Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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15 fevereiro, 2016

TSE: DILMA QUER GANHAR AÇÃO DE CASSAÇÃO NO TAPETÃO.



 O Palácio do Planalto e o PT apostam em mudanças na composição do plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para arrastar a análise dos processos de cassação da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, e beneficiá-los no julgamento.

A primeira dança das cadeiras esperada é a saída do atual presidente do TSE e ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli. A outra é uma possível mudança na relatoria do principal pedido de perda de mandato, o que prolongaria a conclusão do caso.

Toffoli deixará o comando da Justiça Eleitoral no dia 13 de maio, e o TSE no fim do mês, quando será substituído pela ministra do STF Rosa Weber, considerada mais técnica e menos afeita a "paixões partidárias", nas palavras de auxiliares da presidente.

No TSE, espera-se que os petistas tentem empurrar a votação de processos ao menos até essa troca. A estratégia seria pedir depoimentos e diligências, atrasando com isso a conclusão das ações.

Dilma e Temer são alvos de quatro processos que podem levá-los à perda de mandato. A oposição os acusa de abuso de poder econômico e político e aponta suspeitas de que a campanha da reeleição tenha usado recursos desviados da Petrobras.

Nos bastidores, membros do governo reclamam de que Toffoli teria se afastado do Planalto e de que ele faz dobradinha com o colega Gilmar Mendes, que é um dos principais críticos das gestões petistas e assumirá a presidência da Justiça Eleitoral neste ano.

Para o governo, o afastamento de Toffoli cresceu desde o julgamento do mensalão, em 2012. Na ocasião, o ministro, que foi advogado-geral da União no governo Lula, votou pela condenação do ex-presidente do PT e ex-deputado federal José Genoino (SP).

Pelos cálculos governistas, a Aime (Ação de Impugnação de Mandato Eletivo), principal ação contra Dilma e Temer, deve trocar de relatoria antes de ir a plenário.

O mandato da ministra Maria Thereza Moura, que é responsável por três processos, termina em setembro. O relator substituto ainda terá que ser discutido pelo TSE. Os ministros decidirão se as quatro ações tramitarão juntas e se ficarão ligadas à Corregedoria ou ao gabinete da ministra.

MORO
O site da "Veja" revelou, neste domingo (13), que, em ofício ao TSE, o juiz Sergio Moro afirmou que uma sentença sua, no âmbito da Operação Lava Jato, comprovou o repasse de propinas da Petrobras para campanhas eleitorais e recomendou à corte que ouvisse delatores do caso.

O ofício foi enviado em outubro do ano passado. Em dezembro, o juiz repassou dados da Lava Jato ao TSE.

 
Segunda-feira, 15 de fevereiro, 2016

09 fevereiro, 2016

PECS ALTERAM FORMA DE ESCOLHA DE MINISTROS DO STF



Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), corte que exerce a função de guardiã da Constituição, poderão ter mandatos de dez anos. É o que estabelece a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 35/2015, que está pronta para ser votada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O autor da proposta, senador Lasier Martins (PDT-RS), argumenta que a vitaliciedade do cargo pode trazer “vários riscos à estabilidade institucional”. Pela atual regra, aponta o senador, alguns ministros ocupam a vaga por poucos anos, enquanto outros podem exercer o cargo por décadas, inclusive presidindo a corte por mais de uma vez. Lasier acrescenta que a fixação de mandatos ainda pode criar a oportunidade de renovação, já que “inteligências hoje esquecidas” poderão ter a “chance de ser conhecidas e, se for o caso, escolhidas para comporem o STF”.

A PEC também determina que os ministros do STF ficarão inelegíveis para qualquer cargo eletivo até cinco anos após o término do mandato. Segundo Lasier, é uma forma de evitar que muitos ministros usem o Supremo “como porta de entrada imediata para a política partidária”.
Colegiado

A proposta ainda traz modificações sobre os critérios e o processo de escolha do ministro. Além das exigências atuais — mais de 35 e menos de 65 anos de idade, notável saber jurídico e reputação ilibada —, haverá a necessidade de comprovação de pelo menos 15 anos de atividade jurídica.

Pelo texto da PEC, o presidente da República vai escolher um nome dentro de uma lista tríplice, elaborada por um colegiado. Esse colegiado será composto por sete membros: os presidentes do STF, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TST), do Superior Tribunal Militar (STM) e do Tribunal de Contas da União (TCU); além do procurador-geral da República e do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A regra atual que determina a escolha pessoal do presidente da República pode, na visão de Lasier, trazer prejuízos à impessoalidade dos critérios de seleção e até mesmo, no limite, “à necessária independência dos magistrados”. Com a indicação por um colegiado, registra o autor, não estará o chefe do Executivo absolutamente livre para indicar quem quiser. O senador ainda aponta que a sociedade brasileira não tolera mais “essa possibilidade de desvio de finalidade na escolha dos ministros do STF”.

A escolha pelo presidente da República deverá ser feita no prazo de até um mês a contar do surgimento da vaga. Esse prazo, segundo o autor, se justifica porque a falta de previsão de um prazo para a realização da escolha faz com que o STF, muitas vezes, tenha que conviver com vagas em aberto por até quase um ano. O nome do escolhido continuará sendo submetido à apreciação do Senado.
Equilíbrio

A proposta conta com o apoio do relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), para quem a PEC contribui de forma importante para o debate da democracia brasileira. Ele diz que sua aprovação “somará ao debate uma proposta sensata e equilibrada”.

Anastasia, no entanto, apresentou uma alteração no texto original. Ele diz que “não tem pertinência lógica” inserir no colegiado o presidente do TCU por se tratar de órgão técnico e de controle externo, diferente das outras instituições nele elencadas. Em seu relatório, Anastásia sugeriu substituir o presidente do TCU pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Se aprovada na CCJ, a PEC seguirá para a análise do Plenário do Senado, onde precisa ser votada em dois turnos, com o apoio de pelo menos 49 senadores. Com a aprovação no Senado, a proposta ainda será submetida à apreciação da Câmara dos Deputados.
Superior Tribunal de Justiça

Há ainda em tramitação outra proposta que altera o processo de escolha dos ministros do Supremo. A PEC 117/2015 prevê que quando houver cargos vagos, assume a cadeira o ministro mais antigo do Superior Tribunal de Justiça (STJ) até que aconteça a nomeação do titular da vaga no STF.

O autor da proposta, Flexa Ribeiro (PSDB-PA) argumenta que a iniciativa não compromete a composição da Corte e nem a forma de nomeação previstas na Constituição. Lembra que os magistrados do STJ também devem respeitar os princípios de notório saber jurídico, reputação ilibada e idade mínima.

O Supremo Tribunal Federal é composto por 11 ministros escolhidos pelo presidente da República. A indicação presidencial tem que ser aprovada pela maioria absoluta do Senado. É o que está na Constituição, mas o artigo 101 não especifica qual o prazo para novas designações quando os ministros deixam o STF.

Um exemplo dessa situação se deu quando o ministro Joaquim Barbosa se aposentou, em julho de 2014. O STF ficou por quase um ano sem a bancada completa. O sucessor, Luiz Edson Fachin, apenas tomou posse em junho de 2015.

Flexa Ribeiro lembrou que a bancada incompleta do STF já causou problemas, como no caso do julgamento da aplicação da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2010) nas eleições de 2010. Flexa recordou que por causa de um empate em 24 de setembro daquele ano a decisão foi suspensa por tempo indeterminado. Esse julgamento só foi concluído em fevereiro de 2012.

Essa proposta de emenda constitucional será analisada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Ainda não há um relator escolhido para analisar a PEC 117/2015.

(Agência Senado)

Terça-feira, 09 de fevereiro, 2016

06 fevereiro, 2016

GEORGE MORAIS: “PDT BUSCA FORTALECER BASE DE MARCONI”





George Morais e Airton Corretor PDT pré-candidato a prefeito em Águas Lindas de Goiás

Ex-prefeito e dirigente trabalhista diz que meta é eleger 25 prefeitos em

O ex-prefeito e presidente estadual do PDT, George Morais, afirmou que o partido atua, em Goiás, para fortalecer a base do governador Marconi Perillo em todo o Estado, cuja meta é eleger, este ano, 25 prefeitos. “Saímos de um prefeito, em 2012 e contamos hoje com 12. Já lançamos este ano 70 pré-candidatos às prefeituras e trabalhamos para eleger 25 em outubro.”

            Prefeito de Trindade por dois mandatos e marido da deputada federal Flávia Morais, George diz que o PDT fará alianças com os partidos da base do governador Marconi Perillo, de olho nas eleições de 2018. “No interior, temos buscado alianças com os partidos aliados ao Palácio das Esmeraldas. O PDT contribuiu com a reeleição de Marconi e temos compromisso com a governabilidade em Goiás.”

            George Morais, que é médico, percorre os municípios goianos com o seu “ônibus itinerante”, cujo trabalho social atende às populações carentes. “Desde o início de sua minha carreira política, faço um trabalho de assistência social, socorrendo os mais necessitados.”

            O ex-prefeito de Trindade programou uma série de encontros regionais do PDT, na busca de definir os candidatos a prefeito e vereador, além de dialogar com as demais legendas que integram a base de apoio do governo estadual. “Eu e a deputada Flávia Morais estamos satisfeitos com a quantidade de lideranças que tem buscado o PDT para concorrer às prefeituras.”             
Goiânia

            O dirigente adianta que a tendência do PDT é não lançar candidato próprio à prefeitura de Goiânia, mas formar uma frente partidária capaz de vencer as eleições em 2 de outubro. George Morais iniciou conversações com dirigentes, parlamentares e pré-candidatos do PSDB, PTB, PSD, PSB. “Defendo amplo diálogo com os partidos da base do governador Marconi. Iremos apresentar um projeto alternativo para a cidade de Goiânia, dentro de uma visão moderna de gestão pública.”

            George Morais diz que respeita a posição do vereador Paulinho Graus, que tem conversado com o ex-prefeito Iris Rezende (PMDB), a quem sempre foi politicamente ligado.                                           
Projeção de Marconi           

George Morais a mídia nacional já reconhece a ascensão política do governador Marconi Perillo e já o coloca como alternativa para a disputa à presidência da República. “Recentemente, a revista Veja citou Marconi como uma das opções do PSDB para a corrida presidencial, ao lado de Geraldo Alkmin, José Serra e Aécio Neves”.

            Para o ex-prefeito, o trabalho realizado à frente do governo de Goiás, em quatro mandatos, projeta Marconi Perillo no cenário político nacional. “Os programas sociais implementados pelo governador, como Bolsa Universitária, Renda Cidadã, Cheque Moradia e outros, foram copiados pelo governo federal, governadores e prefeitos de capitais.”      
O PDT vai lançar candidato próprio à prefeitura de Padre Bernardo, cidade a 240 quilômetros de Goiânia. A informação é de George Morais, presidente estadual do partido. Desde que o prefeito Claudiênio Teixeira trocou o PDT pelo PSDB, os trabalhistas iniciaram articulações para lançar um nome capaz de enfrentar, nas urnas, o atual administrador da cidade.

            O empresário Antônio Pires comunicou à direção estadual do PDT a sua disposição de representar o partido nas eleições deste ano, como candidato a prefeito. “Coloco meu nome à disposição do PDT. Quero oferecer minha contribuição à cidade, pois tenho vários projetos para debater com a população nesta campanha eleitoral.”

            À reportagem do Diário da Manhã, Antônio Pires resumiu as suas propostas para uma futura gestão em Padre Bernardo: criação de distrito industrial, com incentivos fiscais, atraindo empresas agroindustriais, entre outras, com geração de empregos.

            Além de Antônio Pires, o PDT também avalia os seguintes nomes para uma eventual disputa à prefeitura de Padre Bernardo: Ezequiel de Castro (ex-vice-prefeito), Carlos Ladislau (advogado), Simonal de Freitas (ex-suplente de deputado estadual) e Ciro de Melo (ex-prefeito).

Por: Helton Lenine – DM online

Sábado, 06 de fevereiro, 2016