Liberdade de expressão

“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

Seja nosso seguidor

Seguidores

24 janeiro, 2018

Empréstimos a estados e municípios entram na mira do TCU





Os empréstimos concedidos por bancos públicos federais a governadores e prefeitos entraram na mira do Tribunal de Contas da União (TCU), que prepara uma auditoria para investigar essas operações.

O caso mais grave é o da Caixa, que no ano passado desembolsou R$ 3,4 bilhões a Estados e municípios, a maior parte sem garantia da União, o que é mais arriscado para o banco estatal.

O TCU avalia que há risco de que um possível calote respingue nos cofres do Tesouro, único acionista da Caixa, gerando custos para a União no momento em que o País vive uma grave crise fiscal. A auditoria deve incluir operações feitas no ano passado e em anos anteriores. O temor cresceu depois que o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, admitiu o uso político dos empréstimos da Caixa pelo governo como moeda de troca para conquistar o apoio de governadores à reforma da Previdência. (AE)

Quarta-feira, 24 de janeiro, 2018 ás 11hs00

23 janeiro, 2018

TRF1 amplia frente para julgar casos de corrupção, em Brasília




A Justiça Federal do Distrito Federal terá uma vara especializada no processamento e julgamento de crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, além de crimes praticados por organizações criminosas. A mudança que envolve mudanças nas atribuições de duas varas deve ser efetivada a partir de 26 de fevereiro e foi oficializada pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador federal Hilton Queiroz, concretizando decisão da Corte Especial Administrativa, de 23 de novembro de 2017.

A medida deve acelerar o desfecho no Judiciário de 31 investigações decorrentes de operações da Polícia Federal, na primeira instância. Casos que envolvem, por exemplo, o ex-presidente Lula, no âmbito da Operação Zelotes; e de políticos, doleiros, executivos e lobistas, além dos ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves. Além de outros casos nascidos no esteio da Operação Lava Jato, como a Greenfield, Sepsis e Cui Bono, processadas sob a responsabilidade dos juízes Ricardo Soares Leite e Vallisney de Souza Oliveira.

 (Com informações da Secom-SJDF e G1)

Terça-feira, 23 de janeiro, 2018 ás 11hs00

22 janeiro, 2018

Governo envia projeto de lei para privatizar Eletrobras



O Diário Oficial da União (DOU) publica nesta segunda-feira a mensagem de envio ao Congresso Nacional do projeto de lei sobre a privatização da Eletrobrás. A proposta foi assinada pelo presidente Michel Temer na sexta-feira, depois de reunião com os ministros de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e da Fazenda, Henrique Meirelles.

O projeto "dispõe sobre a desestatização da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobras e altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, a Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, e a Lei nº 5.899, de 5 de julho de 1973". A matéria segue para o Congresso em regime de urgência, para que a tramitação ocorra em 45 dias.

A avaliação é que o envio do projeto de lei neste momento será uma sinalização positiva para o governo levar à 48ª edição do Fórum Econômico Mundial. O presidente Michel Temer embarca na noite desta segunda-feira para a Suíça, sede do evento.

A assinatura do projeto de lei também é uma tentativa de demonstrar que o governo não mudou de ideia e continua disposto a privatizar a empresa. O ceticismo em relação à proposta cresceu diante da resistência do Congresso e de disputas judiciais que envolvem o tema. A proximidade das eleições também pode prejudicar as discussões.

De acordo com comunicado do Palácio do Planalto, o projeto de lei vai limitar a 10% o poder de voto para qualquer acionista que detenha participação no capital superior a esse limite e vai assegurar a vedação a acordo de acionistas que ultrapassem esse limite. “Estas medidas evitam a concentração de mercado e a tomada hostil de controle por outra companhia”, diz o comunicado.

O projeto de lei também garante à União uma ação de classe especial “golden share”. A ação “protege o modelo de corporação e garante a indicação de um membro do Conselho de Administração, além daqueles associados à participação societária da União previstos na Lei das S.A”. “Com isso, a Eletrobras se tornará uma corporação nacional permanente e promotora de eficiência e competição”.

A ação vai garantir à União poder de veto em casos de liquidação, modificação do objeto, das sedes e da denominação social da Eletrobras e de suas subsidiárias e alteração de alguns itens do estatuto social.

Uma parte dos recursos gerados com a descotização da energia das hidrelétricas da Eletrobras será repassada aos consumidores para abater encargos setoriais que oneram a conta de luz. A outorga e o valor adicionado pelos novos contratos de concessão será calculado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

O projeto de lei prevê que a descotização será feita de forma gradual, num prazo de no mínimo três anos e de no máximo cinco anos. Ainda de acordo com o comunicado, os consumidores vão se beneficiar da queda no custo de transmissão de energia. Isso porque o projeto de lei substitui o indicador que atualiza a indenização das transmissoras do setor, atualmente o custo de capital própria, para o WACC (custo médio ponderado de capital).

“Além dos ganhos advindos da valorização de sua participação societária, a União passará a receber dividendos do resultado econômico da empresa na proporção da sua participação, bem como o incremento da arrecadação tributária decorrente da lucratividade esperada”, diz o comunicado.

“A operação contribuirá diretamente ao equilíbrio fiscal, pois a empresa deixará de competir com recursos públicos necessários à educação, saúde e segurança”, acrescenta o governo.

O projeto de lei prevê a destinação de R$ 9 bilhões para ações de recuperação e revitalização da Bacia do Rio São Francisco. Os recursos serão pagos pela Eletrobras ao longo dos 30 anos de concessão, com parcelas anuais de R$ 350 milhões nos primeiros 15 anos e de R$ 250 milhões nos últimos 15.

O projeto de lei mantém sob controle da União a Usina Binacional de Itaipu e a Eletronuclear, dona das usinas de Angra 1 e Angra 2 e da futura Angra 3. (AE)

Segunda-feira, 21 de janeiro, 2018 ás 11hs30