje, sabemos de sua existência porque estavam em listas que os seguidores da Igreja primitiva circulavam. Alguns deles incluem a Didaquê, o Pastor de Hermas, o Apocalipse de Pedro, a Epístola de Barnabé e a Epístola de Clemente. E havia mais, até mesmo alguns que foram proibidos.

 

Entretanto, não tire conclusões precipitadas sobre esses textos rejeitados. Não é que continham somente segredos controversos (bem, alguns tinham) ou conhecimento místico. A maioria deles foi deixada de fora porque foi considerada menos autoritativa ou não ressoou tão profundamente em questões espirituais.

Esses livros foram excluídos da biblia:

 

1 - Tobias

 

2 -  Judite

 

3 -  Sabedoria

 

4 -  Eclesiástico

 

5 -  Baruc

 

6 -  1 Macabeus

 

7 -  2 Macabeus

 

(Mais alguns textos do livro de Ester e Daniel - Ester 10,4-16,24; Daniel 3,24-90; 13-14).

 

Ao concluir nossa jornada, é essencial lembrar que a Bíblia, como qualquer outro livro, tem sua história, repleta de reviravoltas intrigantes. Reconhecer essa evolução enriquece nossa compreensão e apreciação desta antologia sagrada que continua a inspirar milhões ao redor do mundo.

*Variedades

Sábado, 07 de outubro 2023 às 12:46   


 

04 outubro, 2023

WHATSAPP COMEÇA A TESTAR NOVAS MUDANÇAS PARA MENSAGENS E NOVO VISUAL PARA MENUS

 


O WhatsApp Beta para Android começou a liberar a função para fixar mensagens dentro das conversas. Além disso, o mensageiro também testa um novo visual para o menu de anexos.

 

As novidades foram encontradas na versão 2.23.21.4 do Beta do mensageiro para Android, de acordo como WABetaInfo, e aos poucos são liberadas para mais testadores.

 

O WhatsApp enfim avança para adicionar um botão para fixar mensagens no topo das conversas. O recurso estava em desenvolvimento há alguns meses e começou a dar as caras no Beta, sinal de que em breve poderá aparecer para todos os usuários.

 

A função permite destacar uma mensagem no topo da conversa: por mais que você role a tela pelo histórico, ainda é possível ver o conteúdo destacado. O comando ainda fica "escondido" no menu de seleção, dentro do ícone de três pontos.

 

É possível escolher um prazo para manter a mensagem fixada, com opções que variam entre 24 horas, 7 dias e 30 dias, mas o usuário também pode removê-la antes do período. A ação poderá ser usada em grupos e conversas individuais como uma forma de reforçar conteúdos importantes.

                  

A versão Beta também trouxe um novo design para o menu de anexos no mensageiro. Sem receber atualizações por um bom tempo, a tela substitui os botões da grade de ações por fundos quadrados em tons de cinza. Os ícones de cada função, que antes eram mantidos na mesma cor, agora são coloridos para aumentar a diferenciação.

 

pesar da mudança repentina, o resultado pode melhorar a experiência do usuário com um conjunto remodelado de ícones.

 

O WhatsApp também experimenta novidades em outras áreas do app, como novos comandos para a formatação de textos e uma alternativa para respostas rápidas em fotos e vídeos.

                  

*WABetaInfo

Quarta, 04 de outubro 2023 às 20:55


     

30 setembro, 2023

OS CORPOS REALMENTE EXPLODEM NO CREMATÓRIO?

 


Explosões em crematórios são o assunto de lendas urbanas e filmes de terror. Mas elas são realmente reais? A resposta curta é sim, explosões em crematórios podem acontecer. Mas elas são extremamente raras. E elas não são causadas por cadáveres explodindo, como se acredita comumente.

 

Em vez disso, explosões em crematórios são tipicamente causadas por objetos inanimados que foram acidentalmente deixados com ou no corpo. Esses objetos podem incluir dispositivos eletrônicos, equipamentos médicos e até explosivos.

 

Por exemplo, em 2018, um coco explodindo deixado em um caixão causou um incidente em Bolton, no Reino Unido. E em 2023, uma cremação explosiva ocorreu em Boston, Massachusetts, quando uma arma carregada deixada com o corpo de alguma forma passou despercebida pela equipe.

 

Equipamentos médicos salva-vidas também podem se tornar um perigo se ninguém pensar em removê-los de um cadáver. De acordo com um estudo publicado pelo JRSM, metade de todos os crematórios no Reino Unido já lidaram com explosões relacionadas a marcapassos. Em um caso particularmente desastroso, um marcapasso deixado em um corpo na França destruiu um forno de crematório quando explodiu com a força de 2 gramas de TNT.

 

Os próprios cadáveres também podem se tornar explosivos, mas isso é extremamente raro. Isso pode acontecer se o corpo for permitido decompor por muito tempo. Isso ocorre porque o processo de putrefação produz gases que podem ser inflamáveis. No entanto, os procedimentos de embalsamamento normalmente retardam esse processo, tornando improvável que um cadáver humano exploda durante a cremação.

O lugar mais provável para um cadáver explodir é em um mausoléu. Corpos colocados acima do solo em mausoléus às vezes podem explodir devido a um acúmulo de gás no caixão hermeticamente fechado. Isso é conhecido como “síndrome do caixão que explode”.

 

Portanto, embora as explosões em crematórios sejam raras, elas podem acontecer. É importante que os diretores funerários estejam cientes dos potenciais perigos e tomem medidas para evitá-los.

*Variedades

Sábado, 30 de setembro 2023 às 11:58


    

 

28 setembro, 2023

AOS 2.100 ANOS, A MÚMIA DE LADY DAI AINDA ESTÁ EM UMA FORMA INACREDITÁVEL

 

Lady Dai, frequentemente referida como a Bela Adormecida da China e Xin Zhui, serve como uma janela fascinante para o antigo passado chinês. Com mais de 2.100 anos, ela é um testemunho das meticulosas práticas de sepultamento da dinastia Han. Com seu túmulo sendo descoberto por acaso na década de 1960 em Mawangdui, a descoberta de Lady Dai e o tesouro de artefatos que a acompanhavam oferecem aos historiadores e arqueólogos percepções inestimáveis sobre esta era da história chinesa.

 

Os detalhes intrigantes em torno de seu local de sepultamento, situado perto da moderna cidade de Changsha, são maravilhosos por si só. Com os túmulos do poderoso Li Cang, o Marquês de Dai, nas proximidades, a descoberta foi como descobrir uma mina de ouro arqueológica. Milhares de artefatos, desde delicados manuscritos em seda até recipientes laqueados e medicamentos à base de ervas, pintaram um retrato vívido das vidas luxuosas da nobreza durante a dinastia Han ocidental.

 

No entanto, o que realmente se destaca entre essas incríveis descobertas é o estado de preservação da múmia de Lady Dai. Mesmo após a passagem de mais de dois milênios, ela permanece assustadoramente realista. É impressionante pensar que, enquanto os restos de outros no local de sepultamento, incluindo Li Cang, há muito se deterioraram, Lady Dai parece como se tivesse sido sepultada ontem.

 

Tal preservação pode ser atribuída às práticas de sepultamento da época. Selada dentro de quatro caixões laqueados, cobertos com requintadas pinturas em seda e vestida com várias camadas de roupas, o cuidado dado ao seu último lugar de repouso era evidente. O misterioso líquido claro encontrado em seu caixão, que se tornou marrom ao ser exposto ao ar, acrescenta outra camada a este enigma. Se eram seus fluidos corporais ou talvez uma antiga solução herbal chinesa auxiliando na preservação, a natureza precisa do líquido continua sendo um tema de debate entre os especialistas.

 

Exames mais detalhados de seu corpo permitiram aos pesquisadores juntar pedaços de sua vida. Lady Dai não estava em boa saúde. Acometida por males trazidos por um estilo de vida indulgente, ela estava acima do peso, diabética, e seu corpo mostrava sinais de um ataque cardíaco, provavelmente a causa de sua morte. As sementes de melão almíscar encontradas em seu sistema indicavam que ela havia desfrutado de uma refeição pouco antes de seu falecimento, talvez insinuando um momento apressado ou ansioso.

 

Os problemas de saúde de Lady Dai e o fato de ela ser uma nobre forneceram insights sobre seu modo de vida. Não é difícil imaginar ela, adornada com roupas luxuosas, cercada por uma comitiva de servos atendendo a todos os seus caprichos. Sua vida, imersa em opulência e desprovida de qualquer atividade extenuante, provavelmente contribuiu para seus problemas de saúde. No entanto, o estilo de vida que pode ter sido sua ruína em vida, ironicamente, garantiu sua preservação quase perfeita na morte.

 

Hoje, ela permanece uma atração proeminente no Museu Provincial de Hunan, seu corpo um eterno testemunho do esplendor da antiga nobreza chinesa. O temor com que os visitantes a veem, esperando colher algum segredo para a longevidade, fala muito sobre o encanto eterno do passado. Embora Lady Dai possa não possuir a chave para a vida eterna, sua história, e a da dinastia Han, certamente viverão por gerações.

 

*Variedades

Quinta-feira, 28 de setembro 2023 às  20:10