Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

Seja nosso seguidor

Seguidores

11 janeiro, 2021

ELEITOR TEM ATÉ ESTA SEMANA PARA JUSTIFICAR AUSÊNCIA NO 1º TURNO


O eleitor que não compareceu às urnas no primeiro turno das eleições municipais de novembro tem até esta semana para justificar a ausência. Caso o procedimento não seja realizado, será preciso pagar uma multa. Quem não regularizar a situação pode ficar sujeito a restrições.

 

O prazo vence na quinta-feira (14/01) para quem faltou ao primeiro turno das eleições municipais 2020. Para o segundo turno, o limite é 28 de janeiro.

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda que a justificativa seja feita, preferencialmente, por meio do aplicativo e-Título, disponível para celulares com sistemas operacionais Android ou iOS.

 

O procedimento pode ser feito também pela internet, por meio do Sistema Justifica. Ou ainda de modo presencial, no Cartório Eleitoral. Em qualquer um dos casos, o eleitor precisará preencher um Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), descrevendo por que não votou. O TSE pede que seja anexada documentação que comprove a razão da falta.

Isso porque o RJE pode ser recusado pela Justiça Eleitoral, se a justificativa não for plausível ou se o formulário for preenchido com informações que não permitam identificar corretamente o eleitor, por exemplo.

 

Se tiver o requerimento negado, para regularizar a situação o eleitor precisará pagar a mesma multa de quem perdeu o prazo para a justificativa. O valor da multa pode variar, de acordo com o estipulado pelo juízo de cada zona eleitoral. Existe a possibilidade de o eleitor solicitar isenção, se puder comprovar que não tem recursos para arcar com a penalidade.

 

Cada justificativa é-válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu por estar fora de seu domicílio eleitoral. Ou seja, se não tiver votado no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência de cada um, separadamente, obedecendo aos mesmos requisitos e prazos de cada turno.

 

Nas eleições 2020 foi registrada abstenção recorde tanto no primeiro (23,14% do eleitorado) quanto no segundo (29,5%). Quando foram realizadas as votações, o Brasil tinha 147.918.483 eleitores aptos a votar.

 

A justificativa para a ausência é necessária porque o voto é obrigatório para quem tem entre 18 e 70 anos, conforme o Artigo 14 da Constituição. Quem não justificar e não pagar a multa para regularizar a situação junto à Justiça Eleitoral fica sujeito a uma série de restrições legais, impedido de:

 

- obter passaporte ou carteira de identidade;

 

- receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;

 

- participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal, dos municípios ou das respectivas autarquias;

 

- obter empréstimos nas autarquias, nas sociedades de economia mista, nas caixas econômicas federais e estaduais, nos institutos e caixas de Previdência Social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos;

 

- inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, e neles ser investido ou empossado;

 

- renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;

 

- praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda;

 

- obter certidão de quitação eleitoral;

 

- obter qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado. (ABr)

Segunda-feira, 11 de janeiro, 2021 ás 10:00  


  

 

09 janeiro, 2021

SUS TERÁ EXCLUSIVIDADE SOBRE A CORONAVAC, AFIRMA MINISTÉRIO DA SAÚDE

 


O Ministério da Saúde reafirmou, sábado (9/01), em nota, que todas as doses das vacinas contra o novo coronavírus que o Instituto Butantan produzir ou importar serão adquiridas pelo governo federal e distribuídas exclusivamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Segundo a pasta, técnicos ministeriais e representantes do laboratório paulista reuniram-se sexta-feira (8/01) para discutir a incorporação da CoronaVac ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.

 

Ao fim do encontro, ficou acertado que o governo federal terá o direito de exclusividade de compra de todo imunizante que o Butantan produzir ou importar. Além disso, caberá ao ministério disponibilizar a CoronaVac para os 26 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, simultaneamente e proporcionalmente ao tamanho da população de cada unidade federativa.

 

“Assim, brasileiros de todo o país receberão a vacina simultaneamente, dentro da logística integrada e tripartite, feita pelo Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde”, destaca a pasta, em nota divulgada nesta tarde.

 

Na quinta-feira (7), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tinha anunciado a assinatura de um contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da CoronaVac. Esse contrato, no entanto, previa a compra inicial de 46 milhões de unidades a serem entregues até abril deste ano e a possibilidade de aquisição de mais 54 milhões posteriormente.

 

O valor total da compra passa de R$ 2.677 bilhões, incluídas todas as despesas ordinárias diretas e indiretas decorrentes da execução contratual, inclusive tributos e/ou impostos, encargos sociais, trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais, taxa de administração, frete e seguro, entre outras. O contrato já assinado estabelece que o pagamento seja realizado após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conceder ao laboratório o registro ou a autorização para uso emergencial da vacina.

 

Nova reunião deve ser realizada nos próximos dias, com a participação do ministro da Saúde e de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) dos estados e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Nesse encontro, serão detalhados os próximos passos da logística e do calendário da campanha de vacinação.

 

A CoronaVac é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório farmacêutico chinês Sinovac.

 

Ainda na quinta-feira, o governo de São Paulo, ao qual o Butantan é vinculado, anunciou que os testes realizados no Brasil demonstram que a taxa de eficácia mínima da vacina contra o novo coronavírus é de 78%. De acordo com o governo paulista, entre os voluntários que participaram dos testes e contraíram a covid-19, nenhum desenvolveu a forma grave da doença. Também não foi registrada nenhuma morte entre eles. (ABr)

Sábado, 09 de janeiro, 2021 ás 18:50  


 

08 janeiro, 2021

ENQUANTO O NEGACIONISTA, MENTE E DESINFORMA, BRASIL CHEGA A 200 MIL MORTES POR COVID-19

 

No dia em que o Brasil bateu a marca calamitosa de 200 mil mortes pela Covid-19, o ministro da Saúde apontou o que realmente atormenta o governo. Não é a tragédia nacional, mas a divulgação de informações negativas sobre a negligência federal no combate à pandemia.

 

“Não queremos a interpretação dos fatos dos senhores”, reclamou Eduardo Pazuello, inconformado com a imprensa. “Deixem a interpretação para o povo brasileiro.” A indignação do general mostra que o governo Jair Bolsonaro prefere desinformar e mentir sem ser incomodado. Na condução delinquente do país na pandemia, esses são alguns dos “fatos” que o presidente apresenta para o “povo brasileiro”:

 

Bolsonaro faz uma propaganda contínua contra a vacinação. O presidente alega que essa é uma escolha individual e lança alertas vazios sobre seus riscos, sem apresentar evidências. Com isso, ele trabalha contra a imunização coletiva que é necessária para proteger a população.

 

Em novembro, Bolsonaro afirmou nas redes sociais que o imunizante desenvolvido em São Paulo produz “morte, invalidez, anomalia”. Ele festejou o óbito de um voluntário e atribuiu o caso à vacina. Era mentira.

 

O presidente também se tornou líder de um movimento charlatão ao recomendar o uso de medicamentos ineficazes. Além de se tornar mercador de cloroquina, ele afirmou que a África controlou a pandemia com a aplicação de ivermectina. Nenhuma autoridade sanitária confirma essa relação, mas a informação circula entre youtubers bolsonaristas.

 

No pacote, também estão dados falsos sobre o uso de máscaras (“a proteção é um percentual pequeno”) e a irresponsável tentativa de minimizar os riscos da doença, inaugurada em março de 2020 com a infame previsão de que a pandemia provocaria menos de 800 mortes no país.

 

No pronunciamento desta quinta, o ministro da Saúde disse que “a desinformação e a interpretação equivocada ou tendenciosa leva a consequências trágicas”. O governo cumpriu essa missão.

* Folha

Sexta-feira, 08 de janeiro, 2021 ás 11:40