Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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08 janeiro, 2021

ENQUANTO O NEGACIONISTA, MENTE E DESINFORMA, BRASIL CHEGA A 200 MIL MORTES POR COVID-19

 

No dia em que o Brasil bateu a marca calamitosa de 200 mil mortes pela Covid-19, o ministro da Saúde apontou o que realmente atormenta o governo. Não é a tragédia nacional, mas a divulgação de informações negativas sobre a negligência federal no combate à pandemia.

 

“Não queremos a interpretação dos fatos dos senhores”, reclamou Eduardo Pazuello, inconformado com a imprensa. “Deixem a interpretação para o povo brasileiro.” A indignação do general mostra que o governo Jair Bolsonaro prefere desinformar e mentir sem ser incomodado. Na condução delinquente do país na pandemia, esses são alguns dos “fatos” que o presidente apresenta para o “povo brasileiro”:

 

Bolsonaro faz uma propaganda contínua contra a vacinação. O presidente alega que essa é uma escolha individual e lança alertas vazios sobre seus riscos, sem apresentar evidências. Com isso, ele trabalha contra a imunização coletiva que é necessária para proteger a população.

 

Em novembro, Bolsonaro afirmou nas redes sociais que o imunizante desenvolvido em São Paulo produz “morte, invalidez, anomalia”. Ele festejou o óbito de um voluntário e atribuiu o caso à vacina. Era mentira.

 

O presidente também se tornou líder de um movimento charlatão ao recomendar o uso de medicamentos ineficazes. Além de se tornar mercador de cloroquina, ele afirmou que a África controlou a pandemia com a aplicação de ivermectina. Nenhuma autoridade sanitária confirma essa relação, mas a informação circula entre youtubers bolsonaristas.

 

No pacote, também estão dados falsos sobre o uso de máscaras (“a proteção é um percentual pequeno”) e a irresponsável tentativa de minimizar os riscos da doença, inaugurada em março de 2020 com a infame previsão de que a pandemia provocaria menos de 800 mortes no país.

 

No pronunciamento desta quinta, o ministro da Saúde disse que “a desinformação e a interpretação equivocada ou tendenciosa leva a consequências trágicas”. O governo cumpriu essa missão.

* Folha

Sexta-feira, 08 de janeiro, 2021 ás 11:40  

07 janeiro, 2021

BRASIL SUPERA MARCA DE 200.000 MORTES POR COVID-19


O Brasil superou na quinta-feira (07/01) a marca de 200.000 mortes por Covid-19, informou o Ministério da Saúde em nota, se tornando apenas o segundo país do mundo a romper essa barreira, depois dos Estados Unidos.

 

“Na quinta-feira, 7 de janeiro, infelizmente o Brasil chegou ao triste número de 200 mil vidas perdidas --brasileiras e brasileiros que tiveram os sonhos e projetos interrompidos pelo coronavírus”, disse o ministério em nota.

 

Os dados oficiais da pasta sobre casos e mortes de Covid-19 desta quinta-feira ainda não foram divulgados. Até a véspera, o Brasil registrava 198.974 óbitos.

(Reuters)

Quinta-feira, 07 de janeiro, 2021 ás 19:00   

06 janeiro, 2021

ANVISA DIVULGA NOTA TÉCNICA SOBRE PÓS-VACINAÇÃO EM CLÍNICAS PRIVADAS

 


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou quarta-feira (6/01), em Brasília, uma nota técnica sobre o acompanhamento de efeitos adversos em quem se vacina em clínicas privadas.

 

Segundo a Anvisa, a nota técnica é válida para qualquer vacina, mas logo na introdução do documento a agência destaca o desenvolvimento célere de tratamentos e vacinas para covid-19 como principal desafio sanitário que motivou a publicação.

 

O documento foi publicado dois dias depois de a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), que representa o setor privado, confirmar a negociação para a compra de 5 milhões de doses de uma vacina contra covid-19 produzida na Índia.

 

A busca do setor privado pela compra de vacina contra a covid-19 causou polêmica devido ao receio de que a rede privada de saúde possa ter um imunizante disponível antes do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Pelo texto da nota técnica, “as autoridades sanitárias e os serviços de saúde devem prezar pelo monitoramento destes medicamentos para verificar a sua segurança e efetividade, principalmente no que tange a vacinas, as quais têm o potencial de serem utilizadas em larga escala para a imunização de toda a população brasileira”.

 

Nas orientações às clínicas privadas, a Anvisa frisa que, para cumprir a legislação, todos os estabelecimentos devem criar um Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), visando acompanhar todos os vacinados e monitorar quaisquer incidentes e efeitos adversos após a vacinação.

 

A nota orienta que “a notificação dos eventos adversos deve ser realizada mensalmente, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa, sendo que os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 72 (setenta e duas) horas a partir do ocorrido”.

 

Todas as informações devem ser inseridas num sistema chamado VigiMed, versão brasileira do sistema VigiFlow, disponibilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A agência orienta as vigilâncias sanitárias locais a fiscalizar se as clínicas privadas estão devidamente cadastradas e alimentando o sistema. (ABr)

(Se depender da ANVISA controlada pelo presidente do Brasil, nenhuma vacina será liberada no pais)

Quarta-feira, 06 de janeiro, 2021 ás 18:00