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“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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01 abril, 2019

Dallagnol: para continuarmos avançando, precisamos de reformas contra corrupção




O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal, defendeu na manhã desta segunda-feira, dia 1º, o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, como uma das medidas necessárias para que o combate à corrupção avance no Brasil.

A defesa foi feita durante o evento “Estadão Discute Corrupção”, realizado na sede do jornal O Estado de S.Paulo em parceria com o Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP) para discutir as operações Lava Jato e Mãos Limpas. O ministro Sergio Moro também participa do evento.

Dallagnol defendeu o pacote de Moro enquanto discorria sobre efeitos da Lava Jato no combate à corrupção e os desafios para que continue exercendo esse papel. “Se queremos continuar avançando, precisamos de reformas, como o pacote anticrime”, disse. “É possível, sim, o triunfo do retrocesso, a corrupção sempre contra-ataca”, alertou.

Na avaliação do procurador, é possível observar dificuldades e desafios para a Lava Jato, mas ele considera que é preciso reconhecer avanços. “O mais importante dos avanços foi o diagnóstico da grande corrupção brasileira”, afirmou.

Dallagnol disse ainda que, sem renovação da política e das práticas políticas, “os sucessos da Lava Jato tendem ao fracasso”. Afirmou também que o Poder Judiciário não se sobrepõe ao sistema político. Além disso, declarou que execução provisória da pena é necessária para que delação não fique só no papel.

De qualquer forma, Dallagnol destacou o resultado das urnas em 2018 e disse que a renovação política não ficou só no desejo, mas foi para a prática, contrariando as previsões de analistas políticos.

(Estadão Conteúdo)  
        
Segunda-feira, 1º de abril, 2019 ás 11:31



 


31 março, 2019

Bolsonaro cancela instalação de 8 mil radares em estradas



O presidente Jair Bolsonaro disse domingo (31/03) ter barrado a instalação de mais de 8 mil radares eletrônicos em estradas do país, alegando que o objetivo principal da instalação é arrecadar recursos para os estados.

“Após revelação do @MInfraestrutura de pedidos prontos de mais de 8.000 novos radares eletrônicos nas rodovias federais do país, determinei de imediato o cancelamento de suas instalações. Sabemos que a grande maioria destes têm o único intuito de retomo financeiro ao estado”, escreveu o presidente em sua conta oficial do Twitter.

Bolsonaro disse ainda que no momento de renovação dos contratos de rodovias concedidas, fará uma avaliação sobre a necessidade de que radares já instalados continuem onde estão.

“Ao renovar as concessões de trechos rodoviários, revisaremos todos os contratos de radares verificando a real necessidade de sua existência para que não sobrem dúvidas do enriquecimento de poucos em detrimento da paz do motorista”, disse. (ABr)

Domingo, 31 de março, 2019 ás 18:00