Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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30 junho, 2013

APÓS PEGAR 3, BUFFON DISPARA CONTRA FAMA DE NÃO DEFENDER PÊNALTIS





Gianluigi Buffon defendeu os pênaltis de Diego Forlán, Martín Cáceres e Walter Gargano neste domingo e não comemorou entusiasmadamente nenhuma das três defesas, decisivas para garantir àItália o terceiro lugar daCopa das Confederações. O semblante sério do goleiro se manteve na zona mista da Arena Fonte Nova, quando disse aos repórteres que não conseguia “nem sorrir” apesar da vitória: o jogador estava muito irritado quanto à suposta fama criada na imprensa italiana segundo a qual ele não é bom defendendo pênaltis.

“Não consigo nem sorrir, não consigo entender na Itália o que se queira. Penso que sou o único goleiro na historia italiano que pegou um pênalti tanto em um Mundial quanto em uma Eurocopa”, disparou Buffon.
O goleiro recebeu críticas por não ter defendido nenhuma das sete cobranças daEspanha na semifinal da Copa das Confederações, perdida pela Itália na última quinta-feira, no Estádio Castelão, na disputa de pênaltis. Na ocasião, houve empate por 0 a 0 na prorrogação e no tempo normal. O único jogador a errar sua cobrança foi o zagueiro italiano Leonardo Bonucci, que mandou a bola por cima do travessão.

“Não sei o que vocês querem, mesmo porque contra a Espanha não é que o outro goleiro (Iker Casillas) tenha ido muito bem e tenha pegado 18 pênaltis. Algumas vezes se defende, às vezes se bate bem e não se pega: basta, essa é a verdade! Se depois alguém quer criar lendas que não tem fundamento, pode-se fazer isso também”, afirmou Buffon.

O goleiro ainda não concordou quando questionado se sua atuação na disputa por pênaltis foi uma espécie de redenção. “Não, minha redenção não é essa. A minha alegria é ter vencido junto a esse grupo fantástico, composto por 23 elementos e um staff técnico de primeira grandeza”, respondeu.

Neste domingo, a Itália venceu o Uruguai nos pênaltis por 3 a 2 depois do empate por 2 a 2 no tempo normal e por 0 a 0 na prorrogação, conquistando o terceiro lugar da Copa das Confederações. O goleiro uruguaio Fernando Muslera defendeu a cobrança de Mattia De Sciglio. Já Buffon impediu os gols de Forlán, Cáceres e Gargano e mesmo assim não encontrou muitos motivos para sorrir.

Fonte: Portal Terra

Domingo 30 de junho

25 junho, 2013

BRASIL DESAFIA MÍSTICA URUGUAIA PARA CONFIRMAR ASCENSÃO E IR À FINAL




A comissão técnica e os jogadores da Seleção Brasileira estão impressionados com a calma de que passaram a desfrutar em meio à onda de protestos pelo País. Antes apreensivo com a evolução de sua equipe, Luiz Felipe Scolari já se permite passar horas na piscina na companhia do inseparável auxiliar Murtosa e tomar chimarrão e contar piadas em uma roda de conversa com jornalistas. A graça veio das vitórias sobre Japão, México e Itália, na fase de grupos da Copa das Confederações. E poderá ir embora se o time tropeçar no Uruguai, às 16 horas (de Brasília) desta quarta-feira, no Mineirão.
Há motivos históricos para a Seleção deixar a tranquilidade de lado na semifinal da Copa das Confederações. Como fez questão de lembrar o técnico Óscar Tabárez após o seu time ser hostilizado por torcedores do Brasil em uma partida contra a Nigéria, o Uruguai se notabilizou pela mística de não ser "muito simpático" quando enfrenta anfitriões. O exemplo mais recente ocorreu com a conquista da última Copa América, na Argentina, e o mais marcante na decisão da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã.
"Conhecemos todo o peso daquela derrota de 1950 para o futebol brasileiro, mas isso ficou no passado. Estamos em outra época, com times diferentes", declarou o volante Paulinho. "E estamos relaxados pelo fato de não sentir a cobrança da torcida. Muito se falava que seria difícil jogar em casa, mas não me lembro de ter recebido um apoio tão forte anteriormente. Na hora do Hino Nacional, cantado à capela, fica nítido o nosso sentimento de orgulho. Está tudo perfeito até agora. Queremos que continue assim", disse o goleiro Júlio César, um dos líderes do elenco.É justamente com os veteranos como Júlio César que Felipão conta para evitar um novo Maracanaço, desta vez em Belo Horizonte. Principalmente porque os uruguaios prometem levar a campo a famosa catimba sul-americana. "É uma tradição termos clássicos continentais bem disputados, às vezes com uma conotação a mais do que em outros jogos. Mas há experiência na nossa Seleção, sim, embora algumas pessoas não notem. Temos quatros ou cinco jogadores mais velhos que já estão tomando conta da equipe", garantiu o treinador.
De qualquer maneira, Felipão aposta em muito mais do que 11 jogadores para não ver interrompida a ascensão da Seleção Brasileira. Ao mesmo tempo em que se mantém distante das manifestações ocorridas fora dos estádios (a de Belo Horizonte promete ser a maior - e mais violenta - delas), o técnico comemora com efusividade o incentivo de milhares de torcedores do lado de dentro. Seus animados jogadores têm relacionado o empenho no gramado ao de quem canta o Hino Nacional nas arquibancadas nas últimas rodadas.
"Estamos sentindo um carinho fantástico por parte dos torcedores brasileiros. Em todos os locais, a forma como nos receberam foi espetacular. O público entendeu que precisávamos de apoio e está nos carregando nos momentos de dificuldades. Independentemente de qualquer coisa, espero que a torcida de Minas Gerais faça a diferença como a de outros Estados. Ajudem-nos. É um momento importante para darmos mais um passo na nossa evolução", pediu Felipão, esquecendo as vaias que o seu time ouviu no Mineirão há dois meses, no empate por 2 a 2 com o Chile.De lá para cá, a Seleção Brasileira se encontrou e passou a ter uma formação bem definida. Felipão não vai inovar contra o Uruguai, ganhando o reforço do volante Paulinho, desfalque no triunfo por 4 a 2 sobre a Itália porque havia sofrido entorse no tornozelo esquerdo. "A Seleção já está em um bom caminho. Estamos resgatando um pouquinho da história, mas ainda falta um trajeto bem longo a trilhar antes de dizemos que já somos iguais aos principais times do mundo e que não precisamos temer ninguém", disse Felipão, comedido.
O Uruguai também resgatou a sua história vitoriosa, com capítulos épicos como o do Maracanaço, sob o comando de Óscar Tabárez. A boa campanha na última Copa do Mundo e o título da Copa América fazem os seus jogadores se encherem de confiança diante do Brasil. "Eles estão acreditando que são favoritos, então é uma ótima oportunidade para repetir os sucessos do passado. Já foi assim antes, e os derrotamos. Por que não agora?", provocou o zagueiro Diego Lugano, bem famoso por sua passagem pelo São Paulo.
Na tentativa de fazer a mística celeste prevalecer no Mineirão, Tabárez contará com o trio ofensivo composto por Diego Forlán, Luis Suárez e Cavani. Suas únicas dúvidas estão no meio-campo. O treinador uruguaio não confirmou se utilizará Arévalo Ríos (elogiado por Felipão), González, Rodríguez e Walter Gargano. "Eles têm um time que está jogando junto desde a Copa passada. Independentemente de quem for escolhido, será complicado", respeitou o técnico da nação vice-campeã do mundo em 1950.
FICHA TÉCNICA
BRASIL X URUGUAI
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 26 de junho de 2013, quarta-feira
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Enrique Osses (Chile)
Assistentes: Carlos Atroza e Sergio Román (ambos do Chile)
BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar
Técnico: Luiz Felipe Scolari

URUGUAI: Fernando Muslera; Maximiliano Pereira, Diego Lugano, Diego Godín e Martín Cáceres; Diego Pérez, Arévalo Ríos e González; Diego Forlán, Luis Suárez e Cavani
Técnico: Óscar Tabárez

22 junho, 2013

BRASIL X ITÁLIA



Contra um campeã do mundo, num jogo que valia três pontos e sem conseguir repetir sua estratégia de marcar um gol nos minutos iniciais, o Brasil teve um teste “à vera” neste sábado. Contanto com a genialidade de Neymar, conseguiu vencer a Itália, por 4 a 2, na Fonte Nova, em Salvador, e garantiu o primeiro lugar no grupo A da Copa das Confederações. Com o resultado, enfrentará o segundo colocado do grupo B, na próxima quarta-feira, em Belo Horizonte.

Como nas vitórias contra Japão e México, o Brasil começou o jogo num ritmo arrasador. Sem deixar a Itália passar do meio de campo, dominou a partida no início e criou chances de gol.


Já no primeiro minuto, a seleção criou duas chances de gol, a primeira com Neymar, que recebeu passe de Fred, mas foi travado na hora do chute pela zaga italiana. Na sequência, chutou forte de esquerda e obrigou Buffon a fazer grande defesa.


O ritmo seguiu por pelo menos 10 minutos. Diferentemente dos dois primeiros dois jogos da Copa das Confederações, o Brasil não conseguiu abrir o placar de forma repentina.


Depois de levar sustos no início, a Itália conseguiu tranquilizar o jogo. Com uma forte marcação, dificultou a entrada dos jogadores brasileiros na sua área. A seleção podia até ter posse de bola, mas já não assustava como nos minutos iniciais.

O Brasil começou com uma formação de ataque um pouco diferente dos jogos anteriores. Neymar jogava mais avançado, pela direita, como um segundo atacante ao lado de Fred.  Mais recuados estavam Oscar e Hulk, no meio campo. Sem conseguir entrar na área italiana, o time alternava alguns momentos com Neymar aberto pela direita e Hulk pela esquerda, com Fred centralizado.

Para abrir o placar, o Brasil precisou de uma jogada de bola parada. Neymar cruzou, Fred escorou de cabeça, mas Buffon salvou. No rebote, Dante, que havia entrado no lugar de David Luiz, marcou. O baiano estava impedido no lance.

No segundo tempo, o time de Luiz Felipe Scolari voltou com o mesmo intuito, com mais posse de bola, mas ainda com dificuldade de entrar na área dos italianos. Os rivais da seleção contra-atacavam com velocidade. Foi assim que empataram a partida. Após um lançamento de Buffon, Maggio desviou de cabeça, Balotelli deu um passe magistral de letra para Giaccherini. O meia dominou e chutou cruzado, sem dar chances para Júlio César.

Mesmo com o gol, o Brasil não se abateu e seguiu buscando a vitória. Três minutos após ver a Itália igualar o placar, Neymar colocou a seleção à frente. Em cobrança de falta, o atacante enganou Buffon e fez o 2 a 1.


Tranquilo em campo, o Brasil viu a Itália avançar, mas seguia tendo o domínio da partida e levando perigo aos rivais nos contra-ataques. Após lançamento de Marcelo, Fred, que ainda não tinha marcado na Copa das Confederações, dominou, avançou com a bota e chutou de canhota no gol de Buffon.

Os italianos não desistiam do jogo e, aos 25 minutos do segundo tempo, conseguiram diminuir a diferença. O gol surgiu após uma cobrança de escanteio. Balotelli foi puxado, mas a bola sobrou para Aquilani que tocou para Chiellini marcar. Os jogadores brasileiros reclamaram que o juiz havia marcado pênalti, por isso pararam na jogada.


Após reclamações e, claro xingamentos da torcida, Ravshan Irmatov, do Uzbequistão, confirmou o gol. O árbitro, que deu 4 cartões amarelos, sendo que um deles para Neymar, foi o principal alvo da torcida. Num jogo onde tudo deu certo para a seleção e até Balotelli chegou a ser aplaudido pelos brasileiros, alguém tinha que ser o vilão.
Fonte: UOL
Sábado 22 de junho

19 junho, 2013

BRASIL VENCE MÉXICO POR 2 A 0 NA 2ª VITÓRIA NA COPA DAS CONFEDERAÇÕES






Primeiro gol foi de Neymar, que também deu passe para Jô marcar no final do jogo
O atacante Neymar fez um gol e deu uma assistência para Jô na vitória da seleção por 2 a 0 sobre o México, na tarde desta quarta-feira (19), na Arena Castelão, em Fortaleza, pela segunda rodada do Grupo A da Copa das Confederações.

Com o resultado, o Brasil chegou aos seis pontos e pode garantir uma vaga na semifinal ainda hoje. Basta que a Itália vença o Japão ou que as duas seleções empatem. O duelo entre europeus e asiáticos acontece às 19h, na Arena Pernambuco. O México ainda não somou pontos e torce pelo êxito dos japoneses diante dos italianos.

O técnico Luiz Felipe Scolari conseguiu repetir a escalação e a formação (4-3-3) pela terceira consecutiva na seleção. O México, por sua vez, foi armado no esquema 4-4-2 pelo treinador José Manuel de la Torre.

Mais ofensivo, o Brasil começou melhor e não demorou para chegar ao gol. Aos 9min, o lateral direito Daniel Alves cruzou na área, o zagueiro Rodríguez afastou mal e Neymar acertou um belo chute de primeira, com o pé esquerdo, para colocar os anfitriões em vantagem.

Cinco minutos depois, Daniel Alves apareceu novamente no ataque. Desta vez, ele arriscou de fora da área e Corona mandou para escanteio com a ponta dos dedos.

Aos 24min, Neymar teve a chance de ampliar. O ex-santista dominou no peito e chutou forte. Para alívio do goleiro Corona, a bola passou por cima da meta.

Apesar de não ser ameaçado, o Brasil quase sofreu uma baixa. O zagueiro David Luiz machucou o nariz após se chocar com o companheiro Thiago Silva e começou a sangrar. Com dificuldade para estancar o sangramento, ele ficou por nove minutos fora do gramado.

No início do segundo tempo, Thiago Silva balançou as redes mexicanas logo no primeiro minuto, mas o trio de arbitragem anulou o gol por impedimento.

Aos 10min, Hulk recebeu livre na área, mas chutou para fora. Na sequência, Neymar chutou cruzado e Corona observou a bola sair rente a sua trave.

De la Torre, então, resolveu mexer. Sacou Flores e colocou Herrera. Felipão respondeu ao trocar o apagado Oscar por Hernanes.

Aos 19min, o mexicano Giovani dos Santos ficou caído no gramado, Paulinho ignorou, arrancou e serviu Neymar na esquerda. O atacante bateu rasteiro e Corona espalmou pela linha de fundo. Os mexicanos reclamaram com o árbitro inglês Howard Webb por não ter parado a partida.

Aos poucos, o México voltou a incomodar e quase chegou ao empate. O técnico brasileiro fez suas últimas alterações. Lucas e Jô entraram nos lugares de Hulk e Fred, respectivamente.

 Já nos acréscimos, aos 47min, Neymar fez uma linda jogada, driblou dois oponentes e serviu Jô na pequena área. O atacante do Atlético-MG só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio e fazer 2 a 0.

BRASIL
Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Hernanes); Neymar, Hulk (Lucas) e Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari

MÉXICO
Corona; Flores (Herrera), Rodríguez, Moreno e Salcido; Torrado (Jimenez), Mier, Torres (Barrera) e Guardado; Giovani dos Santos e Chicharito Hernández.Técnico: José Manuel de la Torre

DADOS DO JOGO
Estádio: Arena Castelão, em Fortaleza
Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Gols: Neymar, aos 9min do 1º tempo; Jô, aos 47min do 2º tempo
Cartões amarelos: Thiago Silva, Daniel Alves (B), Guardado, Herrera e Rodríguez (M)
 Público: 71.527

Emoção
A emoção tomou conta do estádio Castelão durante o Hino Nacional Brasileiro antes do começo da partida entre Brasil x México. Os torcedores cantaram a capela mesmo depois de a música ter sido interrompida por conta do protocolo da Fifa. Depois os jogadores da Seleção se reuniram numa roda do gramado.

O clima do protesto ficou evidenciado quando alguns torcedores ficaram de costas para o campo durante a execução do hino. A maioria, entretanto, se comportou normalmente.
Dentro do estádio

Além da dificuldade para chegar ao Castelão por causa dos protestos, os torcedores que estiveram no estádio para acompanhar o jogo entre Brasil e México sofreram com filas nos banheiros e nos bares. Para piorar, não há comida nem bebida em vários deles. "Tentei comprar cerveja e um lanche e não tinha. Dizem que não tem previsão de reposição ou pedem para ir em outro bar", disse Ronildo Albuquerque.

Problema semelhante aconteceu na estreia do Brasil na Copa das Confederações, sábado, em Brasília -o refrigerante acabou antes do intervalo. A decisão da Fifa e de seus patrocinadores de terminarem a venda de cerveja até os 30min do segundo tempo gerou revolta de torcedores que estavam na fila para comprar a bebida no jogo contra o Japão.

Protesto
Torcedores do Brasil e do México que tentavam chegar a Arena Castelão para o jogo entre as duas seleções, na tarde desta quarta-feira, acabaram atingidos pela ação da Polícia Militar que tentou dispersar manifestantes concentrados nas proximidades do estádio.

Os torcedores saíram correndo em pânico por volta das 14h40, depois de a PM utilizar gás lacrimogêneo contra o grupo que protesta contra os gastos públicos para a Copa das Confederações e para a Copa de 2014.

Sabrina Nildo de Lima, 15 anos, que viajou de Picos (PI) com a família para assistir ao jogo em Fortaleza, desmaiou ao respirar gás lacrimogêneo. Ela foi socorrida pelos familiares e levada a uma casa próxima ao local do confronto para se recuperar.

"A polícia não precisava fazer desta forma", afirma Jaílton de Lima, 26 anos, irmão da menina. A família caminhava pela avenida Alberto Craveiro, principal acesso ao estádio.

Fonte: Folhapress
Quarta-feira 19 de junho