Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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13 julho, 2017

CONDENAÇÃO DE LULA DEIXA ALIADOS DE TEMER ALIVIADOS




Aliados do presidente Michel Temer avaliaram que a decisão do juiz Sergio Moro de condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ser positiva para o governo já que tiraria o Palácio do Planalto do foco da crise política. A posição, no entanto, enfrenta divergência dentro do governo. Parte dos auxiliares vê com cautela a sentença.

Para alguns interlocutores de Temer, com Lula no foco do noticiário político, a oposição concentrará esforços na defesa do petista e as críticas ao presidente perderiam fôlego. Por outro lado, um auxiliar reconhece que a decisão mostra que há mudança de paradigma, apontando que políticos estão cada vez mais sujeitos a condenações.

A preocupação do Planalto envolve, além de Temer, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), alvos da Operação Lava Jato no âmbito do Supremo Tribunal Federal. Há ainda a avaliação de que é preciso cautela ao se posicionar a favor ou contra da decisão já que políticos estão em disputa com o Ministério Público Federal. Após ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Temer tem feito acusações de abuso por parte do MPF.

Oficialmente, o Planalto não comentou a decisão de Moro.

Congresso

Vice-líder do PSDB na Câmara, o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) disse que a condenação é um "ganho institucional e democrático". "O principal ganho é que mostra que ninguém está acima da lei", afirmou.

Já aliados de Lula acreditam que a condenação vai ser revertida em segunda instância por falta de provas. Petistas dizem que o futuro do processo vai ter o mesmo destino do ex-tesoureiro João Vaccari, que foi absolvido no mês passado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região. "A condenação é política e não jurídica", disse o deputado Henrique Fontana (PT-RS).

"É subestimar a inteligência do povo achar que essa condenação aconteceu por acaso neste momento", disse a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), fazendo referência à articulação do governo para garantir maioria na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que discute a admissibilidade ou não da denúncia contra Temer.

Aliado de governos petistas, mas apontado como um dos responsáveis pelo impeachment de Dilma Rousseff, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) saiu em defesa de Lula no plenário. Sem citar o petista, criticou o que chamou de "condenação sem provas".

A defesa de Lula por Renan ocorre após o peemedebista adotar uma postura crítica ao governo Temer, principalmente em relação às reformas. A reaproximação com o petista, porém, tem cálculo político - a preocupação com a reeleição ao Senado. (AE)

Quinta-feira, 13 de julho, 2017 ás 10hs00

12 julho, 2017

MORO CONDENA LULA A 9 ANOS DE CADEIA! UM ANO PARA CADA DEDO


Quarta-feira, 12 de julho, 2017 ás 21hs18

SÉRGIO MORO CONDENA LULA A 9 ANOS E MEIO DE PRISÃO NO CASO TRÍPLEX




O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e meio de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão é sobre o processo em que Lula é acusado de receber propina da empreiteira OAS. Entre as vantagens está o apartamento tríplex no Guarujá, em São Paulo. A decisão é em primeira instância e cabe recurso.

Segundo a denúncia, Lula recebeu R$ 3,7 milhões em vantagens indevidas pela empreiteira. O valor correspondente ao tríplex é de R$ 1,1 milhão.  A OAS gastou R$ 926 mil em reformas no apartamento e outros R$ 350 mil com móveis planejados. A empreiteira gastou também R$ 1,3 milhão para contratar uma empresa para armazenar os bens que Lula levou para São Paulo após o término de seu mandato como presidente do Brasil.

Entre a acusação dos procuradores da Lava Jato e a sentença de Moro, se passaram 10 meses. Essa é a primeira vez que um ex-presidente do Brasil é condenado por corrupção. Lula é apontado pela força-tarefa da Lava Jato como o ‘chefe’ do esquema de corrupção que roubou a Petrobras. Ele é acusado de participar, junto com a OAS, do desvio de mais de R$ 87 milhões da estatal.

O ex-presidente pode ser preso e ficar inelegível, caso a condenação seja confirmada em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal (TRF).

Além de Lula, mais seis pessoas foram condenadas no mesmo processo: o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, por corrupção ativa e lavagem de dinheiro; ex-executivo da OAS Paulo Gordilho, por lavagem de dinheiro; presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, por lavagem de dinheiro; ex executivo do Agenor Franklin Magalhães Medeiros, por corrupção ativa; ex-presidente da OAS Investimentos Fábio Hori Yonamine; por lavagem de dinheiro; e Roberto Moreira Ferreira; ligado à OAS, por lavagem de dinheiro.

Quarta-feira, 12 de julho, 2017 ás 15hs45