Septuagenário,
Lula, após ter sido convidado a prestar depoimento na Polícia Federal, foi
levado ao aeroporto de Congonhas, e lá ficou por três horas. Ao sair, parecia
um desses jovens infratores que, encaminhados às delegacias especializadas e,
na certeza de que serão libertados, surgem nas televisões, com imagem
distorcidas e vozes digitais, falando besteiras, afrontando policiais, xingando
repórteres e proclamando que são "dimenor".
O
líder dos enfurecidos companheiros, comportando-se como incentivador de
badernas e violência, usando a sua emissora privada, prometeu colocar seus
ilegais guerreiros nas ruas para exigir respeito e privilégios.
Sendo
"dimaior", o ex-presidente, com a colaboração de vídeo postado nas
redes sociais pela "aliada Jandira Feghali", fala ao telefone com a
ameaçada sucessora, e diz que podem enfiar, no orifício anal - para não ser
chulo como o ex-presidente - os
processos contra ele. Lula, que já havia feito discurso midiático, debochando
da Polícia Federal, do Ministério Público, da Justiça e da maioria do povo
brasileiro, com a divulgação do vídeo de Jandira confirmou a sua fama de
debochado e desbocado.
Veja o video
É
inacreditável que tenhamos sido governado, por tantos anos, por uma pessoa que
incita a violência, destrata interlocutores, desafia a mídia, além de preferir
bebidas fortes a vinhos refinados, apesar de possuir adega climatizada em um
sítio emprestado de um amigo.
A
fama de apreciador contumaz de cachaça, Lula deve ter tomado uns tragos antes
de proferir o seu discurso. Olhos empapuçados, cabelos ralos e desgrenhados,
voz rouca vinda da garganta sofrida, o ex-presidente encontrou o palanque que,
a tempos, buscava e vociferou ameaças aos ventos.
Em
um momento terrível para o Brasil, Lula deveria se espelhar no africano Nélson
Mandela que, após vinte e sete anos de injusta prisão, pregou a paz e o perdão
aos seus concidadãos. A preferência do assustado conduzido depoente pela
África, governada por ditadores, aclara o interesse de investir fortunas
naquelas paragens. Deve ser este o ideal do político decadente: governar o país
sem oposição, sem democracia e sem justiça para todos.
Lula
sabe que os seus dias de liberdade estão por um fio e, desesperadamente, retoma
as rédeas do seu séquito e pretende sair às ruas do país, cobrando dos mais
pobres a dívida por ter proporcionado a eles melhores condições de vida. Esses
cidadãos não devem nada ao ex-presidente, ao contrário, todos governantes devem
proteger os carentes, desde que não coloquem uma parte dos recursos em seus
bolsos através de artifícios.
A
derrocada da maioria dos nossos políticos é a verdadeira prova dos desmandos
causados por corruptos e incompetentes. As investigações que desmancham as
maravilhas do Brasil líder mundial já levaram à condenação e prisão homens de confiança
de Lula e, agora, se aproximam, implacavelmente, ao governo da presidente
Dilma.
Deve
ser duro para uma menina que sonhava, erroneamente, implantar uma sociedade
mais justa, estar atolada no lamaçal arrasador que destruiu não uma represa,
mas, uma nação.
Dilma,
que também é "dimaior", mas não tem os privilégios dos
septuagenários, deveria se afastar das más companhias para não ser convidada,
ao amanhecer, antes sair nas constantes pedaladas, a depor no processo da Lava-Jato
perante ministros do Supremo Tribunal Federal.
Paulo
Castelo Branco
Domingo,
06 de março, 216