Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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18 janeiro, 2021

SAIBA QUEM VAI RECEBER A CORONAVAC PRIMEIRO EM CADA ESTADO

 


O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse a governadores que a campanha nacional de vacinação contra a covid-19 será antecipada para ter início ainda nesta 2ª feira (18.jan.2021), a partir das 17h. O cronograma inicial era de começar a aplicar os imunizantes às 10h de 4ª feira (20.jan).

As vacinas a serem aplicadas são as do Butantan com a Sinovac (batizadas de CoronaVac). O imunizante da Fiocruz (em parceria com AstraZeneca e Universidade de Oxford) ainda não está disponível no país, mas também integrará o plano de vacinação. As duas substâncias foram aprovadas para uso emergencial pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesse domingo (17.jan).

 

A 1ª fase do plano de vacinação prevê a aplicação de 6 milhões de doses da CoronaVac em 3 milhões de pessoas do grupo de maior risco para a covid-19. Eis os grupos que serão imunizados 1º:

 

    idosos acima de 60 anos em instituições como asilos;

    toda a população indígena;

    e parte dos profissionais da saúde da linha de frente.

 

A distribuição das vacinas aos Estados já começou, em evento simbólico com a presença de Pazuello e governadores no galpão do Ministério da Saúde no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As doses serão levadas por aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) e de companhias aéreas às principais cidades do país. De lá, a distribuição para os municípios será feita pelos governos dos Estados.

 

Leia abaixo quantas pessoas de cada grupo prioritário receberão a vacina em cada unidade da Federação:

RONDÔNIA

 

    pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas: 140;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 7.784;

    trabalhadores de saúde: 15.595;

    total: 23.519.

 

ACRE

 

    pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas: 244;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 12.815;

    trabalhadores de saúde: 6.343;

    total: 19.402.

 

AMAZONAS

 

    pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas: 400;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 60;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 101.156;

    trabalhadores de saúde: 32.813;

    total: 134.429.

 

RORAIMA

 

    pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas: 100;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 36.834;

    trabalhadores de saúde: 4.833;

    total: 41.767.

 

PARÁ

 

    pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas: 962;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 10;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 23.184;

    trabalhadores de saúde: 58.334;

    total: 82.490.

 

AMAPÁ

 

    pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas: 76;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 7.616;

    trabalhadores de saúde: 7.057;

    total: 14.749.

 

TOCANTINS

 

    pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas: 424;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 6.749;

    trabalhadores de saúde: 13.803;

    total: 20.976.

MARANHÃO

 

    pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas: 264;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 110;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 19.626;

    trabalhadores de saúde: 58.223;

    total: 78.223.

 

PIAUÍ

 

    pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas: 460;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 10;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 21;

    trabalhadores de saúde: 28.651;

    total: 29.142.

 

CEARÁ

 

    pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas: 2.398;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 132;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 20.250;

    trabalhadores de saúde: 86.380;

    total: 109.160.

 

RIO GRANDE DO NORTE

 

    pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas: 1.400;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 10;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 0;

    trabalhadores de saúde: 37.848;

    total: 39.258.

 

PARAÍBA

 

    pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas: 1.212;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 120;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 10.432;

    trabalhadores de saúde: 42.925;

    total: 54.689.

 

PERNAMBUCO

 

    pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas: 2.462;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 130;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 26.506;

    trabalhadores de saúde: 99.924;

    total: 129.022.

 

ALAGOAS

 

    pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas: 1.246;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 10;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 7.946;

    trabalhadores de saúde: 32.594;

    total: 41.796.

 

SERGIPE

 

    pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas: 240;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 22;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 250;

    trabalhadores de saúde: 22.760;

    total: 23.272.

 

BAHIA

 

    pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas: 9.788;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 285;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 27.201;

    trabalhadores de saúde: 142.087;

    total: 179.361.

MINAS GERAIS

 

    pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas: 38.578;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 1.160;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 7.878;

    trabalhadores de saúde: 227.472;

    total: 275.088.

 

ESPÍRITO SANTO

 

    pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas: 2.970;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 210;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 2.793;

    trabalhadores de saúde: 42.273;

    total: 48.246.

 

RIO DE JANEIRO

 

    pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas: 10.892;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 783;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 381;

    trabalhadores de saúde: 220.495;

    total: 232.551.

 

SÃO PAULO

 

    pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas: 42.604;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 1.357;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 3.727;

    trabalhadores de saúde: 598.518;

MATO GROSSO DO SUL

 

    pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas: 2.966;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 95;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 46.180;

    trabalhadores de saúde: 26.356;

    total: 75.597.

 

MATO GROSSO

 

    pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas: 2.382;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 190;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 28.758;

    trabalhadores de saúde: 28.744;

    total: 60.074.

 

GOIÁS

 

    pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas: 8.828;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 475;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 320;

    trabalhadores de saúde: 77.549;

    total: 87.172.

 

DISTRITO FEDERAL

 

    pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas: 648;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 178;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 95;

    trabalhadores de saúde: 49.629;

    total: 50.550.

PARANÁ

 

    pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas: 12.224;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 482;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 10.816;

    trabalhadores de saúde: 102.959;

    total: 126.481.

 

SANTA CATARINA

 

    pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas: 3.460;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 263;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 8.317;

    trabalhadores de saúde: 56.540;

    total: 68.580.

 

RIO GRANDE DO SUL

 

    pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas: 9.510;

    pessoas com deficiência institucionalizadas: 380;

    população indígena vivendo em terras indígenas: 14.348;

    trabalhadores de saúde: 138.523;

    total: 162.761.

*Poder360

Segunda-feira, 18 de janeiro, 2021 ás 10:30   

17 janeiro, 2021

'DOENÇA X', A NOVA PANDEMIA MAIS LETAL QUE A DE COVID-19

 


Uma eventual próxima pandemia pode ser tão contagiosa e muito mais letal que a de Covid-19, que já tirou a vida de mais de 2 milhões de pessoas no planeta. É o que alerta o microbiologista congolês Jean-Jacques Muyembe Tamfum, um dos médicos que ajudou a descobrir o vírus ebola, no Congo, em 1976, e que continua pesquisando sobre o tema. O surgimento de uma nova enfermidade é chamado pelos cientistas de “doença X”. É um conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS) para algo inesperado ou desconhecido que ainda pode aparecer.

 

"Estamos agora em um mundo onde novos patógenos surgirão. E é isso que constitui uma ameaça à humanidade”, afirmou o pesquisador à CNN. Tamfum acredita que um novo patógeno seguirá o mesmo padrão de transmissão de outros já encontrados, passando de um animal silvestre para os seres humanos. É o caso da própria Covid-19, além da febre amarela, várias formas de gripe, raiva, brucelose e doença de Lyme.

 

O pesquisador explica que doenças com esse modo de transmissão são chamadas de zoonóticas, isto é, vetorizadas por animais. Segundo o alerta do especialista sobre as enfermidades, a questão não é “se”, mas “quando” aparecerão.

 

O aparecimento cada vez menos raro de doenças zoonóticas, segundo Tamfum, é resultado da destruição do habitat natural das mais diversas espécies pelo mundo, sobretudo, os de predadores de ratos, morcegos e insetos.

 

Com a convivência com os humanos cada vez maior dessas espécies, o perigo de elas se tornarem um vetor de transmissão de doenças é cada vez maior.

 

Foi a partir dessa relação entre o homem e os animais, de acordo a CNN, que o pesquisador descobriu o ebola, nos anos 1970. O índice de letalidade do vírus descoberto na África é de aproximadamente 88% entre os pacientes e 80% entre os profissionais de saúde.

 

Com a análise do vírus em laboratórios na Bélgica e nos Estados Unidos, os pesquisadores identificaram a cadeia de transmissão da doença conectando indícios de animais silvestres até então remotos das florestas africanas.

Em entrevista à CNN, o pesquisador contou o caso de uma paciente no Congo que apresentava todos os sintomas de ebola, mas exames negativos para a doença, o que é considerado um mistério para a equipe médica. Ele teme que essa seja uma “doença X”.

 

A identidade da mulher é mantida em sigilo para evitar possíveis estigmas em caso de confirmação de um novo patógeno.

*CNN

Domingo, 17 de janeiro, 2021 ás 15:30