Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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14 abril, 2021

TV POR ASSINATURA EM DOMICÍLIOS RECUA PARA 30,4% EM 2019

 

A Pnad Contínua, divulgada hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que analisou o acesso à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no 4º trimestre de 2019, aponta que o percentual de domicílios com TV por assinatura caiu de 31,8% em 2018 para 30,4% em 2019. Na área urbana houve recuo de 34,3% para 32,4% na mesma comparação, mas na rural aumentou de 14,9% para 15,9%. O motivo para os 51,5% que não tinham esse tipo de TV, era o preço elevado. A falta de interesse é apontada por 41,6%.

 

De 2018 para 2019, a proporção dos domicílios sem TV por assinatura e que a substituíram pela programação disponível na internet avançou de 3,5% para 4,9%.

 

No mesmo ano, 63,1 milhões de domicílios tinham televisão com conversor para receber o sinal digital de televisão aberta, ainda que não o estivesse captando. O número corresponde a 89,8% dos domicílios. Em 2018, o percentual era 86,6%.

 

Segundo o IBGE, foi registrado um aumento em área urbana de 89,9% para 92,4% e, com mais intensidade, em área rural, que passou de 64,1% para 71,4%. Os maiores avanços no percentual de domicílios com conversor para receber o sinal digital de televisão aberta foram nas regiões Norte de 81,5% para 87,0% e Nordeste de 76,2% para 81,4%.

 

O uso de antena parabólica caiu de 30,0% em 2018 para 27,0% nos domicílios brasileiros em 2019. O equipamento é utilizado para captar sinal de televisão em áreas que não são plenamente atendidas por meio de antenas terrestres. Na área urbana, o uso caiu de 24,6% para 21,8% e de 66,7% para 63,6% na área rural.

 

O rendimento real médio per capita nos domicílios com antena parabólica de R$ 1.002 era 37,6% menor que dos que tinham televisão sem este tipo de serviço, cuja renda era R$ 1.607.

 

Os domicílios que não contavam com conversor, não recebiam sinal de televisão por antena parabólica e nem tinham serviço de televisão por assinatura, somavam 1,7 milhão em área urbana, em 2019, ou 82,7%.

 

Já a proporção de domicílios sem qualquer meio de acesso à televisão que não fosse o sinal analógico, também em área urbana, caiu de 3,0% para 2,3%, e em área rural, de 4,1% para 3,4%.

 

Segundo o IBGE, a Pnad Contínua TIC “vem constatando uma rápida redução desse indicador desde 2016 (10,3%)”.

 

A pesquisa mostrou ainda que embora estável, o percentual de pessoas que acessaram a internet para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail, foi o mais elevado, atingindo 95,7% em 2019. Em seguida, ficou a procura da internet para conversar por chamadas de voz ou vídeo (91,2%). Conforme o IBGE, essa proporção cresce desde 2016, assim como a das pessoas que utilizaram a internet para assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes (88,4%). Já o envio e o recebimento de e-mail vêm se reduzindo a cada ano, chegando a 61,5% em 2019.

 

A pesquisa mostrou ainda que 4,7% dos domicílios particulares permanentes do país em 2019 ou 3,4 milhões, não tinham telefone fixo ou móvel. O resultado representa um recuo de 0,4 ponto percentual em relação a 2018. A ausência de telefone manteve-se mais elevada nos domicílios nas regiões Nordeste (9,0%) e Norte (8,8%). Nas demais não ultrapassou 3,0%. Os domicílios com telefone fixo convencional eram 24,4% do total do país, em 2019, o que significa queda em relação ao de 2018, quando o percentual alcançou 28,4%.

 

Em movimento contrário, a parcela dos domicílios com telefone móvel celular subiu de 93,2% para 94,0% na passagem de 2018 para 2019. Os da área rural apresentaram percentual menor, na comparação com os da área urbana, tanto de telefone móvel celular (83,6% frente a 95,5%) quanto de telefone fixo convencional (6,0% frente a 27,2%).

 

De acordo com a pesquisa, a proporção de domicílios com telefone móvel celular variava de 90,5% no Nordeste a 97,1% no Centro-Oeste. O Sudeste foi a região que registrou o maior percentual de domicílios com telefone fixo convencional (35,6%), contra apenas 8,0% no Norte e 9,3% no Nordeste. (ABr)

Quarta-feira,14 de abril, 2021 ás 18:15 


 

13 abril, 2021

1,5 MILHÃO DE BRASILEIROS ESTÃO COM SEGUNDA DOSE DA VACINA CONTRA A COVID-19 ATRASADA

 

Cerca de 1,5 milhão de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra a covid-19 atrasada. O dado foi trazido na terça-feira (13/4) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante um café da manhã com jornalistas, em Brasília. Segundo ministro, a pasta vai divulgar uma lista, por estado, de pessoas que estão com a segunda dose atrasada.

 

A complementação do esquema vacinal, ressaltou, será feito com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Aos que estão com a segunda dose atrasada, o Ministério da Saúde, orienta que não deixem de ir a um posto de vacinação para completar a imunização.

 

Desde que começou a vacinação da população contra a covid-19, duas vacinas são aplicadas no Brasil: a da farmacêutica CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e da farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz. No caso da CoronaVac, estudos apontam melhor eficiência quando a segunda dose é aplicada num intervalo de 21 a 28 dias. Já a vacina da AstraZeneca, deve ter a segunda dose aplicada em intervalo maior, três meses.

 

Ainda no café da manhã com os jornalistas, ao dizer que o programa de vacinação é a prioridade número um do ministério, Queiroga adiantou que o governo deve publicar nos próximos dias uma medida provisória para criar uma secretaria específica para ações contra a covid-19. A atual coordenadora do Programa Nacional de Imunização, da pasta, Franciele Francinato deverá comandar a nova secretaria.

 

No encontro com os jornalistas, o ministro da Saúde cobrou disciplina e uso de máscaras pelos usuários de transporte público como forma de evitar ainda mais a disseminação do novo coronavírus. Queiroga adiantou que haverá uma campanha nacional para prevenir a contaminação, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional, mas lembrou que cabe às prefeituras disciplinar regras para trens e ônibus. Segundo o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, uma portaria conjunta com o Ministério do Desenvolvimento Regional deverá ser apresentada na próxima quinta-feira (15).

 

Sobre um possível lockdown nacional, o ministro da Saúde descartou a hipótese e disse que "uma medida homogênea para o país inteiro não vai funcionar". Ele acrescentou que tomará medidas "para evitar que o país chegue a cenários extremos".

 

Sobre vacinas, Queiroga disse que falou ontem com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, e a previsão é manter o calendário de vacinação. “Quando a Fiocruz e o Instituto Butantan receberem mais matéria-prima para fabricarem vacinas, a situação vai melhorar ", garantiu. O ministro lembrou que o governo brasileiro investiu R$ 150 milhões no consórcio Covax Facility para receber vacinas e admitiu que esperava mais doses. "Temos buscado com o diálogo. Estou procurando diminuir a temperatura da fogueira para avançar", disse.

 

Ao falar da aprovação de imunizantes e medicamentos que possam ajudar no tratamento do novo coronavírus, Queiroga avaliou que a Anvisa tem feito o trabalho dela “de maneira apropriada". O ministro garantiu que o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que não vai faltar dinheiro para a saúde. (ABr)

Terça-feira,13 de abril, 2021 ás 13:54


 

12 abril, 2021

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE DEVE IMUNIZAR SÓ 80 MILHÕES

 

O Ministério da Saúde lançou segunda-feira (12/4) a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe influenza. A previsão é de que a campanha seja realizada em três etapas e termine em 9 de julho, tendo vacinado cerca de 80 milhões de pessoas dos grupos prioritários, definidos segundo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Durante o lançamento, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, lembrou que a vacina é segura e efetiva para a prevenção da gripe influenza, e que é por meio dela que se consegue reduzir complicações, internações e mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza.

 

Segundo Medeiros, foi investido R$ 1,2 bilhão para a compra dos imunizantes, a um custo de R$ 15 a dose. “A escolha dos grupos prioritários a receberem essa vacina segue recomendação da OMS. Esses grupos fazem um quantitativo de cerca de 80 milhões de pessoas. Para chegarmos a ele, dividimos a campanha em três etapas”, disse o secretário referindo-se à campanha cuja peça publicitária terá o slogan Eu Vou!

Datas e grupos prioritários

 

A primeira etapa, entre os dias 12 de abril e 10 de maio, abrange cerca de 25 milhões de pessoas. “Nela teremos como foco crianças com idade entre 6 meses e 6 anos; gestantes e mulheres no período até 45 dias após o parto [puérperas]; povos indígenas; e trabalhadores da saúde”, informou o secretário.

 

A segunda etapa ocorrerá entre os dias 11 de maio e 8 de junho tendo como público-alvo idosos com mais de 60 anos e professores. Nela, cerca de 33 milhões de pessoas deverão ser imunizadas.

 

A terceira fase, entre 9 de junho e 9 de julho, abrangerá cerca de 22 milhões de pessoas. Compõem esse público-alvo integrantes das Forças Armadas, de segurança e de salvamento; pessoas com comorbidades, condições clínicas especiais ou com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade; e adolescentes em medidas socioeducativas.

 

O ministério informa que 7,3 milhões de doses foram entregues em 1° de abril, e que há previsão de uma nova entrega a partir do dia 14 de abril. “Esta versão protege contra as três cepas de vírus que mais circularam no hemisfério sul”, informou o secretário.

 

Medeiros destacou que, em 2020, a cobertura vacinal contra a influenza obteve sucesso e só não atingiu a meta de vacinar 90% das pessoas nos grupos compostos por crianças com idade entre 6 meses e 6 anos e puérperas.

Vacinação e covid-19

De acordo com o secretário, as pessoas devem dar preferência à vacina contra a covid-19, caso estejam no grupo prioritário estabelecido para as duas vacinas. “É importante que se respeite o intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas”, disse Medeiros.

 

Além disso, a recomendação é que pessoas com quadro que sugerem infecção por covid-19 devem adiar a vacinação contra a influenza. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção pelo novo coronavírus, o ideal é que a vacinação seja adiada até a recuperação clínica total do quadro de covid-19 e, pelo menos, quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a do resultado positivo por PCR em pessoas assintomáticas.

Medidas preventivas

 

O secretário Arnaldo Medeiros acrescentou que, além de se vacinar, a população precisa adotar algumas medidas protetivas contra a influenza que são similares às que protegem contra o novo coronavírus: lavar e higienizar as mãos com frequência, em especial após tossir ou espirrar; utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; não compartilhar objetos de uso pessoal como talheres, pratos, copos ou garrafas; manter os ambientes bem ventilados; e evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripes.

Contraindicações

 

Segundo o Ministério da Saúde, crianças que receberam pelo menos uma dose da vacina influenza em anos anteriores devem receber apenas uma dose em 2021. Doadores de sangue vacinados contra a influenza devem ser considerados inaptos para doação pelo período de 48 horas após a imuniação. A vacina é também contraindicada para crianças menores de 6 meses e para pessoas com histórico de alergia a seus componentes.

Vacina contra a covid-19

Também presente no lançamento da campanha, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou que o Programa Nacional de Imunização brasileiro “é patrimônio da nossa população” e que, no caso da vacinação contra a covid-19, o país está atingindo a meta de vacinar 1 milhão de pessoas por dia. “Nunca se entendeu tanto a importância da imunização no Brasil”, disse. “Mas infelizmente não temos a quantidade de vacinas para aplicarmos no topo de nossa capacidade, que é de 2,4 milhões de vacinas por dia”, complementou.

 

Queiroga alertou também sobre a importância da segunda dose da vacina: “é preciso que quem não tomou a segunda dose, que são muitos, procurem as salas de imunização de seus municípios para tomarem a segunda dose. Caso contrário, o esforço que é tão cobrado se perde. Só assim superaremos essa emergência sanitária que afeta nosso país”. (ABr)

Segunda-feira,12 de abril, 2021 ás 12:43 

Vacina é um direito nosso!