Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

Seja nosso seguidor

Seguidores

02 julho, 2021

ESCANDA-LO: MILHARES TOMARAM ASTRAZENECA VENCIDA NO BRASIL

 

Cerca de 26 mil doses da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca fora da validade foram aplicadas em 1.532 municípios (confira os lotes abaixo). Os dados são de registros oficiais do Ministério da Saúde e foram divulgados pela Folha.

 

A cidade que mais usou vacinas vencidas é Maringá, no Paraná, que vacinou 3.536 pessoas com o produto fora da validade em primeiras doses. Depois vem Belém, no Pará, que aplicou 2.673; a cidade de São Paulo aplicou 996; Nilópolis, no Rio de Janeiro, 852, e Salvador, na Bahia, 824.

 

As outras cidades aplicaram menos de 700 vacinas vencidas, mas a maioria não passou de 10 doses.

 

Outras 114 mil doses do imunizante da AstraZeneca distribuídas a estados e municípios dentro do prazo de validade também já venceram, mas não se sabe foram descartadas ou se continuam sendo aplicadas.

 

Mais da metade (57%) das doses aplicadas neste ano no Brasil foram da AstraZeneca. Vale lembrar que a grande maioria foi utilizada de acordo com as orientações do fabricante -- ou seja, dentro da validade estabelecida.

 

Os imunizantes aplicados fora da validade fazem parte de oito lotes da AstraZeneca importados ou adquiridos por consórcio. São eles:

 

    4120Z001 expirou em 29/03

    4120Z004 expirou em 13/04

    4120Z005 expirou em 14/04

    CTMAV505 expirou em 30/04

    CTMAV506 expirou em 31/05

    CTMAV520 expirou em 31/05

    4120Z025 expirou em 04/06

 

Quem tiver recebido uma dose de um desses oito lotes de AstraZeneca após a data de validade deve procurar uma unidade de saúde para orientações. Segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19, quem tomou imunizante fora da validade precisa se revacinar pelo menos 28 dias depois de ter recebido a dose aplicara erroneamente.

* iG Saúde

Quinta-feira, 02 de julho, 2021 ás 16:37

 

01 julho, 2021

OPERAÇÃO COMBATE PREJUÍZO DE R$ 1,4 MILHÃO EM NATAL

 

Foi deflagrada na quinta-feira (1º/7), no Rio Grande do Norte e Goiás, a Operação Rebotalho para apurar irregularidades e prejuízo de R$ 1,4 milhão na compra de ventiladores pulmonares para utilização no Hospital de Campanha de Natal (RN). O trabalho é realizado em parceria entre a Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF). E cumpre quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de Natal (RN), Aparecida de Goiânia (GO) e Goiânia (GO).

 

A Justiça Federal determinou o bloqueio de bens, direitos ou valores pertencentes aos envolvidos. O trabalho conta com a participação de quatro auditores da CGU e de cerca de 20 policiais federais.

 

A investigação aponta para irregularidades ocorridas na aquisição de 20 ventiladores pulmonares pela Secretaria Municipal de Saúde de Natal (RN), no valor de R$ 2.160.000, que seriam utilizados no Hospital de Campanha da capital. Os levantamentos indicaram que os equipamentos comprados tinham origem e qualidade duvidosas e alguns já apresentaram defeitos por ocasião da entrega.

 

Também foi constatado que a vida útil dos ventiladores pulmonares já se encontrava, quase na sua totalidade, expirada e que alguns equipamentos adquiridos haviam sido descartados por instituições/hospitais por serem obsoletos ou inservíveis.

 

A aquisição se deu por meio de processo de dispensa de licitação fraudulento, aberto apenas para simular aparente regularidade da compra que foi feita a uma empresa previamente escolhida e sem realização da pesquisa de preços de mercado.

 

Conforme dados levantados pela CGU, a Prefeitura de Natal (RN) comprou os ventiladores pulmonares “usados” por preço superior em mais de 100% ao cobrado pela Indústria por equipamentos novos, da mesma marca, e com especificações técnicas superiores. O prejuízo potencial causado aos cofres públicos é da ordem de exatos R$ 1.433.340.

 

O município de Natal (RN) recebeu mais de R$ 350 milhões em 2020 do Fundo Nacional de Saúde (FNS). Desse valor, R$ 107,6 milhões foram destinados especificamente para ações de prevenção e combate ao coronavírus. A má aplicação desses recursos dificulta ainda mais o enfrentamento da pandemia, uma vez que diminui o já escasso orçamento público necessário para as ações de saúde necessárias para o bom atendimento às vítimas de Covid-19.

 

A CGU, por meio da Ouvidoria-Geral da União (OGU), mantém o canal Fala.BR para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre esta operação ou sobre quaisquer outras irregularidades, pode enviá-las por meio de formulário eletrônico. A denúncia pode ser anônima, para isso, basta escolher a opção “Não identificado”.

 

(Com informações da Comunicação da CGU)

 

Quinta-feira, 1º de julho, 2021 ás 12:07


 

30 junho, 2021

MUNDO PRECISA REMOVER 1 BI DE TONELADAS DE CO2 ATÉ 2025

 

Projetos em desenvolvimento vão remover apenas uma fração da quantidade de dióxido de carbono (CO2) do ar que precisa ser extraída até 2025 para que a meta do acordo global climático de Paris seja cumprida e sejam evitados aquecimentos catastróficos, mostra estudo.

 

Mais de 190 países assinaram o Acordo de Paris, elaborado para limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius, mas mesmo com promessas de grandes reduções de emissões, muitos cientistas acreditam que tecnologias de remoção serão necessárias para chegar ao objetivo.

 

"Sem ações para entregar uma gigatonelada (Gt) de emissões globais negativas até 2025, manter o aquecimento global dentro da meta do Acordo de Paris, de 1,5°C, não será possível", diz o relatório da Coalizão para Emissões Negativas (CNE, na sigla em inglês) e da consultoria McKinsey.

 

O documento indica que os países vão precisar remover 1 bilhão de toneladas de CO2 da atmosfera até 2025 para cumprir a meta, e mais 1 bilhão de toneladas anualmente após isso.

 

Os atuais projetos em desenvolvimento podem remover apenas cerca de 150 milhões de toneladas de CO2 até 2025, o que é muito abaixo do necessário, diz o relatório.

 

Entre os projetos de emissão negativa estão iniciativas de bioenergia com tecnologia para capturar e armazenar emissões de carbono e tecnologias para capturar diretamente e armazenar emissões do ar e de soluções naturais climáticas, como o reflorestamento.

 

Atualmente a tecnologia para remoção é cara, e embora muitos países tenham iniciativas em andamento para precificar emissões de CO2, os preços ainda são muito baixos para incentivar novos projetos.

 

O relatório diz que escalonar a tecnologia levaria a custos mais baixos, com uma média provável de custo entre US$ 41 e US$ 138 por tonelada de CO2 removida até 2050.

*Reuters

Quarta-feira, 30 de junho, 2021 ás 9:44


 

29 junho, 2021

CASOS DE DENGUE EM SP NESTE ANO JÁ SÃO O TRIPLO DE 2020 INTEIRO

 

 Até o dia 22 de junho, a cidade de São Paulo já havia registrado mais de três vezes o número de casos de dengue computados no ano passado inteiro. O aumento foi de 219% -de 2.009 em 2020 para 6.408 no que vai deste ano. As últimas mortes em decorrência da doença foram registradas em 2019 (3) e 2016 (8).

 

A capital soma ainda 57 casos de chikungunya em 2021, mas não há mortes. Do total, 28 estão no distrito administrativo de Campo Limpo (zona sul). Em relação à doença aguda pelo zika vírus, o último ano com registro da doença na capital foi 2017 (3).

 

Apesar de não comentar os números, a Secretaria Municipal da Saúde atribui a alta nos casos de dengue em 2021 a fatores como a sazonalidade da doença --há anos com mais e outros com menos casos-- e a quantidade de pessoas suscetíveis ao tipo viral em circulação na cidade neste momento --neste ano prevalecem os tipos 1 e 2--, além de questões de temperatura e a disponibilidade de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

 

"Logo após 2015, em que tivemos mais de 100 mil casos, passamos por anos com pouquíssimos casos. Isso se dá porque teve muita gente infectada, as pessoas ficaram protegidas daquele tipo viral em circulação e depois, com o tempo, há mais pessoas suscetíveis e você começa a ter aumento de casos de novo", explica Alessandro Giangola, biólogo da Divisão de Vigilância em Zoonoses, ligada à Secretaria Municipal da Saúde.

 

"Apesar de ter mais casos que o ano passado, e a gente precisa ir atrás disso, para a cidade de São Paulo ainda é um número baixo", completa.

 

Segundo ele, o pior já passou na cidade de São Paulo. O pico da dengue é em abril, e no inverno há uma tendência de queda. Em janeiro, com mais chuvas e temperaturas altas, os casos da doença começam a subir.

 

"Por isso, as ações de controle deverão ser mantidas o ano todo. Os agentes estão fazendo as visitas, os bloqueios, as nebulizações --com equipamento costal e veicular--todo dia. As ações não foram interrompidas nem com a Covid-19", afirma Giangola.

 

Os distritos administrativos com mais ocorrências de dengue estão na zona norte da capital: Cachoeirinha (366) e Brasilândia (286). Em seguida, aparecem Cidade Tiradentes (244), Jardim São Luiz (273), Capão Redondo (201) e Cidade Líder (244).

 

"São situações pontuais que ocorrem nestes locais, que você terá mais casos. Não ocorrem uniformemente na cidade. É necessário ir até o local, verificar qual o problema, e nem sempre você acha, e intervir para eliminar o problema."

"Estive num bairro na Cachoeirinha, num local onde tínhamos problema com um córrego. Foi acionada a subprefeitura para limpar o local. Fizemos aplicação de larvicida e um trabalho de contenção. Não quero minimizar o problema, mas foi uma situação pontual. Quando você tem suscetíveis num bairro, condições ambientais não favoráveis, terá um crescimento muito rápido. A nossa resposta, por mais rápida que seja, surte efeito dali a duas, três semanas e já tem caso incubando que não conseguimos evitar", afirmou o biológo.

 

No início deste ano, a Secretaria Municipal da Saúde identificou um aumento de 30% no número de recusas de visitas dos agentes de zoonoses por parte dos moradores da capital devido ao medo de transmissão da Covid-19.

 

Também até 22 de junho, o estado de São Paulo registrou 109.600 casos de dengue e 30 óbitos. Em todo o ano de 2020, foram 194.415 mil confirmações da doença e 142 mortes.

 

As cidades com os índices mais altos até o momento são Tatuí (18.900), São José do Rio Preto (13.200), São Paulo (6.408), Piracicaba (4.600) e Santos (3.200), segundo a Secretaria Estadual da Saúde.

 

Com relação à chikungunya, são 7.600 casos e três mortes neste ano. Em 2020, houve 254 casos e nenhum óbito. Quanto à zika, houve três casos até maio deste ano e 12 no ano passado, ambos sem óbitos.

 

Para Adriano Massuda, médico sanitarista e professor do FGVSaúde, o Brasil já teve sucesso no controle de doenças como a dengue graças ao trabalho das equipes de atenção básica, da ESF (Estratégia Saúde da Família), em especial dos agentes comunitários da saúde, junto com a atenção básica e a ação da vigilância epidemiológica.

 

Nos territórios onde há ação das equipes de ESF, os agentes comunitários de saúde auxiliam no combate ao mosquito Aedes aegypti.

 

"De forma geral, isso funcionou bem até 2015 para controlar a epidemia. De 2016 em diante, houve um enfraquecimento do SUS e a atenção básica perdeu força. Ainda que se mantivesse o número de equipes [de ESF], houve queda na quantidade de agentes comunitários de saúde, por exemplo", afirma massuda.

 

O especialista observa que a pandemia esta situação se agravou, pois não houve orientação nacional do Ministério da Saúde para as equipes trabalharem no contexto da Covid-19, seja no território, para identificar situações de vulnerabilidade por conta da pandemia ou para cuidar de outras doenças que não deixaram de existir.

 

"De 2016 para cá tivemos uma perda do papel do Ministério da Saúde, mas as áreas técnicas ainda estavam lá. A gestão Pazuello foi um desastre. De maneira geral, o ministério foi bastante desestruturado, os municípios ficaram sem referência e a situação ficou descontrolada. O país está mais vulnerável não só em relação a dengue, mas também a outras doenças transmissíveis", afirma Massunda. (FOLHAPRESS)

Terça-feira, 29 de junho, 2021 ás 19:10


 

GRÁVIDAS VACINADAS COM ASTRAZENECA PODEM RECEBER 2ª DOSE DA PFIZER

 

As grávidas imunizadas contra a covid-19 com a primeira dose da AstraZeneca/Oxford poderão receber a segunda dose com a vacina da Pfizer, na cidade do Rio de Janeiro. A autorização foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde, a partir de recomendação do comitê científico da pasta.

 

A informação foi divulgada na madrugada de terça-feira (29/6) pelo secretário de Saúde, Daniel Soranz, em seu perfil no Twitter. Segundo ele, a vacinação pode ocorrer, desde que haja avaliação dos riscos e benefícios, feitos pelo médico que atende a gestante.

 

Soranz usou como exemplo países como Alemanha, Canadá, Dinamarca, França, Finlândia, Portugal, Suécia, Inglaterra e Itália, que recomendam ou autorizam o uso da Pfizer como segunda dose para quem se imunizou, na primeira dose, com a AstraZeneca.

 

A vacinação de grávidas com AstraZeneca foi suspensa por orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), devido a possíveis efeitos adversos do imunizante. (ABr)

Terça-feira, 29 de junho, 2021 ás 10:27


 A pandemia ainda não acabou, tome a segunda dose e não deixe de usar a mascara.