Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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16 abril, 2019

IDH-M apresenta estabilidade apesar de crises



O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (Radar IDH-M) brasileiro ficou praticamente estável de 2016 para 2017, passando de 0,776 para 0,778, em uma escala de 0 a 1. Das três dimensões que abrangem o levantamento – renda, educação e longevidade – o pior resultado foi o de renda per capita, que caiu de R$ 842,04 para R$ 834,31 de 2016 para 2017, o que representa uma queda de 0,92%.

Os valores do Radar IDH-M foram calculados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) tendo por base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

O estudo indica o grau de desenvolvimento do país a partir do nível de educação, renda e expectativa de vida. De acordo com os pesquisadores, chamou a atenção a resiliência do país em meio a um contexto de crises econômica e internacional.

“A gente observa que há uma resistência das políticas sociais no Brasil porque os indicadores não tiveram piora sensível. A gente esperava resultados piores, considerando as dificuldades que o Brasil passou no contexto econômico e internacional. Essa resistência demonstrada gera uma expectativa de melhora [em um cenário futuro]”, disse a representante do Pnud no Brasil, Maristela Baioni.

Na avaliação do diretor de Estudos e Políticas Regionais Urbanas e Ambientais do Ipea, Aristides Monteiro Neto, os dados mostram “resiliência de indicadores” a despeito da crise econômica.

“Os indicadores de educação e saúde são os que mais resistem, inclusive à queda monetária. Isso é resultado de políticas sociais que certamente demandam continuidade no momento a seguir”, disse ao apontar melhoras inclusive em regiões de menor desenvolvimento.

Renda per capita

A “leve queda” observada no valor da renda per capita de 2016 para 2017, de 0,92% (de 0,748 para 0,747), foi contrabalanceada pelas outras duas dimensões. O crescimento da esperança de vida passou de 75,72 anos para 75,99 anos. Com isso, o indicador de longevidade subiu de 0,845 para 0,850. Já a dimensão relativa à educação avançou de 0,739 para 0,742.

No que se refere à educação, causou preocupação a evasão escolar entre estudantes com idade entre 15 e 17 anos. “Essa evasão apontada pelo indicador é preocupante por sinalizar influência da questão econômica”, disse Aristides Monteiro Neto. “Ela pode estar associada à perda de renda porque, ao precisarem aumentar suas rendas, as famílias tendem a colocar o jovem no mercado de trabalho”, acrescentou o diretor do Ipea.

O estudo completo divulgado pelo Ipea pode ser acessado no site www.atlasbrasil.org.br. (ABr)

Terça-feira, 16 de abril, 2019 ás 12:24





15 abril, 2019

Ministros discutem no Planalto política de preços de combustíveis


O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, coordena segunda-feira (15/04), uma reunião para discutir a política de preços de combustíveis e o tabelamento do frete para caminhoneiros. O encontro está marcado para as 14h30.

São esperados no Palácio do Planalto os ministros de Minas e Energia, Bento Albuquerque; da Infraestrutura, Tarcísio Freitas; da Economia, Paulo Guedes; da Secretaria de Governo, Alberto Santos Cruz, e da Secretaria-Geral, Floriano Peixoto. Os presidentes do BNDES, Joaquim Levy, e o da Petrobras, Roberto Castello, também deverão participar da reunião.
Na semana passada, a Petrobras havia anunciado um reajuste de 5,7% do no preço do óleo diesel nas refinarias, mas a medida foi suspensa a pedido do presidente Jair Bolsonaro.

Bolsonaro quer entender aspectos técnicos da decisão da Petrobras e negou que haja interferência do governo na política de preços da estatal.

O presidente disse que há preocupação com o reajuste dos combustíveis pelo impacto no setor de transporte de cargas, afetando diretamente os caminhoneiros. Em maio do ano passado, a alta no preço do combustível levou à paralisação da categoria, e que afetou a distribuição de alimentos e outros insumos, causando prejuízos a diversos setores produtivos.

Após a decisão de suspender o reajuste do diesel na sexta-feira (12/04), houve queda na bolsa de valores e desvalorização de 8,54% das ações da Petrobras. Apesar de negar que está intervindo nos preços, o mercado costuma reagir mal quando o governo interfere diretamente em uma estatal competitiva como a Petrobras.

Amanhã (16/04), outra reunião está agendada para tratar do assunto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro. (ABr)

Segunda-feira, 15 de abril, 2019 ás 12:37