Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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16 julho, 2021

MEDIDAS PREVENTIVAS SÃO POUCO ADOTADAS POR CRIANÇAS, APONTA ESTUDO

Menos da metade das crianças com idade entre 7 e 11 anos que vivem em comunidades vulneráveis e estão matriculadas na rede pública de ensino disseram adotar quatro das principais medidas preventivas à covid-19. A constatação é da pesquisa A Voz dos Alunos, divulgada hoje (16) pela ONG Visão Mundial em nove estados e 15 municípios.

 

O levantamento, feito entre março e abril deste ano, aponta também que 8% das crianças ouvidas dizem conviver com conflitos familiares, e que isso prejudica os estudos. A maior incidência dos problemas foi observada entre crianças negras.

 

Com relação à adoção das quatro medidas de prevenção citadas na pesquisa - aplicação de distanciamento social, uso de máscara, utilização de álcool gel e utilização de produtos de limpeza - apenas 40% relataram adotá-las. Outras 28% declararam adotar apenas uma das medidas de prevenção.

 

A ONG explica que, “diante de toda essa crise imposta pela pandemia, as crianças ainda não haviam sido ouvidas, apesar de serem prejudicadas de distintas formas”, e que, por esse motivo, é preciso escutar esse grupo, a fim de melhor entender quais foram as ferramentas encontradas por elas para superarem esse momento, como se sentem longe da escola e como seu tempo é ocupado durante esse período.

 

“Escutá-las nos dará uma dimensão sobre o impacto da pandemia e ajudará os governos a elaborarem as estratégias necessárias para apoiá-las”, avalia o coordenador de Advocacy da Visão Mundial, Reginaldo Silva.

 

De acordo com a organização, 688 crianças foram ouvidas. Com relação às dificuldades enfrentadas por elas durante a pandemia, cerca de 58% relataram que têm dificuldade de acessar a internet para assistir às aulas, e 34% disseram enfrentar problemas com relação a materiais escolares.

 

Sobre o retorno às aulas presenciais, 45% delas disseram ter preocupações com o risco de serem contaminadas pelo novo coronavírus, bem como em não conseguir acompanhar os conteúdos apresentados pela escola.

 

“Dentre as crianças ouvidas, cerca de 60% relataram que necessitam do apoio da escola para proteção pessoal contra uma possível contaminação com o vírus e necessitam de materiais escolares para uso diário”, aponta o levantamento. Outro dado preocupante é o pouco acesso que as famílias têm a produtos de limpeza e higiene.

 

Diante desse cenário, e visando um futuro melhor para essas crianças, a ONG ressalta a necessidade de mais investimentos na educação, além de canais que possibilitem dar voz a esse público, para que se manifeste.

 

Segundo de Advocacy da ONG Visão Mundial, Reginaldo Silva, é preciso “criar ferramentas que deem subsídios para que elas [as crianças] possam assumir protagonismo na transformação das suas realidades e de suas comunidades”.

 

“Esse processo começa escutando cada uma delas e garantindo que as mesmas tenham acesso à Educação de qualidade”, complementa o coordenador da Visão Mundial.

 

“O estudo mostra que professores e professoras estão trabalhando bastante na pandemia e que a maioria das crianças recebeu acompanhamento durante as aulas remotas, apesar de todas as dificuldades. Mesmo com toda essa dedicação, nossa recomendação é que professoras e professores intensifiquem o acompanhamento das crianças, para buscar garantir que não aumente a evasão escolar e para que as crianças voltem a se reconhecerem dentro ambiente da escola. É urgente garantir condições de saúde, segurança e de prevenção contra o coronavírus, e isso inclui a disponibilização de itens de higiene e limpeza, o distanciamento social e o uso adequado de máscaras. ”

 

O levantamento foi feito nas seguintes cidades: Anori (AM), Boa Vista (RR), Camaçari (BA), Caraúbas (RN), Contagem (MG), Fortaleza (CE), Jaboatão dos Guararapes (PE), Manacapuru (AM), Manaus (AM), Nova Iguaçu (RJ), Olinda (PE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Luís (MA). (ABr)

Sexta-feira, 16 de julho, 2021 ás 11:37


 

15 julho, 2021

OMS AFIRMA QUE CHINA DEVE FORNECER DADOS SOBRE ORIGENS DA COVID-19

 

O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que as investigações sobre as origens da pandemia de covid-19 na China estão sendo prejudicadas pela falta de dados brutos sobre os primeiros dias da disseminação do vírus no local e pediu ao país para ser mais transparente.

 

Uma equipe liderada pela OMS passou quatro semanas na cidade de Wuhan, na província de Hubei, com pesquisadores chineses e disse em um relatório conjunto publicado em março que o vírus provavelmente foi transmitido de morcegos para humanos por meio de outro animal.

 

Essa equipe disse que "a introdução por meio de um incidente de laboratório foi considerada um caminho extremamente improvável", mas países como os Estados Unidos e alguns cientistas não ficaram satisfeitos.

 

"Pedimos à China que seja transparente e aberta, e que coopere", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (15).

 

"Devemos isso aos milhões que sofreram e aos milhões que morreram para saber o que aconteceu", disse ele.

 

A China tem classificado a teoria de que o vírus pode ter escapado de um laboratório de Wuhan como "absurda" e disse repetidamente que "politizar" a questão dificulta as investigações.

 

Ghebreyesus informará aos 194 Estados-membros da OMS sobre uma proposta de segunda fase do estudo, disse o especialista em emergências da OMS, Mike Ryan.

 

"Esperamos trabalhar com nossos parceiros chineses nesse processo e o diretor-geral definirá medidas aos Estados-membros em uma reunião amanhã, na sexta-feira", disse Ryan.

 

*Reuters

Quinta-feira, 15 de julho, 2021 ás 13:01


 

14 julho, 2021

UE PROPÕE PROIBIÇÃO DE VENDAS DE CARROS A COMBUSTÃO A PARTIR DE 2035


A União Europeia propôs na quarta-feira (14/7) a proibição de vendas de carros com motores a combustão a partir de 2035, como parte de uma ampla ação climática que deve acelerar a adoção de veículos elétricos.

 

A Comissão Europeia propôs um corte de 55% nas emissões de gás carbônico de automóveis até 2030 ante os níveis de 2021, muito maior que a meta atual de redução de 37,5%.

 

O órgão executivo da UE também propôs um corte de 100% nas emissões de CO2 até 2035, o que tornará impossível a venda de veículos a combustão no bloco de 27 países.

 

"Este é o tipo de ambição que temos esperado ver da UE, algo que tem faltado ao bloco nos últimos anos", disse Helen Clarkson, presidente executiva do Climate Group, uma organização sem fins lucrativos que trabalha com empresas e governos para combater as mudanças climáticas.

 

"A ciência diz que precisamos cortar pela metade as emissões de gases estufa até 2030, então para o transporte rodoviário é simples, vamos nos livrar do motor a combustão."

 

Para promover as vendas de veículos elétricos, a UE propôs legislação que exija que os países instalem estações públicas de recarga de baterias com um intervalo máximo de 60 quilômetros entre elas até 2025.

 

As vendas de veículos elétricos devem criar 3,5 milhões de estações de recarga de baterias para carros e vans até 2030 e este número deverá crescer para 16,3 milhões até 2050.

 

Todas as propostas da comissão terão que ser negociadas e aprovadas pelos países do bloco e pelo Parlamento Europeu, algo que pode levar cerca de dois anos.

 

A consultoria AlixPartners estima que entre 2021 e 2025 montadoras de veículos e fabricantes de autopeças vão investir no mundo US$ 330 bilhões em eletrificação, uma alta de 41% em relação à estimativa de US$ 250 bilhões para o período de 2020 a 2024.

*Reuters

Quarta-feira, 14 de julho, 2021 ás 12:38


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