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“É fácil submeter povos livres: basta retirar – lhes o direito de expressão”. Marechal Manoel Luís Osório, Marquês do Erval -15 de abril de 1866

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17 novembro, 2021

MORO ANUNCIA PASTORE EM SUA EQUIPE DE CONSELHEIROS ECONÔMICOS PARA 2022

 

                                       Affonso Celso Pastore

 Pré-candidato à Presidência da República, o ex-juiz federal Sergio Moro (Podemos-PR) disse em entrevista ao Conversa com Bial na madrugada desta quarta-feira (17/11) que o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore faz parte de um grupo que ele reuniu para discutir os rumos econômicos do Brasil.

 

"É um dos melhores nomes do país", afirmou. Segundo o ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro, Pastore a assessora em relação à macroeconomia. "É importante controlar a inflação."

 

Em afirmação recente à Folha, Pastore disse que o Brasil deve permanecer por bastante tempo com um câmbio depreciado, fator que dificulta o combate à inflação e que não resolverá sozinho o problema de falta de competitividade da indústria brasileira.

 

Pastore afirmou também que o país corre o risco de perpetuar alguns erros do passado caso reeleja Bolsonaro (sem partido) ou o ex-presidente Lula (PT). Ele se declara otimista com uma terceira via social-democrata, com um modelo econômico de Estado provedor e que reduza desigualdades.

 

Na entrevista à Globo, Moro preferiu não revelar outros nomes que fazem parte do grupo de economistas reunidos por ele. Alegou que é melhor manter o sigilo porque "o projeto ainda está sendo construído".

 

O "projeto", admitiu, é a sua candidatura à Presidência da República em 2022. "Me sinto habilitado a construir esse projeto de país com a população brasileira", respondeu sobre a disputa eleitoral. Para Moro, é importante evitar que o país "caia no desespero de extremos'', referindo-se a Bolsonaro e a Lula.

 

Na parte final da entrevista, o ex-juiz respondeu genericamente sobre seus planos para controlar o preço dos combustíveis. Segundo ele, é preciso fazer isso com "as políticas econômicas certas". Moro disse ainda que uma das causas do aumento dos preços é a inflação e isso é responsabilidade do governo.

 

Ele também respondeu sobre mineração e exploração econômica em terras indígenas. Afirmou que no período em que foi ministro percebeu que há situações diferentes entre os indígenas, como os que vivem isolados e os que desejam ter atividades econômicas.

 

Para Moro, é preciso ter amparo e soluções para cada situação.

 

Apesar de admitir a candidatura, o ex-juiz prega o diálogo com outros líderes políticos para encontrar pontos em comum. "Essa união tem que ser em cima de um projeto", defendeu, afirmando que é preciso "colocar o Brasil nos trilhos".

 

Pouco depois de sua filiação ao Podemos, na quarta-feira (10), Moro se encontrou com o presidente do DEM, ACM Neto, e discutiu o apoio do partido à sua empreitada eleitoral.

 

Assim como fez no ato de sua filiação partidária, Moro defendeu o legado da Lava Jato na entrevista para o jornalista Pedro Bial e repetiu críticas a Bolsonaro e Lula.

 

Sobre o presidente da República, reafirmou que Bolsonaro boicotou o projeto de combate à corrupção que teria sido o motivo para ele aceitar ser ministro da Justiça.

 

Em relação a Lula, negou ter questões pessoais contra o ex-presidente e garantiu que agiu apenas como juiz que aplica a lei nos processos que envolviam o petista.

 

"Durante o governo dele aconteceram os maiores escândalos, como o mensalão e o Petrolão", disse. "A Petrobras foi saqueada como nunca antes nesse país."

 

Juiz da Lava Jato, Moro abandonou a magistratura para assumir o Ministério da Justiça do governo Bolsonaro, com quem se desentendeu -isso motivou seu pedido de demissão em abril do ano passado.

 

Neste ano, Moro sofreu uma dura derrota no STF (Supremo Tribunal Federal), que o considerou parcial nas ações em que atuou como juiz federal contra o ex-presidente Lula (PT). Com isso, foram anuladas ações dos casos tríplex, sítio de Atibaia e Instituto Lula.

 

Diferentes pontos levantados pela defesa de Lula levaram à declaração de parcialidade de Moro, como condução coercitiva sem prévia intimação para oitiva, interceptações telefônicas do ex-presidente, familiares e advogados antes de adotadas outras medidas investigativas e divulgação de grampos.

 

A posse de Moro como ministro de Bolsonaro também pesou, assim como os diálogos entre integrantes da Lava Jato obtidos pelo site The Intercept Brasil e publicados por outros veículos de imprensa, como a Folha, que expuseram a proximidade entre Moro e os procuradores da Lava Jato.

 

Em resumo, no contato com os procuradores, Moro indicou testemunha que poderia colaborar para a apuração sobre Lula, orientou a inclusão de prova contra um réu em denúncia que já havia sido oferecida pelo Ministério Público Federal, sugeriu alterar a ordem de fases da operação Lava Jato e antecipou ao menos uma decisão judicial.

 

Moro sempre repetiu que não reconhece a autenticidade das mensagens, mas que, se verdadeiras, não contêm ilegalidades.

 

Na entrevista a Bial, Moro disse que mudanças recentes de jurisprudência no STF enfraqueceram o combate à corrupção. Ele citou apegos a tecnicismos como causas dessas mudanças, que considera negativas.

 

"A verdade é uma só: mensalão e Petrolão. E agora rachadinha", afirmou, como um bordão de campanha.

 

A entrevista terminou com a repetição de uma pergunta feita por Bial em 2019, quando Moro foi entrevistado no programa, sobre o último livro que havia sido lido pelo ex-juiz. Na ocasião, o então ministro não lembrou.

 

Mais preparado, dessa vez ele citou a obra "O rio da dúvida", sobre uma expedição de Theodore Roosevelt e Cândido Rondon na floresta amazônica.

(FOLHAPRESS)

Quarta-feira, 17 de novembro 2021 às  11:31


 

14 novembro, 2021

CAIXA VAI FINANCIAR COMPRA DE PLACAS SOLARES PARA RESIDÊNCIAS

 

A Caixa deve lançar no mês que vem um programa destinado a implantação de energia solar nas residências brasileiras. O Caixa Energia Renovável vai financiar a aquisição de placas solares com juros de 1,17% ao mês, disse o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, ao programa Brasil em Pauta deste domingo (12). “É a menor taxa de crédito”, disse Guimarães.

 

O financiamento poderá ser contratado por meio do celular, pelo aplicativo Caixa Tem. Ele terá carência de seis meses e cinco anos para o pagamento.

O presidente da Caixa falou de outra iniciativa voltada à sustentabilidade: o Caixa Florestas. Por meio desse programa o banco pretende investir R$ 150 milhões para patrocinar a plantação de 10 milhões de árvores em cinco anos. Segundo o presidente da Caixa foram selecionados quatro projetos. Serão 4 milhões de árvores, 5 mil nascentes, e 4 milhões de pessoas sendo beneficiadas.  “Quando nós mantemos as florestas ou as nascentes, a população que vive no entorno [dessas áreas] se beneficia diretamente”, disse o presidente da Caixa.

 

Pedro Guimarães também falou sobre a abertura de 268 agências da Caixa no interior do Nordeste. Ele destacou que o banco vai na contramão dos demais, que estão fechando postos, porque abre agências em locais de difícil acesso, onde nenhuma instituição chega. Também comentou sobre o crescimento da Caixa no agronegócio, sobretudo no segmento de baixa renda, no caso o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Não vamos focar nas grandes empresas, que não precisam da Caixa”, disse. (ABr)

Domingo, 14 de novembro 2021 às 11:42


 

12 novembro, 2021

MORO ESTÁ ARREPENDIDO

A estreia de Sérgio Moro, para quem jurou nunca entrar na política, é uma dose de ânimo numa rotina conturbada que o levou próximo à depressão. A amigos que visitou em Curitiba e São Paulo, Moro se disse arrependido de ter entrado no governo de Jair Bolsonaro. Diz a todos que jogou a carreira de juiz no lixo. A conferir os próximos capítulos.

Não existe Ética no Governo

 

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República atua com benevolência sobre ministros denunciados do governo Bolsonaro. As 10 atas das reuniões de 2021 mostram que os processos foram arquivados. Indicado por Bolsonaro para o STF, o ex-ministro da Justiça André Mendonça, que usou a Lei de Segurança Nacional para investigar e processar críticos do presidente, foi investigado por suposta “desvirtuação da função pública”. Deu em nada. O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi alvo de oito processos esse ano, todos na gaveta — com exceção de um recente, denunciado pela offshore em paraíso fiscal. O campeão é o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, alvo de apurações por “utilização indevida de redes sociais”, “manifestação indevida em reunião ministerial” (aqueles vagabundos…) etc. Weintraub recebeu a branda penalidade de “censura ética”. A Comissão argumenta que “todo procedimento instaurado para apurar possíveis infrações às normas éticas é revestido de caráter reservado”.

Comissão de Ética Pública da Presidência arquivou todas as denúncias contra ministros. Maior ‘penalidade’ foi uma ‘censura ética’ a Weintraub.

*msn

Sexta-feira, 12 de novembro 2021 às 13:25