Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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05 setembro, 2019

Contatos de mais de 400 milhões de contas do Facebook são expostos



Os números de telefone ligados a mais de 400 milhões de contas do Facebook que tinha sido armazenados de forma irregular foram expostos online. Esta é a mais recente violação da proteção de dados do grupo norte-americano, revelou o site TechCrunch.

Um servidor vulnerável armazenou 419 milhões de registos de utilizadores da maior rede social do mundo em vários bancos de dados, incluindo 133 milhões de contas nos Estados Unidos, mais de 50 milhões no Vietnam e 18 milhões na Grã-Bretanha, segundo o site norte-americano.

As bases de dados listaram as identidades dos utilizadores do Facebook – uma combinação única de números para cada conta -, bem como os números de telefone associados aos perfis, o sexo dos utilizadores de determinadas contas e a localização geográfica.

O servidor não estava protegido por qualquer senha, o que significava que qualquer pessoa poderia ter acesso aos bancos de dados. Segundo o site TechCrunch, a informação ficou online até o fim do dia de quarta-feira (4/09).

O Facebook confirmou parcialmente as informações do TechCrunch, mas minimizou o incidente.

O grupo afirmou que muitos dos contatos eram cópias e que os dados eram antigos. “Este conjunto de dados foi removido e não vimos sinais de que as contas do Facebook tenham sido comprometidas”, disse um porta-voz à agência France Presse.

Após o escândalo da Cambridge Analytica, em março de 2018, que revelou a utilização política de dados de milhões de utilizadores do Facebook sem o seu conhecimento, o grupo removeu a possibilidade de fazer buscas na plataforma por números de telefone.

No fim de agosto, o Facebook lançou testes para um novo recurso que permite aos utilizadores controlar os seus dados recuperados pela empresa americana fora da rede social.

Esse anúncio surgiu menos de uma semana depois de novas revelações sobre as práticas irregulares do Facebook, que reconheceu ter transcrito a audição de sons de alguns utilizadores, informação que negou durante muito tempo.

No fim de julho, o Facebook foi multado em 5 bilhões pela autoridade reguladora dos EUA para as comunicações, por não proteger os dados pessoais dos seus utilizadores. (ABr/RTP)

Quinta-feira, 05 de setembro ás 11:00


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04 setembro, 2019

Grupo da Lava Jato pede demissão coletiva em protesto contra Raquel Dodge



O grupo de trabalho da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República (PGR) formalizou um pedido de demissão coletiva em protesto contra a procuradora-geral Raquel Dodge na noite de quarta-feira (4/09).

Os seis procuradores que compõem o grupo de trabalho da Lava Jato na PGR avisaram sobre a demissão por meio de mensagem enviada nesta noite a grupos coletivos de trabalho das forças-tarefas em Curitiba e no Rio, assinada por seis procuradores do grupo.

Na manifestação, eles citam "grave incompatibilidade" com uma manifestação enviada por Raquel Dodge ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite da última terça-feira (3).

Os procuradores não citam detalhes do motivo. De acordo com fontes que acompanham o assunto, a insatisfação se deve a uma manifestação de Dodge sobre a delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.

Dodge enviou a delação de Léo Pinheiro na terça-feira pedindo para homologar o acordo. A insatisfação, porém, se deveu ao fato de que Dodge pediu para arquivar preliminarmente trechos da delação que citavam o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli , e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), antes mesmo do ministro avaliar a homologação (aval jurídico) para o acordo.

Leia a íntegra do comunicado:

"Devido a uma grave incompatibilidade de entendimento dos membros desta equipe com a manifestação enviada pela PGR ao STF na data de ontem (03.09.2019), decidimos solicitar o nosso desligamento do GT Lava Jato e, no caso de Raquel Branquinho, da SFPO. Enviamos o pedido de desligamento da data de hoje. Foi um grande prazer e orgulho servir à Instituição ao longo desse período, desempenhando as atividades que desempenhamos. Obrigada pela parceria de todos vocês. Nosso compromisso será sempre com o Ministério Público e com a sociedade. (Por Agência O Globo)

Quarta-feira, 04 de setembro ás 20:27

03 setembro, 2019

Senadores voltam a pedir a instalação da CPI da lava toga



A instalação da CPI dos Tribunais Superiores voltou a ser defendida no plenário do Senado Federal na terça-feira (3/09) pelo senador Reguffe (sem partido-DF) e pelo seu colega, senador Lasier Martins (Podemos-RS).

Reguffe ressaltou que o Senado seguiu e cumpriu o rito constitucional e que existem assinaturas necessárias para a instalação da comissão. “Já há as 27 assinaturas. Então, tem que se instalar. Por que as cortes superiores são intocáveis, por que não podem ser investigadas? Então, é preciso, sim, instalar essa comissão parlamentar de inquérito, assim como é preciso também que se coloquem aqui, para análise, os pedidos de impeachment dos ministros do STF [Superior Tribunal Federal]. Analisar não é prejulgar, não. É analisar. Agora, não dá é para ficar tudo engavetado”.

Lasier também salientou que não é possível que a Casa, por suas elevadas funções, continue se mantendo em silêncio e omitindo-se da instalação de CPI da Toga e de vários pedidos de impeachment de ministros feitos pela sociedade. “A sociedade brasileira exige. São incontáveis cidadãos que querem esses processos e estão sendo frustrados”.

Alguns senadores utilizaram o Twitter para defender a criação da, também conhecida como CPI da Toga. Assinaram o requerimento:  Alessandro Vieira (Cidadania), Eduardo Girão (Podemos), Marcos do Val (Podemos), Jorge Kajuru (Patriota), Oriovisto Guimarães (Podemos), Styvenson Valentim (Podemos), Plínio Valério (PSDB), Carlos Viana (PSD), Juíza Selma Arruda (PSL), Reguffe (sem partido), Leila Barros (PSB), Randolfe Rodrigues (Rede), Major Olímpio (PSL), Lasier Martins (Podemos), Alvaro Dias (Podemos), Fabiano Contarato (Rede), Espiridião Amin (PP), Jarbas Vasconcelos (MDB), Luis Carlos Heinze (PP), Soraya Thronicke (PSL), Rodrigo Cunha (PSDB), Arolde de Oliveira (PSD), Flávio Arns (Rede), Izalci Lucas (PSDB), Jorginho Mello (PL),  Maria do Carmo (DEM) e Mara Gabrilli (PSDB).

(Com o Diário do Poder)

Terça-feira, 03 de setembro ás 18:05