Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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03 fevereiro, 2018

Ministro Alexandre de Moraes autoriza nova investigação contra Kassab




O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e instaurou, sexta-feira (02/02), novo inquérito contra o ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicação, Gilberto Kassab (PSD). O pedido é feito com base nas delações de executivos da J&F, controladora da JBS.

No pedido, a PGR cita que Wesley Batista delatou supostos pagamentos mensais de propina, em torno de R$ 350 mil em favor de Kassab, através da empresa Yape Consultoria e Debates, supostamente sem nenhuma contrapartida, desde o ano de 2009.

Já Ricardo Saud elucidou que, nas eleições de 2014, o Partido dos Trabalhadores (PT) comprou o apoio político de Kassab e do PSD, indicando o Grupo J&F para fazer os pagamentos, que teriam ocorrido por meio de doações oficiais, através de notas fiscais avulsas, além do pagamento de R$ 5,5 milhões em 22 parcelas de R$ 250 mil, mediante pagamento de notas fiscais frias à Yape, diz a PGR.

"Vale observar que Wesley Batista menciona possuir os documentos referentes à contratação da empresa Yape Consultoria e Debates Ltda. e respectivos pagamentos", destaca a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. (AE)

Sábado, 03 de janeiro, 2018 ás 00hs05

02 fevereiro, 2018

Brasil perde 8 milhões de linhas de celular em 2017




A base de telefonia móvel ativas no Brasil perdeu 8 milhões de linhas em 2017, recuando 3,11%, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgados nesta quarta-feira, 31. Ao todo, o Brasil tem hoje 236,5 milhões de contas de celular ativas.

A queda foi puxada pelo corte de linhas pré-pagas, graças à popularização de aplicativos de mensagem, crise econômica e fim do chamado efeito clube, quando os usuários possuíam mais de um chip, de diferentes operadoras, para aproveitar promoções para falar com seus contatos. A base de linhas pré-pagas recuou 9,83% em 2017, enquanto as linhas pós-pagas cresceram 10,85%.

No ano passado, foram desligadas um total de 16,19 milhões de linhas pré-pagas, sendo 3,58 milhões somente no mês de dezembro – isso acontece porque as operadoras verificam as linhas que ainda estão sendo utilizadas, antes de pagar a taxa do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) para o ano seguinte.

Enquanto isso, foram adicionadas no ano passado 8,6 milhões de linhas pós-pagas, sendo 979,6 mil linhas em dezembro. (AE)

Sexta-feira, 02 de janeiro, 2018 ás 00hs05

01 fevereiro, 2018

Projetos de infraestrutura do governo serão obrigados a ter selo Inmetro




A partir de quarta-feira (31/01), os projetos que quiserem participar do programa do governo federal Avançar Parcerias, na área de infraestrutura, cujos recursos são estimados em cerca de R$ 140 bilhões este ano, terão que obter certificado de empresas credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

O Programa de Acreditação para a Inspeção de Empreendimentos de Infraestrutura do Inmetro foi lançado nesta quarta-feira pelo instituto e Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (SPPI), no auditório do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no centro do Rio de Janeiro. A solenidade contou com a presença do secretário de Articulação de Políticas Públicas do Programa Avançar Parcerias da Secretaria-Geral da Presidência da República, Pedro Bruno Barros de Souza.

O presidente do Inmetro, Carlos Augusto de Azevedo, esclareceu que o programa brasileiro de acreditação para projetos de infraestrutura se baseou no modelo italiano. “É um programa para que a gente tenha projetos de qualidade”, disse.

Azevedo frisou que para ter acesso ao dinheiro do governo para fazer projetos de infraestrutura, como ferrrovias ou portos, por exemplo, as empresas deverão ter o projeto certificado por empresas creditadas pelo Inmetro, “para não ter projeto ruim”.

Profissionalismo

O grande problema no Brasil é a falta de bons projetos, afirmou o presidente do Inmetro. Das 11 firmas que se cadastraram para ser licenciadas foram selecionadas oito que podem fazer já o trabalho de acreditação para que as obras possam ser iniciadas. O Inmetro pretende ampliar o número de empresas certificadoras e abriu hoje o recebimento de propostas com esse objetivo.

A primeira questão é a certificação da qualidade do projeto, reforçou Carlos Augusto de Azevedo. Destacou que as empresas certificadoras poderão também, em uma segunda etapa, efetuar o acompanhamento e fiscalização da implantação dos projetos. “Se há problema de execução é porque o projeto é mal feito. Nós precisamos ter mais profissionalismo na questão do próprio projeto, para que o sonho não vire pesadelo”.

Apesar de a acreditação ser voluntária, Azevedo observou que já existe consenso de muitos órgãos do governo, no sentido de não financiarem mais projetos de infraestrutura que não estejam acreditados. “Tem que ter qualidade do empreendimento, qualidade na execução e no material. Se fizer tudo direitinho, dá certo”. Segundo Azevedo, a acreditação é uma garantia para o próprio gestor do projeto. O custo da certificação apresenta média entre 1% e 3% do valor do projeto, informou o presidente do Inmetro.

A portaria 367 do Inmetro que trata do Regulamento para Inspeção Acreditada de Empreendimentos de Infraestrutura foi publicada no dia 20 de dezembro do ano passado, após amplo debate. (ABr)

Quinta-feira, 01 de janeiro, 2018 ás 00hs05