Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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25 abril, 2021

MAIS DA METADE DOS BRASILEIROS QUER COMPRAR PRESENTES NO DIA DAS MÃES

Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) aponta que 58,6% dos brasileiros pretendem dar presentes no Dia das Mães. A data será celebrada no próximo dia 9 de maio. Os itens mais citados são os de calçados e vestuários, com a preferência de 65,2% dos brasileiros. Os perfumes e cosméticos foram mencionados por 53,9%.

 

Os móveis e eletrodomésticos são uma opção para 49,5% dos consumidores brasileiros, mas o índice cai para 34,3% entre os residentes do estado de São Paulo. Para o economista da associação comercial, Marcel Solimeo, isso é um reflexo da quarentena contra o novo coronavírus. “Isso tudo é resultado do home office e da vida mais doméstica que a sociedade está vivendo nestes tempos”, destacou.

 

Ganharam espaço nas preferências as cestas de café da manhã (18,6%) e delivery de refeições (11,3%).

 

O Dia das Mães é uma das apostas do setor para recuperar parte das perdas dos últimos meses. Nos primeiros quinze dias de abril, o varejo da cidade de São Paulo registrou uma queda de 30,7% no movimento. Segundo Solimeo, a retração em comparação com março aconteceu devido ao aumento das restrições da quarentena no estado para conter a disseminação da covid-19.

 

“No começo de março o comércio funcionava. No início de abril estava fechado. A queda desta movimentação era inevitável. A esperança de uma melhora significativa da economia só virá com o aumento da oferta de vacinas”, avalia o economista.

 

Apesar do movimento na primeira metade de abril ser 60% maior do que o verificado no mesmo período de 2020, o resultado ainda é 40% abaixo de 2019.

 

Além da data comemorativa, o economista diz acreditar que o setor pode ganhar força com a liberação do auxílio emergencial e o adiantamento de metade do 13º salário para os aposentados. (ABr)

Domingo,25 de abril, 2021 ás 15:50


 

24 abril, 2021

MUI AMIGO: GOVERNO VETA R$ 200 MILHÕES PARA VACINA '100% BRASILEIRA'

 

O presidente Jair Bolsonaro vetou R$ 200 milhões que seriam usados no desenvolvimento da vacina contra covid-19 “100% brasileira” anunciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O corte nos recursos vem um dia após o presidente convidar o ministro Marcos Pontes para sua transmissão semanal nas redes sociais para falar sobre o imunizante.

 

Em março, o Palácio do Planalto fez questão de divulgar que a vacina brasileira apoiada pelo governo federal, desenvolvida por cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), estava avançando. O anúncio foi feito horas depois de o governo de São Paulo informar que pediria aval para iniciar testes clínicos da Butanvac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo paulista.

 

“Marcão, vamos lá. Como é que 'tá' a nossa vacina brasileira? Essa é 100% brasileira, não é aquela ‘mandrake’ de São Paulo, não né”, perguntou Bolsonaro a Pontes na quinta-feira (23/4), durante transmissão na internet, em referência à Butanvac. A tecnologia do imunizante foi apresentada pelo Butantan e pelo governador João Doria (PSDB) como sendo 100% nacional, mas foi desenvolvida, na realidade, por pesquisadores de instituição americana.

 

Já na live de quinta, Pontes demonstrava preocupação com a manutenção dos recursos no Orçamento. Estavam reservados R$ 207,2 milhões para o projeto dos quais R$ 200 milhões haviam sido injetados por meio de emenda do relator, senador Marcio Bittar (MDB-AC).

 

“O nosso desafio aqui é justamente o Orçamento. Esse custo é um investimento muito bom para o País. São R$ 30 milhões para essa fase 1 e 2, um ensaio clínico com 360 pacientes, e depois são mais R$ 310 milhões com a fase 3, com 25 mil pacientes. Tenho a esperança agora que isso entre no Orçamento”, disse o ministro. As fases 1, 2 e 3 envolvem testes em humanos, para avaliar a segurança e a eficácia do produto contra o vírus.

 

Logo após esse apelo de Pontes, o presidente falou brevemente sobre o Orçamento e, sem antecipar que o investimento na vacina seria vetado, avisou que “todo mundo” iria pagar a conta. “A peça orçamentária para os 23 ministérios é bastante pequena e é reduzida ano após ano. Tivemos um problema no Orçamento no corrente ano, então tem um corte previsto bastante grande no meu entender, pelo tamanho do orçamento, para todos os ministérios. Todo mundo vai pagar um pouco a conta disso aí”, disse Bolsonaro na live.

 

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a avaliação entre defensores da emenda é que a verba permitiria a criação de uma futura vacina, domínio da tecnologia para as variantes brasileiras do vírus e a produção nacional rápida e com logística melhor para imunizar a população.

 

Helena Faccioli, presidente da Farmacore, empresa de biotecnologia que desenvolveu o imunizante em parceria com a USP de Ribeirão Preto, estimou ao Estadão em março a necessidade de 9 a 12 meses para os testes clínicos, o que indica que o imunizante deverá estar disponível ao público somente no ano que vem. Naquela época, ela também disse ter recebido do Ministério da Ciência garantia de que teria recursos federais para as fases 1 e 2 dos testes.

 

A aceleração da vacinação tem sido colocada pela própria equipe econômica como uma condição necessária para a retomada da atividade econômica. Recentemente, o governo diversificou os contratos com laboratórios privados para ampliar a aquisição de vacinas.

*Estadão

Sábado,24 de abril, 2021 ás 11:46


 

 

23 abril, 2021

BRASIL REGISTRA 69.105 CASOS DE COVID-19 EM 24H

 

O Brasil chegou a 386.416 mortes em decorrência da covid-19 desde o início da pandemia. Segundo a atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada sexta-feira (23/4), foram notificados 2.914 óbitos em 24h, desde o boletim de quinta-feira (22/4).

 

O número de infecções ultrapassa os 14,2 milhões de casos, sendo 69.105 notificações ocorridas entre ontem e hoje.

 

O número de pessoas recuperadas está em 12.711.103. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.139.559.

 

Ainda há 3.595 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

Estados

 


O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (91.673), Rio de Janeiro (42.634), Minas Gerais (31.494), Rio Grande do Sul (23.975) e Paraná (21.199). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.465), Roraima (1.472), Amapá (1.502), Tocantins (2.440) e Alagoas (4.074). (ABr)

Sexta-feira,23 de abril, 2021 ás 20:18