Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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28 janeiro, 2021

NOVAS METAS PARA TELECOMUNICAÇÕES SÃO PUBLICADAS NO DIÁRIO OFICIAL

 

As novas metas para o setor de telecomunicações do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU5) foram publicadas hoje (28) no Diário Oficial da União (DOU). O decreto com o plano, aprovado em novembro de 2020 pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), traz as obrigações impostas às concessionárias de telefonia fixa em um período de cinco anos (2021-2025).

Entre as obrigações está a de que as concessionárias de telefonia fixa invistam na implantação de redes de fibra ótica, o chamado backhaul, em 1,5 mil municípios brasileiros que ainda não têm essa estrutura. O backhaul são redes de alta capacidade e velocidade que permitem a conexão de localidades à rede nacional de telecomunicações, as backbone, por onde trafegam os dados de internet.

 

A meta vale para as operadoras Oi, Telefônica, Claro e Algar. Os custos relacionados com o cumprimento das metas previstas são de competência exclusiva das concessionárias, nos termos estabelecidos nos contratos de concessão.

 

De acordo com o plano, se a nova meta for cumprida, a estimativa é de que a cobertura de internet por fibra ótica alcance cerca 5.500 cidades, equivalente a 99% dos municípios brasileiros, até 2024.

 

Com o novo plano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) precisa agora, em um prazo de três meses, elaborar a lista das cidades que deverão ser contempladas na meta.

 

O plano diz que a rede de fibra deverá ter capacidade mínima de 10 gigabits por segundo (Gbps) do início ao fim do trecho utilizado para atendimento do respectivo município. A rede deve ter, até 31 de dezembro de 2021, cobertura mínima de até 10% do território.

 

A instalação de redes de fibra ótica substitui uma meta do PGMU anterior, que previa instalação do 4G em localidades sem essa tecnologia. Apesar de a obrigatoriedade não constar no novo plano, a Secretaria Geral da Presidência informou que essas localidades serão priorizadas para receber esse sinal no edital do leilão para a tecnologia do 5G.

 

No PGMU anterior, a previsão era de que ao menos 10% desses 1.105 municípios passassem a contar com a rede 4G, mas a meta não foi cumprida e deu lugar à nova meta de estender fibra ótica a novas localidades. (ABr)

Quinta-feira, 28 de janeiro, 2021 ás 11:30  


 

  

26 janeiro, 2021

GASTO DE R$ 15 MILHÕES COM LEITE CONDENSADO NO GOVERNO FEDERAL GERA REVOLTA NAS REDES SOCIAIS

 


A informação de que órgãos do governo federal gastaram mais de R$ 15 milhões com leite condensado em 2020 — em meio a R$ 1,8 bilhão de gastos com supermercado — virou piada nas redes sociais nesta terça-feira, dia 26, após ter sido divulgada pelo site Metrópoles.

 

Os dados, extraídos do Painel de Compras do Ministério da Economia, também provocaram revolta entre políticos e anônimos que usam a internet para se manifestar contra o presidente Jair Bolsonaro. As compras do Palácio do Alvorada, onde ele vive, não estão computadas no levantamento.

 

De acordo com o Metrópoles, houve um aumento de 20%. no ano passado, nas despesas com itens alimentícios adquiridos pelo governo. Os maiores montantes foram pagos pelos ministérios da Defesa e da Educação. A primeira pasta é responsável pela alimentação do efetivo das Forças Armadas e, em nota enviada ao site, informou que “toda despesa efetuada pela Administração Pública Federal está dentro do orçamento”.

 

Entre os alimentos listados pelo site, além de itens mais tradicionais, apareceram biscoitos, sorvete, massa de pastel, geleia de mocotó, picolé, pão de queijo, pizza, vinho, bombom e chiclete. O que mais mobilizou os internautas foi o leite condensado, utilizado em uma das receitas favoritas de Bolsonaro: o pão com leite condensado.

 

O ingrediente está entre os assuntos mais comentados do Twitter e já reúne mais de 200 mil menções até as 15h desta terça-feira. Apesar das publicações, os gastos da Presidência não constam no levantamento e os R$ 15 milhões gastos com o ingrediente são referentes ao uso de toda a administração federal.

 

Políticos de oposição pegaram carona no episódio para criticar o governo. O ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, disse que vai entrar na Justiça para pedir explicações sobre os “gastos absurdos”: “Entrarei na justiça para pedir explicações sobre os gastos absurdos do Bolsonaro! Mais de R$ 15 milhões em Leite Condensado e Chiclete com dinheiro público? Isso é corrupção! ”

 

Segundo as contas da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), o governo federal teria gastado 7,6 mil latas de leite condensado por dia no ano passado. “O Brasil já teve ladrão de todo tipo na presidência. Já teve ladrão de galinha, de tríplex, de Petrobras…Mas não é que o que mais tá metendo a mão no nosso bolso ficará conhecido com o “ladrão de leite condensado”?! 7.600 latas por dia!!! Vai roubar assim na casa do chapéu”.

 

A ex-deputada Manuela D’ávila (PCdoB) também criticou as compras e o presidente: “Bolsonaro nega ao povo brasileiro o auxílio emergencial de R$ 600 enquanto gasta R$ 16,5 milhões com batata frita embalada, R$ 15,6 milhões com leite condensado, R$ 13,4 milhões com barra de cereal, R$ 12,4 milhões com ervilha em conserva e, acreditem, R$ 2,2 milhões com chiclete”.

 

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) também lembrou do auxílio emergencial criado durante a pandemia da Covid-19, que o governo decidiu não prorrogar. Já o youtubers Felipe Neto, uma das principais vozes de oposição entre os jovens, brincou com uma das brincadeiras que donos de canais no Youtube costumam filmar para publicar na plataforma: “E não fez uma banheira de brigadeiro para o Youtube? ”, ironizou o influenciador.

* Deu no O Globo

Terça-feira, 26 de janeiro, 2021 ás 21:00   


 

24 janeiro, 2021

MORTES POR COVID-19 ULTRAPASSAM 217 MIL E CASOS SOMAM 8,8 MILHÕES NO PAÍS

 

O total de pessoas que morrem de covid-19 desde o início da pandemia no Brasil chegou a 217.037, conforme balanço divulgado domingo (24/01) pelo Ministério da Saúde. Em 24 horas, foram registrados 592 óbitos e 28.323 casos confirmados por equipes de saúde. O número de pessoas infectadas no país subiu para 8.884.577.

 

Há, segundo a pasta, 973.770 casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde – um aumento de 11% em relação ao boletim anterior. Ainda de acordo com o boletim, o país soma 7.653.770 pacientes recuperados.

Estados/ Clic no mapa:

 


Na lista de estados com mais mortes por covid-19, São Paulo ocupa a primeira posição (51.502), seguido por Rio de Janeiro (28.833), Minas Gerais (14.279), Ceará (10.331) e Rio Grande do Sul (10.311). Já as unidades da Federação com menos óbitos pela doença são Roraima, Acre, Amapá, Tocantins e Rondônia.

 

Em número de casos, São Paulo também lidera (1,69 milhão), seguido por Minas Gerais (690.853), Bahia (565.320), Santa Catarina (558.9075) e Rio Grande do Sul (528.045). (ABr)

Domingo, 24 de janeiro, 2021 ás 21:15